O ÚLTIMO PASSAGEIRO

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 1465 palavras
Data: 10/08/2024 20:55:08
Assuntos: Gay, Homossexual

Faço viagens de aplicativo para complementar a mixuruca renda de aposentado. Outro dia, peguei uma boa viagem para uma cidade vizinha, carro lotado. Tentei salvar algum na volta, para aumentar um pouco a renda do dia, mas estava fraco demais. Final de tarde, quase noite, ninguém viajava mais. Eu já estava convencido de que voltaria sozinho. Paciência! Não se ganha sempre. Parei num posto de combustível, tomei um banho rápido, para amenizar o calor demais, pus uma roupa folgada e me preparei para a volta.

O sinal sonoro da notificação, quando eu já me encaminhava para a saída da cidade, me pôs esperança. Atendi apressadamente e havia, sim, uma solicitação de viagem para o local de onde eu viera. Celso solicitava. Resolvi me manter como me vestira, já que em breve a noite desceria e deixaria pardos todos os gatos.

Atendi-o imediatamente e em minutos eu estacionava em frente ao hotel indicado por ele. Celso era um cheiroso rapaz de seus 25 anos, camiseta regata, bermuda branca, realçando belo par de roliças coxas e delineando um interessante pacote genital – tudo isso saquei no breve espaço de tempo em que ele arqueou-se para entrar no carro.

Fiquei com vontade dele, não nego, mas tratei de acalmar minha libido, procurando me convencer de que estava a trabalho e poderia me ferrar com algo além disso. Após os breves cumprimentos, ele acomodou-se no banco do passageiro, ao meu lado, e partimos. O silêncio reinou.

Ganhando a rodovia, a quinta marcha fez-me pressionar sua coxa, que estava no raio de movimento do câmbio. Ele se arrumou, retirando a perna do caminho, completei o engate e a viagem começou. Em pouco, parecia estar dormindo, a cabeça posta sobre a proteção do recosto do banco. As pernas foram, aos poucos relaxando e voltando à posição inicial, de modo que um novo engate da quinta fez meus dedos roçarem na pele macia e úmida de suas coxas. Ele não se moveu desta vez, para ceder espaço – deveria ter ferrado no sono.

O trânsito intenso de final de tarde obrigava-me a constantes trocas de marcha, e sempre que passava a quinta, sentia a maciez de sua coxa nos meus dedos, sem qualquer resistência. Minha rola foi se armando, e continuei usando e abusando do câmbio e das roçadas, reação alguma por parte dele.

Num típico movimento de quem procura melhor se acomodar, durante o sono, levantou seu braço, segurando a proteção do banco, por trás da cabeça. Axilas lisinhas e cheirosas quase me tiram do sério. Mas me contive e prossegui como motorista profissional. Finalmente cruzou os braços e prosseguiu no sono.

Após cerca de quarenta minutos de viagem, faltando vinte para chegar, e alguns roçares constantes em suas coxas, que se mantiveram abandonadas ao alcance de minha mão ao câmbio, ele pareceu despertar, espreguiçou-se, oferecendo-me novamente as depiladas e perfumadas axilas – captadas por meus ansiosos olhos através do retrovisor, estrategicamente manipulado para captar-lhe a bela imagem.

Celso como que finalmente acordou, voltou o olhar para a paisagem noturna, olhou para a frente, depois para mim – eu sentia seus movimentos enquanto dirigia. Senti até quando baixou os olhos para meu pacote fálico em pleno volume e rigidez, sob a bermuda. Perguntou quanto tempo faltava para chegar, comentou sobre a beleza do lusco-fusco que se esvaía no horizonte e se fazia noite... Até que, repentinamente, virou-se para mim e mandou, à queima roupa:

– Tio, o senhor curte...?

A frase ficou pelo meio, e em meio às borboletas revoando em meu interior e o coração aos saltos, aproveitei-me para me fazer de desentendido:

– Curto o quê?

Por instantes, Celso pareceu recuar, imaginando que dera um fora. Eu amaldiçoei minha falta de tato, que poderia me custar a brochada do que poderia ser algo quente. Mas logo ele voltou à carga, agora de forma mais explícita:

– O senhor é do vale?

Não deixaria escapar desta vez. Respondi no ato:

– Sou sim; sinto-me atraído por homens bonitos e cheirosos.

Enquanto eu apreciava o possível efeito do meu ataque, a devolução foi ainda mais enfática:

– Então por que o senhor está sendo tão discreto em suas carícias?

Um tambor de macumba estaria menos agitado e barulhento que meu peito. Optei por ser sincero:

– Porque sou um idoso, a quem você chama de “tio” e de “senhor”; porque estou exercendo meu ofício de motorista, e poderia ser visto como assediador; e porque sou muito tímido.

Sem dizer uma palavra mais, ele tocou em minha mão, fez leve pressão e a levou para suas coxas. Pude então sentir a plenitude de sua maciez, e não apenas a brevidade discreta do toque pela manipulação da marcha do carro. Mas ele não a soltou e levou-a até seu falo, completamente ereto, sob a roupa.

– Está assim desde o primeiro toque... – ele falou.

O embaraço do momento foi amenizado por uma fila de carros piscantes adiante, parados diante de uma cancela, aguardando a passagem de um trem que atravessaria a pista; precisei resgatar a mão para neutralizar a força e parar o automóvel. A escuridão da cabine era apenas entrecortada pelo vermelho piscante do alerta do carro da frente.

– Posso dar um beijo no senhor? – ele disse, de repente.

– Só se parar de me chamar de senhor e só se for na boca.

Ele soltou o cinto, debruçou-se sobre mim e me ofereceu lábios suculentos, língua atrevida a invadir-me, enquanto sua mão acariciava incisivamente minha rola completamente dura. Gemi pelos carinhos e pelo beijo. Ele também. O fogo do tesão nos consumia, quando o trem terminou de passar e a fila começou a se mover.

Eu sabia de um motel alguns metros a frente, e sequer o consultei ao me aproximar; como se tacitamente combinado, manobrei e entrei, enquanto ele continuava me acariciando o pau. Ao desligar o carro, na garagem, voltei novamente a sua boca e o beijo foi ainda mais pleno nossas mãos explorando mais partes do corpo.

Entramos no quarto atracados, feito casal de cachorros, arrancando-nos as roupas, e finalmente pude ter, diante de meus olhos e ao alcance de minhas mãos, boca, língua e pele, aquele corpo maravilhoso, aquele pênis ereto para o alto, a prometer momentos da mais intensa lascívia.

E nos fodemos com toda a força do nosso desejo. Suguei o mastro delicioso, arrancando-lhe suspiros e movimentos involuntários; tive sua boca envolta em minha pica, chupando-a com voracidade e quase me fazendo gozar antes da hora; nossas peles, nossos membros, todo nosso corpo entrou em contato físico completo com o outro.

Até, que num dado momento, senti seu pau me penetrando suavemente, abrindo caminho por entre minhas pregas, que se entregavam àquele invasor bem vindo, e a seus movimentos ternos e vigorosos. Eu sentia a cabeça do seu pau tocar-me por dentro e fazer a minha pica babar num pré-gozo estonteante; até que a enxurrada de seu sêmen jactou-se pelas minhas entranhas, enquanto ele gemia como uma fera feroz, para, em seguida desabar sobre mim como uma fera vencida e ofegante.

Ao retirar-se de mim, percebi-lhe o cu ainda piscante, como a me convidar a uma visita – o que não se fez esperar. Aos poucos fui me enfiando naquela caverna rugosa que me recebia e me engolia, e enquanto minhas coxas chocavam-se com suas nádegas brancas e lisas, eu sentia que aquele garoto era minha propriedade, eu o possuía como um faminto sexual há séculos em abstinência.

Mantivemo-nos abraçados, sentindo nossos suores e nossos calores do pós gozo, deliciando-nos com a magia de nossos corpos entrelaçados na cama. Sem uma palavra, porque nossas bocas apenas se encontravam em rápidos selinhos, cobrindo sorrisos de satisfação. Por intuição, levantamo-nos e nos dirigimos, apoiados um no outro, à ducha que nos aguardava.

A água morna a envolver nossos corpos, as carícias de quem ensaboa o outro, a água deslizando pela nossa pele, tudo foi novamente nos acendendo o tesão, e a rola dele fez-se novamente rígida sob a água. Compreendendo que eu não responderia com tamanha brevidade (a idade é foda), ele passou a pincelar meu corpo com sua rola, passando-a pela minha pele, deixando-a arrepiada; passando pela minha boca, deixando-a em água; passando pela minha bunda e afundando-se novamente no meu cu, que novamente se deu àquele bastão maravilhoso e jovem.

E de novo ele me comeu, me fodeu e fez-me a cadela velha mais feliz de todos os universos. Eu não queria que aquele jovem macho tão cedo desocupasse meu interior, ansiava que ele me estocasse infinitamente, que ele me usasse e abusasse do meu rabo até que se cansasse, até que se saciasse...

E ele gozou novamente, senti de novo sua lava me invadindo, ardente, e eu a mais feliz das putas, entregando-me graciosamente ao meu macho, enquanto a água esfumaçada esbranquiçava o box de névoa, como a nos elevar às nuvens do céu, do nosso céu...

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Comentários

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Que delícia e que inveja. Só pra variar estou todo babado. Suas palavras me deixam louco de tesão e as situações que você descreve tão bem detalhadas nos deixam cedentos por ter a mesma experiência.

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