Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 17 - Sete dias de paixão e uma desilusão - Dia Quatro

Um conto erótico de Mark e Nanda
Categoria: Heterossexual
Contém 13999 palavras
Data: 17/08/2024 16:14:23

- Não!

Todos olharam atônitos na direção da única voz aparentemente dissonante daquele convite e ela reverberou novamente:

- Nem adianta me olharem com essas caras aí! Eu não tô afim. - Falou a Nanda em alto e bom som.

Após um silêncio inicialmente constrangedor, mas que eu estava adorando, o Rick falou:

- Nanda, é… Poxa! É só um drink!

- Aham, sei…

- Sabe o quê? - Rick insistiu.

- Ah, por favor, né, Rick! Eu só não…

- Vem comigo, Nanda. - Iara a interrompeu.

- Mas eu…

- Vem… comigo, caralho! - Ela a interrompeu novamente e a puxou pelo braço.

Ficamos eu e o Rick imersos num silêncio estranho e constrangedor, mas que logo foi quebrado por ele:

- Juro que não tive segundas intenções. Eu só queria terminar bem a noite.

- Vamos deixar elas decidirem, não é? Forçar algo nunca acaba bem…

[...]

- Para de me puxar, Iara, mas que saco!

- Você só pode estar de brincadeira, né!? Ô, sua burra, não era isso que você queria: estar com o Rick e o Mark debaixo do mesmo teto?

- Não tem nenhum idiota aqui, Iara! A gente sabe muito bem qual é a intenção do Rick e eu simplesmente não tô afim de me desentender com o Mark. Nunca mais!

- E está com medo de quê, Nanda?

- Até tu, Iara!? Vai pagar de traíra agora? - Falei, dando uma invertida que a Iara não esperava.

- Você está se deixando cegar pelo medo de decepcionar, mas a sua negativa agora pode servir simplesmente para deixar o Mark super desconfiado.

- Como é que é!? Pode explicar isso?

- É muito simples, branquela burra, se a gente não tivesse encontrado o Rick e você não fosse atrás, tudo bem, é o que se espera; mas como encontramos ele, passamos a noite aqui juntos, bebemos, dançamos e conversamos, quando ele nos convidou, a todos os quatro e você negou, fica parecendo que ou está com culpa no cartório, ou está com medo de errar.

- Talvez! Talvez seja isso sim: medo de errar. - Reconheci.

- E você quer reconquistar a confiança do Mark de que forma, deixando-o com dúvidas de que você não consegue se controlar?

Ela tinha uma certa razão. O Mark poderia até mesmo pensar daquela forma e tudo o que eu não queria era dar uma impressão errada, não agora que as coisas estavam indo tão bem entre a gente e eu estranhamente já não sentia tanta vontade de ficar com o Rick:

- Eu não quero constranger o Mark, Iara.

- E não vai! Se eu notar que ele não está curtindo, ou ficando incomodado, dou um sinal e a gente aborta a noite, entendeu? Eu vou estar lá e vou apoiar vocês dois.

Concordei com ela mesmo discordando e retornamos de braços dados para junto deles, onde já cheguei falando:

- Desculpa! Eu devo estar cansada… - Falei para o Rick e olhei para o Mark: - Tudo bem, eu topo se estiver tudo bem para você, mor, mas só vou para fazer companhia, não estou mais afim de beber.

Mark parecia meio confuso, mas anuiu com um movimento de cabeça. Larguei o braço da Iara e fui segurar no braço dele. Ela veio em seguida e fez o mesmo no outro. Começamos a andar, conversando, tentando melhorar o clima e o Rick brincou:

- Pô, Mark, você com duas e eu com nenhuma! Vai ficar feio para mim aí no hotel, né?

Eu e a Iara nos encaramos por um momento, mas eu não fiz qualquer movimento para soltar o Mark. Ela iniciou um movimento, mas o Mark a segurou colocou uma mão sobre a dela e disse:

- Sinto muito, Rick, mas, como disse a Iara ontem, somos um trisal e andamos sempre juntos.

- Sério!? Vocês oficializaram? - Rick perguntou, surpreso.

- Aqui sim! Oficializadíssimo… - Ele ratificou.

Sem saída e sem mulher, seguimos caminhando até chegarmos à porta do apartamento em que o Rick estava hospedado. Naturalmente, o Mark e a Iara ficaram surpresos com o tamanho do lugar, ainda mais porque o Rick fez questão de apresentar tudo para eles. Depois retornamos até a sala de estar e ele nos serviu um uísque que já estava aberto sobre o barzinho de canto:

- Gelo, Mark?

- Sério? Você não aprende mesmo, né? - Falou o Mark.

- Certas coisas nunca mudam… - Resmunguei, chamando a atenção para mim.

Como fiquei constrangida após notar o duplo sentido da minha colocação, eles fizeram vistas grossas. Rick serviu o meu marido, com um uísque duplo, sem gelo, e abriu uma garrafa de Malibu de coco, preparando dois drinks rápidos com gelo, a bebida, leite condensado e soda. Depois que entregou uma taça para a Iara, veio trazer uma para mim:

- Obrigada, mas… não quero. Eu avisei!

- É fraquinha, Nanda, experimenta, pelo menos. - Ele insistiu.

Olhei para o Mark de quem eu não desgrudava e ele concordou com um movimento de cabeça, mas foi a Iara quem deu apoio total após experimentar, fazendo uma bela propaganda. Tomei um primeiro gole e realmente não era forte, então me conformei. Passamos a conversar e ele se mostrava bastante cordial, sem palavras de duplo sentido, insinuações, brincadeirinhas impróprias, realmente nada. Num momento, ele nos pediu licença, dizendo que precisava ir ao banheiro e nos deixou na salinha. A Iara não perdeu tempo:

- E como vai ser?

- Como vai ser o quê? - Perguntei, olhando invocada para ela, mas eu mesma já me adiantei: - Não vai ser! Estou tranquila com o meu marido.

- É!? Então, eu posso, né? Já dei uma manjada no safado aí e vi que ele é bem servido…

- Por mim, pode ficar à vontade. Você não deve respeito ou fidelidade alguma para o Mark, eu sim!

- Oxi…

- Nanda, eu já te falei que…

- Eu sei o que você falou, mor… - O interrompi e acariciei seu rosto: - Mas eu estou bem, de verdade.

O Mark trocou olhares com a Iara, mas não insistiu. Quando o Rick retornou, dissemos que precisávamos descansar pois tínhamos agendado um mergulho para o próximo dia. Nos despedimos dele como se fôssemos amigos: o Mark lhe deu um gentil aperto de mão, agradecendo o drink, e a Iara e eu lhe demos abraços e beijos no rosto. Naturalmente, o meu abraço demorou um pouco mais do que o necessário. No caminho para o nosso quarto, convidei a Iara para dormir conosco, mas disse que era só para dormir mesmo porque eu estava cansada. Eles me encararam surpresos e ela ainda perguntou:

- Mas eu posso dar “umazinha” com o Mark, né?

- Claro que pode. Só me devolve ele depois…

- “Comé”? - Ela insistiu.

- No seu quarto, porque eu já falei que quero dormir.

O Mark disse que talvez fosse melhor descansarmos mesmo e deixou subentendido que não transaríamos mais naquela noite, mas ao chegarmos na porta do nosso quarto, eu não os deixei entrar e insisti que fossem para o da Iara. Eles se entreolharam perdidos e eu fui olhar nos olhos do meu marido:

- Pode ir. Está tudo bem. Só me acorda amanhã de manhã porque não quero perder o passeio.

Depois me virei para a Iara e após um selinho, falei:

- Cuida bem do meu marido, mas devolve ele, amanhã bem cedo, entendeu? - Ela acenou positivamente com a cabeça e eu conclui: - E vem também. O passeio fica bem mais divertido quando você está junto.

Ela me deu um abraço e o Mark, na sequência, um beijo. Ele não parecia querer ir, mas eu o empurrei em direção ao corredor e só entrei quando os vi se encaminhando para o quarto da Iara. Entrei no meu quarto imerso num silêncio que chegava a dar agonia, mas eu precisava pensar, analisar os fatos, os prós, os contras e tomar uma decisão definitiva que poderia significar a restauração ou o fim do meu casamento.

Entrei embaixo da ducha para tentar ajudar as ideias a fluírem, mas as dúvidas se atropelavam, causando um tormento que parecia não ter fim. Ali, com as gotas caindo sobre o meu rosto, comecei a chorar, perdida em sentimentos conflitantes e medos intermináveis. Perdida em pensamentos, senti uma mão envolver a minha cintura enquanto era encoxada por trás. Olhei e vi o meu marido, me encarando, preocupado. Encostei a minha cabeça em seu peito, escondendo-me de mim e logo senti outro corpo me encoxando por trás, seguido de um beijo no meu ombro. Esse eu não precisava olhar para saber, pois as mãos macias e delicadas já denunciavam que estava ali.

Eles se revezaram em me banhar, acariciar, acalentar, tudo em silêncio. Não havia clima para sexo, mas havia tanta coisa envolvida, tanto sentimento, que eu não precisava de mais nada para me sentir bem e feliz. Decidi retribuir e os ajudei a se banharem também. Logo, nos secamos, saímos e nos deitamos em nossa cama, nus, cobertos apenas por uma leve brisa que entrava pela porta da sacada e pela luz da lua que deixava nossas curvas em evidência. O Mark me conhecia melhor que ninguém e não me cobrou nada, suas poucas palavras eram tudo o que eu precisava:

- Eu te amo! Quando quiser conversar, estarei aqui.

Permaneci deitada sobre o seu peito e não respondi, mas solucei, forçando-me a engolir um choro que não ajudaria em nada naquele momento. A Iara, que estava deitada do outro lado, me olhando, sorria meio chateada, mas de uma forma cúmplice comigo e depois me piscou um olho, apenas desejando uma “boa noite”. Fechei os meus olhos e apesar de toda a tensão, dormi rapidamente, como um anjo, a madrugada toda.

No dia seguinte, acordei um pouco antes deles e o descanso me fez um bem danado, pois sentia o meu corpo bem. Num lampejo de lucidez, entendi o que precisava fazer. Eu conhecia o meu marido, sabia os seus gostos e preferências, como o seu corpo reagia, como o seu tesão funcionava, e eu daria tudo o que ele mais gosta.

Nesse instante, olhei para baixo e vi o pau do Mark duro, o que não me surpreendia, porque como não transamos à noite, ele devia estar um pouco acumulado e, ajudado pela presença feminina ao seu lado, seu inconsciente ditava as regras. Desci e abocanhei aquele belo bocado de carne, sentindo o seu corpo se mexer levemente. Cutuquei a barriga da Iara, intencionada em acordá-la e dar o melhor boquete de “bom dia” para o Mark, mas ela, num reflexo involuntário, me acertou uma joelhada na altura da cabeça que só não foi pior porque consegui colocar minha mão à frente, resmungando:

- Iara!?

Ela despertou, aliás, eles. Ambos me olharam e ela entendeu de imediato o que havia feito, vindo ver se não havia me machucado. Eu estava bem e fiz questão de tranquilizá-la, mostrando o que ela estava perdendo. Com um sorriso, ela foi beijar o Mark enquanto eu voltava para baixo. Então, ouvi:

- Iara, preciso escovar o dente.

- Nem vem! - Ela disse e se esticou toda, pegando algo de uma bolsinha que trazia e colocando na boca, indo novamente em sua direção: - Tó, pega! Chupa um pouco que resolve a questão.

Eles voltaram a se beijar enquanto eu fiquei caprichando num boquete nele. Pouco depois, ela se levantou e foi se sentar sobre a cabeça dele, mas de costas para mim. Tão logo encaixou sua buceta na boca do Mark, falou:

- Uuuuuuuui! Gelaaaaaadu!

Seguimos nessa situação até ela começar a rebolar na boca do Mark, sem deixar de gemer, aliás, gemendo cada vez mais e mais alto, isso até explodir num orgasmo dos bons, tremendo suas pernas enquanto espremia a cabeça dele, agarrada na cabeceira da cama. O Mark, com a boca e rosto lambuzados, me fez um sinal de dedo que entendi de imediato. Sorri e fui me posicionar sobre ele, num “69” clássico. Na primeira linguada que tomei, já entendi tudo:

- Ai, Mark, ai, ai! Cova-aaarrrdiiiii!

“Halls”... Um simples drop de um “Halls” extra forte era suficiente para tornar aquele momento uma deliciosa tortura. Seguimos nos chupando, lambendo, fodendo com dedos e mãos, até que eu não aguentei mais e me despejei toda por cima dele, passando a esfregar o meu corpo todo, tomado por um tesão delicioso, sem largar o seu pau que eu seguia masturbando e lambendo. Eu vi o seu pau ficar mais duro, inchar e logo explodir como um chafariz, jogando porra para todo o lado. Peguei o que pude, lambi o que escapou e limpei o que sobrou, mas isso só depois de esfregar a minha xoxota na sua cara até gozar aos berros. Passamos a descansar em silêncio, mas não durou muito, pois eu continuava elétrica:

- Café? - Propus.

- Éééééé… - Resmungou a Iara.

- Café! - O Mark concordou: - Preto, forte, duplo…

- Ai! Que ideia gostosa! Boa sugestão, mor.

Ele me olhou e começou a rir da minha cara de safada. Então, virou-se na cama e veio por cima de mim, enchendo-me de beijos e mais beijos, como tem que ser. Olhamos para o lado e a Iara nos observava em silêncio, mas logo eu a convidei para se juntar a nós e trocamos mais alguns beijos, antes de tomarmos uma ducha rápida. Vestimo-nos, pegamos todo o necessário para o nosso passeio e descemos para o restaurante. Assim que nos sentamos, eles foram se servir e eu fiquei à mesa, vigiando os nossos pertences. Peguei o meu celular e mandei uma mensagem de áudio para o Rick:

Eu - “Acorda, flor do dia! Vem tomar café comigo, mas tem que ser agora, porque depois vamos sair para mergulhar.”

Ele visualizou de imediato e já respondeu:

Rick - “Bom dia, mineirinha complicada. Eu estava fazendo caminhada, mas já estou quase chegando na recepção, Nanda. Chego aí daqui a pouco.”

Guardei o meu celular e assim que a Iara retornou, fui até o bufê, alcançando o Mark perdido entre as opções de pães e bolos. Por trás, dei-lhe uma cutucada na cintura e um beijo no pescoço, seguida de um suspirado “gostoso!” próximo ao seu ouvido, o que o fez rir e resmungar:

- Vou tomar café! Pode ir fechando as pernas e segurando esse fogo aí!

Dei uma risada e sem me dar tempo de pensar, avisei:

- Convidei o Rick para tomar café com a gente. Tem problema?

Notei que ele ficou surpreso, franziu a testa tentando me olhar, mas deu de ombros e balançou negativamente sua cabeça, passando a me olhar com curiosidade. Fingi que não notei enquanto me servia de algumas fatias de presunto e mussarela, mas era impossível não notar, porque ele não tirava os olhos de mim, apenas esperando o melhor momento para perguntar algo.

Dei a volta na mesa e me encontrei com ele novamente. Coloquei o meu prato sobre e o abracei, sorrindo feliz da vida. Ele me olhava desconfiado e decidi me explicar:

- Eu te amo demais e sei o que preciso fazer.

- Sei… E seria?

- Vou transar com o Rick… e com você! Aliás, vou transar com você e com o Rick. Você sempre vem em primeiro lugar. Sabe disso, não sabe?

- Nanda, você é muito bipolar, cara!

Sorri para ele e pisquei, mordendo um pãozinho de queijo que, horrível, me fez fazer uma careta de imediato. Dispensei o pãozinho de lado e o encarei, tentando voltar a ser sensual. Então, o abracei de frente e encostei a minha boca em sua orelha, sussurrando:

- Você é o meu corninho, safado, gostoso, tesuuuudo… Sei que adora me assistir com outros e é isso que eu vou fazer. Vou dar um show, especialmente… só… para… você! E vou usar o Rick para isso…

- Tá! Eu já tinha concordado com isso. Só que você recusou. Agora mudou de ideia de novo. Por que ele?

- Porque ele tem um pau gostoso e eu quero! - Dei uma gemida sensual em sua orelha e insisti: - Deixa, vai?… Ah, Mark… Deixa eu dar para ele, deixa?... Na sua frente… Para te deixar louco…

“Voilà!” Senti o pau dele endurecer na hora, encostado em mim. Eu o encarei, sorri maliciosamente e constatando o óbvio, cochichei em sua orelha novamente:

- Ai, delícia de tesão de corno! Eu vou te deixar louco! Quero dar tanto para o Rick que depois você vai ter que me carregar para o nosso quarto ou melhor ainda: vai ter que mostrar quem é o meu macho de verdade e bem na frente do meu amante.

Voltei a encarar o Mark e notei que ele agora me encarava com um olhar transtornado, mas não era de raiva, era do mais puro tesão, daquele que vi em seus olhos quando lhe disse que eu queria perder a minha virgindade com ele:

- Oi, casal!?

Olhamos assustados para o lado e o Rick nos olhava, esperando alguma resposta. Como o Mark seguia de pau duro, ficou difícil desgrudar dele sem causar naquele local que já se enchia de pessoas, crianças, famílias. Virei-me de costas para o Mark e de frente para o Rick, cumprimentando-o com um beijo no rosto. Consegui sentir o Mark respirar fundo algumas vezes, para se controlar, enquanto o cumprimentava com um aperto de mão. Trocamos algumas palavras naquela posição, comigo tapando a vergonha do Mark até que senti que murchou. Rick foi se servir e eu mostrei onde estávamos. Assim que chegamos à mesa, a Iara disparou:

- Pensei que fossem transar na mesa do bufê! O que foi aquilo, seus tarados!?

- Pergunta pra essa aí! Eu já não estou entendendo mais nada…

- Mas gostou, não gostou? - Falei, encarando-o e mordendo uma fatia de presunto enrolada, ocultando parcialmente um sorriso malicioso.

- O que foi que eu perdi? - Insistiu a Iara.

- Nada não… Coisas de casal, Iara. - Respondi, mas logo encarei o Mark e disse “meu corninho”, sem emitir qualquer som, apenas um sorriso.

- Oxi! Você devia ter comido ela, Mark. Que fogo é esse?

- É… Não sei… Acho que devia… Ou não… Sei lá! - Resmungou o Mark, olhando-me surpreso.

O Rick chegou na mesa, cumprimentou a Iara e se sentou, de frente para o Mark. O assunto morreu no momento, mas o meu marido não deixava de me olhar e agora, discretamente, para ele também. Conversamos coisas aleatórias até que o Rick lembrou:

- Vocês não iam mergulhar?

- Vamos… - O Mark corrigiu.

- Será que não dá para ele ir também? - Perguntei e a Iara me olhou, surpresa, mordendo uma bolinha diferente.

- É acarajé, Iara? - Perguntou o Mark.

- É sim, amor. Experimenta… - Iara colocou um pedaço na boca dele, mas pareceu não ter agradado.

- É… Também não gostei muito. A gente precisa achar uma baiana mesmo, essas é que sabem das coisas.

- É, né? - Concordei, encarando-a maliciosamente.

- Oxi! E nem falei pensando em safadeza… - Ela continuou e deu uma das suas gargalhadas.

O Rick nos olhava como num jogo de ping pong a três, meio perdido e eu insisti na pergunta. O Mark pensou um pouco e me disse:

- Não sei te responder. Poder, pode, mas… acho que vai depender da lotação. Se ele quiser ir e tiver vaga… - Deu de ombros, enfim.

- Se eu não for incomodar… - Rick falou.

- Vai nada, Rick. Vamos adorar, não vamos, gente? - Perguntei e como eles me olhavam sem responder nada, insisti: - Gente!?

A Iara e o Mark se entreolharam rapidamente e ela se adiantou:

- Acho que… Ué! Quanto mais gente, melhor. Né, não?

- Também não vejo problema. - Disse o Mark, olhando curioso para mim.

Encarei o Rick e sorri, tocando em sua perna, o que o fez dar um pulinho de surpresa e quase se afogar com um iogurte que bebia. Então, falei:

- Então, ótimo! Vem com a gente.

Tomamos o nosso café e aproveitei para gesticular com mais frequência, não que eu já não faça isso normalmente, mas exagerei com vontade. Inclusive, passei a tocar mais o braço do Rick, chamando a sua atenção quando eu queria dizer algo, chegando mesmo a acariciar seu braço em um certo momento, fazendo o Mark me encarar bastante sério. Até pensei que tivesse exagerado nesse momento, porque a Iara me encarou surpresa e o olhou, talvez imaginando que eu tivesse feito merda, mas o Mark, ao contrário, deu um sorriso e me encarou no fundo do olho, tentando me decifrar. Eu me senti a própria Esfinge nesse momento.

Assim que terminamos o nosso café, o Rick pediu para aguardarmos um instante, pois queria trocar de roupas. Sentamo-nos num banco de uma pracinha próxima, aliás, o Mark e a Iara se sentaram no banquinho, eu me sentei no colo do Mark, virado para a Iara que não poupou palavras:

- Certo, piranha, o que tá acontecendo? Desparafusou de vez?

Sorri maliciosamente para ela e encarei o meu marido, respondendo:

- Não! Eu só decidi dar para o Mark o que ele gosta de ganhar. Só isso.

- E o que seria exatamente? Um belo par de chifres? - Ela insistiu.

Eu a encarei e sorri, mordendo os lábios inferiores. Ela arregalou aqueles olhões pretos:

- Com o Rick!?

Balancei afirmativamente a cabeça e ela encarou o Mark, ainda com os olhos arregalados, perguntou para o Mark:

- E… E… Cê… Cê tá de boa?

- Eu já tinha concordado com isso, ela que recusou. Agora, ela mudou de ideia. - Ele falou e balançou negativamente a cabeça: - Mas sinceramente, vai chegar lá, na hora, e ela vai pipocar, anjinha. Espera só para você ver…

- Tá, mas e se eu não pipocar, meu corninho… Vou poder dar?

- Eu já tinha concordado, não tinha?

- E você vai ficar tesudo, todo taradão, me assistindo? - Perguntei, ajeitando-me de frente em seu colo e o encarando no fundo dos olhos.

- Boa pergunta…

- Não! Péssima resposta… - Novamente me encostei na sua orelha, bem do lado da Iara, e sussurrei, carregando na rouquidão da voz: - Fala pra mim… Você vai ficar excitado vendo a sua esposinha dar para outro, vai? Vai ficar tarado para me foder bem gostoso depois, vai? Fala, vai…

- Naaaanda!

- Ai, Mark… Eu… Eu tô ficando louca de tesão… Fala que você também vai ficar, fala…

Antes que ele respondesse, deitei minha cabeça em seu ombro, mas olhando na direção da Iara que me encarava de boca aberta e olhos arregalados. Ela não se aguentou e mexeu os lábios, sem emitir som algum, mas eu entendi bem o que quis dizer: “Piranha!” Senti o pau do Mark endurecer e nenhuma outra resposta era necessária. Voltei a sussurrar em sua orelha:

- Ai que pau gostoso… Duro… Forte… Ai, que vontade de sentar gostoso…

- Para, caramba! - Resmungou o Mark.

Eu o encarei e segurei o seu rosto na direção do meu, dando-lhe o meu maior e melhor beijo. Depois o abracei e apertei forte o seu pescoço em mim, feliz por ele estar reagindo como eu esperava que reagisse:

- Eu te amo, bobo! Só quero me divertir com você como sempre fizemos juntos.

- Com o Rick… - Ele resmungou.

- Com qualquer um! Com o Rick, inclusive, caso ele se mostre confiável.

Não consegui dizer mais nada porque o Rick chegou nesse momento e ao me ver sentado no colo do Mark, já foi brincando, indicando a direção do resort:

- A gente vai ou a gente volta?

- Vamos! - Respondi de imediato e sorri olhando para o Mark: - Mas daqui a pouquinho, o Mark precisa respirar, né, mor?

- É…

[...]

Acordar com um boquete da Nanda é ótimo e não seria diferente naquela manhã, mas quando a Iara sentou sobre o meu peito e aproximou a sua buceta na minha boca, rapaz… Sentir a mulata tremendo na minha língua foi uma delícia, mas não deve ter sido nenhuma surpresa para ela, afinal, ela mesma havia me passado o seu “Halls” minutos antes. Só sei dizer que ela não resistiu por muito tempo a minha língua e aquela sensação da bala, gozando forte, aliás, sentir as suas pernas me apertando a cabeça, enquanto ela tremia foi delicioso demais.

Com a Nanda não foi diferente, nem poderia ser, afinal, eu a conheço de trás para a frente, de dentro para fora, em todas as camadas possíveis. Sabia fazê-la gozar normalmente e ali, turbinado pela balinha mágica, foi mais rápido e intenso. Simplesmente, deliciosamente intenso…

Depois de uma merecida e necessária ducha, descemos os três para o restaurante. Quando eu me servia, a Nanda praticamente me encoxou e depois de um beijo no cangote, despejou o inimaginável:

- Convidei o Rick para tomar café com a gente. Tem problema?

“Porra! Mas que mulher louca!”, pensei de imediato, mas não podia voltar atrás na minha palavra, então apenas dei de ombros e a encarei, curioso. Ela saiu com um pratinho em mãos, dando a volta na mesa enquanto se servia, fingindo não me olhar, mas eu notava suas olhadelas. Quando ela chegou perto de mim, antes que eu dissesse algo que nem eu mesmo sabia o que era, ela falou:

- Eu te amo demais e sei o que preciso fazer. - Resmunguei alguma coisa que não me lembro o quê e ela continuou: - Vou transar com o Rick… e com você! Aliás, vou transar com você e com o Rick. Você sempre vem em primeiro lugar. Sabe disso, não sabe?

Realmente eu não sabia o que dizer. Então, disse apenas o óbvio:

- Nanda, você é muito bipolar, cara!

Ela tentou sensualizar com um pãozinho de queijo, mas se arrependeu de imediato e não foi por falta de aviso, porque eu já havia experimentado e alertado que era ruim demais! Ela então me abraçou de frente e passou a sussurrar em meu ouvido diversos “insultos”, forçando uma rouquidão na voz, tentando me excitar, como se fosse ser fácil… E era! A filha da puta conseguiu, meu pau logo endureceu e a cutucou nas partes baixas. Nem adiantou eu reclamar, o meu pau havia me denunciado:

- Ai, delícia de tesão de corno! - Ela disse sorrindo, feliz feito uma criança que ganha um doce: - Eu vou te deixar louco! Quero dar tanto para o Rick que depois você vai ter que me carregar para o nosso quarto ou melhor ainda: vai ter que mostrar quem é o meu macho de verdade e bem na frente do meu amante.

Fomos surpreendidos pelo Rick e pelo menos ela teve o bom senso de disfarçar enquanto o meu pau murchava, pois teria sido vexatório ser flagrado por todas aquelas pessoas com o danado em riste. Fomos para a mesa e a Nanda praticamente escancarou para uma atônita Iara o seu plano para a noite. Certamente nem a mulata esperava aquilo depois da noite anterior, mas a Nanda seguia nos surpreendendo, o Rick certamente seria positivamente.

E pelo jeito ela estava levando a sério aquela proposta, pois passou a se insinuar em minha frente para o Rick que, surpreso, parecia não saber o que fazer, ficando até mesmo constrangido em alguns momentos com os toques insistentes da Nanda. Não bastasse isso, ainda convidou o cara para nos acompanhar no nosso mergulho, mesmo sem saber se haveria vagas.

Quando terminamos o nosso café, ele foi se trocar e ficamos aguardando o retorno do “princeso” no banco de uma pracinha. A Nanda estava impossível, parecia outra pessoa, aliás, parecia estar possuída por alguma entidade libidinosa das bravas, pois se sentou no meu colo, de frente para mim, e praticamente se masturbou no meu pau, enquanto seguia me insultando e insinuando suas intenções. Ela só parou quando o Rick retornou, pronto para sairmos. Pelo menos, eles estavam:

- Vamos! - Ela respondeu rindo de uma forma moleca e me encarando com um olhar malicioso: - Mas daqui a pouquinho, o Mark precisa respirar, né, mor?

- É…

Até a Iara e o Rick se entreolharam surpresos nesse momento. Eu já não sabia mais o que fazer, mas a Nanda pelo menos parou de se esfregar e cochichou no meu ouvido:

- Calma, mor, calma… Guarda para mais tarde.

- Eu, né!?

Ela riu e me deu um beijo na boca, sendo arrancada do meu colo pela Iara, inconformada pela forma como ela estava se portando ou talvez por não estar aproveitando da mesma forma. Impossível não notar o meu estado de excitação, o Rick notou e quando cruzou o seu olhar com o meu, só me deu uma piscadinha, como se ele fosse cúmplice de algum segredo comigo.

Após respirar fundo e conseguir uma vez mais domar o meu amigo, fomos para o cais. O Rick deu sorte: uma desistência de última hora abriu duas vagas no passeio e ele comprou um assento. Entramos no barco, uma espécie de escuna e saímos navegando. Após quase uma hora de navegação mar adentro, atracamos numa espécie de cais/bar flutuante onde outras duas escunas já se encontravam. Descemos e o nosso guia começou a nos explicar os procedimentos para o mergulho. Quando a Nanda soube que usaria um snorkel, pés de pato e mais nada, naturalmente refugou:

- Você veio até aqui para mer-gu-lhar, lembra? - Falei.

- É, mas eu pensei que seria com um cilindro e aquelas máscaras que cobrem todo o rosto. Assim, eu não vou. Sou louca, mas nem tanto…

- Se vocês quiserem ir, eu fico com ela. Já fiz esse tipo de mergulho e não seria nenhuma novidade… - Disse o Rick, mas vendo nossas expressões, completou: - Mas é maravilhoso! Vale muito a pena.

Como seguíamos tentando convencê-la a tentar o mergulho, sem sucesso, um dos instrutores veio ver o que se sucedia e ao saber das limitações da Nanda, falou que tinha equipamento de mergulho nos moldes que ela imaginou, mas que o aluguel seria cobrado à parte. Como já estávamos ali, seria uma baita sacanagem não proporcionar isso para ela. Então, alugamos o aparelho e o Carlos, o instrutor, foi buscá-lo. Após isso, deu um verdadeiro curso intensivo para ela e ainda disse que ficaria junto dela nos mergulhos iniciais.

Entramos todos na água, comigo e ele sempre ao lado da Nanda. Quando ela pegou um pouco mais de confiança e vendo que conseguia respirar tranquilamente com o aparelho, passou a se soltar um pouco mais, explorando os arredores, mas sempre junto de mim ou dele. Só então me dei conta de que a Iara vinha mergulhando junto do Rick há tempo, conversando, interagindo e aparentemente aproveitando, pois estava sempre com aquele sorriso estampado no rosto. Depois de um bom tempo, decidimos sair um pouco da água e beber algo no bar flutuante:

- Foi bom, mas eu prefiro ficar com o pé no chão. - Disse a Nanda: - Preciso entrar com urgência num curso de natação, mor.

- Ah é, né!? Agora precisa… Quantas vezes eu já te falei isso?

- Não foram tantas assim, mor, senão teria me convencido. - Disse e me deu um beijo na boca.

A Iara chegou pouco depois com o Rick a tiracolo. Sentaram-se conosco e começaram a beber também:

- Depois eu que vou com o Mark, hein, Nanda!? Chega de monopolizar o “nosso” marido.

- Queridinha… - Falou a Nanda enquanto a encarava com uma expressão invocada, mas ao mesmo tempo divertida: - Eu sou a oficial, tenho preferência.

- Mark!? - Resmungou a Iara.

- Tem Mark pra todo mundo. - Falei, mas me corrigi: - Todo mundo feminino. Não vai se animando, Rick.

- Nem quero! Passo!

Após bebermos e comermos algo, descansamos com os pés na água, vendo alguns peixinhos e decidimos entrar novamente. Agora eu e a Iara entraríamos. A Nanda decidiu tomar um sol e o Rick ficou lhe fazendo companhia. Na água, quando já estávamos mais afastados, a Iara se apoiou em mim e começou a falar:

- Vou te falar, Mark, esse Rick é um perigo…

- Por que diz isso?

- Cara… Imagina um homem envolvendo e charmoso… É ele!

- Já caiu na lábia dele também, anjinha?

- Nem vou, amor. Já sou escolada. Mas entendo perfeitamente todo o encantamento da Nanda com ele, o carinha manda bem demais.

- Ele deu em cima de você?

- Sim… e não! Sabe aquele cara que come pelas beiradas, se insinuando, plantando uma sementinha, elogiando como quem não quer nada? Pois é… Só que, como eu já sei da história e da sua visão, fiquei esperta.

- E o seu veredito é?...

- Chave de cadeia, amor. Ele pode não ser de todo ruim, mas tem algo nele que me incomoda. Só não sei o que ainda…

- Você podia dar uns toques desse na Nanda, né?

- Sinceramente? Acho que nem precisa. Pelo que eu tenho conversado com a Nanda, ela já perdeu uma boa parte do encantamento por ele. - Vendo que eu não parecia tão convencido assim, ela insistiu: - É sério! Não estou dizendo que ela ainda não sinta alguma coisa, mas eu tenho certeza de que ela te vê como o “alfa” desse trisal muito louco não assumido, tanto que ela quer reconquistar a sua confiança a todo custo.

- Ficando com ele?

- Já conversamos sobre isso, Mark. Deixa ela por as garras nele e voltar. Daí, se ela não voltar, paciência, você toca o barco. Garanto que não vai te faltar mulher, até conheço uma preta que tá afim de se mudar só para ficar de chamego com você.

- Iaaaara!

- Tô brincando, homem! Claro que se ela der bobeira e você voltar para o mercado, vou cair matando em cima de você... - E começou a me dar beijinhos, alternando: - e embaixo… e do lado… e na frente… de joelhos… enfim, do jeito que te fizer feliz.

Voltamos a mergulhar mais um pouco e depois saímos, mas subimos pela plataforma do lado contrário ao que havíamos saído. Fomos andando e conversando até onde a Nanda e o Rick estavam e lá os encontramos mais juntos do que eu gostaria. Ele estava sentado, com as pernas esticadas e se apoiando nos próprios braços, enquanto a Nanda seguia deitada de costas, mas com a cabeça apoiada em suas pernas. O papo devia estar muito bom porque ela ria de uma forma bastante espontânea. A Iara notou que um clima poderia surgir e me puxou para o outro lado da plataforma, onde nos sentamos numa mesa e ela pediu uma bebida:

- Você tem que enfrentar isso?

- É, eu sei…

- Tá tão ruim assim?

- Não é que seja ruim, mas é diferente, Iara. Se fosse um qualquer, eu não estaria nem aí, mas é o Rick, o cara por quem ela me confessou ter se apaixonado.

- Amor…

- Não! - Eu a interrompi: - Você está certa: vou deixar rolar! Eu já havia me convencido disso na terapia com o doutor Galeano. Na verdade, eu sempre soube que isso teria que acontecer. Então, vou dar a chance dela ir e voltar.

Ela me acariciou as costas e insistiu:

- Tô aqui, ouviu? Para o que der e vier.

- Obrigado, anjinha.

- Adoro quando você me chama assim.

Olhei para ela e mesmo não havendo um clima, dei-lhe um caprichado selinho. Ela passou a conversar diversos assuntos aleatórios, sobre a vida dela, tentando me distrair e até que conseguiu, principalmente quando começou a falar sobre suas participações na escola de samba Vai-Vai:

- Você tem o maior jeito de passista.

- E não é? Deve ser esse meu carisma. - Disse toda sorridente.

- Se bunda mudou de nome…

- Ôôôô... “Qualé”, mano!? Tá me tirando? - Disse e gargalhou.

Nesse instante, notamos uma movimentação no “casal” Rick e Nanda, mas não era nada demais, somente ela quem devia ter ouvido e reconhecido a gargalhada da Iara e levantou a cabeça, nos procurando. Assim que nos avistou, um claro temor tomou conta de seu semblante, fazendo com que se levantasse e viesse correndo até onde estávamos. Chegou e parou à minha frente, sem saber o que fazer ou falar, mas eu sabia: dei dois tapinhas no meu colo, sorri e pisquei para ela, que virou a bunda para desabar no meu colo:

- Não! Assim não, Nanda! Você já quebrou uma cadeira lá na praia desbundando assim!

- Ah é… - Ela concordou e riu, agora se sentando delicadamente e cochichando no meu ouvido: - Desculpa! Vocês estavam demorando, aí a conversa estava… estava…

- Relaxa - Eu a interrompi, abraçando apertado: - Divirta-se sem medo. Sou seu parceiro e cúmplice. Estamos juntos para o que der e vier…

Ela me encarou com lágrimas nos olhos e me deu um caprichado beijo na boca. Um som de cadeira indicava provavelmente que o Rick estava se sentando à mesa, mas eu não quis interromper aquele momento, pois era nosso, meu e dela. Naturalmente, a Iara não pensava assim e depois de pigarrear alto, falou:

- E eu só ganhei um selinho depois de quase declarar Camões…

Eu a encarei, sem ter entendido e ela nos encarava, mas com um baita sorriso nos lábios:

- Também sou sua mulher. Por que só ela ganha beijão?

Eu a puxei pelo pescoço e caprichei num beijo com sabor de Nanda e quando a soltei, a Nanda a agarrou também. Só um detalhe: estávamos num bar flutuante, no meio do mar, num local cheio de gente, entre solteiros, solteiras, casais e famílias, a grande maioria certamente monogâmicos e tradicionais. Quando elas se soltaram, conclui o óbvio para elas e pedi que “maneirassem” os modos ou correríamos sério risco de andar na prancha antes do dia terminar:

- Imaginou!? - Disse a Iara e gargalhou.

Então, ela deu um gole na sua cerveja e começou a cantarolar, rebolando na sua cadeira:

“Andou na prancha

Cuidado, Tubarão vai te pegar

Andou na prancha

Cuidado, Tubarão vai te pegar

'Paixona não porque aqui é só tubarão

Enquanto tu tá apaixonada (Tubarão)

Nóis empurra num montão

'Paixona não porque aqui é só tubarão

Enquanto tu tá apaixonada

Nóis empurra no mundão (vem pro mundão)”

- Mas que porra de música é essa, mulher!? - Perguntei.

- Ué! É a do tubarão! - Vendo que eu continuava na mesma, ela insistiu: - É funk, amor. Faz o maior sucesso nos bailes…

Eu encarei a Nanda e ela ria:

- Nós somos das antigas, Mark. Na nossa época, era o Tchakabum quem cantava e não era funk, era axé. O tempinho bom, viu…

A Nanda então começou a cantarolar (pessimamente mal!) a música e a fazer a coreografia da época com as mãos. Logo, a Iara se lembrou e passou a segui-la nos “passinhos manuais”. O assunto “tubarão” morreu em seguida e ficamos papeando diversos outros assuntos. O tempo passou, as bebidas se amontoaram e logo fomos convidados a retornar para a orla. Entramos na escuna e uma hora depois, aportamos. Descemos da escuna e fomos diretamente para o quiosque bar do resort, continuar a beber e comer, agora na faixa.

Bebi muito, fora de base mesmo. Acho que ainda estava um pouco tenso com a possibilidade de dar alguma coisa errada com a Nanda, caso ela voltasse a se envolver com o Rick, mas eu estava disposto a enfrentar a situação, de uma vez por todas. Não sei se a Iara pressentiu algo nesse sentido, mas ela diminuiu nas bebidas, enquanto a Nanda e o Rick seguiam bebendo bem, não tanto quanto eu, mas bem.

Já passava das dez da noite quando a Iara me disse que precisava subir, mas ela me encarava de uma forma que acho que quem precisava na realidade, era eu. O Rick e a Nanda reclamaram, dizendo que estávamos “cortando o barato”, mas concordaram e ele nos convidou novamente para uma saideira em seu apartamento:

- Vou fazer aquele drink que vocês tomaram ontem. Estava bom, não estava?

- Sim, muito! - Comemorou a Nanda.

- Tava sim. - Disse a Iara, sem o mesmo entusiasmo.

Subimos e lá chegamos rapidamente. Não me lembro direito do trajeto e isso acendeu a minha luz amarela de atenção, pois eu realmente havia extrapolado. Entramos e a Nanda foi para a varanda fazer sei lá o quê. O Rick foi até o bar e rapidamente voltou com um copo de uísque duplo e sem gelo para mim, mas eu recusei:

- O que é isso, Mark!? É só um drinkzinho. Pega aí, cara! - Disse e me entregou o copo.

Assim que ele deu as costas, retornando para o bar, a Iara colocou a mão sobre o meu copo, tentando tirá-lo de mim, mas eu a encarei e disse que estava bem. Ela pegou e deu uma longa golada no meu copo, fazendo uma careta e cochichando no meu ouvido:

- Agora, você finge que já bebeu. Se eu ficar ruim, não vai abusar de mim, hein?

- Nem um pouquinho?

Ela me encarou, sorriu e cochichou novamente:

- Só não vale tirar sangue…

O Rick se serviu e começou a preparar o mesmo drink da noite anterior para as duas. Nesse momento, a Nanda me chamou:

- Mooooorr! Vem ver que lindo!...

Fui até a varanda e não havia nada demais, apenas a lua que refletia plena na água do mar dava um toque especial ao momento, caso procurássemos algum romantismo. Ela então me olhou e perguntou:

- Tá tudo bem? A gente tá bem?

- Uai!... Tá, não tá?

- Tá mesmo?

- Tá, sô!

- A ponto de… assim… podermos brincar?

Eu sabia o que aquilo significava e apesar de não me agradar o que viria a seguir, me parecia ser o certo a fazer naquele momento. Discretamente, respirei fundo sem tirar os olhos dela, tentando não transparecer meus próprios medos, mas ela sentiu:

- Mor, olha no fundo dos meus olhos e me diz o que vê?

- Bebi demais pra isso, Nanda…

- Só, por favor, me responde o que eu te perguntei.

- Vejo você, uai! Por que?

- Certo, ok… Mas a Nanda que você vê em mim te agrada? - Antes que eu pudesse raciocinar para dizer algo ela mesma continuou: - Essa mulher que eu me tornei é a que você esperava ter?

- Nossa! Eu… nem sei o que dizer.

Ela suspirou fundo:

- Tá… Me responde só mais uma coisa, do fundo do seu coração, hoje, você confia em mim? Se eu te disser que te amo e que vou sempre voltar para você, você acredita em mim?

Quem respirou fundo agora fui eu. Se ela queria me dar um “check mate”, acertou em cheio, porque eu não tinha escapatória: era acreditar ou acreditar, qualquer outra decisão poderia destruir as frágeis linhas que mantinham o nosso casamento. Estranhamente, a forma como ela falava, como ela me olhava, nada deixava transparecer dúvida ou insegurança. Talvez o medo fosse só meu e se um dia ela confiou em mim, hoje seria o meu de confiar nela:

- Tá! Eu… já entendi. Desculpa! - Falou de uma forma desanimada, cabisbaixa, sem me olhar e virou o seu olhar em direção ao mar.

Eu a abracei por trás e colei a minha boca em seu ouvido:

- Confio… a minha vida… a você. Vamos nos divertir!

Ela virou levemente a sua cabeça em minha direção e eu insisti:

- Se vai me fazer de corninho, capricha! Mostra pra ele como a minha Nanda, a de ontem, hoje e de amanhã, de sempre, faria.

Ela se virou de frente e me encarou com um sorriso ao mesmo tempo tímido e malicioso, revelando uma instigante dualidade:

- Tá mesmo comigo, mor?

- Eu estarei sempre ao seu lado!

Deu-me então um beijo de língua, que evoluiu para uma ronronada de gata no cio enquanto esfregava o seu rosto no meu e depois de suspirar profundamente, colando a sua boca no meu ouvido, disse:

- Então, vai pra sala, seu safado gostoso. Vou cuidar bem de você…

[...]

Eu sabia o que queria e não era somente transar com o Rick, era me libertar totalmente do que anda me prendia, inclusive o medo de desagradar ao meu marido, o único homem com quem realmente eu me importei, apenas não tinha certeza se o Mark aguentaria assistir a tudo o que eu pretendia fazer e por isso eu o chamei para uma última conversa na varanda do apartamento do Rick.

Sua tensão estava estampada em sua cara, mesmo ele tentando disfarçar eu via como estava nervoso com a situação. O estranho é que ele não parecia estar bravo, mas com medo, um medo que eu também tive um dia, o de não ser mulher suficiente para ele, o de ele estar usando isso apenas como uma desculpa para ficar com outras, mas isso precisava mudar porque, como da mesma como eu entendi que sou a companheira dele para todos os momentos, ele precisava entender que também seria o meu para sempre. A nossa conversa até que foi rápida e praticamente não consegui tirar nada dele, e na última pergunta que fiz, como ele se calou, pensei que tivesse perdido para sempre a sua confiança, só que não, pois um abraço gostoso e uma frase simples mas potente, cheia de significados, de sentimentos, fez com que eu me arrepiasse toda:

- Confio… a minha vida… a você. Vamos nos divertir!

Tentei olhar em seus olhos, mas os meus estavam marejados e não queria transparecer dúvida alguma naquele momento. Então, levemente virei minha cabeça de lado e ele ainda brincou:

- Se vai me fazer de corninho, capricha! Mostra pra ele como a minha Nanda, a de ontem, hoje e a de amanhã faria.

Mas foi quando me virei de frente para ele e perguntei novamente se ele estava comigo e ele, me olhando no fundo da alma, confirmou, que eu senti que precisava mostrar que ele era mesmo merecedor da Nanda que eu me tornei e após um beijo intenso, quente, quase pegando fogo, pedi:

- Então, vai pra sala, seu safado gostoso. Vou cuidar bem de você…

Assim que o Mark entrou na sala, respirei fundo para dar o próximo passo e disse:

- Riiiiick! Vem ver que lindo!...

Em segundos, um Rick curioso e surpreso apareceu na varanda, olhando-me como se eu fosse o fio da navalha entre a paz e a guerra naquele ambiente, e ele não estava errado: eu era mesmo!

- Chamou, Nanda?

- Chamei, vem cá no cantinho comigo, vem… - Pedi e fui até uma parte da varanda que não podia ser vista por quem estivesse na sala: - Você ainda quer ficar comigo?

A surpresa não podia ser maior, porque ele arregalou os olhos com aquela pergunta, talvez justamente porque o meu marido estivesse a metros de distância e isso o assustasse ainda mais:

- Mas… e o… o Mark!? Ele vai ficar?

- Teria algum problema se ele ficasse?

- Não, eu… eu não sei. Assim, eu… nunca fiz na frente de outros e tenho receio de que ele possa ficar… sei lá… bravo, chateado, agressivo…

- Se for rolar algo entre a gente, será na presença dele.

Ele desviou o olhar de mim, olhando em direção ao oceano e a sua tensão era imensa, mas ele sabia que era tudo ou nada. Ainda sem me encarar, perguntou:

- Tá e… como seria? Nós, eu e você e… Eu não sei mesmo, nunca fiz assim!

- Só vamos deixar rolar, ok? Pensa assim, somos dois casais: eu e você, ele e a Iara. Vamos conversar, beber alguma coisa e se rolar uma vontade, a gente deixa acontecer. Pode ser?

- Tá…

Entramos na sala de mãos dadas, eu puxando o Rick e me sentei num sofá. O Mark e a Iara, que estavam sentados juntos num outro, nos olhavam curiosos, mas sem julgamento algum. Talvez o Mark já houvesse comentado algo com ela ou não, não sei. O Rick foi em direção ao barzinho e voltou com uma taça de drink para mim e o seu uísque com gelinho. Brindamos novamente à amizade e ficamos papeando, bebendo, interagindo como se nada tivesse ou fosse acontecer.

Num certo momento, encarei o Mark e ele a mim. Decidi que era chegada a hora e coloquei uma mão sobre a coxa do Rick que quase engasgou e olhou praticamente em pânico na minha direção. Tirei a minha mão e voltei a beber. Quando olhei na direção do Mark, ele tinha um discreto sorriso de vitória nos lábios. Ele e a Iara cochicharam alguma coisa e ela, aquela mulata safada, puxou o seu rosto e lhe deu um beijo na boca. Só que eu não iria cair no joguinho dela, eu não ficaria com o Rick por vingança: se eu tivesse que ficar com ele, seria porque eu e somente eu queria.

Fiquei aguardando que o Mark e a Iara terminassem aquele beijo que parecia durar uma eternidade. Aproveitei para aproximar a minha boca do ouvido do Rick e sussurrei um simples, mas rouco: “Relaaaxa!”, com o que ele concordou com um simples meneio de cabeça após suspirar profundamente. Quando eles pararam de se beijar e nos olharam, encarei o meu marido e sorri. Ele fez o mesmo e eu sabia que era chegada a hora. Peguei o rosto do Rick e virei na minha direção, dando um beijo em sua boca. Quando paramos, ele tentou olhar na direção do Mark, mas eu segui segurando o seu rosto e mexi meus lábios, sem emitir som, novamente dizendo: “Relaxa!”.

Voltei a beijá-lo e ouvi um murmurinho no sofá à nossa frente, mas sem conseguir entender o que diziam. Apenas olhei de soslaio e como o Mark parecia tranquilo, segui beijando o Rick. Agora eu coloquei novamente a minha mão sobre a sua coxa e o segui beijando, alisando, arranhando, apertando, tentando acendê-lo de vez. Não sei se a concordância tácita do Mark ou as minhas atitudes, ou um pouco de tudo, ajudou ele a se animar e um volume começou a estufar a sua bermuda. Eu o encarei e mudei de posição, sentando-me sobre o seu colo, de frente para ele que, nesse momento, já parecia não temer mais nada.

Olhei por sobre os meus ombros, procurando o olhar do Mark e vi que ele se mantinha atento a tudo o que eu fazia. O melhor de tudo é que o seu olhar procurava o meu. Então, pisquei um olho, mandei um beijinho, seguido de um sorriso e só então notei que a Iara parecia assistir uma partida de tênis, ora olhando para mim, ora para ele, tudo de olhos arregalados, atenta a todos os nossos movimentos. Puxei a minha saída de praia por cima da minha cabeça, ficando apenas com o biquíni e voltei a beijar o Rick que agora já começava a alisar o meu corpo, mas ainda timidamente. O medo que o paralisava parecia estar cedendo pouco a pouco.

De repente, senti um puxão no meu cabelo que quase me derrubou do colo do Rick. Foi tão violento e inesperado que, pela intensidade, eu sabia não ser de uma mulher e já pensei o pior. Quando consegui encarar o meu agressor, tive certeza de que o meu casamento havia chegado ao fim: ali próximo, a centímetros de distância, os olhos furiosos de um Mark faiscavam, cobrando-me algo que eu não sabia o que era:

- Ai, mor, para! Por favor… - Pedi, já sentindo minhas forças se esvaírem: - Tá me machucando…

E o que aconteceu a seguir me tirou definitivamente o chão: o Mark simplesmente se aproximou ainda mais do meu rosto, olhando-me com sangue nos olhos e me deu um tapa na face que estalou alto e nítido. Só que… não foi forte! Foi jeitoso, bem dado, quase excitante e o melhor, não era um tapa de ódio, decepção, ira, ou qualquer outro sentimento negativo: ele simplesmente queria a minha atenção, e conseguiu. Ele seguiu me puxando para fora do colo do Rick e só quando eu me coloquei de pé, de frente para ele, é que entendi: o Mark queria mostrar, de uma vez por todas, quem era o alfa naquele ambiente e foi isso o que ele fez ao me abraçar e me dar o beijo dos beijos, um que me deixou mole, quase gozando. Ele literalmente me tirou dos trilhos naquele momento, pois não somente me beijou, ele praticamente me sugou a alma! Lambeu meus lábios, sugou a minha língua e o meu ar, ele… enfim, ele só não me comeu porque não quis, porque eu já estava entregue. Quando os seus lábios se separaram dos meus e isso só aconteceu quando ele se deu por satisfeito, disse:

- Preciso usar o banheiro. É por aqui, né, Rick? - Ele disse quebrando o meu momento, mas não o encanto, enquanto ele próprio respondia: - É! É, sim... Já volto.

Eu não sabia o que fazer e fiquei parada catatônica. Tive um lampejo e olhei na direção da Iara que olhava, boquiaberta, para onde o Mark tinha ido, talvez tão surpresa quanto eu, mas certamente não tão transtornada como eu fiquei. Olhei na direção do Rick que também estava boquiaberto e só conseguiu falar um “Que foi isso!?”, mas que ignorei sumariamente. Peguei o meu drink que estava numa mesinha de lado e o Rick quis preparar outro para mim, mas eu recusei, voltando a me sentar no seu colo, agora meio de lado para ele e de frente para onde o Mark havia ido, ainda sem saber direito o que fazer.

Logo, ouvimos o som alto de uma descarga, parecendo até que havia sido dado com a porta aberta. Pouco depois, o som de um assobio descontraído de uma música que eu não reconheci de imediato e o Mark chegou na sala, sorrindo. Entretanto, parou surpreso ao me ver sentada de frente para ele e não para o Rick:

- O que foi!? Parou por quê? Por que parou? Pau na máquina, Nanda... Vai, vai, vai! - Falou mexendo uma mão com um certo desdém e depois se inclinou para tentar olhar o Rick nos olhos: - Vai, Rick! Pimba na gorduchinha, cara!

Passado um impacto inicial, ri da sua cara e o acompanhei por todo o caminho que fez até sentar novamente no sofá ao lado da Iara. Só aí me toquei:

- Gorduchinha é a sua mãe, seu filho da puta!

Eles gargalharam alto e até o Rick riu nesse momento de descontração. O Mark em seguida deu nova ordem para a outra do seu harém:

- Vem cá, anjinha, senta no colinho do papai…

- Oxi! Aqui na minha Bahia, cê teria que ter falado: “Se achegue no colo do painho, minha preta.”

- Não por isso… Se achegue no colo do seu macho, sua safada!

Quase que eu me levantei para ir me sentar lá! Quase… Na verdade, eu me levantei e só não fui me sentar no seu colo, porque a safada obedeceu de imediato, senão a noite do Rick teria sido mais curta do que ele poderia imaginar. Eles ainda trocaram um beijo bem gostoso, mas não tanto quanto o meu e logo depois voltaram a nos olhar e o Mark novamente ordenou:

- E aí!? Eu não vou ficar aqui a noite toda, Nanda! Mete, caralho! Mete bronca…

A forma como o Mark me olhava me deixava molhada de tesão e irada por não ser eu no seu colo. Respirei fundo, enquanto sorria para ele, mordendo os lábios e ele sorriu para mim, forte e todo senhor de si, aliás, dele e de mim mesma. Levantei-me do colo do Rick e fui até ele. A Iara tentou brincar:

- Sai daqui! Você já tem um…

Peguei ela pelos cabelos e ignorando seus apelos e gemidos, puxei de lado para ter acesso total ao meu marido. Eu o olhei no fundo dos olhos, a centímetros de distância e ele falou baixinho:

- Divirta-se, morena!

Nu! Que arrepio gosto que eu senti ao ouvir o meu apelido carinhoso... Eu não tinha o que falar e lhe dei um caprichado selinho apenas para dizer bem baixinho:

- Obrigada, mor, eu te amo!

Ele sorriu e eu me levantei, soltando a Iara que xingava como uma louca. Eu a encarei e lhe dei um selinho também, calando de vez a sua irresignação. Quando nossos lábios se separaram, falei:

- Cuida bem dele, mas não abuse: eu volto logo!

Virei-me na direção do Rick que parecia não acreditar em tudo o que estava acontecendo e fui caminhando toda dengosa até estar frente a frente com ele. Voltei a me sentar no seu colo, louca para exorcizar de vez todos os meus fantasmas, e passei a beijá-lo, mas apesar dos nossos beijos e carícias, notei que o seu pau parecia murchar. Depois de um tempinho, eu o encarei, como se cobrasse uma explicação, que veio rápida e constrangida:

- Eu não sei o que dizer. Isso… Isso nunca me aconteceu antes. Juro!

“Não acredito! Só comigo isso acontece...”, pensei, constrangida por ele, mas extremamente excitada e necessitada de uma boa surra de pau duro. Ativei o modo “administradora” da Nanda, analítica, enfrentadora de problemas e concluí que teria que ser mais mãe que amante naquele momento:

- Fica calmo, Rick, está tudo bem. Você não viu o que acabou de aconteceu? Todos estão bem e de acordo, não é, Mark? - Perguntei com um pouco de medo da possível resposta.

- Ahhhhh... Está, né… Está... Está sim... Bom, por mim está! - Ele resmungou, aparentemente surpreso do outro sofá.

Peguei o meu drink e o Rick praticamente virou o seu uísque, vermelho como um pimentão pela broxada. Nesse meio tempo, aproveitei para acariciar o seu rosto. Nada parecia fazer o “meninão” dele acordar. Ouvi os dois conversarem algo atrás de mim e tive a impressão de ter ouvido da Iara o que eu já sabia: que o Rick broxou. Tentei ignorar aquilo, torcendo para ele não ter ouvido, ou seria “game over” na certa.

Voltei a carga e passei a arranhar suavemente os seus braços, depois enfiando as minhas mãos por dentro da sua camisa, acariciando o seu peito e barriga. Encarava-o no fundo dos olhos enquanto me aproximava, mais… um pouco mais… até que o beijei novamente, agora com intensidade, desejo, tesão, acesa como a chama olímpica graças a uma ajudinha inesperada do meu marido. Passei a ser mais insinuante, mais intensa, esfregando todo o meu corpo nele e principalmente a minha xoxota sobre o seu pau. Soltei o laço da parte superior do meu biquíni para que ele entendesse que “o negócio era sério”, mas eu mesma precisei tirá-lo, porque ele ainda parecia assustado com tudo o que havia presenciado.

Peguei as suas mãos e as levei até os meus seios e daí, como num passe de mágica, senti o seu pau começar a inchar novamente. Precisei ignorar um pouco o Mark, porque eu precisava criar uma conexão com o Rick ou tudo poderia ir por água abaixo novamente. Vários pequenos beijos se tornaram um só, caprichado e intenso e eu passei a ronronar, gemer e esfregar as suas mãos em meus seios e no meu corpo. Puxei sua camisa pela cabeça e a joguei pela varanda, ouvindo um “Putz!” seguido de uma risada que pela entonação, era da Iara. Agora, eu esfregava os meus seios em seu peito, enquanto cochichava em seu ouvido:

- Esquece deles, Rick, foca na gente, foca em mim e em tudo o que você vai poder fazer comigo. Não era isso que você queria, seu safado, me comer gostoso? Comer a casadinha safada na frente do seu maridinho? Pois então, hoje você vai poder matar todas as suas vontades.

- Todas?

- Aham…

- Todas mesmo!?

- To… - Interrompi-me curiosa e perguntei: - Como assim?

- Ué! Tudo… até atrás…

- En-tão… Na bundinha, eu não sei! Mas quem sabe, se você me fizer gozar bem forte, várias vezes, me deixar largada mesmo... quem sabe, eu não te dê esse presente.

O safado pareceu enfim entender o que deveria fazer e puxou um dos laços da calcinha do meu biquíni, depois o outro, fazendo com que a parte de trás tombasse, desnudando o rego da minha bunda para a visão do Mark e da Iara que certamente deviam seguir atentos. Ouvi outra gargalhada da Iara e um comentário:

- Olha lá, Mark! A sua vaquinha ainda está marcada…

Virei-me por sobre o ombro e ela vendo que eu tentava entender, explicou:

- A marca na sua bunda, a marca do nosso rei do gado, aliás, das vacas. - Disse e gargalhou novamente.

- Você não presta, Iara. - Disse o Mark, também rindo.

Sorri para o Rick, mesmo sabendo que ele não havia entendido a piada e que pouco se importaria com ela. Levantei então um pouco o meu corpo, apoiando-me sobre os meus joelhos e o Rick puxou aquele paninho, deixando-me nua por completo sobre o seu colo. Ele seguiu me acariciando e passou alguns dedos bem na minha xoxota que saíram molhados e brilhando. Voltei a me ajeitar sobre o seu pau, agora bem rígido, duro e passei literalmente a me masturbar nele, esfregando-me com força e vontade. Foi um bom tempo assim até ele cortar a minha “vibe”:

- Nanda, deixa eu tirar a bermuda? - Pediu com uma voz quase chorosa.

- Não! Eu tiro. Só aproveita… - Falei, baixinho, mas audível o suficiente para ciência das demais testemunhas daquele momento.

Desci do seu colo e me ajoelhei à sua frente, desabotoando a sua bermuda, mas antes tirando os seus chinelos, só então a puxei perna abaixo, trazendo junto a sua sunga. Nu, o pau do Rick surgiu lindo, majestoso, imenso e grosso, bem como eu lembrava, o que, confesso, me deu água na boca. Como nem tudo é perfeito, aquela gostosa sensação de tesão veio acompanhada de medo, pois eu não sabia o que o Mark poderia estar sentindo. Então, eu segurei o seu pau pela base, levantado, e olhei na direção do meu marido que parecia realmente surpreso, mas… tranquilo! Foram poucos os segundos que o Mark ficou “manjando” o pau do Rick, pois logo ele me encarou e a sua surpresa se transformou em malícia, seguida de um sorriso, igual aos dos nossos melhores momentos de safadeza e nesse momento vi que o meu marido estava novamente conectado comigo. Era tudo o que eu precisava para poder me soltar de vez e provar para ele ou para mim mesma, que eu estava ali com o Rick apenas por sexo, pois logo estaria de volta aos braços do homem que eu realmente amava.

Só queria fazer uma observação: as expressões da Iara durante todo esse tempo, eram um show à parte. Ela não sabia se olhava para o Mark, para mim, para a gente, para o pau do Rick, ou se desviava o olhar. Pela primeira vez, vi que ela ficou sem saber o que fazer. Por mais que uma mulher diga que tamanho não importa, quando a gente se depara com um monumento como aquele é quase impossível não se surpreender e a surpresa estava estampada na cara dela, tanto que precisei brincar:

- Em boca fechada não entra mosquito, Iara! - E dei uma gostosa risada.

Voltei a olhar nos olhos do Rick, e não sei o que a safada fez nesse momento, mas uma risada espontânea do Mark, seguida de um jocoso “Vai se foder, Iara!”, demonstrava que ele estava bem tranquilo. O olhar do Rick suplicava um belo e caprichado boquete, mas eu tinha os meus próprios planos e apenas dei-lhe um suave beijinho na cabeça do pau, passando a masturbá-lo, brincando com o seu membro e a sua evidente excitação, denunciada ainda mais pelos gemidos e arfadas que dava.

Subi novamente no seu colo e passei a esfregar a minha xoxota no seu pau com mais vontade ainda, agora nus, pele com pele, desejo com desejo. Eu segurava o seu pau, pressionando-o na minha xoxota, bem apertado no meu clítoris, e a cada esfregada ele dava um gemido mais alto, sempre acompanhado de um olhar ainda mais perdido para mim, quase em pânico:

- Nanda, pelo amor de Deus…

- O que foi? Não está gostando?

Passei a beijá-lo sem cessar os meus movimentos, sempre gemendo, ronronando, curtindo o momento. Saí de cima do seu pau, ficando um pouco mais para baixo, mas ainda o segurando firme e voltei a masturbá-lo agora mais rapidamente, curtindo sua gemeção abafada pelos nossos beijos. Quando os nossos lábios se separaram, ele voltou a falar, entrecortado:

- Nossa, cara! Você vai me matar… de… tesão… assim…

- Ah, delícia de pau, Rick… Ai! Quanta saudade… Vai ser tão bom, vai ser, sim! Nóóó… Tenho tanta coisa que quero fazer com você… E pensar que a gente está só começ…

Nem consegui terminar de falar, pois ele começou a estrebuchar embaixo de mim, gemendo alto, enquanto jatos de porra voavam para todo o lado, acertando a minha barriga, seios… Até no queixo levei uma carga! Só na terceira ou quarta golfada que tive a ideia de pôr uma mão sobre a cabeça do seu pau, evitando que espirrasse sem controle e sujasse ainda mais a gente. Quando enfim acabou, recostou-se de olhos fechados no encosto do sofá, respirando forte, buscando o ar. Olhei para o Rick sem acreditar naquilo e depois para o Mark que se surpreendeu com a situação e com o meu semblante, afinal, a surpresa agora foi minha e não foi boa. O Mark seguia de olhos arregalados, mas, ao contrário de mim, mordia os lábios tentando conter uma risada e evitar deixar aquele momento ainda mais constrangedor. Instantes depois, ouvi a Iara dizer:

- Eu vou no… ééé… no banheiro. É por esse lado aqui, né, amor? Volto já… - Disse e se levantou do seu colo, saindo.

Assim que ela sumiu no corredor, foi a vez da voz do Mark ecoar:

- Eu vou também… não no banheiro! Vou só ali na varanda tomar um arzinho…

[...]

Entrei e fui me sentar ao lado da Iara que bebericava um drink, conversando com o Rick que estava sentado numa poltrona ao seu lado. Peguei o meu uísque e eles me encararam, como se eu tivesse algo a dizer:

- O que foi, gente!?

Ninguém falou nada, nem teria tempo, porque a Nanda chamou o Rick para fora. Ele me olhou, como se a minha opinião valesse alguma coisa, e eu só disse:

- Acho que ela está te chamando…

Assim que ele saiu e eles saíram da nossa linha de visão, a Iara começou:

- O que foi? O que aconteceu?

- Nada, Iara. A gente só estava acertando os ponteiros.

- Ponteiros!? De que? Do que vai rolar?

- De que estamos nessa juntos.

- Ahhh… - Ela disse e tomou uma baita golada de seu drink: - E você está bem?

- Sabe que eu estou! Até eu estou surpreso.

- Tô aqui, hein? Não se esquece.

Dei um beijo carinhoso em seus lábios e brindamos com nossos copos. Acabamos ficando em silêncio, porque eu tentava ouvir o que conversavam lá fora e acredito que ela também, mas nenhum dos dois teve êxito. Logo, a Nanda entrou, puxando o Rick pela mão e se ela sentou num outro sofá, em frente ao nosso, enquanto ele seguiu até o barzinho para pegar as bebidas dele e dela. Fizemos um novo brinde e passamos a beber e papear, enquanto eu seguia sem saber o que ela pretendia fazer.

Teve um momento que o Rick quase engasgou com o seu uísque só porque a Nanda repousou a mão em sua perna. Quase que eu ri da expressão de surpresa que ela fez nesse momento. Eu não conseguia desviar o meu olhar dela quando a Iara cochichou no meu ouvido:

- Para de encarar! O cara já está nervoso e você não para de olhar para os dois, amor. Deixa acontecer, eu estou aqui.

Eu a encarei pensando em justificar que não era isso, mas fui agarrado pela mulata que meteu um beijaço de língua totalmente inesperado em mim. Quando nossos lábios se separaram eu sorri e apenas balbuciei:

- Você é louca!

- Sou, por você! Só não deixa essa maluca escutar ou acabar apanhando aqui.

Olhei na direção da Nanda que parecia me aguardar só para me dar um sorriso debochado. Retribuí, não nesse sentido, mas para que entendesse que eu estava bem. Ela então se virou na direção do Rick e virou o seu rosto na sua direção, beijando-o. Foram vários pequenos beijos até que a Iara voltou a cochichar novamente:

- Ihhhh... Cê tava com medo disso? Fraquinho de tudo!

- Shiiiiiu! Não atrapalha o menino. - Cochichei.

- Ah é! Senão o menino de vovó não consegue empinar a pipa do vovô.

- Porra! De onde você tira essas coisas? - Perguntei, surpreso.

- Não sei! Só sei que sei.

A Nanda e o Rick seguiam se beijando sem parar. Logo, ela começou a roçar suas unhas na perna do cara, mas durou pouco, pois ela já se sentou sobre o seu colo, de frente para ele. Só então ela me procurou com um olhar e senti que ela queria que eu visse que ela estava ali pelo tesão dela, mas também pelo meu. Ela piscou um olho, mandou um beijinho e deu um delicioso sorriso para mim. Se eu tivesse algum “tesão de corno”, certamente ela queria atiçá-lo e estava conseguindo, pois senti o meu pau dando sinal de vida. Nesse momento, ela puxou a sua saída de praia por cima da cabeça e voltou a beijar o Rick que dava as primeiras passadas de mão em seu corpo.

Não sei direito como aconteceu, mas um tesão louco se apossou de mim e me fez caminhar cegamente até onde eles estavam. Eu literalmente parecia um homem das cavernas, um Neanderthal, pois a peguei pelos cabelos e puxei para longe do corpo do Rick. Então, a encarei e lhe dei um tapa, mas eu não estava bravo, irado ou coisa assim, eu estava transtornado de saudade e de tesão. Um silêncio absurdo tomou conta da sala, quebrado apenas pelos pedidos chorosos da minha esposa:

- Ai, mor, para! Por favor… Tá me machucando…

Quando notei o que fazia e pior, a forma como ela me olhava, respirei fundo, pois estava já extrapolando. Então, a puxei de vez do colo dele e notei que a Iara, instintivamente se levantou, mas não chegou a sair do lugar. Voltei a minha atenção para a Nanda que já parecia ter lágrimas nos olhos e a puxei para mim, abraçando-a e dando o melhor beijo que eu podia dar nas nossas vidas. Senti o seu corpo todo ferver e tremer nos meus braços, seguido de leves gemidos de prazer, abafados apenas pelos nossos lábios. Quando nos separamos, ela me olhava como seu fosse o ET de Varginha. Sorri e disse:

- Preciso usar o banheiro. É por aqui, né, Rick? É! É, sim... Já volto.

Saí sem olhar para trás e fui realmente ao banheiro, onde joguei uma água no rosto e ri muito de mim mesmo da tosca demonstração de ciúmes, ou de tesão de corno revoltado, sei lá. E o que já parecia ruim, piorou, pois enquanto eu ria, tive um “insight” da mais alta qualidade de um aluno da 5ª série: decidi mijar e dar descarga de porta aberta e depois ainda entrar cantarolando na sala, como se eu fosse o dono da casa. Literalmente, era a idiotice levada ao seu ápice! E eu fiz, com a diferença de, ao invés de cantarolar, entrei assobiando a introdução da música “Patience”, do Guns n’ Roses, afinal, para me entender ou a Nanda, só tendo uma paciência de Jó! Entrei sorrindo e todos, sem exceção, me encaravam sem saber o que dizer:

- O que foi!? Parou por quê? Por que parou? Pau na máquina, Nanda... Vai, vai, vai! - Falei, gesticulando e olhei para o Rick: - Vai, Rick! Pimba na gorduchinha, cara!

Voltei a me sentar no sofá ao lado da Iara que parecia uma noviça, sentada na ponta do sofá, meio de lado para mim, com os joelhos grudados e ambas as mãos sobre eles. Ela me encarava de boca aberta e franzia a testa, tentando entender tudo o que havia acontecido. Nesse momento, ouvi a Nanda me xingando:

- Gorduchinha é a sua mãe, seu filho da puta!

Ninguém esperava por essa e como eu e a Iara nos encarávamos, começamos a rir e a gargalhar na sequência. Ajeitei-me no sofá e dei um tapinha no meu colo, pedindo para a Iara se sentar sobre. Talvez assim, com algum peso em cima de mim, eu não me veria tentado a atrapalhar a transa da Nanda novamente. Após uma rápida brincadeira com o dialeto local que corria forte no sangue da minha paulistana abaianada, ganhei um gostoso beijo. Quando paramos e vendo que eles continuavam nos olhando sem ação, falei:

- E aí!? Eu não vou ficar aqui a noite toda, Nanda! Mete, caralho! Mete bronca…

Vai entender a cabeça de uma mulher... A Nanda, ao invés de aproveitar a sua oportunidade, levantou-se e veio na nossa direção. A Iara tentou dizer alguma coisa, brincando com ela, mas a Nanda nem fez caso dela. Ao contrário! Ela a agarrou pelos cabelos e a puxou de lado, de modo que conseguisse ficar frente a frente comigo, encarando-me curiosa. Então, sorri e disse:

- Divirta-se, morena!

Ela sorriu novamente com um algo em seu olhar e me deu um selinho, literalmente agradecendo a confiança depositada nela. Depois, como a Iara seguia se debatendo e xingando por estar sendo puxada pelos cabelos, a Nanda a beijou também e pediu que cuidasse de mim, mas sem exageros.

A partir daí, aconteceu a coisa mais inesperada possível. Indo direto ao ponto: o Rick broxou! Ficou na cara que ele sentiu a pressão e não deu conta. A Nanda seguia tentando ressuscitar o defunto, mas nada dele se levantar. Eu olhava para a Iara e já não conseguia disfarçar um sorriso de surpresa ou de satisfação, talvez... A Iara, cobra vivida, também sacou o que acontecia, mas até então se mantinha calada, até ouvi-lo se justificar da pior forma possível:

- Eu não sei o que dizer. Isso… Isso nunca me aconteceu antes. Juro!

A Nanda baixou um modo “Galeano” e começou a conversar com ele, numa calma que, para quem a conhece, mais assusta que acalma.

- Fica calmo, Rick, está tudo bem. Você não viu o que acabou de acontecer? Todos estão bem e de acordo, não é, Mark?

E eu ia falar o quê? Que estava tudo errado!? Que a broxada tinha sido o melhor momento da noite? Apesar da grande vontade de usar essa última, acabei sendo apenas político:

- Ahhhhh... Está, né… Está... Está sim... Bom, por mim está!

A Iara estava incrédula ao meu lado, balançando negativamente a sua cabeça sem parar. Ela lutava contra si própria para não dar com a língua nos dentes, mas não conseguiu segurar sua fera interior por muito tempo:

- Vixi... Pipocou! Pipocou, pipocou, pipocou... Como que pode, né? Todo... assim, assim e assim... - Gesticulava mostrando o tamanho exagerado do seu pau: - E na hora “H”, nada!? Oxi!

Nem sei quanto tempo se passou até a Nanda conseguir, enfim, ressuscitar o defunto e os méritos são todos dela porque eu já não acreditava mais e o negócio esquentou de uma tal maneira que ela só não ficou pelada sobre o colo dele porque a Iara interrompeu todo o clima, dando uma gargalhada e fazendo uma das suas piadas, mas isso só depois do ápice da Nanda até então, fazendo um belo arremesso livre de camisa varanda afora:

- Olha lá, Mark! A sua vaquinha ainda está marcada…

Nesse momento, a Nanda se virou para trás, tentando entender o que ela queria dizer e a mulata não refugou:

- A marca na sua bunda, a marca do nosso rei do gado, aliás, das vacas.

- Você não presta, Iara. - Acabei falando e rindo.

O clima entre os dois estava fervendo. A Nanda se esfregava no colo do Rick como um Pinscher faz na perna de seu dono. Eu já havia perdido a noção do tempo e tomado pelo clima de safadeza não tinha como esconder a minha ereção. Quem aproveitava era a Iara que, agora virada de costas para mim, mesmo em menor intensidade, repetia os movimentos da Nanda sobre o meu pau.

Logo, vimos a Nanda se ajoelhar e tirar os chinelos e a bermuda do Rick. Dessa vez, ela deve ter tido um lampejo de bom senso e delicadamente colocou as roupas ao seu lado. Nesse momento, ela titubeou por um instante, mas depois colocou o corpo meio de lado e segurando o pau do Rick como um troféu, me encarou, com um certo receio no olhar. Ok, confesso, o filho da puta era mesmo dotado! Se ele quisesse ser ator pornô, ganharia uma boa grana, porque instrumento para o trabalho, ele tinha. Todos nós já havíamos cruzado o Cabo da Boa Esperança e voltar já não era uma opção, então encarei a Nanda e sorri, desejando mentalmente uma vida longa e próspera, além de boa sorte para enfrentar aquele trabuco. Ela sorriu de volta para mim e se virou para o Rick, mas disse algo que eu não esperava:

- Em boca fechada não entra mosquito, Iara!

Olhei para o meu lado e a Iara estava meio levantada, inclinada, tentando ver melhor, certamente abismada com o pau do Rick. Dei-lhe um tapa na bunda que a tirou daquele transe e ela voltou a se sentar no meu colo, agora de frente para mim, quando cochichou no meu ouvido:

- Cê viu aquilo!? “Jesuis” “Christ”! Aquilo não é de Deus não! Meu “Padin Padi Ciço”...

- Filha da puta... Você muda de ideia fácil, né? Agora de canalha, ele já virou o deus grego da putaria.

- Ai! Adoro um homem “brabu”... - Brincou, gargalhou e me beijou.

- Vai se foder, Iara!

Trocamos alguns beijos e risadas e a tirei da minha frente, afinal, eu queria ver a Nanda se foder dessa vez. Vi quando ela se aproximou lentamente da cabeça do pau dele e lhe deu um beijinho, passando a masturba-lo com a mão e com os seios após. O Rick gemia como um novato na putaria. Ela então subiu novamente em seu colo e voltou a se esfregar sobre o pau do Rick no estilo pinscher tarado. Não dava para ver direito o que eles faziam, mas pela forma como ele gemia e resmungava, ela estava adorando tortura-lo:

- Nanda, pelo amor de Deus…

- O que foi? Não está gostando? - Nanda retrucava sem cessar o que fazia.

Eles trocaram vários beijos, isso quando ela não se esfregava toda no corpo dele, deixando-o pirado de tesão:

- Nossa, cara! Você vai me matar… de… tesão… assim…

- Ah, delícia de pau, Rick… Ai! Quanta saudade… Vai ser tão bom, vai ser, sim! Nóóó… Tenho tanta coisa que quero fazer com você… E pensar que a gente está só começ…

Estranhamente, ela se calou. No mesmo instante, começou a balançar o seu corpo como se tentasse se desviar de algo. Só então prestei atenção aos gemidos do Rick e concluí que ele havia gozado. Após algum tempo, com o cessar dos gemidos dele, ficando apenas a sua respiração forte, entrecortada, a Nanda se virou e me encarou com um olhar surpreso e inconformado. Eu não podia recriminá-lo, pois eu também estava, aliás, eu, ela e a Iara que até então olhava na direção deles, mas depois se virou para mim e soltou um breve “Viiiiiixi!” Uma vontade imensa de gargalhar da situação me atingiu e eu mordi os meus lábios para não deixar a situação pior do que já estava. A Iara também tentava se segurar e quase sendo vencida, ainda achou uma saída honrosa:

- Eu vou no… ééé… no banheiro. É por esse lado aqui, né, amor? Volto já… - Disse, se levantou e praticamente saiu correndo.

Eu também precisava sair ou quem iria cair na gargalhada era eu:

- Eu vou também… não no banheiro! Vou só ali na varanda tomar um arzinho…

Cara que vontade de rir eu estava, mas mesmo ali eu não podia me soltar. Respirei fundo e, aproveitando o silêncio e a paisagem, consegui me acalmar. Retornei para a sala e fui até o barzinho me servir de outra dose de uísque. A Nanda agora estava sentada ao lado do Rick, de braços cruzados e pernas cruzadas para fora do sofá, balançando o pezinho. Isso era um mal indicativo...

Olhei em sua direção, mas ela estava distraída, fulminando o Rick com o olhar do juiz do final dos tempos, enquanto ele seguia de olhos fechados e um largo sorriso no rosto. Voltei a me sentar no sofá e só então ela me encarou, fuzilando-me com um olhar. Eu gesticulei, perguntando se ela queria que eu saísse para a varanda novamente, mas ela negou com a cabeça, gesticulando que ela queria sair do apartamento.

A Iara retornou com a cara e os cabelos molhados, naturalmente chamando a nossa atenção. Ela então começou a gargalhar e disse:

- Ai... Só eu mesmo para fazer isso. Depois eu explico...

O Rick abriu os olhos e sorriu para a Nanda que continuava invocada. Depois, olhou na nossa direção e também se surpreendeu com a situação da Iara, arregalando os olhos, mas nada perguntou. Por fim, falou:

- Vamos... Vamos tomar uma ducha, Nanda? Eu ainda preciso retribuir essa gozada fantástica...

- Ahhh... Pode “ir indo”, Rick. - Disse, acompanhando com um gesto de mão: - Vou, já, já...

O Rick pediu a nossa licença e saiu. Voltamos eu e a Iara a ficar com aquela vontade de gargalhar, mas ela já cortou:

- Nem comecem! Já tô “P” da vida com ele. Não entra na minha reta que vai sobrar para vocês.

Ela passou a pegar as suas coisas e vestir, mas irada, esqueceu de se limpar antes. Quando colocou a saída de praia e aquilo grudou na sua pele, começou a dar pulinhos de raiva. Tirou novamente a saída de praia, usando-a para se limpar e ouvimos o Rick a chamar novamente da sua suíte. A Nanda simplesmente levantou o dedo médio da mão direita na direção da voz dele e falou baixinho:

- Ó aqui pra você se eu vou, seu filho da puta! Broxa do caralho...

Eu e a Iara seguíamos nos olhando em silêncio. Logo, o Rick apareceu no final do corredor, com uma toalha enrolada na cintura e insistiu:

- Vem, a água está quentinha! Vem relaxar um pouco. Eu acabei de tomar um azulzinho para a gente aproveitar muito mais.

- Xiiiiii… - Resmunguei baixinho já me preparando para a tempestade.

- O quê? - Perguntou a Iara igualmente em volume quase inaudível: - Isso é bom, não é? Ele só não quer fazer feio. Pelo menos, eu acho…

Não houve tempo de eu explicar a situação, pois a Nanda começou a falar, calmamente, o que me assustava ainda mais:

- Viagra!? Você tomou Viagra?

- É Tadalafila, mas no final é tudo a mesma coisa, não é?

De olhos fechados, ela suspirou fundo, duas vezes, antes de continuar:

- Eu, agora, vou para o meu quarto com o MEU marido… - Frisou bastante o termo: - E a nossa amante, Rick.

- Amantiiiii… - Resmungou a Iara baixinho, bastante surpresa.

- Mas… - O Rick tentou argumentar.

Ela apenas o encarou com sangue nos olhos e levantou uma mão apenas, calando-o, antes de continuar:

- Por hoje chega! Só vou te deixar uma questão para reflexão: a Nanda, euzinha aqui, sou tão… tão broxante assim que você precisa de uma bosta de um Viagra para ficar com o pau duro?

Ele arrelagou os olhos e nos olhou sem saber o que dizer. Voltou a encará-la e soltou um simples “Poxa…”. A Nanda não quis saber pegou o restante de suas coisas e veio na nossa direção, dizendo:

- Vamos?

O diabinho do meu ombro esquerdo, gargalhava enquanto dava pulinhos; mas o anjinho do outro lado, ficou pensativo e olhava consternado para o coitado do Rick. Aliás, seu semblante era de total desolamento. Ele realmente não entendia o que havia acontecido. E o Mark? Bem, sinceramente, eu fiquei com pena dele! Aparentemente, ele não fez por mal, só não entendia como funcionava a cabeça da minha onça pintada.

As duas se anteciparam na saída. Nanda pisava alto e não se despediu, Iara disse um tímido “tchau”. Eu fui pegar as minhas coisas e a tela do meu celular se iluminou, mostrando que o novo dia estava por se iniciar. Eu ainda o encarei antes de sair, desejando uma “boa noite” e dizendo para ele se acalmar porque “amanhã seria outro dia”, uma frase mais que batida, mas que fazia sentido naquele momento:

- Juro que eu não entendi. O que foi que eu fiz? - Perguntou quando eu já lhe dava as costas: - Tudo bem que o começo não foi legal. Eu… Eu senti a pressão, fraquejei, mas depois animei e quando entendi que vocês estavam de boa mesmo, curti bastante. Eu posso ter gozado rápido, mas eu já estava afim de novo. Só tomei um remedinho para não falhar.

Virei-me na sua direção e apesar de tudo o que ele fez, achei justa a dúvida e expliquei o meu ponto de vista:

- Autoestima, Rick, faltou autoestima... A Nanda é uma mulher orgulhosa. Ela pensa que um homem, para ficar com ela, tem que se interessar e ser capaz, na acepção sexual da palavra, de desejá-la. Quando você tomou um azulzinho, acredito que ela tenha entendido que não te excita o suficiente e se é esse o caso, não teria mais o porquê continuarem, entendeu?

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS, MAS OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL PODEM NÃO SER MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DOS AUTORES, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 272Seguidores: 632Seguindo: 24Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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É aí dr.Mark.....tá tudo bem né?as eleições já passaram....e cadê a continuação da saga de vocês?

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Mark e Nanda, sei que vocês estão super ocupados no trabalho. A outra saga foi maravilhosa, já falei. Considero vocês entre os melhores autores do CDC, escrevendo juntos ou separados. Mas por favor, assim que possível, dêem sequência...hahahaha

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Desculpe digitar sem acentos mas eh porque eu ainda nao passei o teclado para portugues.Confirmando meu email. a.ramos@usa.com

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Mark, parabens! eu estou gostando muito dessa sua serie. Embora tenha comecado agora no capitulo 17, pediria a sua gentileza de me orientar como acessar o inicio desta serie,ou seja, o capitulo numero 1.

Se tb eh possivel ter toda a serie em PDF. Se houver custos ( visto que alguns contos de outros sutores eu os comprei)eh soh me informar o seu PIX . meu email eha.ramos@usa.com

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Como sempre, muito bons o enredo, o estilo, os diálogos e tal. Mas transformar o personagem Rick em um abestalhado com ejaculação precoce ficou totalmente artificial e fora de contexto. Rick apareceu na estória como um mau-caráter, sedutor e que fodia muito melhor que Mark. Por isso Nanda se apaixonou por ele e pôs em risco seu casamento. E era essa situação que dava o atrativo desse triângulo amoroso. Fazer surgir um Rick bonzinho e broxa deixa tudo inverossímil, pois Nanda nunca se sentiria atraída por um abestado de pau meia bomba. Era melhor deixar Rick no passado e trazer novas aventuras. Sem sentido e sem tesão essa escolha.

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Onde esta escrito condenado,ler se à cordenado junto....desculpem

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Sendo sincero minha análise, deu no deu por um simples e grande problema.Depois de toda encrenca e intriga vivida pelo Rick, com certeza até eu broxaria.Na minha opinião, deveriam ter começado somente os dois,e depois,bem depois, o Mark entraria no jogo.Com certeza não deve ser fácil estar com mais gente nk local,sendo vistos e ouvindo risos e cochichos no ambiente.Nao vou dar parabéns neste relato,pois pra mim faltou um certo tal.....vai começando que vo ali e ja volto.Podem depois terem trepado até esgoelar,mas faltou cumplicidade do Mark,já que é mais experiente no assunto,ter condenado junto com a Nanda.Tu não foi honesto não dr.Mark,tu foi covarde e torceu no fundo pra ele broxar, e foi o que houve no final.....

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Perfeito! Como escrevi no comentário em outro capítulo a Nanda, apesar de todas as aventuras que viveu, vivia um conflito interno. A "nova Nanda" curtia as brincadeiras mas a "velha Nanda" ainda tinha dúvidas sobre a sinceridade do marido ao lhe permitir transar com outros. Nesse capítulo isso fica claro:

"Um medo que eu também tive um dia, o de não ser mulher suficiente para ele, o de ele estar usando isso apenas como uma desculpa para ficar com outras".

O que a encantou no Rick, como já disse, foi ele não ser do meio liberal, ter declarado querer Nanda só para ele, sem dividir.

Depois de tantos problemas Nanda entendeu a dualidade em que vivia. Ao propor transar com Rick como um meio para a satisfação das fantasias do casal o "feitiço" que Rick tinha sobre ela se quebrou.

Por outro lado, Rick, que não é do meio liberal e acredito que realmente se apaixonou pela "Onça Branca" não segurou a onda, broxou! Depois da ação dominante do Mark ele percebeu que era um "brinquedo" na relação do casal, seu ego, ou seus sentimentos, não conseguiram processar, perdeu o tesão...

Mark foi um cavalheiro ao segurar os risos, eu não sei se aguentaria!

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Acho que o Mark segurou a onda do riso mais pela Nanda do que pelo Rick... Eu tb não sei se aguentaria, principalmente depois de saber que o Rick andou dizendo pra Nanda que com "ele" a Nanda não precisaria transar com outros, pois ele a satisfazia plenamente. Ele deu a entender que o Mark não a satisfaz o suficiente... Visão equivocada e cheia de perversidade com o Mark. Pelo menos uma fala atoa, tipo: "queimou a largada campeão " kkkkkk. Ou poderia ter caído pra dentro da Nanda matando, com aquela pegada deles, isso tudo bem do lado do Rick. Sinceramente, pensei que iria acontecer isso... aquele beijo do Mark me fez achar isso

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Meu Deus, a cabecinha da dona onça tem de ser estudada por uma junta de especialistas para poder ser decifrada...😂💕 E o bam bam bam do Rick precisa fazer yoga para se segurar.... Viagra... Meu Deus, a Nanda não precisa disso não sô. Ela já é o próprio Viagra. Benza Deus 🙃😉

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Não chegou a haver penetração, mas ia ser sem camisinha?

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Xiiiiiii! Parece que o próprio Rick quem está cavando a própria coca com a Nanda! Kkkkk deu até pena do coitado agora! Acho que dessa pancada ele não levanta mais! Kkkkk Aí velho a Iara virou minha personagem favorita da série. Rachei de rir das "presepadas" dela! Parabéns Mark! Excelente capítulo!

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Apesar de não ter acontecido muita coisa entre a Nanda e Rick, ainda n sei como vc aceita essa aproximação, o cara praticamente destruiu a tua família, um cara assim eu não ia querer nunca mais perto de minha família, pq ele vai tentar de novo, a Nanda poderia ter chamado qualquer um para ficar, mas ela chamou o Rick, pq? Pq ela aí da sente alguma coisa por ele, e n é só saudade da pica como ela falou, era saudade dele mesmo, ela tentou se conectar com o Marck, mas foi somente para ver se ele estava aceitando o que ela estava fazendo, muito bom o conto, mas acho que essa estória do Rick, tá na hora de terminar, ou ela fica com Marck e família ou vai de vez se esbaldar com o Rick.

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Incoerente de mais esse capítulo,(pra não dizer mentiroso), não.acredito q o Rick seja tão ruim assim de foda,afinal ele fez a Nanda se apaixonar por ele ao ponto de quase largar a família, isso por causa de uma noite e meia de foda,(na primeira ele só esfolou a buceta da Nanda), agora dizer q o cara foi um banana? Como costumo dizer (algo de errado não está certo), kkkkkkkk

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O pessoal tem dito que ele broxou por não ser do meio liberal e ter ficado intimidado com os outros no mesmo ambiente... Não sei... Pra mim ficou esquisito isso também... Não entendi essa dualidade da situação... Afinal, ele não é o todo poderoso?

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Foi o q disse, como um cara q.fez uma mulher morrer de paixão por ele, aí ponto de quase meter o pé na jaca e deixar a família, passou a ser esse franguinho amedrontado? Na boa né.muito incoerente com tudo q.vem sendo apresentado, na real ele colocaria o Mark no bolso e ainda daria troco, por mais q o cara não seja do meio liberal, nesse momento ele com certeza iria querer mostrar a Nanda e todos os envolvidos q ele é o cara e não o contrário, o único q poderia realmente se sentir inferiorizado era o Mark, não somente pelo dote do Rick, mas por todo o contexto

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Sem se falar que ela ia permitir que o cara metesse sem camisinha, sendo que o casal já teve diversos problemas por causa disso.

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Releia a parte que ele apareceu que pelo visto você não lembra ou não entendeu

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KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Simplesmente o melhor capítulo de TODA a história. Nada mais a acrescentar, durmo tranquilo essa noite.

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Eita Nanda você é demais sabia kkkkk parabéns Mark nota mil kkkkkkk

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Mark sensacional! Agora o Rick vai ter que fazer pelo menos mais dois anos de terapia pra se curar...hahahahahaha

E olha que a onça mineira fez de tudo para ele se sentir "o cara", dar uma surra de pica nela e deixar o Mark cheio de tesão. Mas nesse capítulo, o Rick mostrou mais uma faceta do seu verdadeiro EU.

Agora é chegar no quarto e aplacar a ira e o tesão da Nanda.

E pensar que ainda faltam 4 dias...

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Boa noite, estou em uma conexão aqui no jfk e baixei o capítulo em confins pois sei que esse lixo da latam não tem nada de bom como entretenimento durante o voo, achei que duraria muito a leitura tendo em vista a quantidade de palavras mas li e reli e não deu pra nada kkkk, parabéns Mark, muito bem escrito, leitura agradável e fácil, me surpreendeu e muito o capítulo esperava algo muito diferente, acho que vou ler de novo no trecho pra Belém

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PQP, Vc é Phòda Mark, KKK, sou teu fã! Kkkkkkkkkkk

Que capitulo, é de aplaudir de pé! 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

Obrigado meus caros!

Vou passar o final em paz, sabendo que nesta noite o Rick se Phudeu! Kkkkkkkkkkk

Regra,nunca fale pra uma mulher que vc tomou Viagra pra ter relação com ela, Rick mané! 🤦🏼🤦🏼🤦🏼🤦🏼🤦🏼🤦🏼

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E a Nanda confessando em alto e bom som, que estava com muita saudade do pausão do Rickinho! Bota paixão de pica nisso! Tentará de novo, Nanda, depois que esfriar a cabeça? Como sempre, conto emocionante, tesudo e imbroxável(menos para o Rick, hahaha)! Parabéns! Bjs, Nanda! Abraços, Mark!

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