Quando vi a Mina tendo aquele orgasmo alucinante, todo o seu corpo tremendo, ela gemendo alto, em êxtase e jorrando um gozo caudaloso em jatos de um squirt abundante, eu mesmo não acreditava que havia sido o causador daquilo. Eu, mesmo sendo muito experiente, com mais de 70 anos, não imaginava ser capaz de provocar aquilo. Uma garota bem mais nova do que a minha filha caçula, que poderia até ser minha neta de tão novinha, linda, um corpo escultural, decorado com tatuagens incríveis e coloridas que lhe cobriam boa parte da pele morena cor de canela, seus olhos puxados indicando a presença de seu sangue indígena, ou mesmo oriental, numa mistura digna de gerar uma beleza exótica como heroína de história em quadrinhos. Pensei que estivesse delirando, ou que havia tomado algum alucinógeno misturado na bebida sem álcool que eu havia consumido. Mas, não era fantasia, não era delírio, nem era imaginação. Ela ainda estava sobre o meu corpo, montada a cavalo sobre meu ventre, meu pênis enterrado e pulsando ainda rígido em sua xoxotinha, que me apertava o membro como se o quisesse deglutir, e toda trêmula, os bicos dos seios médios, lindos, cor de café castanho, durinhos, vibrando eriçados pelo prazer, a pele toda arrepiada, as narinas do seu lindo narizinho dilatadas, os olhos de pestanas longas, semicerrados, e a boca de lábios grossos e perfeitos, entreaberta, com a ponta da língua de fora, onde eu via a presença daquele piercing prateado. Na hora eu não tinha capacidade de raciocínio para nada. Ainda relutava para não me deixar gozar, e perder o melhor da noite que eu ainda esperava proporcionar a ela. Então, fiquei tentando não me deixar levar pelo embalo do prazer, do ego, e da volúpia. Tentava refletir como tudo aquilo havia acontecido. Eu me comportara como se tivesse muito menos idade. Será que era um milagre? Seria uma fantasia dela comigo? Uma tara diferente, fetiche de jovem, ou apenas sorte minha? Eram muitas perguntas.
Queria entender como um homem de mais de setenta anos, totalmente grisalho, com pouco cabelo no alto da cabeça, já sem o físico de esportista que tivera na minha juventude, ex-surfista, ex-lutador de Kung-Fu, e aventureiro, hoje sem a massa muscular que um dia me fez ser um jovem atraente, disputado, conquistador e libertino, e embora não seja ainda nem gordo e nem fraco, pudesse ter exercido algum poder de atração sobre aquela linda jovem a ponto de terminar com ela numa relação sexual imponderável, inesquecível, e inacreditável como aquela. Como eu conseguira realizar aquele feito? Quais seriam as respostas?
Entre gemidos e suspiros de prazer dela, e a minha respiração muito ofegante, ouvia meu coração ribombar em meus ouvidos, num ritmo tão acelerado como o repique de virada da caixa da bateria da minha querida Escola de Samba Estação Primeira.
Eu tentava manter minha mente focada em algo que me ajudasse a não me entregar ao orgasmo que ameaçava explodir como um vulcão raivoso. Os pensamentos fluíam como as nuvens brancas dispersas passando num céu de primavera. Eu estava até meio desconexo naquele momento.
No mês anterior, eu havia recebido um novo trabalho, para conceber um novo programa. A empresa que me contratou, já estava envolvida com um projeto anterior meu, em fase de desenvolvimento. Esse fator, ajudou na contratação. E isso me dera recursos financeiros suficientes para eu não me preocupar mais com as contas para pagar por muito tempo. Quanto mais sucesso o game criado obtivesse, mais rendiam meus direitos autorais. Bom que se diga que isso ajuda a gente e perder o estresse, rejuvenesce, permite fazer tratamento de reposição hormonal, manter um programa de exercícios desenvolvidos para a terceira idade, e nos devolve uma liberdade de ser, de fazer e de viver como se gosta, que ajuda muito a preservar a qualidade de vida, mesmo depois de ter ralado mais de seis décadas em “trocentas” atividades, virando noites e criando “cases” de sucesso, nas campanhas políticas vitoriosas. Sim, eu fui “marqueteiro” entre outras coisinhas mais. Eu não era pobre, já havia ganho bastante, possuía imóveis, mas, agora, a vida estava diferente. Não precisava mais ralar nem me preocupar com o que fazer. Atualmente, vivo de royalties. Só continuo trabalhando, sem parar, por puro capricho e vício incorrigível. E um prazer genuíno que me mantém sempre motivado.
Já faz alguns anos que vivo desenvolvendo conteúdo para games. O verdadeiro “diamante” do negócio é a história, e como ela se desenrola, e seus personagens, características, habilidades, capacidades, competências, problemáticas, falhas e recursos. A técnica de roteirista me permitiu essa especialização. Depois de concebido, a empresa contrata os desenvolvedores e programadores para criar a parte operacional, e coloca no mercado. Isso, me permite ser nômade virtual, trabalhar onde quer que esteja, e apenas fazer algumas reuniões presenciais necessárias, de tempos em tempos. O resto é tudo feito on-line. Mas, quando um game atinge bons índices de vendas, aí a gente vê o tilintar da grana caindo na conta. E dá uma alegria enorme.
No início da primavera, eu fechei o tal contrato, e tinha seis meses para entregar as bases do novo projeto. Precisava me enfronhar na trama da história.
Tratei de alugar um belo bangalô pertinho da praia, todo reformado e mobiliado, equipado e confortável, numa região maravilhosa, sossegada, numa cidade pequena, mas bem servida de toda a infraestrutura comercial.
Mergulhei na imersão da fantasia, para a criação dessa nova trama. Gabi, minha esposa, aproveitou para viajar, enquanto eu me dedicava ao projeto. Ela adora visitar amigos e parentes, então, aproveitou que eu estava querendo ficar sossegado em casa, e foi passar uns dias com a nossa filha, me deixando livre por um tempo, para criar e vagabundar na praia. Mas, ficou de se encontrar comigo, depois de uns dias. Gabi sabe que quanto mais eu vagabundeio e fico relaxado, mais criativo eu me sinto. E ela também sabe que, mesmo sendo muito liberal, eu sou um marido apaixonado, e nada do que eu possa fazer de eventual aventura, abala nossa relação. Não é ciumenta, e nem se preocupa muito se o velho aventureiro dela, com quem vive há tempos, vai ter alguma ideia maluca de se meter em aventuras. Ela sempre me disse: “aproveite a vida, antes que acabe”. E lá estava eu, soltinho na praia, pegando umas ondas suaves, surfando de leve, apenas para matar a saudade, quando encontrei a Mina pela segunda vez.
Eu já a havia visto uma primeira vez, quando fui comer um filé a cavalo, numa lanchonete chamada “Beliscos e Petiscos”, que ficava numa praça da pequena cidade. A Mina trabalha como garçonete ali e veio me atender toda simpática. Pelo sotaque dela percebi que era do Norte do Brasil, e perguntei de onde. Ela respondeu sorridente, disse seu nome, Mina, e eu zoando, obviamente respondi: “E que mina”! Ela achou graça, e assim nos conhecemos. Fiz meu pedido de bife à cavalo com ovo frito ao ponto e salada, e ela tratou de providenciar.
Quando, um quarto de hora depois, ela me trouxe o prato e me serviu o suco de abacaxi, reparei no braço tatuado, e na beleza de suas mãos e pés, pequeninos, delicados, perfeitos. Ela calçava uma sandália branca de borracha que deixava em evidência seus lindos pés, de dedinhos roliços e delicados. Sempre tive um grande fetiche por pés femininos bonitos e sensuais. Ela também exibia as unhas das mãos, muito belas, bem cuidadas, de comprimento médio, ponta quadrada, e pintadas com esmalte clarinho numa francesinha digna de foto num catálogo de esmalte de unhas. Estava de camiseta preta com o logotipo do estabelecimento, os lindos cabelos pretos, presos num rabo de cavalo, e uma calça bailarina preta de Lycra, bem justa, que modelava seu corpo de formas esculturais. Uma verdadeira fadinha da beleza, com seus 1,65 m de altura, bumbum empinado, e um sorriso simpático de dentes brancos perfeitamente alinhados. Fiquei admirando aquela mocinha.
Pensei: “Ah se eu tivesse uns trinta e cinco anos a menos”!
Na hora, eu me encantei com a sua graça e beleza, mas não me passou nenhum tipo de pensamento libidinoso, apenas fiquei embevecido com sua beleza exótica e seu jeitinho simpático e meigo. Sabe como é, fotógrafo e escritor tem esses “lances” de fantasia.
Como eu sou conversador e curioso, sem timidez, puxei papo, sempre com educação e simpatia. E ela correspondeu. Foi a primeira vez que a vi. Mas foi um encontro marcante. Ela contou que vivia ali temporariamente, e eu confirmei que também era o meu caso.
Na segunda vez, eu cruzei com ela na praia. E estava completamente nua.
Eu costumava me afastar pela praia, andava uns dois quilômetros, até um trecho completamente desabitado e pouco utilizado, onde havia uma reserva de preservação ambiental. Ali, a praia era muito pouco frequentada, haviam ondas ligeiramente mais fortes, devido a umas rochas submersas, pois naquela praia, em geral o mar era calmo. Ali, as ondas mais longas, me permitiam pegar algumas, surfando sem muito esforço ou risco. Surfe adequado para a melhor idade.
Naquele trecho de praia, geralmente deserto, é onde os naturistas gostam de frequentar, e os poucos que lá estavam, desfrutavam do sol de primavera, completamente nus. Entre a orla de vegetação da reserva e a água, tem uma faixa de areia de uns trinta metros. Eu vinha andando com a minha prancha, perto da linha da água quando vi aquela mulher linda, nua, tatuada, que chegava, saindo do mar. Era a Mina, mas parecia uma deusa do mar. Parei encantado, e saudei, dando um olá. Eu estava hipnotizado. Ela, desinibida, completamente à vontade, parou na minha frente, com aquele sorriso encantador, o corpo desnudo e molhado que era como uma escultura em ébano, e me cumprimentou, dizendo:
— Salve! Bom dia! Lenon, não é? Não me esqueci.
Eu fiz que sim ainda meio hipnotizado, e ela perguntou:
— Então, afinal, tu gosta de surf?
Disse que sim, mas esclareci que fui surfista no passado. Na atualidade só brincava um pouco nas ondas. Aproveitei e perguntei se era dia de folga dela, que me confirmou. No embalo, falei:
— Também adoro esta parte onde tem mais ondas, e quase sempre sem ninguém. É cheio de nudistas.
Ela notou que eu a admirava, olhando seus lindos seios durinhos, de mamilos empinados, e a xoxotinha lisinha, totalmente depilada. Não se sentia intimidada. Sorriu sem mostrar vergonha e disse:
— Aqui podemos ficar à vontade, e tomar sol como eu gosto, sem usar nada. Adoro essa liberdade.
Eu estava de calção, e com algum volume já se formando por dentro. Ela me olhava nos olhos, depois olhou meu corpo, e perguntou:
— Vejo que se depila, tem o corpo liso, é naturista também?
— Não sou naturista, mas nada tenho contra a nudez. Sim, me depilo faz muito tempo. Mas foi por conta da natação, que eu praticava em competições. Agora, mantenho porque os pelos perderam a cor. Depilo todos.
Vi que ela continuava me examinando. Falei:
— Eu adoro praia, mar, sol, mas não posso mais tomar sol, minha pele já foi muito exposta, durante os anos de surfista. – Respondi, mostrando as manchas de sol que eu já tinha nos braços e nas mãos. Falei:
— Apenas, hoje, como o sol já está mais fraco, estou só de calção. E devo ficar pouco tempo. Velho tem que cuidar do que resta, senão acaba antes do fim.
Mina sorriu achando graça, e falou:
— Tu não é velho. Tem cabeça jovem, espírito jovem, a gente percebe. Conheço muitos que tem a minha idade e já envelheceram. Tu não tem nada de velho.
Tive que concordar:
— Pois é, isso é quase verdade. Meu espírito é jovem, mas o corpo já está dando B.O. e precisando de manutenção pesada. Só que não tem muito como reparar os estragos.
Ela achou graça no meu jeito de falar. Continuei:
— Eu gosto muito de interagir com os jovens, me dou bem, nos entendemos. Talvez por isso, consiga trabalhar e criar para essa faixa etária, que são os consumidores, pois entendo seu modo de pensar e sentir.
— O que é que faz? – Ela perguntou.
— Crio tramas e histórias como conteúdo para jogos. Faço roteiros e desenvolvo personagens das tramas que depois são desenvolvidos como games. – Respondi.
— Nossa! Que interessante! Não poderia imaginar.
Ela me viu ajeitar melhor a prancha sob o braço e apoiar na areia, estava pesando. Ela apontou para um local mais recuado, perto da orla de vegetação, onde se via uma toalha cor de cenoura e uma sacola de palha. Ela falou:
— Se quiser, estou com a minha toalha ali na areia, pode descansar a prancha e conversamos.
Eu não ia perder aquela oportunidade, jamais. Um convite daqueles. Poderia surfar o quanto quisesse num outro dia, mas ficar na companhia daquela gatinha, deliciosa, e simpática, e ainda completamente nua, era um prêmio inestimável já. Havia ganhado o meu dia.
Eu fiz sinal para ela seguir adiante e suspendi a prancha, andando atrás dela por uns vinte metros. Vendo aquela bundinha perfeita rebolando, as covinhas na lombar acima das nádegas, seu andar gracioso, tive que me controlar para evitar uma ereção. Mas, assim mesmo, já ficou um certo volume sob o calção.
Chegando ao ponto, ela se abaixou e se sentou sobre uma ponta da toalha, com as pernas cruzadas, deixando um espaço para que eu me sentasse. Deixei a prancha ali ao lado e me sentei sobre a toalha, ficando de costas para o sol e para o mar, e de frente para ela.
Na posição em que eu estava podia ver por entre as coxas a xoxotinha apertada se abrir ligeiramente, mostrando a rachinha, e tive que desviar a vista, não ficar olhando, pois seria muita tentação. Mas a Mina me olhava sem a menor inibição, segura de sua beleza, de sua feminilidade e sensualidade, e sem medo de nada.
Procurando assunto, perguntei o que é que a turma jovem fazia numa sexta-feira de noite, numa cidade tão pequenina como aquela. Mina sorriu concordando que era um lugar pobre de opções, e contou:
— Geralmente, quem tem carro, ou moto, vai para as cidades maiores aqui perto. Procuram bares e baladas mais animadas. Tem pouca gente jovem por aqui. A maioria é de gente mais velha. Mas existem três barzinhos, que funcionam a noite toda, perto da praia. Um é mais para jogo de sinuca pois tem algumas mesas, onde vão os motoqueiros, beber e jogar, e dois outros são tipo quiosques perto da praia. Um deles, maior, tem música ao vivo. Eu costumo ir nesse, porque os músicos são uma mistura de brasileiros, cubanos, e Angolanos, tocam muito samba, MBP, forró, até Zouk, e eu gosto.
Quando ela falou, me localizei e me lembrei de ter passado em frente do lugar. Ela estava explicando:
— Não é grande mas tem um tablado, que dá para dançar. Eu só tenho um dia de folga na semana, por isso vou lá, e não custa caro.
Ficamos conversando e percebi que ela era uma garota de vida modesta, que deixou a família longe para tentar uma condição melhor fora de seu estado e da cidade natal.
Mina me contou que fazia uma faculdade com curso de ensino à distância, e boa parte do que ganhava na lanchonete, era para pagar a mensalidade do curso, morava em um quartinho alugado numa casa de gente também humilde, e não tinha condições de fazer noitadas e diversões mais caras. Trabalhava a semana toda na lanchonete, e só tinha um dia de folga. Eu sabia bem o que era aquela fase da vida, pois também tive que trabalhar, morando em vagas espremidas dividindo quitinetes com amigos, para fazer minha faculdade. Naquele tempo, eu era freelance no Rio de Janeiro, e os poucos ganhos eram sempre insuficientes para gastar com diversão. O máximo que eu conseguia era ir em ensaios de Escolas de Samba na sexta-feira e sábado à noite.
Com aquelas conversas, eu contando da minha juventude, e ela contando do que já havia feito nos vários empregos que teve, ficamos papeando ali por mais de uma hora, e eu notava que ela estava realmente muito contente, animada e feliz. Como ela gosta muito de ler, ao saber que eu sou escritor e publico livros, ficou mais animada ainda.
O sol estava sumindo no horizonte e eu disse que precisava voltar e devolver a prancha dos rapazes que me alugavam. Ela então, perguntou:
— Topa ir hoje nesse barzinho comigo? Com música?
Eu respondi com uma pergunta:
— E você vai levar um velho e estragar a sua única noite de folga?
— Eu prefiro estar na tua companhia. E tu não tem nada de velho. – Ela respondeu.
Eu, satisfeito dela ter dito aquilo, e ainda sem entender seus motivos, condicionei:
— Só vou se você prometer que se aparecer algum jovem interessante, você me deixa e vai se divertir. – Eu disse.
Mina me surpreendeu com uma resposta séria:
— Não acho que vou ver lá nenhum homem mais interessante. Estou te convidando para ir comigo, e vou ficar contigo. Adorei conversar e ouvir tua experiência.
— Puxa, obrigado. Que maravilha! Agora sim a responsabilidade cresceu. Fico muito contente que tenha me convidado. Mas só vou se você me deixar pagar as bebidas e comidas. Estou mais folgado de grana que você. – Respondi.
Ela sorriu, e concordou:
— Tudo bem, eu agradeço, acho ótimo, eu nem bebo muito, mas o importante é que tu aceitou ir comigo.
Eu dei risada. Não consegui evitar e falei:
— Se eu contar para alguém que isso me aconteceu, vão me chamar de mentiroso. Uma linda garota como você, novinha, que centenas de homens devem estar loucos para convidar para sair na noite, é justamente, quem me convida. Nem que eu fosse o Richard Gere. Acho que naquela lanchonete você me deu chá de cogumelo sem eu saber e estou delirando.
Quando eu olhei em seus olhos, a Mina me olhava séria, mas alegre, com uma expressão contente, e fiquei imaginando o que será que se passava naquela cabeça. Ela apenas sorriu. Depois disse:
— Acredite, eu gostei muito de te conhecer.
De qualquer modo, não houve mais negativas, e eu disse que iria sem falta. Foi quando ela se levantou, pegou uma camiseta comprida cor de mostarda e vestiu sobre o corpo. Queimada de sol, apenas com aquela camiseta, ela ficava linda. A brisa que vinha do mar, arejava os seus cabelos. Peguei a toalha e ajudei a abanar a areia. Dobrei e entreguei a ela que colocou em sua sacola. Mina pegou seu aparelho celular e pediu que eu desse meu número para ela me cadastrar. Trocamos nossas mensagens, enquanto o sol se escondia no horizonte.
Saímos juntos da praia, ela seguiu a pé para a região onde vivia e eu fui devolver a prancha dos rapazes que alugavam. Depois voltei ao chalé, para me arrumar.
Tomando banho, fiquei dando um trato no pau, raspando melhor o saco, imaginando que poderia acontecer alguma coisa especial aquela noite. Não tinha muita esperança, mas um velho prevenido não passa aperto. Era apenas por hábito. Eu mesmo não levava nenhuma fé.
Acontece que a imagem daquela moreninha linda, com expressão e sorriso meio oriental, tatuada em boa parte do corpo escultural, não me saía da cabeça. Ela tinha uns ramos de flores tatuados que começavam em sua coxa, perto do joelho, e subiam pelo corpo, contornando os quadris, a lateral das costas, e parte das costelas, até perto dos ombros. Em volta das flores coloridas do desenho, flutuavam borboletas e colibris, suspensos no espaço de sua pele, alguns perto da virilha, do peito, dos ombros e costas. Um dos braços, o direito, tinha também uma tatuagem muito parecida, que ia do punho até perto dos ombros. Na virilha do lado oposto ao desenho, havia uma linda borboleta de asas azuis e traços pretos. Naquele corpo espetacular, aqueles desenhos pareciam ganhar vida quando ela se movimentava. Eu estava encantado com ela.
Depois do banho passei creme hidratante, e com o telefone celular na mão, resolvi ligar para minha esposa.
— Alô, Gabi, tudo bem?
Ela provou que me conhece mesmo. Perguntou:
— Oi! Que surpresa! Para você me ligar, deve estar querendo aprontar alguma.
Dei risada, e confirmei:
— Você já me conhece! Eu ligo quando sinto que não vou atrapalhar.
Ela respondeu:
— Ah, está me enrolando? Vai, conta o que o aflige.
— Nada me aflige. Apenas recebi um convite. Não farei nada que você não saiba. Uma moça que conheci aqui, me convidou para ir a um barzinho que tem música ao vivo.
Gabi deu risada. Depois falou:
— Para você me informar, é que esse convite tem alguma importância. Ela é bonita?
— Muito bonita, novinha, muito novinha, conheci na praia. Perguntei o que há para fazer nesta vila deserta numa sexta-feira, e ela me disse que tem um barzinho com MPB, sambas e pagodes, e me chamou para ir. Vou lá conhecer. – Respondi.
Gabi sorriu novamente, e experiente, tratou de dizer:
— Vai sim, aproveita, se diverte. Mas, se cuide. E não abuse. Em breve estarei de volta. Aí vou conferir essa mocinha de perto.
Eu, de sacanagem, resolvi brincar:
— Você também vai se encantar. Ela é uma gracinha, muito simpática e descolada.
Minha esposa não era boba:
— Ah, logo vi. E se amarrou logo em quem? No meu coroa? Não sei quem está se enganando, ela ou você. Ou talvez os dois. Diz para ela que eu empresto, mas não cedo. Volto em breve para resgatar.
Eu falei:
— Se sobrar alguma coisa...
Eu dei risada. Ela riu também. Demos mais risadas daquelas brincadeiras, e ficamos papeando mais uns minutos. Quando desligamos, eu sabia que ela já tinha certeza de que nada do que houvesse, caso houvesse, seria escondido. Essa era a Gabi, a minha companheira de muito tempo de estrada. Um relacionamento liberal onde o respeito e a cumplicidade sempre foram essenciais.
Pouco depois, eu já estava me arrumando, quando chegou a mensagem da Mina, dizendo que estava a caminho do bar. Acabei de me vestir, passei um perfume, e também fui para lá. Era uma caminhada de uns seiscentos metros. Por garantia, levava no bolso da calça jeans, um pacote de camisinhas lubrificadas. Velho prevenido vale por dois. Mas eu me sentia um pouco mais jovem aquela noite. Mentalmente.
Quando cheguei no quiosque “Mar&Moto”, que tem esse nome porque é todo decorado com coisas ligadas aos temas do motociclismo, surf, campismo, velejar, etc.., para agradar ao público frequentador, vi a Mina já sentada a uma mesa, à minha espera. O bar tem uma parte interna, coberta, e uma parte externa, como se fosse uma varanda, sobre um deck de madeira, com toldos protegendo as mesas. Ela estava na parte externa, me viu do lado de fora, e se levantando da mesa, me chamou fazendo um aceno com a mão. Eu não acreditei no que estava vendo.
Mina estava linda, com um vestidinho curto de crochê branco, sem mangas, com decote em V pronunciado na frente. Entrei e fui para onde ela estava, de pé, me esperando. Na hora, senti vontade e dei um abraço nela, dizendo ao ouvido que ela estava maravilhosa.
Mina me abraçou, e ficou ali, nos meus braços por alguns segundos, os peitinhos firmes de mamilos pontudos pressionando meu peito, sob o vestido. Tempo suficiente para meu pau fazer uma certa pressão dentro da cueca e ela sentir a pulsação. Então, sorriu e agradeceu o elogio antes de se afastar um pouco.
Ela fez sinal para nos sentarmos, e eu peguei a cadeira ao seu lado, na mesa de quatro lugares. O olhar dela não desgrudava do meu, e eu naquele momento, achei que estava com uma sorte dos diabos. A mulher mais bonita ali presente, estava comigo.
O bar se encheu rapidamente, e logo um grupo musical que tocava num canto do salão passou a executar uma sequência de sambas conhecidos, animando muitos casais a sambar.
Logo eu entendi a dinâmica do bar, um local onde pessoas jovens e solteiras, em busca de parceiros vinha se divertir. Havia também casais de namorados ou jovens casados, mas dava para perceber que tinha bastante oferta de paqueras e novas conquistas. Devia ser o único point da cidade. Mal tivemos tempo de pedir uns drinques, e logo chegaram alguns amigos ou conhecidos da Mina, que se juntaram à mesa. Um italiano bem queimado de sol, de meia idade, animado e com todo jeito de turista, o Giacomo. Um casal de suecos na faixa dos 25 anos, que arranhava um português miserável, o Garth, loiro e cabeludo, e a Szetha, loira também, magra, mas com formas sensuais. Uma franco-holandesa chamada Margriet, alta, cabelos pretos, olhos azuis, muito bonita, e sexy, e dois surfistas bem tatuados e fortes, o Strong, norte-americano que pelo porte combinava com o apelido, porque era parrudo e musculoso, todo grandão, e o Said, também forte, mas moreno, com cara de árabe. Percebi que a maioria era turista que passava temporada por ali, e conheceram a Mina, que deve ter dado a dica do bar.
Consultei a Mina que confirmou, todos foram conhecidos na lanchonete ou na praia, e ela indicou o boteco para se encontrarem, como único local de diversão. Aos poucos, com conversas truncadas e um dialeto misturando português, inglês e o meu carioquês, fomos nos entendendo, todos simpáticos e a fim de se divertir. Eu era o único que não bebia álcool. Os outros tomavam cerveja, ou Vodca com limão e gelo, e um pouco de açúcar, numa “caipirovshka”, improvisada. Teve um momento que reparei que o Giácomo falava bastante, gesticulando, e olhava bem interessado na Mina. Eu disse para ela que se quisesse se divertir com alguém, não devia ficar presa do meu lado. Ela sorriu, e discretamente desceu a mão para cima da minha coxa, e fez um leve afago, dizendo:
— Eu vim para ficar contigo. Relaxa.
Eu disse baixinho:
— O Giácomo está muito interessado em você.
Ela fez um gesto vago, e respondeu:
— Todos eles, sem exceção querem ficar comigo. Já me cantaram muitas vezes. O Strong e o Said são um casal, mas bem safados, me chamaram para ficar com eles. Eu não me interessei.
Eu olhava admirado ela contando. Mina continuou:
— Até a Margriet, que é bi e gosta de mulher também, já me cantou. Com ela eu já fiquei. Foi bom, mas hoje eu não quero mais nada. Estou com você.
— Agora eu me senti o rei da cocada. – Eu falei sorrindo. E já ia fazer outra piada quando ela segurou na minha mão e me pediu:
— Você dança? Aceita dançar um pouco?
Fazia um bom tempo que eu não dançava. No passado, eu adorava ir nas baladas e dançar muito, de tudo, de Rock a Forró. Sempre gostei de dançar, e minha mulher também adora, fez cursos de dança por muito tempo. Mas, com a idade fui deixando.
Na verdade, evitava lugares onde houvesse ajuntamento e muvuca. Excetuando um bar de swing que eu costumava visitar com regularidade por ter amizades fortes ali dentro, eu quase nunca ia mais a casas noturnas. Mas lá no bar eu não ia para dançar, apenas ver a “folia”. Depois da pandemia, fiquei ainda mais seletivo. Falei para ela:
— Se você perdoar minha falta de treino, vamos nessa.
Ela se levantou contente e eu a conduzi com a mão em sua cintura. Chegamos na pista onde já haviam alguns casais dançando. Eu a abracei e ela se colou em mim. A música ajudava. O grupo que tocava estava executando a canção “Fascinação”, na versão da letra feita pelo Armando Louzada, e imortalizada pela voz da Elis Regina:
“Os sonhos mais lindos sonhei
De quimeras mil, um castelo ergui
E no teu olhar, tonto de emoção
Com sofreguidão, mil venturas previ
O teu corpo é luz, sedução
Poema divino, cheio de esplendor
Teu sorriso quente inebria e entontece
És fascinação, amor
Teu sorriso quente inebria e entontece
És fascinação, amor”.
Eu senti que a Mina estava se encostando como se pedisse que eu a puxasse mais para meus braços, os corpos colados, passos quase imperceptíveis no salão, ambos desfrutando daquele contato corporal gostoso. Senti o cheiro do perfume dela, misturado ao seu aroma pessoal natural, e aquilo ajudou a me deixar mais excitado.
Por alguns minutos, ao som daquela música tão emocionante, ficamos ali desfrutando daquele abraço.
Meu coração batia um pouco acelerado, pela emoção de sentir que ela estava mesmo gostando de tudo, e se deixando levar. Fazia muito tempo que eu não vivia uma emoção tão grande.
Na minha cabeça, veio, como seria óbvio, aquela velha e costumeira análise: “O que é isso? Você não está se iludindo? Não é traição o que você está fazendo? Não gosta de sua esposa? Será que não está se deixando envolver por um sentimento, e isso pode ser ruim para você, para a garota, e para a sua esposa, que pode ficar magoada com isso”?
Outro questionamento que eu me fazia era: “Afinal você não acha um absurdo alimentar algum tipo de sentimento por uma garota que tem idade para ser sua filha, ou mesmo neta”? O velho problema do etarismo ali me instigando.
Tudo aquilo veio em poucos segundos à minha mente. Mas, eu não estava alimentando nada, estava apenas desfrutando de momentos muito bons, na companhia daquela garota deliciosa. E eu acho que me distraí um pouco, e fiquei meio desconectado da dança. A Mina percebeu e perguntou:
— O que foi? O que se passa?
Me recuperei, e fui sincero:
— Estava viajando nos pensamentos. Me intrigou o fato de você, uma gatinha tão linda e novinha, estar aqui comigo, um homem muito mais velho. Você é encantadora.
Mina deu um sorriso muito bonito, e falou:
— Eu já fiz sexo com mais gente do que você pode imaginar. Desde a adolescência eu venho aprendendo com a vida. A maioria quer apenas o prazer do meu corpo. Não querem saber da minha vida e de meus problemas. Mas, você não me mostrou isso. Eu senti você ser diferente. Sinto que você está aqui com a pessoa que eu sou, em primeiro lugar. Isso faz diferença.
Eu achei que tinha que ser sincero:
— Mas se você fosse feia, e desengonçada, talvez eu não estivesse. Por mais que respeite a todos e todas, eu sou um admirador da beleza e da feminilidade. E você é uma garota linda. Atrai mesmo.
Mina sorriu, e falou:
— Sorte minha. Então, pare de se preocupar e aproveite a noite. Estou muito feliz, aqui contigo.
Não consegui resistir e a abracei mais forte. Quando vi, ela num impulso me beijou e eu retribuí. Ficamos ali no meio da pista, a música tocando, os casais dançando em volta e nós dois trocando beijos deliciosos. A emoção e a excitação cresceram imensamente.
Lentamente, fui percebendo que a Mina se fazia cada vez mais sensual, se esfregava, olhava para mim, sorria, e nossos beijos foram ficando mais intensos. Eu me sentia muito emocionado, pois ter uma gata daquela nos braços, sensual e quente, completamente entregue ao nosso momento, era um afrodisíaco poderoso, e eu estava com uma excitação enorme, como nos tempos da juventude. Misturava tesão, emoção, nervosismo, encantamento. Ficamos ali dançando por mais alguns minutos, e trocávamos beijos e carícias. Depois de uma meia hora, percebi que ela estava realmente sensual e eu muito excitado. Eu disse:
— Você está cheia de boas intenções hoje, não está?
Ela sorriu e falou baixinho:
— Tenho um amigo, aqui pertinho, que aluga o trailer dele para momentos íntimos. Aqui não tem motel. Aceita ir para lá?
Eu confesso que não vou nunca perder o meu permanente estado de alerta. Foram muitos anos vivendo clandestino e perigosamente quando eu era ativista de movimentos revolucionários de esquerda. Alguns me chamavam de terrorista. Aquilo bem poderia ser uma linda armadilha. Estava tudo muito fácil e por mais que ela me parecesse a garota mais boa praça do mundo, eu não consegui deixar de ficar desconfiado. Mas, como sempre disse o meu velho e sábio pai, o gato adora o que o desafia. E gosta do risco.
Eu perguntei como era o esquema e ela explicou:
— Esse amigo tem uma Van e um Trailer no reboque. Ele estaciona no parque para Auto-Caravan, ou Motor-Home, não sei como você chama. Ele dorme na van. E aluga o trailer, como se fosse um quartinho de motel. Tem banho, privacidade e tudo. E pode alugar por hora ou por período. É como ele ganha dinheiro nas férias de verão.
Eu não tinha muita opção, não iria levar a Mina para o meu chalé, pois seria um abuso do espaço que tenho com a minha esposa. Então, decidi arriscar:
— Tudo bem. Eu não sei o que é que você espera de mim, mas eu sei que um pouco que estiver na intimidade com você, já será maravilhoso.
A Mina sorriu, e falou:
— Deixa comigo, eu me garanto. Vamos sair sem falar nada aos demais.
Ela foi me puxando, passamos entre os casais dançando e saímos do bar pelo outro canto, distante de onde era a mesa onde estivemos. Na linguagem do Rio de Janeiro, demos um “perdido” nos outros amigos dela e fomos andando até a área de estacionamento dos Motor-Home. Ficava num terreno grande, na parte lateral do vilarejo, devidamente adaptado para que todas as motor-Home pudessem ficar ali estacionadas, a trinta metros da praia. Caminhamos lado a lado, eu com o braço na cintura dela, e em menos de dois minutos estávamos batendo na janela da Van. O amigo da Mina atendeu. Era um tipo magro, jovem, cabelos compridos, mas com boa aparência e educado. Mina contou que ele é estudante e pega o trailer e a van dos pais nas férias, para fazer um dinheirinho. Ele pediu pagamento adiantado. Acertei por um período de quatro horas. Ele deu as chaves e fui com a Mina para o trailer. Assim que entramos e fechamos a porta, vi que de fato, o local estava bem arrumadinho, limpo, e confortável, embora fosse tudo muito apertadinho. Troquei uns beijos com a Mina e ela pediu licença para ir à pequena toalete de bordo.
Aproveitei e dei uma examinada para verificar se não haviam câmeras escondidas. Nessas horas, eu nunca deixo de desconfiar. No fundo ficava a cama de casal que ocupava toda a traseira do trailer. Havia cortinas nas pequenas janelas. Depois da cama ficava o corredor, onde, de um lado era a toalete, e logo a seguir uma pequenina cozinha com fogão e lavatório integrados. Depois um espaço com uma mesa pequena e dois bancos estofados. Ao lado da porta de entrada. Todo o interior era feito em madeira e havia armários embutidos por todo lado. Tudo muito bem encaixado e projetado. Achei muito bem resolvido o projeto, e não vi indícios de haver câmeras escondidas.
Quando a Mina saiu da toalete, ela já havia despido o vestido, e estava usando apenas uma tanguinha. Fiquei admirado ais uma vez de observar a beleza de suas formas sensuais. Nos abraçamos naquele espaço onde ficava a mesa e os dois bancos, perto da porta. Eu aproveitei para apagar a luz, deixando apenas uma luzinha de Led dentro da toalete. Ficamos na penumbra nos beijando. E ela foi logo me ajudando a despir minha roupa. Fiquei totalmente nu e despi também a tanguinha dela. Depois, voltamos a nos abraçar, sentindo os corpos quentes vibrando na emoção do tesão que nos consumia. Mina disse:
— Você beija muito gostoso.
Eu sorri, e falei:
— Você merece.
Naturalmente, ela acariciava meu pau que já tinha chegado duro e empinado no trailer, e agora, livre das roupas, com as carícias de sua mão quente, pulsava forte, como se eu fosse um jovem. Realmente, eu estava muito excitado, especialmente porque reparei que ela também estava, sua respiração era ofegante, e seus mamilos empinados revelavam seu estado.
Logo a Mina se sentou no banco ao lado da mesinha e foi descendo os beijos pelo meu corpo, até chegar na minha virilha. O contato de sua boquinha quente era algo delicioso. Eu suspirava satisfeito. Então, ela começou a chupar, lamber, enquanto acariciava o meu saco suavemente. Mina, mesmo novinha, era uma garota experiente no sexo, e aquela chupada era a prova de sua competência. Com a língua ela brincava na cabeça da minha rola, e eu podia sentir o piercing que ela tem, se esfregando na pele fina da minha glande. Ela engolia a minha rola, até encostar em sua garganta, sugava, babava, lambia, voltava a chupar. Eu desfrutava daquele prazer deliciado. Mas controlava muito bem os meus impulsos de tesão.
Uma das coisas que eu descobri ao longo da vida, é que quando estou fazendo sexo com alguém que não seja a minha esposa, tenho um controle muito maior do prazer, conseguindo prolongar muito tempo antes de me render ao orgasmo. Com minha mulher, já é diferente, e mesmo depois de muito tempo juntos, sempre fico muito mais descontrolado e excitado com ela, quase não conseguindo conter o gozo mais rápido.
Deixei que a Mina me chupasse por uns cinco minutos, e então, pedi que se levantasse e fiz com que se sentasse sobre a mesinha. Primeiro, eu suguei seus seios, calmamente, enquanto que com a mão, muito suavemente, fazia carícias sobre sua xoxotinha lisa.
Bem de leve, meus dedos apenas deslizavam sobre seus grandes lábios e toda a região em torno da bocetinha, fazendo com que ela gemesse, profundamente. Ela exclamou:
— Isso, assim, de leve, muito delicadamente... é bom demais!
Continuei a sugar os seios, enquanto as mãos acariciavam seu corpo, provocando na pele, muito sutilmente, toques delicados que atiçavam sua sensibilidade. É uma técnica que aprendi na massagem tântrica. Percebi que ela se arrepiava toda, indicando que aquilo a provocava muito. Sem pressa, fui aquecendo os seus sentidos, até que meu dedo médio da mão, passou a deslizar sobre a entradinha da boceta, já muito babada de lubrificação. Mina exclamava:
— Ahhh, delícia! Muito tesão isso!
Finalmente, eu colocava um dedo na entrada e ameaçava enfiar. Ela ofegava e eu recuava. Por várias vezes repeti a ponto de ela gemer de tesão. Depois, me abaixei e fui dando beijos, na barriga, no ventre, nas coxas, até chegar na xoxota. O cheiro da bocetinha melada e excitada, me invadiu as narinas e funcionou como uma descarga de testosterona nas minhas veias. Meu pau estava rígido como há muito não ficava. Passei a dar lambidas, passava a língua sobre a racha molhada, depois beijava, lambia, sugava o grelinho, e ouvi a Mina dizendo que ia gozar. Ouvir os gemidos dela, me davam uma satisfação incrível, a certeza de que estava sendo bom e que ela realmente se entregava ao prazer. Deixei que ela gozasse gemendo, e apertando meus cabelos, forçando minha boca em sua boceta, meus lábios sugando o grelinho saliente. Mina estremeceu, gemeu e pediu:
— Vem, Lenon, por favor, mete gostoso!
Fiquei ereto e entrei entre as coxas dela que permanecia sentada sobre a mesinha. Comecei e pincelar meu pau na xoxota, só para provocar, e ela suspirava. Eu ameaçava enterrar, mas recuava, e ela gemia. Brinquei assim por um minuto ou dois, enquanto ela soltava cada vez mais lubrificação. Ela gemeu:
— Assim, vou gozar de novo! Entra logo!
Eu me afastei, peguei na minha calça o pacote de preservativos, e entreguei a ela. A Mina na mesma hora rasgou um dos envelopes e retirando a camisinha, tratou de vesti-la em meu cacete empinado. Pela habilidade com que ela fez aquele movimento, alargando a camisinha com os dedos e vestindo no cacete, percebi que ela tinha muita experiência. Assim que a camisinha estava vestida no pau, ela colocou uma das mãos na minha cintura, mais atrás, e me puxou contra ela, enquanto a outra mão guiava minha pica para sua xoxotinha. Ela me puxava para que enfiasse nela, mas eu ainda fiquei apenas com a cabeça da pica enterrada dentro da bocetinha, brincando ali, sentindo que ela forçava para eu enfiar mais. Mas eu sabia que era ali a região mais sensível da vagina e quanto mais eu brincasse por ali, mais ela sentiria prazer. Ouvi que ela começou a gemer e choramingar pedindo que eu metesse, que ela estava gozando. Então, deixei a pica se enterrar profundamente na xoxota, e senti quando ela trancou as duas pernas na minha bunda e me puxou contra ela, exclamando que estava gozando mais uma vez e pedindo:
— Isso, tesão, que delícia! Estou gozando de novo!
Eu sentia a bocetinha me apertando a rola, enterrada fundo, massageando com seu pompoarismo, e passei a sugar os seios dela, o que a levou a mais um gozo intenso pouco depois. Mina começou a me cravar as unhas nos ombros, me puxava contra ela, e gemia:
— Ah... tesão, delicia! Mete gostoso, mete assim, muito gostoso!
Depois de um tempo, eu pedi que ela se pendurasse em meu pescoço e fomos para a cama de casal no fundo do trailer.
Lá, começamos num papai-e-mamãe bem gostoso, suave, calmo, mas que me permitia beijá-la enquanto a fodia. Minha começou a exclamar em meu ouvido:
— Ah, gostoso... meu amor... eu amo você! Vai, me fode sem parar!
Pouco depois, eu a coloquei de quatro sobre o colchão, e com a bundinha empinada, num perfeito dog-style, meti por trás, podendo socar com força, enquanto dava tapinhas na bunda dela. Foi um ritmo mais forte, com as socadas intensas, que faziam meu saco bater em sua bunda, fazendo aquele ruído característico da pele contra a pele: “Plaf... Plaf... Plaf... Plaf... Plaf...
Não demorou muito e a Minha estava novamente gemendo deliciada, exclamando que ia gozar. Dessa vez eu socava fundo e firme e as gozadas dela eram acompanhados de um urro quase gutural de prazer.
Nessa hora, eu estava com as penas cansadas e resolvi me deitar sobre o colchão. Foi quando a Mina veio cavalgar na minha rola, e eu pude sentir toda a técnica e experiência daquela fêmea que parecia ter nascido para aquilo. Ela rebolava, mexia para frente para trás. Esfregava o grelinho na base do meu pau, enterrava a rola até na boca do útero, e parecia tomada por uma febre alucinada. Aos poucos, eu vi que também não ia resistir por muito mais tempo e anunciei que estava quase.
— Goza, Lenon, goza gostoso, goza na minha boceta!
Eu fiz um esforço para resistir mais um pouco e ela fazia um esforço para eu gozar logo. De repente, ela soltou um suspiro e um gemido muito alto, e senti que a boceta se encharcava, escorrendo um squirt farto e com jatos intermitentes, que molharam meu ventre e o colchão. Mas a Mina estava gozando tão forte que não parou de se rebolar no meu pau, durante mais de um minuto. Até que eu comecei a amolecer, e ela se soltou sobre o meu corpo. Foi exatamente neste ponto que eu comecei a pensar o que havia acontecido. Quando vi a Mina tendo aquele orgasmo alucinante, todo o seu corpo tremendo, ela gemendo alto, em êxtase e jorrando um gozo caudaloso em jatos de um squirt abundante, eu mesmo não acreditava que havia sido o causador daquilo. Eu disse:
— Minha nossa! Que delícia foi essa?
— Foi bom é demais! – Ela exclamou naquele sotaque nortista.
Eu perguntei:
— Que milagre foi esse? Um velho já bem gasto, ficou novo de novo!
Mina sorriu, parecia feliz, e exclamou:
— Não foi milagre. Eu me garanto!
— Eu disse:
— Você resolveu fazer caridade com o coroa?
— Nada disso! Eu sabia que eu ia sair ganhando. – Ela disse.
Eu sorrindo, respondi:
— Então foi mesmo a minha sorte, de estar na hora certa, no dia certo, no lugar exato, e conhecer você.
Ele me beijou e falou:
— A sorte foi minha também. Estava carente de alguém como tu.
Começava ali uma semana de momentos deliciosos com aquela linda e deliciosa garota. Era como se eu tivesse voltado aos tempos de juventude. Uma relação que eu não vou me esquecer jamais para o resto dos meus dias.
Um dia contarei mais dessa nossa amizade colorida, que virou paixão.
e-mail: leonmedrado@gmail.com
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