No sábado à noite, Ana tentou ligar para Regina, mas a chamada não foi atendida. Pouco tempo depois, Regina mandou uma mensagem explicando que estava no banho e que, devido ao cansaço, iria dormir cedo. Ana, mesmo desapontada, compreendeu e decidiu que tentaria falar com Regina no dia seguinte.
Ana nem imaginava que, na verdade, Regina não tinha ido dormir cedo. Regina ficou por horas no telefone com Marcos, numa conversa que terminou em sexo virtual.
Na manhã de domingo, o marido de Ana chegou em casa trazendo uma sacola cheia de peixes frescos, da pescaria em alto mar. Ana suspirou, percebendo que suas chances de conversar tranquilamente com Regina haviam diminuído. "Tudo bem, querido. Vou cuidar disso," respondeu ela, forçando um sorriso.
Enquanto limpava os peixes, Ana não conseguia parar de pensar em Regina. As revelações da amiga ainda estavam frescas em sua mente, e a vontade de discutir seus sentimentos e ciúmes era grande. Mas com o marido em casa, ela sabia que seria difícil encontrar um momento de privacidade.
Aquele final de semana que tinha sido uma promessa de sexo e diversão terminaria em tédio e cheiro de peixe.
As horas do domingo se arrastaram lentamente. Ana, ocupou-se com tarefas domésticas e a atenção ao marido, que contava entusiasmado os fatos ocorridos na pescaria. Aquela conversa, pouco interessante, servia apenas para intensificar seu desejo de falar com Regina.
No final da tarde, o marido de Ana sentou-se em frente à TV para assistir a um jogo de futebol. Ela pegou o celular e discretamente mandou uma mensagem para Regina: "Oi, Regina. Não consegui falar com você ontem e h’oje meu marido está em casa. Vamos conversar assim que eu tiver um momento livre. Sinto sua falta."
Regina, ao receber a mensagem, sentiu uma pontada de culpa. Afinal ela disse para Ana, na noite anterior, que iria dormir cedo, mas ficou em conversas luxuriantes com o filho dela até altas horas.
Ela respondeu rapidamente: "Oi, Ana. Tudo bem. Estou aqui quando você precisar. Aproveite seu dia e não se preocupe. Também sinto sua falta."
Ana sorriu ao ler a resposta, sentindo-se um pouco mais tranquila.
Para Regina o domingo foi preguiçoso, ela passou a tarde entre cochilos e séries do Netflix. Na noite anterior ela havia combinado que voltaria a falar com Marcos no domingo, assim que ele chegasse ao hotel no Rio de Janeiro.
Na noite de domingo, já instalado no seu hotel no Rio de Janeiro, Marcos não conseguia tirar da mente a lembrança da intensa e apaixonada conversa que tivera com Regina pelo telefone na noite anterior. A excitação e o desejo ainda vibravam em sua memória, e ele sabia que precisava ouvi-la novamente.
Com o coração acelerado, Marcos pegou seu telefone e ligou para Regina. O telefone tocou algumas vezes, cada toque aumentando a sua antecipação, até que finalmente ela atendeu.
"Alô?" A voz de Regina soou suave e sonolenta, mas ao mesmo tempo carregada de sensualidade.
"Oi, Regina," disse Marcos, sua voz baixa e íntima. "Desculpe ligar tão tarde. Não consegui parar de pensar em você desde ontem."
"Oi, Marcos," respondeu Regina, despertando mais com a excitação de ouvir a voz dele. "Eu também não parei de pensar em você. Como está aí no Rio?"
"Está maravilhoso como sempre," respondeu Marcos. "Mas estaria bem melhor se você estivesse aqui."
Em seguida ele pede para alterar a chamada para vídeo. Regina ajeitou o cabelo e aceitou de pronto.
Com um sorriso sugestivo, Marcos começou a mostrar o quarto do hotel. "Dá uma olhada," disse ele, virando a câmera para a cama king size. "Tem bastante espaço aqui pra você."
Regina assistia a tudo, sentindo uma onda de excitação e desejo.
"Você não perde tempo, hein?" Disse ela, a voz carregada de insinuação.
"Que tal, você gostou?" indagou Marcos, olhando diretamente para a câmera, a intenção clara em seus olhos.
"Eu estava pensando... se você não se importar, posso te pedir uma coisa?"
"Claro, Marcos. O que seria?" perguntou Regina, já sentindo a expectativa crescer.
"Quero que você me conte sobre como se sente quando está na janela, envolta nas cortinas. Me fale das suas fantasias, da forma como fez ontem. Isso me deixou completamente louco," pediu Marcos, sua voz carregada de desejo.
Regina sorriu, mordendo o lábio inferior. "Você quer que eu te conte como me sinto, agora?"
"Sim, por favor", implorou Marcos suavemente. "Feche os olhos e imagine que está lá, e eu estou na rua a te observar."
Regina fechou os olhos, visualizando a cena. Sua voz ficou mais baixa e envolvente. "Eu estou na minha sala, nua, a luz suave das lâmpadas da rua entrando pela janela. As cortinas me envolvem, mas deixam uma fresta aberta, o suficiente para que eu possa ver a rua e, talvez, ser vista. A brisa noturna toca minha pele e me sinto viva, livre e vulnerável ao mesmo tempo."
Marcos respirou fundo, sentindo a excitação aumentar. "Continue, Regina. Me diga mais."
"Enquanto estou ali, meu coração acelera. Fico imaginando quem pode passar lá fora, se alguém perceberá minha presença. A sensação de ser observada, sem que saibam realmente quem sou, é incrivelmente excitante. Cada movimento meu parece mais ousado, mais intenso. Sinto um calor crescer dentro de mim, e o desejo de ser descoberta é quase insuportável," continuou Regina, sua própria excitação aumentando a cada palavra.
Marcos gemeu baixinho ao telefone, incapaz de esconder o efeito que as palavras de Regina estavam tendo sobre ele. "Você é incrível, Regina. Só de ouvir sua voz, consigo imaginar tudo. Quero tanto estar aí com você, tocá-la, sentir sua pele."
Os rostos de ambos, na chamada de vídeo, transpareciam a excitação do momento. Então Marcos, num movimento audacioso, inverteu a câmera do seu celular e passou a exibir seu corpo sarado, com destaque para seu pau ereto, que ele manuseava suavemente. Regina, ao ver a cena exclamou: “nossa que maravilha, que enorme, assim é covardia! E eu não posso estar aí neste momento pra sentar nessa delícia.”
Regina vendo a imagem nua de Marcos na chamada de vídeo, levantou-se do sofá, sentindo uma mistura de adrenalina e desejo. Ela caminhou até a janela da sala, envolvendo-se nas cortinas, sentindo o tecido fresco contra sua pele.
Com um olhar provocante, Regina voltou a câmera do celular para um grande espelho na parede lateral, que refletia sua imagem. Lentamente, ela começou a retirar a cortina, deixando seu corpo lindo e nu se expor gradualmente. A visão no espelho mostrava cada detalhe, cada curva, enquanto ela revelava seu corpo para Marcos.
"Essa sou eu" sussurrou Regina, a voz baixa e cheia de provocação, enquanto a excitação na chamada de vídeo atingia um novo nível de intensidade.
Regina, após retirar a cortina, começou a percorrer seu corpo com as mãos de maneira sensual e provocante. Seus dedos deslizavam suavemente pela pele, traçando linhas imaginárias, explorando cada curva com uma delicadeza que fazia sua própria respiração acelerar.
Ela manteve os olhos fixos na câmera, sabendo que Marcos estava observando cada movimento. Seus gestos eram lentos e intencionais, cada toque era um convite silencioso, uma promessa de prazer. A excitação de Marcos era palpável através da tela, e isso apenas intensificava o momento para ambos.
"Você está gostando do que vê, Marcos?" sussurrou Regina, sua voz carregada de desejo e sedução.
"Você não tem ideia," respondeu Marcos, a voz rouca e cheia de admiração. "Queria estar aí, tocando você."
Regina sorriu, sentindo uma onda de poder e prazer. "Quem sabe um dia," disse ela rindo, enquanto continuava com seu show privado, cada movimento mais íntimo e provocante que o anterior.
Louco de desejo ao ver o corpo de Regina, Marcos se levantou da cama e se colocou na frente de um espelho no quarto do hotel, imitando os movimentos dela. Ele posicionou a câmera para que Regina pudesse ver sua imagem refletida no espelho, revelando cada detalhe do seu corpo nu.
"Quero que você me veja, como estou te vendo," disse Marcos, a voz carregada de desejo.
Regina observava cada movimento de Marcos com intensidade. "Você está me deixando louca, Marcos," murmurou, enquanto se masturbava com avidez.
Marcos alternava entre exibir seu corpo no espelho com closes do seu pau duro de tesão.
Nesta altura do campeonato as vozes de ambos se transformaram em sussurros e gemidos de prazer. Gozaram quase que simultaneamente
Olhos fixos nas telas, no reflexo dos corpos no espelho, e a intensidade do momento criaram uma conexão profunda e eletrizante. Ambos estavam perdidos no desejo, separados pela distância, mas unidos pela volúpia e pelo prazer.
Marcos voltaria na quarta-feira para São Paulo, e o desejo de estar junto a Regina aumentava a cada dia que passava.
"Quando eu voltar, vou direto para o seu apartamento," disse Marcos, a voz firme com uma promessa silenciosa. "Quero ver você na janela, exatamente como descreveu."
Regina sorriu, sentindo uma onda de excitação e antecipação. "Estarei esperando por você," respondeu ela, a voz suave e provocante. "Deixarei a porta aberta e estarei envolta nas cortinas da janela."
……..
Continua
Veja os outros contos da série:
Título: Prazer além das cortinas
Título: Prazer além das cortinas (2)
Título: Prazer além das cortinas (3)
Título: Prazer além das cortinas (4)
Título: Prazer além das cortinas (5)
Título: Prazer além das cortinas (6)
Título: Prazer além das cortinas (7)
Título: Prazer além das cortinas (8)
Título: Prazer além das cortinas (9)
