Muito obrigada a todos que leram e comentaram meus contos. Narrei aqui como a vida me fez entrar no mundo da prostituição. De fazer sexo por dinheiro. Coisas que tento esconder, mas, irá me acompanhar para o resto da vida. Neste site pude desabafar, contando alguns dos casos mais incomuns.
No inicio da viuvez, passei sérios apertos financeiros. Quem já ficou sem dormir preocupado com contas a pagar, sabe o inferno que é isso. Por outro lado, aquilo me fez ficar bem parcimoniosa no trato do dinheiro. Economizei, comprei imóveis, estou pagando previdência privada, fiz curso de estética e transformei minha clínica aderindo a uma franquia famosa. Posso dizer que hoje, não preciso mais ser puta profissional.
Quem me conhece diz que sou mão de vaca. Evito gastos supérfluos. Bem sucedida como esteticista, já estou planejando alugar uma outra loja perto da atual, onde pretendo explorar o ramo de massagem tântrica. Já estou fazendo cursos e no futuro, farei com que minhas ex-colegas aprendam também esse tipo de massagem, garantindo rendas futuras para elas. De qualquer modo, posso ser agora uma puta amadora com muitas técnicas para enlouquecer qualquer homem. Sou morena, corpo bem cuidado, rosto que lembra uma atriz americana. É o que muitos disseram e ainda dizem. Todos acham que tenho bem menos idade. Nem acreditam que tenho filhos já adultos.
Há pouco, fui para São Paulo visitar a exposição Estetika 2024. Para me manter atualizada, assistindo palestras de dermo cosméticos, técnicas inovadoras, vendo as novidades em produtos faciais faciais, corporais, bem como equipamentos e aparelhos eletro eletrônicos. Me hospedei num hotel conveniado ao evento. Estava fazendo check-in quando alguém tocou no meu ombro.
- Oi, Laura, você aqui também?
Me virei e surpresa apenas respondi com ¨-Oi, tudo bem?¨. E ela notando minha dúvida completou:
- Sou Fernanda, a Nanda, lembra de mim? Fizemos junto o curso na franquia da Beautiful face (fictício).
Só então caiu a ficha. Ela também é franqueada numa cidade catarinense. Acabamos ficando hospedadas no mesmo andar. Achei bom ter alguém conhecido e fomos juntas para o pavilhão. Visitamos vários stands e nem preciso dizer o sucesso que fiz. Empresária, bem produzida, roupas caras, uma perfeita MILF.
Foi meio estranho trocar cartões, observando a reação principalmente dos homens. A abordagem educada e respeitosa, com certo ar de flerte dissimulado. Coisa que há muito não acontecia em minha vida. Afinal eu estava acostumada à abordagem gostou, levou, pagou e comeu. De qualquer modo, uma dama respeitável agora, o que fazia um bem danado à auto estima. Ah, se ele soubessem que eu já fui Sheila, a acompanhante de luxo...
Durante muito tempo, eu fui escolhida para ser objeto de prazer dos homens na cama. Agora eu é quem podia escolher quais homens me dariam prazer. Alguns hábitos da vida anterior ainda estão bem presentes na rotina atual. Hoje, sou uma mulher bem mais difícil do que a maioria. Para dar de graça tem que ser para alguém que valha muito a pena. A Nanda, por exemplo, casada com uma vistosa aliança na mão esquerda se abrindo e jogando charme para todos. Sei lá se por necessidade de afirmação ou de elevar a autoestima.
Ela também próxima dos quarenta, loira, alta, esbelta e rosto bonito. Corpo bem cuidado como nós, profissionais no ramo de beleza devemos ter. Aonde íamos, éramos cortejadas pelos homens, todos em busca de uma aventura. Nem sei quantas vezes, perguntada de várias maneiras sobre meu estado civil, respondi que era viúva. Isso atiçava os machos sedentos por conquista.
Na praça de alimentação, além de chamarmos atenção, fomos abordadas por muitos com quem tivemos contato durante as visitas aos stands.
Assistimos algumas palestras cujo tema nos interessava. A noite, eu querendo recolher cedo e a Nanda entusiasmada em beber algo no bar. Eu no uniforme de empresaria, blazer, saia social justa, meias 3x4 e saltos altos. Nanda de vestido justo e colado. Descemos e não deu outra. Muitos que trabalhavam no evento chegaram felizes por estarmos no mesmo hotel. A conversa animada de homens caçando. Não foi difícil encontrar alguns interessantes. Minha colega logo se deixando levar no papo de três cariocas.
Não demorou para estar de namoro com um deles. O outro, Cleiton, dando em cima de mim. Um homem falante e todo cheio de confiança. Acostumado a cantar e levar. Ele só não sabia que estava chavecando uma mulher que já tinha estado na cama com centenas de machos. Feios, bonitos, ricos, pobres, gordos, magros, etc. Alguém muito difícil de impressionar. O terceiro era o mais quieto. Calado, só ouvindo a conversa. Daniel era seu nome. Percebi pelos olhares que ele sentia atração por mim. Porém, não se manifestava.
Para mim, me agrada homens que ficam na sua, sem avançar como um abutre diante da carniça. Enquanto Cleiton ficava falando sem parar, dando cantadas implícitas, justo o que me interessava só olhava. Com habilidade, fui dando um chega pra lá no conquistador e jogando charme para o Dani. Era evidente sua timidez no trato com o sexo oposto. A Nanda se aproximou com seu escolhido e disse que ia subir para ¨conhecer¨ o quarto dele.
Coisa que acontece bastante em eventos desse tipo. Homens de negócio em outra cidade, longe das cara metades, doidos para aproveitar e viver aventuras. Cleiton comentou:
- O Zequinha se deu bem, hein? A tua amiga parece bem gostosa. E você, quer subir também?
- Estou pensando...
Respondi, me fazendo de difícil. Ele insistiu e resolvi aceitar.
- Tudo bem.
- Vamos para o teu quarto? É que estamos em dois no meu.
Ante seu olhar surpreso, falei:
- Vamos no teu. O Daniel pode ir também.
Tomamos o elevador e entramos no quarto. Era igual ao que eu ocupava, só que com duas camas de solteiro. Mal entramos, Cleiton já veio me agarrando. Deixei que ele tomasse a iniciativa como manda o figurino da mulher recatada. Ele me beijando de tudo que é jeito todo tarado. Suas mãos ávidas percorrendo todo meu corpo e começando a me desnudar. Eu inerte, colaborando. O Dani só olhando sentado na cama.
Já sem o blazer e blusa, o sutiã realçando meus seios pontudos. Ele tentando abaixar o fecho da saia. Me afastei um pouco e resolvi dar um show particular, parte do arsenal de anos na putaria. Virei a saia trazendo o fecho para frente, soltei e rebolando, deixei ela cair. Sei bem o impacto que dá quando os homens veem meu corpo branquinho e liso só de calcinha, sutiã e cinta liga preta. Me equilibrando de forma sensual nos saltos, num strip tease sem música.
Tal visão endoidou ele de vez. Se despiu rapidamente, de forma atrapalhada. O pau duro igual a tantos que já vi. Cleiton me agarrou todo tarado. Pedi calma e peguei preservativos na bolsa. Dei um para ele. Fui então em direção ao meu alvo naquela noite. Sentei na cama junto com Daniel, enlacei seu pescoço e ofereci os lábios para sem beijados. Ele me beijou a princípio timidamente e depois, tomado pelo fogo do desejo, bebeu tesão na minha boca. A química aconteceu na hora.
Agarrados como um só deitamos na cama. Ele também foi tirando as roupas. Peguei uma camisinha e encapei a piroca, esticando com a boca. Estava começando o boquete de quatro quando senti que abaixavam minha calcinha. Meneando quadril, facilitei a retirada da peça. Cleiton já tentou me penetrar por trás. Parei, me virei exigindo:
- Vem, chupa a minha pepeka primeiro!
Se antes eu só dava pelo dinheiro, agora o pagamento teria que ser me levando ao orgasmo. Cleiton veio me chupar. O contato de sua boca ávida na minha bucetinha estava gostoso. Fui entrando no clima. Acho que ainda sou condicionada a fazer meu parceiro gozar logo. Fiz ele deitar de costas em fui por cima, cavalgando sua rola. E enquanto sentia sua vara deslizando dentro de mim, falei para o Dani:
- Vem também. Mete atrás!
Ele se posicionou para me enrabar. Queria mostrar a mulher completa que sou. A penetração até que não foi dolorida. Causou apenas um certo ardor, à medida que entrava. Domino bem a maneira de dar o cuzinho. Os dois pareciam surpresos com a desenvoltura dessa putinha em receber dois machos ao mesmo tempo. Quando se está livre de preconceitos, tudo fica bem mais fácil.
Deixei que eles metessem à vontade. Nessa hora, a coisa era meio automática. Eu tentando não esquecer que dessa vez, era por puro prazer. Eu queria satisfazê-los, mas, o objetivo maior era eu ter meus orgasmos. Eles nem imaginavam a coisas que estavam na minha cabeça. Só fodiam com tesão e vontade. Eu soltando todo o fogo de mulher madura acostumada com o sexo. Me entregando ao prazer libidinoso de uma mulher com dois homens tarados.
Não demorou para que Dani gozasse soltando urros de prazer. Quando ele saiu, foi a vez do Cleiton me pegar de quatro e atacar o cuzinho. Socou, socou, urrou e gozou. Depois de banho tomado, recomeçamos tudo outra vez. Daniel me comeu novamente, agora num papai e mamãe tradicional. Acabei tendo um orgasmo intenso. Transa demorada até que ele finalmente gozou. Cleiton esperava sua vez e mal um saiu, outro me penetrou.
Outra foda demorada onde tive mais um orgasmo. Até que ele gozou. Já cansados e satisfeitos, relaxamos. Se ele soubessem que tinham comido uma puta de graça e me levado a dois orgasmos... Me vesti e fui para o meu quarto.
Na manhã seguinte, durante o café, Nanda parecia frustrada. Perguntou como tinha sido minha noite. Contei meio por cima de que tinha ficado com os dois. Ela me surpreendeu dizendo que com o Zequinha, não tinha acontecido nada. E o motivo foi que não tinham preservativos e ela não quis transar sem. Eu então disse:
- Puxa, você devia ter falado comigo. Eu sempre carrego camisinhas na bolsa. Quer alguns?
- Não adianta, Laura. Meu marido me ligou do aeroporto dizendo que já chegou. Daqui a pouco ele vai estar aqui.
Certo ela em não transar sem proteção. Porém, ficou a lição de que para viver aventuras, tem sempre que estar prevenido. Coisa que vale para o Zequinha também. Conselho de puta aposentada. Sei que os comprometidos não podem ter camisinhas sempre à mão, porém, não custa nada passar numa farmácia antes de ir para o crime...
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FOTOS: A divulgação ainda envia fotos minhas para quem não viu. Beijocas.