Segredos do Coração - Superando o Passado. Parte 5.

Um conto erótico de Ménage Literário
Categoria: Heterossexual
Contém 3361 palavras
Data: 16/08/2024 16:30:24

Com a adrenalina baixando e as sensações daquela noite dando lugar ao relaxamento, Mari pegou no sono sem dificuldades. O que começara bem, com Celo mais curioso do que bravo, a apoiando e a deixando tranquila para contar e ser honesta, culminou inicialmente em um sonho calmo, lembranças do casamento com o marido.

Aos poucos, no sonho, o Celo dava lugar a outro homem, cruel, bem conhecido do seu passado, que a usou e depois a descartou como lixo, levando as esperanças daquela jovem mulher sonhadora, aventureira, que se entregou de corpo e alma a quem não merecia.

“Sua imunda. Você acha mesmo que eu me casaria como uma puta como você? Você não passa de diversão para mim. Esse pedido de noivado foi apenas uma fachada, uma forma de testar você. Eu sabia que você era uma devassa, uma rampeira. Acha que eu me casaria com uma mulher que adora dar pra três, quatro homens na mesma noite? Se enxerga, garota”.

Continuando:

Parte 5: A jornada de cada um.

Mari sempre se esforçou para ser uma mulher forte, mas, escondia um sofrimento emocional profundo. O trauma que vivenciou deixou marcas significativas em sua vida, a influenciando de maneiras que ela nunca imaginou. Era como uma sombra constante, dificultando não apenas sua abertura para novas experiências, mas também a construção de relações saudáveis com as pessoas ao seu redor.

A descoberta do estilo de vida de Anna, Paul e seus amigos, junto com a despedida de solteira que presenciou, trouxe um turbilhão de emoções intensas e confusas, mas também excitantes. Tudo o que havia vivido nas semanas anteriores, desde a reaproximação com Celo até a festa vibrante, culminou em uma das melhores noites de seu casamento, uma noite que parecia promissora.

No entanto, mesmo se sentindo satisfeita e acreditando na possibilidade de recuperação, Mari percebia que poderia não trazer a paz duradoura que tanto desejava. Na verdade, poderia, de fato, reforçar os traumas e inseguranças do passado que ainda a incomodavam.

Após uma noite de pesadelos sobre um passado que queria esquecer, assim que acordou na manhã seguinte, um sentimento de arrependimento a invadiu. A realidade a atingiu de forma súbita e cruel. Sentimentos que ela achava estarem enterrados voltaram para atormentá-la.

Mari conhecia aquele mundo de sexo liberado, e não foram os novos amigos que a introduziram a ele. Talvez o tenha conhecido com a pessoa errada, no momento inadequado, e as manipulações emocionais apenas intensificaram suas decisões impulsivas e inseguras.

Nos dias seguintes, Mari começou a questionar o que realmente queria para sua vida e que tipo de relação desejava construir com o marido. Por mais que tentasse negar, tudo havia mudado e ela se pegava constantemente pensando no que presenciou na casa dos amigos e na festa, chegando a sonhar acordada.

Ela fantasiava:

“Celo estava entre os homens contratados para “entreter” as mulheres, assim como Paul. O desejo pelo marido era urgente, queria que ele a possuísse da mesma forma que aqueles homens fizeram com as mulheres presentes. Num segundo momento, ela era Cora, sendo fodida por dois, com o marido lhe estocando a buceta e Paul, sem pedir permissão, socando com força em seu cu.

— Seus cretinos … estão acabando comigo … há quanto tempo eu não sentia isso … não para … nenhum dos dois.

Celo metia mais carinhosamente, talvez por ser o marido, um símbolo de cuidado e segurança, enquanto Paul, o outro, a fodia com força, estocando ferozmente, dando tapas em sua bunda e a provocando com palavras:

— Isso, minha putinha. Rebola para o seu novo macho. Só seu marido é pouco, você precisa de pau em dose dupla.

Celo também não deixava barato, levando Mari à loucura:

— Isso mesmo, piranha. Só um macho é pouco, não é? Já estava doida pra me fazer de corno. Confessa”.

Assustada consigo mesma e com aqueles pensamentos libidinosos que a torturavam, fazendo se sentir culpada, ela logo voltava à realidade. Precisava entender o que acontecia dentro dela e sem opções, encontrou coragem e se abriu completamente para a antiga amiga, agora terapeuta. Contou tudo, em detalhes, sem omitir nada. A entrega foi fundamental, permitindo que Mari assinalasse suas feridas sem se sentir vulnerável, mas sim fortalecida na busca por sua verdade.

Conversar com a terapeuta já tinha sido desafiador, mas o mais difícil ainda estava por vir. Ela precisava ser honesta também com o marido, confessar seus medos e contar a verdade sobre seu passado.

{…}

Celo se encontrava em um momento crítico no seu casamento. As últimas semanas foram diferentes e peculiares. Mesmo com algumas desconfianças, não podia ignorar o bem que isso estava trazendo para seu relacionamento.

Ele, percebendo a nova dinâmica, começou a pensar sobre as situações que afetavam seu relacionamento. Lembrando das revelações de Mari e dos novos amigos, a ideia de casamentos abertos e relacionamentos mais liberais começou a surgir em sua mente. No passado, tinha curiosidade sobre isso. A proposta era intrigante e o motivava a explorar novas formas de amor e convívio. Esse misto de sentimentos despertava nele um desejo de renovação e descoberta.

Enquanto pensava nesse turbilhão de ideias, lembrou-se do Paul, marido de Anna. Querendo ou não, eles eram os responsáveis pela mudança, apresentando à Mari um estilo de vida diferente, o que o deixava preocupado e fascinado ao mesmo tempo. Decidiu que era hora de procurar Paul.

Ele queria marcar um encontro, para entender como o casal havia lidado com desafios emocionais semelhantes. A necessidade de buscar conselhos de quem já enfrentou situações parecidas ficou urgente. Sem pensar duas vezes, pegou o telefone e ligou para Paul, que atendeu com curiosidade:

— Celo? Que surpresa. Tudo bem?

Apesar da ansiedade, Celo tentou manter a calma:

— Tudo certo, Paul. Queria conversar pessoalmente com você. Podemos nos encontrar?

Prevendo essa conversa e contente com o contato, Paul foi educado:

— Claro, podemos sim. Você prefere vir aqui ou escolhemos um lugar “neutro”?

Celo tinha um lugar de preferência, onde costumava ir, e achou que seria o cenário ideal para a conversa que queria ter com o futuro amigo. Após anotar o endereço e antes de se despedir, Paul comentou:

— Vou levar a Anna comigo, se você não se importar. Acredito que isso será importante.

Celo concordou e os dois se despediram amigavelmente. Eles já haviam trocado algumas ideias quando Celo estava internado, e ele tinha uma boa impressão de Paul.

Essas semanas após a despedida de solteira e a noite marcante com a esposa foram suficientes para que Celo avançasse consideravelmente na sua recuperação. Ele já era um homem praticamente funcional. Embora ainda mancasse levemente, já não precisava mais do apoio da bengala.

{…}

Paul e Anna chegaram primeiro, mas não precisaram esperar muito. Assim que entrou, Celo já os avistou e foi ao encontro do casal. Depois de alguns cumprimentos e uma “quebra de gelo” inicial, onde falaram sobre coisas triviais por alguns minutos, Celo sentiu que precisava ser mais direto e entender melhor a situação em que estava se metendo.

Naquele café aconchegante, repleto de recordações com Mari, ele começou a expor suas inquietações. A sinceridade em sua voz era quase palpável.

— Estou me sentindo um pouco perdido e não sei como lidar com as mudanças no meu casamento. — Ele confessou, sua voz tremendo de insegurança.

Antes de mais nada, Paul queria entender bem até que ponto Celo conhecia o estilo de vida do casal. Com um tom sério, ele perguntou:

— Você realmente sabe o que significa um casamento aberto e relações liberais? — Celo o encarou, surpreso pela pergunta tão direta. — É fundamental que estejamos na mesma sintonia, e por isso preciso saber. — Paul explicou, percebendo a confusão que se formava no rosto de Celo.

Com honestidade e sem hesitar, Celo respondeu:

— Em um relacionamento sólido e maduro, onde as regras e limites são claros e bem definidos, um casal pode se permitir se envolver sexualmente com outros parceiros ou parceiras.

Paul, satisfeito com a resposta clara e direta, virou-se para Anna e comentou:

— Ele realmente conhece do assunto. Nunca vi uma definição tão objetiva sobre relacionamentos liberais.

Anna concordou com Paul e adicionou:

— Na teoria, ele está absolutamente certo. Mas, como sabemos, a prática pode ser bem diferente ...

Celo sentia-se orgulhoso de sua resposta, especialmente após o elogio do casal, mas também uma apreensão crescia com a observação de Anna. Sua expressão mostrava uma fragilidade que não se permitia exibir há muito tempo. Paul e Anna ouviam a conversa com um interesse genuíno, prestando atenção a cada palavra que Celo compartilhava.

— Celo, veja bem, nós estamos aqui para dividir o que aprendemos com nossas experiências. — disse Paul, seu sorriso acolhedor transmitindo apoio. — A honestidade é a base de tudo na nossa relação. Isso nos permite livremente amar e explorar, desde que haja comunicação aberta e respeito.

As palavras de Paul suavizaram a tensão que pairava no ar, permitindo que Celo relaxasse um pouco. Paul continuou com seriedade:

— A questão vai além da ideia de abrir um relacionamento. É essencial criar um espaço onde possamos entender e respeitar as emoções de cada um dos envolvidos. Para nós, isso é o mais importante de tudo.

Celo sentiu como se estivesse se livrando de um fardo que o acompanhava há tempos. Pensamentos sobre o casamento com Mari, antes atormentadores, começaram a ser examinados sob uma nova perspectiva.

— Talvez eu tenha me perdido ao longo do caminho. — Ele refletiu em voz alta, sua mente se abrindo para novas possibilidades.

— É normal se sentir confuso quando tudo ao nosso redor muda. — disse Anna, suavemente. — O importante é reconhecer esses sentimentos e buscar entender a origem deles.

Marcelo acenou com a cabeça, percebendo que a clareza emocional que buscava poderia estar mais próxima do que imaginava.

Anna viu a chance e fez uma provocação:

— Que tal ajudarmos vocês e explorarmos juntos essa ideia de abrir a relação?

A questão, honesta, mas com um toque de malícia, levantou uma hipótese que fez os olhos de Celo brilharem, misturando esperança e apreensão. Anna sorria, deixando claro o que queria:

— Isso poderia ser uma forma de redescobrirmos o que vocês têm juntos e, ainda por cima, teriam o nosso apoio. Somos um casal experiente e que se encantou por vocês desde o nosso primeiro encontro.

A sugestão, ousada, ecoou dentro de Celo, que sentia uma vontade crescente de entender não só seu relacionamento com Mari, mas o que isso significava para ele mesmo. Com o aroma do café preenchendo o ar, ele começou a perceber que aquela conversa poderia mudar tudo em sua vida.

“Talvez eu precise de um espaço seguro para explorar essas questões, sem julgamentos ou pressões externas”. Celo refletiu, sua mente agora aberta a novos horizontes. Entretanto, ainda havia muitas incertezas em sua cabeça, e ele queria aproveitar o momento para dirimi-las. Ele começou a compartilhar suas dúvidas e inseguranças sobre o casamento com Mari, permitindo-se ser honesto e vulnerável.

Aproveitando o momento, Celo testou Paul e Anna:

— Eu pensei que relacionamentos abertos eram somente sobre ter vários parceiros … — Ele tentava esconder o cinismo na pergunta, pois sua intenção era provocar. — Mas parece que é muito mais complexo, não é?

Naquele momento, Anna sorriu e respondeu:

— Sim! É como cultivar um jardim. Você precisa cuidar de cada planta para que floresçam juntas.

Paul acrescentou:

— Exatamente! E cada pessoa que entra em nossas vidas traz novas experiências e, com isto, todos evoluímos.

— O que realmente significa abrir a relação, então? — Perguntou Marcelo, com um olhar pensativo. — Isso irá nos trazer felicidade ou só confusão?

Paul, sempre atento e empático, observou as palavras do amigo, pronto para oferecer suporte:

— É crucial lembrar que, como você mesmo disse, estabelecer regras e limites claros é essencial em qualquer relacionamento. É importante ter um diálogo aberto sobre as expectativas de cada um.

Anna foi mais além:

— A base sempre deve ser o respeito, a comunicação e o consentimento mútuo. É preciso sempre perguntar: “como você se sente sobre isso?”.

Paul mencionou a importância de discutir os limites e as expectativas com todos os envolvidos e deixou claro uma das regras primordiais:

— O parceiro vem sempre em primeiro lugar, Celo. Ninguém quer ser deixado de fora ou magoado, se sentir trocado ou substituído. A honestidade entre o casal e os parceiros deve ser sempre prioridade. Só é bom quando todos estão na mesma página.

Celo escutava com atenção, absorvendo cada conselho como uma resposta para suas incertezas. Paul continuou:

— Essa transparência será o guia de vocês, ajudando a evitar mal-entendidos que podem ser prejudiciais no futuro.

Celo ainda tinha dúvidas:

— Então, como vocês lidam com os ciúmes?

Anna explicou:

— Desde o começo, decidimos que a comunicação seria nossa melhor amiga. Conversamos sobre tudo, e quando o ciúme surge, temos um espaço seguro para discutir isso.

Paul reafirmou:

— É normal sentir ciúmes, mas precisamos verbalizar esses sentimentos em vez de deixá-los se acumularem.

Anna relatou algumas situações do dia a dia, como o desafio de equilibrar tempo entre vários parceiros enquanto mantinha a intimidade com Paul:

— Às vezes, eu sinto que preciso correr em círculos. — Ela riu. — Mas sempre encontramos maneiras de manter a conexão forte.

— E o que faz vocês se sentirem mais próximos? — Perguntou Celo.

— Cozinhar juntos e planejar pequenas escapadas sempre ajuda. — Respondeu Paul, piscando para Anna.

Ele contou que, apesar dos desafios, muitos momentos especiais surgiram, revelando a beleza das conexões:

— Eu me lembro de um aniversário em que nossos amigos participaram. — Paul começou a narrar. — Foi incrível ver todos juntos celebrando. Cada pessoa trouxe algo único para a festa. É era nossa primeira festa com tema liberal. Imagina a quantidade de brinquedos sexuais que ficaram espalhados pela casa no final daquela noite divertida?

Celo sorriu ao ouvir aquilo, intrigado com a dinâmica:

— Acho que é uma maneira maravilhosa de abraçar a diversidade, não é? Deve ter sido uma festa e tanto.

Paul achou que era hora de ser mais direto com Celo sobre seu próprio desejo:

— E como foi! Quando você vê, bem ali ao seu lado, ao vivo, sua esposa tendo prazer, se entregando a outro e curtindo, quando você tem a noção de que não é porque são casados, e que apenas você é capaz de dar esse prazer a ela … meu amigo, é avassalador. O tesão é inexplicável.

Anna também entrou na provocação:

— Esse corninho adora me ver bem safada, me divertindo, aproveitando tudo que eu tenho direito.

Ela levou a mão à coxa do Celo, o acariciou:

— Esse safado adora me ver bem desinibida, entregue, disposta a aproveitar.

Vendo que sua carícia era bem aceita, ela fez sinal para o marido, que entendeu imediatamente.

— E cá entre nós, Mari é linda. Você é um homem de sorte. Ainda mais que essa safada aí está doida em você também. Já está até se aproveitando.

Celo se retraiu um pouco, preocupado, mas Paul o encorajou:

— Relaxa, meu amigo. Pra saber se existe mesmo essa tendência liberal em você, é necessário jogar o jogo. Anna não vai arrancar pedaço.

Se lembrando que Mari também confessara ter pegado no pau de outro homem na despedida de solteira. Excitado e surpreso, curtiu o momento, deixando Anna à vontade.

— Isso é bem diferente do que eu imaginava. Vocês não perdem tempo.

— E se você pudesse reimaginar seu relacionamento ideal? — Paul provocou. — Como ele seria? Eu vou ser honesto, acho que a Mari, se você deixar, vira um furacão.

Celo, sinceramente, não entendia o que Paul queria dizer.

— Será? Se bem que, depois que vocês apareceram, algumas coisas mudaram.

Paul continuou na ofensiva.

— Tô falando. Sei reconhecer de longe. Pelo que nos contou, acho que vocês ainda vão nos surpreender.

Celo foi direto e incisivo:

— Se eu entendi bem o que você quis dizer, os desejos da Mari também são os mesmos de vocês dois. — Ele fez uma piada, olhando para Paul. — Então, você está de olho na minha mulher?

Paul sorriu e Anna aproveitou a oportunidade:

— É verdade que a Mari chama a atenção do meu marido, mas preciso confessar que você também me atrai. Não vejo como alguém possa sair perdendo …

Anna olhou para ele de forma provocativa, mostrando seu desejo. Paul foi completamente honesto:

— Não vou negar. Mari mexe comigo, é o tipo de mulher que eu gosto. E como falei, acho que é apenas uma questão de tempo. Tudo o que ela descobriu, o que presenciou, mexeu profundamente com ela.

Celo criou coragem, não conseguia mais negar o quanto tudo aquilo mexia com ele também:

— Porra! Você quer mesmo comer a minha mulher, né? Vejo que realmente a deseja.

Paul não correu ou mediu as palavras:

— Sua mulher é um tesão. Uma verdadeira delícia. Mas meu desejo não é tão simples assim, pois eu também adoraria vê-lo com Anna. Só faz sentido quando todos se divertem, quando é para somar.

Anna, ainda acariciando as coxas do Celo, roçando levemente o dedo mindinho em seu pau, aumentou a provocação:

— E eu? Se pudesse, tirava esse pau agora mesmo pra fora e enfiava inteiro na minha boca. — Ela mordeu o lábio inferior e brincou com o marido. — Que delícia, amor.

Paul trouxe todos de volta à realidade:

— Sossega o facho, mulher. Vamos acabar assustando o Celo. E outra, sem a Mari, nada disso faria sentido. Estamos indo com muita sede ao pote.

— Ah, seu chato. — Anna resmungou, enquanto tirava a mão da coxa de Celo.

Enquanto o encontro avançava, Marcelo se permitiu um momento de introspecção, refletindo sobre seus sentimentos e o que realmente desejava reconquistar com Mari.

Ele percebia que aquela conversa ia além de uma simples troca de ideias. Era um convite para reconsiderar e revisar seu relacionamento, buscando um espaço para crescimento mútuo. Ele entendeu que discutir suas esperanças e temores com Mari era essencial para abrir um diálogo sincero e produtivo.

Com essa nova mentalidade, Marcelo se sentia mais confiante, estava inclinado a ceder e concordar com Paul, pois via a mudança na Mari. Mas para tudo isso dar certo, ela precisava ser parte ativa e igualitária em todo o processo.

Celo precisava ter certeza de que estava seguindo o caminho certo. Mesmo parecendo ansioso, ele se virou para Anna e perguntou:

— Essa mudança na Mari é resultado de tudo que ela descobriu e viveu recentemente, certo? E eu não posso negar que após conhecer vocês, nosso quarto, antes sem graça, se transformou.

Anna sorriu, concordando, mas foi mais clara:

— O fato de ela ter se contido na despedida de solteira e "descontado com você" em casa diz muito sobre o que ela deseja. Isso é digno de elogios. Poucas mulheres teriam resistido ao que aconteceu naquela festa.

O celular de Paul tocou, sinalizando que era hora de ir embora. Anna provocou Celo novamente:

— Mari tinha razão ao dizer que você é um homem especial, aberto a novas experiências e aventuras …

Ela se calou, deixando suas últimas palavras como um alerta. Celo ficou surpreso com essa revelação. Era um sinal claro de que Mari podia estar mais confortável com a situação do que ele imaginava.

Paul deu o recado final:

— Preciso ir. Tenho um compromisso agora. Mas sempre que quiser conversar, pode me ligar. De verdade, já o considero um amigo. É só me avisar e vamos marcar para o apresentar ao resto do grupo. Tenho certeza de que você vai se dar bem com todos.

Paul cochichou em seu ouvido:

— As outras mulheres estão ansiosas para o conhecer melhor.

Anna ouviu e piscou para ele. Os três se despediram e, agora, Celo precisava refletir e ter uma conversa importante com a esposa. Estava nervoso, mas cheio de esperança sobre o que o futuro poderia trazer.

Ao final do encontro, Celo sentiu-se aliviado e mais informado. Paul e Anna sorriam, satisfeitos por ajudar um amigo a descobrir novas possibilidades.

— Vocês sempre terão apoio aqui conosco. Nós sentimos honrados em ajudar. Sem falar no nosso interesse em vocês. — Afirmou Anna gentilmente, sorrindo de forma safada para ele.

A noite se aproximava, mas a conversa aqueceu seu coração, deixando Celo ansioso por mais descobertas e experiências que ainda estavam por vir e na possibilidade de dividir tudo o que aprendeu com Mari.

Continua …

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Foto de perfil de Ménage LiterárioMénage LiterárioContos: 48Seguidores: 296Seguindo: 35Mensagem Somos três autoras que escrevem juntas, liberais e apaixonadas por literatura erótica.

Comentários

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Não tem coisa mais sensual do que mexer com a cabeça de alguém e lhe provocar desejos e fantasias. Celo teve sua iniciação nesse mundo para ele desconhecido, e numa situação extremamente excitante, com as provocações de Anna junto ao marido. Sua cabeça recalibrou, mas acho que ainda falta sintonia com a verdadeira história de Mari a se revelar. Delicioso e perfeito!

⭐️⭐️⭐️

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Olha,a história é ótima, ela foi na despedida já imaginando o que aconteceria,então ela não poderia ficar assustada com o qye6 viu.Tentar levar o marido a isso é complicado,mesmo ele tendo ficado interessado após a conversa com o casal.Conto para os adeptos liberais, mas podemos prever e pensar que nem todos têm condições psicológicas de levar está vida. Conto ótimo, mas o casal deve tomar a decisão juntos, sem terceiros manipulando-os.Parabens Ménage Literário pelo conto...👏👏👏👏👏

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Anna foi mais além:

— A base sempre deve ser o respeito

(eu pergunto que respeito é esse,que a esposa vai numa despedida de solteiro com as amigas e a despedida vira uma suruba)

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Isso é um drama erótico. O que você espera ler nessa história? Mari e Celo se casaram, tiveram dois filhos, mantiveram a mesma rotina morna e desinteressante por vinte anos, depois abraçaram a velhice sentados juntinhos num banco de praça? É isso que você quer? Esse tipo de história não tem por aqui. Talvez você devesse ir procurar livros no estilo Sabrina em algum sebo em atividade na sua cidade.

Esse será um conto liberal, voltado para poligâmicos e simpatizantes. Se não é sua, apenas procure o que lhe faz bem.

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Me desculpe criticando vocês(escritoras),estou criticando o cinismo da personagem ao falar em respeito ao estar se entregando a vários homens em uma festa que deveria ser somente uma despedida de solteiro.

Falando em respeito,não faltei com respeito com você,por que me deu uma bronca e foi grosseira,apenas fiz um comentário,não falei palavrão e nem ofendi ninguém (afinal é só personagens de um conto fictício e meu ponto de vista pelas ações personagens)

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Me desculpe NÄO ESTOU criticando vocês(escritoras)

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Pode criticar sempre que achar pertinente. Aceitamos numa boa. Também não tive o intuito de dar bronca ou ser grosseira. Só que, para o conto funcionar, para ser interessante, sempre haverá situações que levam ao conflito e ao desencontro. Precisa acontecer aquela pequena esticada nos limites ou cruzada de linha para ter história.

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Sem querer ofender ninguém,(é isso que questiono tbm)esse n é o objetivo aqui ,é de trocar ideias,msm com suas divergências, objetivo nunca ofender, principalmente as autoras, que só nós agracia com sua escrita impecável,

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Esse capítulo é informativo. É didático em tratar de relacionamento aberto porque poucas pessoas entendem essa relação.

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Maratonei! Dei 5 sem parar para inveja do meu marido.

A história está uma delícia e retrata bem como um casal mais experiente pode ajudar na iniciação de outro.

O que me causa estranheza é por que desandou? Parecia que tudo convergia para o sucesso, só que não!

Em que momento desandou? Por quê? Será que o trauma do passado dela teve a ver?

Gente... Foda é esperar!

Parabéns, meninas. Está maravilhoso!

💋💋💋

⭐⭐⭐

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O castigo vem a cavalo! Kkkkkkkkkkk

Isso é pra vc ver, o que a gente passa com vc e o Mark! 😏😏😏😏

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Bom adorei dúvidas foram parcialmente sanadas vamos ver o resto o que rola nota mil parabéns

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Realmente achei q seria agora q a Mari finalmente ia nos contar do seu passado🥺manda o proximoooooooo!!

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Calma, falta pouco !!! Talvez só mais uns três capítulos e o segredo será revelado. Rsrsrs

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Sei não, se demorar muito vai extrapolar o limite da paciência do leitor. Repare que a maioria já deu sinal de que não aguenta mais esperar a sacanagem mostrar sua cara. Tá muito drama psicológico pra pouca putaria. Eu acho isso. Não falei nada até agora, mas estou no limite.

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Espichando, espichando, e nada de aparecer a safadeza, né? KKKK

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Agora eu senti endurecer... Hehehe, quer dizer, firmou, entrou mesmo no lance que leva para o que interessa, a história. Texto bom e muito bem equilibrado, dando "luzes" de cada lado da "moeda" nessa história de dois protagonistas, que viajam por caminhos distintos mas que podem levar para um fim de "realização" do casal. História boa é assim, demora para fazer cada parte, dá trabalho, exige muita elaboração, para sair perfeita. Eu sempre digo: Quem tem bons amigos, e liberais, tem um tesouro nas mãos. Três estrelas merecidas.

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Obrigado meninas, por mais este maravilhoso capítulo!

Vcs sabem que sou fã de vcs, D+!

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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Excelente capítulo, explicando tudo bem explicado sem atropelar nada no processo, parabéns meninas! Aguardando novos capítulos!

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Muito bom gostei do capítulo

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caraca... a gente fica ansioso esperando a publicação e vocês vão cozinhando a gente em banho maria e publicam um capitulo tão curtinho???? teria que ter pelo menos umas 10000 palavras... não é justo...kkkkkk

Brincadeira pessoal, a história esta muito boa, muito complexa, é uma história que precisamos pensar bastante, ler mais de uma vez para poder ver os detalhes escondidos, e nem sempre é possível achar... kkkk

esta muito legal.

parabéns

um grande abraço

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Que bom que publicaram mais um capítulo, é sempre prazeroso ler um conto tão bem escrito e com uma história que realmente prende a atenção.

Ótimo capítulo, gostei muito!

Parabéns as meninas e a Id@ 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

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Forrest_gump, muito grata pelo comentário

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Muito bom como sempre!

Estou amando a história e principalmente como é desenvolvida. Eu gosto muito de história assim com detalhes.

No mais nem tem o que dizer, ficou tudo perfeito! Parabéns as envolvidas 🤗🥰

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