Dom - um conto bissexual

Um conto erótico de Tchelo
Categoria: Gay
Contém 12553 palavras
Data: 18/08/2024 17:02:15

Olá. Você que caiu aqui está prestes a conhecer detalhes íntimos de minha vida.

Me chamo Bento e nasci em uma família de classe média de uma das maiores cidades do país, quiçá do planeta. Na verdade, minha família era um pouco mais abastada do que as outras no meu bairro, que era um bairro simples. Meu pai tinha um escritório de contabilidade, com alguns funcionários, e minha mãe era professora em um colégio de grã-finos, na área nobre da cidade. Isso me provia de um luxo que meus colegas da escola pública não tinham: eu nunca passei necessidades e nunca fui privado de nada.

Mas não pense que minha vida era fácil e eu vivia no luxo. Meus pais passaram fome na juventude, então eram muito precavidos. Tudo era muito rígido. Sempre fomos as formigas, nunca fizemos a farra da cigarra. A cigarra sempre foi meu melhor amigo, Escobar. Sempre alegre, cantando, brincando. Apesar de viver uma vida com muito mais restrições que a minha.

Eu e Escobar somos melhores amigos desde muito pequenos. A gente vivia junto o tempo todo. Tínhamos a mesma idade. Estudávamos na mesma escola pública, na mesma classe. Sentávamos lado a lado. Ele sempre dormia em casa. Ele se tornou o irmão que eu nunca tive. A mãe dele trabalhava em casa, cuidava de nós, fazia comida, limpava, organizava tudo. Meus pais passavam o dia todo fora. A mãe do Escobar foi mais minha mãe do que minha própria mãe. Vejam, eu fico feliz que minha mãe teve sua independência, trabalhava com o que gostava. Ela seria infeliz presa comigo em casa. Mas eu fico feliz que tinha Escobar e sua mãe pra cuidar de mim.

Era muito legal ter Escobar em casa. Já havia um colchão embaixo da minha cama pronto pra puxar pra ele dormir comigo. De início, eu estranhei. Ter um garoto estranho dormindo no meu quarto. Mas ele era tão divertido que na segunda noite já éramos melhores amigos.

Eu sempre me senti muito solitário, o que acabou com a chegada do Escobar. A gente conversava sobre tudo, contava tudo um pro outro, ria das mesmas besteiras. Quando estávamos só nós dois, a gente tirava a calça e a cueca, pra ver o pinto um do outro, comparar, ver se era igual. Era bem parecido, o dele só um pouco maior e um pouco mais bronzeado que o meu.

Engraçado, a gente tomou bronca mais de uma vez por estar mostrando o pinto um pro outro, principalmente quando éramos pegos por minha mãe. Mas toda noite mandavam a gente tomar banho junto, porque “era mais rápido”. Mais rápido, nada. A gente ficava um tempão no banho, brincando. Ensaboando um o corpo do outro, passando a mão em todo lugar...

O tempo foi passando, a gente foi crescendo, e falaram que não eram mais certo tomar banho juntos. Mas nós dois continuávamos a dormir quatro dias por semana no meu quarto. Ele chegava segunda-feira pela manhã, na escola, e só ia embora na sexta-feira à noite. A gente não tomava mais banho juntos, mas eu nunca deixei de ver Escobar se trocar. E nunca deixei de ficar pelado na frente dele.

Mesmo havendo uma cama pra mim e um colchão no chão pra ele, ao meu lado, sempre acabávamos dormindo juntos. Ou os dois ficavam na cama, ou os dois ficavam no colchão no chão.

Apesar de termos a mesma idade, Escobar sempre foi mais esperto que eu. Eu sabia mais matemática e coisas da escola, e ensinava tudo pra ele. Ele sabia coisas da vida, e ensinava pra mim. Nunca esquecerei de quando ele me ensinou sobre masturbação. “Bater punheta”, ele falou. Ficou pelado na minha frente (nada de novo, já tinha visto o pinto dele um milhão de vezes...), começou a se acariciar. O pau foi endurecendo (nada de novo, já tinha sentido o pau dele duro encostando em mim durante a noite várias vezes, assim como já encostei o meu nele várias vezes). Mas ele continuou brincando com o pau, contorcia os pés e as pernas, fazia cara de que estava sofrendo ou gostando muito, até que gemeu alto e uma gosma branca voou da ponta do seu pau, por onde sai o xixi, caindo no chão do quarto.

Ele suava e sorria. Seu pau amolecia, bem lentamente. O sorriso não saia de seu rosto. Ele falou:

- Bento, cara, você tem que fazer isso! Bentinho, é a melhor coisa do mundo! Bota o Bentão pra fora experimenta!

Quem conseguia dizer não pro Escobar? Meu pau já estava duro, de qualquer jeito, vendo aquele espetáculo. Tirei as calças do pijama e a cueca que eu usava e comecei a acariciar meu pinto, do jeito que eu vi que ele fazia. Ele falou:

- Não, tem que ser assim, ritmado...

E ele pegou no meu pau e começou um movimento pra cima e pra baixo. Misericórdia, eu nunca tinha sentido algo tão satisfatório na minha pouca existência! Quando a outra mão dele começou a acariciar meu saco, brincando com minhas bolas, isso foi demais pra mim. Algo aconteceu no meu corpo, e uma explosão saiu de dentro do meu pau. Naquele momento, parecia que minha alma tinha fugido de mim, achado uma porta de saída pelo meu pinto.

Meu corpo inteiro estava arrepiado e tremendo. Não conseguia pensar, não conseguia me mexer. Eu estava fraco, inerte. Só voltei a mim quando Escobar falou:

- Não é a coisa mais incrível do mundo?

- É a coisa mais incrível de todo o universo! – falei, vagarosamente e bem baixinho.

A partir desse dia, começamos a nos masturbar todos os dias. Quatro vezes por semana, fazíamos juntos. Começamos a inventar coisas. Um dia, um masturbava o outro (sempre foi o que eu mais gostava). Em outros, fazíamos competições. Quem gozava primeiro, quem gozava mais longe, quem gozava a maior quantidade de porra.

Não foi minha ideia gozar um no outro. Escobar que começou com isso. Na hora de gozar, mirava em mim. Daí pra gozar em lugares específicos não demorou. Ele pediu pra gozar no meu umbigo. Eu pedi pra gozar no saco dele. Ele quis gozar no meu peito. Eu pedi pra gozar na boca dele.

Foi a primeira vez que ele colocou meu pau na sua boca. Se gozar já tinha sido a melhor coisa do universo, sentir meu pau na boca do Escobar tinha sido a melhor coisa de todo e qualquer universo que já tenha existido. Eu achei que meu coração ia parar. Ou que meu coração ia sair pelo meu pau, ao invés de sair porra. Mas não, saiu porra, mesmo. Jatos e jatos. Direto na garganta de Escobar.

- O gosto da porra não é bom, não... – falou Escobar, depois de cuspir a porra em um papel – Mas o gosto do seu pinto é muito bom. Vou querer chupar sempre! Sua vez de chupar o meu...

Eu não tinha falado nada de chupar o pinto dele, mas já tinha ficado com vontade ao ver Escobar chupando o meu.

- Mas não quero que você goze na minha boca, você disse que o gosto é ruim.

- Não é ruim, só não é bom. E a SUA porra não é gostosa. Vai que a minha tem gosto de baunilha?

- Não tem cheiro de baunilha. Você já gozou no meu peito várias vezes, eu já senti o cheiro várias vezes...

- Tá, deve ser igual a sua. Mas depois é só cuspir, que nem eu fiz. E eu tenho bala de hortelã na mochila, te dou uma depois.

Como sempre, é impossível dizer não a Escobar. Me ajoelhei e comecei a chupar seu pau. Eu achei que ia ser ruim. Quer dizer, ia ser gostoso pra ele, assim como foi gostoso pra mim quando ele me chupou, mas achei que chupar não ia ser legal, que eu não sentiria prazer. Mas eu achei muito gostoso. Não só o sabor, que era meio salgadinho. Era gostoso sentir o pau dele, pulsando, quente, na minha boca. Eu passava a língua por tudo. Fiz como ele e comecei a acariciar seu saco. Ele logo avisou que ia gozar e, menos de um segundo depois, senti os jatos no fundo da minha boca. No susto, acabei engolindo.

- Que safado, engoliu minha porra! – falou Escobar.

- Não enche o saco, engoli no susto...

- Pelo contrário. Não enchi, esvaziei o saco. Mas o seu parece que já tá cheio novamente, seu pau já tá duro! Gostou de me chupar?

- Claro que gostei, né...

- Quer que eu te chupe novamente?

- Não precisava nem perguntar! – falei, me deitando na cama e abrindo as pernas.

Ele veio por cima de mim, e começou a lamber todo meu pinto. Foi bom demais sentir a língua dele no meu saco. Dessa vez, demorei mais pra gozar, então aproveitei por mais tempo. Escobar também estava aproveitando pra curtir meu pinto todo. Era claro que ele também estava aproveitando bastante. Foi ainda mais gostoso do que da primeira vez, se é que isso é possível.

Dormimos abraçados a noite toda.

Ficamos meses nos chupando toda noite que ele dormia em meu quarto. Um dia ele falou que queria enfiar seu pau no meu traseiro.

- Eca! – eu falei – Pra que isso?

- Parece que é legal. Os moleques lá do meu bairro dizem que é gostoso. Colocam no traseiro um do outro. Mas eu não quero fazer com eles, queria fazer com você! Deixa, vai, eu deixo você colocar em mim também...

- Então eu coloco em você primeiro!

- Tá bom, pode colocar primeiro, Bentinho. Mas promete que eu você não vai mudar de ideia e vai deixar eu colocar em você também!

- Claro, né? Alguma vez eu deixei de cumprir uma promessa?

- Então vai na cozinha pegar manteiga. Disseram que facilita, dói menos...

- Dói?

- Disseram que dói um pouco, no começo, mas que depois fica bom...

Busquei a manteiga, escondido. Escobar passou a manteiga no meu pau e nele, atrás. Ele me mandou deitar, que ele ia sentar no meu pau.

- Disseram que assim é melhor pra quem tá dando, pra controlar a dor.

- Dando o que? – perguntei eu, inocentemente burro.

- Dando o cu, né? O que eu tô fazendo agora! Dando o cu pra você...

Escobar era o meu melhor amigo! Eu ensinava coisas da escola, mas ele sempre me ensinava coisas da vida. Ele me ensinou a me masturbar. Chupou meu pau e me ensinou a chupar. Me ensinou a gostar de pinto, e muito! Agora, ia dar algo pra mim. Algo importante. Ele ia dar o cu dele pra mim.

Meu pau estava todo melecado de manteiga. Ele subiu em cima de mim. Segurou meu pau. Direcionou pra seu traseiro. Eu senti uma pressão na cabeça do meu pau. Meu pau pulsava. Aos poucos, senti meu pau escorregando lentamente pra dentro dele. Aos poucos, eu estava dentro de Escobar. Ele tinha dado seu cu pra mim. O cu de Escobar agora era meu, me pertencia.

Depois que ele parou de fazer cara de dor, ele começou a se mexer em cima de mim. Começou a ir pra cima e pra baixo, fazendo com o cu o que ele já estava acostumado a fazer com a mão e com a boca. Brincar com meu pau. Seu pinto estava na minha frente, como que pedindo pra que eu brincasse com ele também. Claro que comecei a acariciar aquele pinto que eu gosto tanto.

Até hoje, se eu fechar os olhos, consigo ver o pinto do Escobar. Duro, mole, de qualquer jeito. O saco, com poucos pelos, enrugado, com bolas menores que as minhas. O pau, um pouco maior que o meu. Bastante pele na ponta. A linha. Aquela linha, que vem lá de baixo e passa pelo saco e sobe até a cabeça do pau. Só a lembrança me faz salivar.

Bom, ele começou a me cavalgar, gemendo bem baixinho, de pau duro. Eu, com medo que meus pais ou sua mãe ouvissem, com medo de ir pro inferno por estar fazendo aquilo, com medo de gostar demais, não consegui me controlar e despejei minha porra dentro dele. Ele gozou logo depois, “não tira”, ele falou antes de gozar.

Ele se deitou sobre mim e me beijou. Foi meu primeiro beijo. Eu queria beijar Escobar há muito tempo, mas nunca tive coragem. Mas ele me beijou, depois de dar pra mim algo tão importante como seu cu. E que presente incrível foi esse. Seu cu. E depois, seu beijo.

- Não quero meter em você hoje, já gozei uma vez. Mas amanhã vai ser sua vez, não esquece a promessa... – ele falou.

- Promessa é dívida! – falei.

Foram vinte e quatro horas de muito pânico. Pensei em várias formas de dizer que não queria. Que estava com diarreia. Que era pecado. Que achei que ele não gostou. Que nossos pais iriam descobrir.

Mas eu sabia que era mentira toda desculpa que eu inventasse e ele saberia também. Eu não estava com diarreia. Eu não gostava de ir à missa, então foda-se a religião. Eu sabia que ele tinha gostado, e muito. E foda-se o que nossos pais achassem!

Eu queria dar meu cu pra ele, assim como ele tinha dado pra mim! Mas estava com medo. Do quê? Não sabia. Da dor, de ser descoberto fazendo algo que eu achava que os outros achariam que não era certo para um rapaz de boa família? De gostar, talvez?

Eu só sei que eu estava cagando de medo. Literalmente. Na hora que Escobar chegou não estava cagando mais. Já tinha cagado tudo o que comi na vida, até mais. Já tinha tomado uns três ou quatro banhos, pra deixar tudo bem limpo.

Escobar foi incrível, como sempre. Ele me abraçou. Me beijou. Na boca, no pescoço, no peito, na barriga. Foi descendo. Cheirou e acariciou meus pelos púbicos. Lambeu meu pau, mau saco. Me deitou na cama. Abriu minhas pernas. Eu estava exposto, vulnerável. Voltou a lamber me pau, foi descendo até meu saco. Continuou mais pra baixo. Senti coisas que nunca tinha sentido antes. De repente, chegou lá. Beijou onde eu ia ter que dar pra ele.

- Vou passar manteiga agora, tudo bem?

- Tudo bem... – falei, com a voz trêmula.

Ele passou manteiga bem vagarosamente. Foi gostoso. Ele notou que eu gostei. Ficou acariciando um tempo. Passou mais manteiga. Senti uma pressão de seu dedo em mim. No mesmo momento, ele beijou meu saco. Eu me abri mais, e senti seu dedo forçando a entrada em mim. Não tentei impedir. Ele entrou.

Eu sentia sua respiração na base do meu pau. Sua língua em meu saco, brincando com minhas bolas. Agora, seu dedo estava dentro de mim. Sussurrei:

- Não sei onde estou com a cabeça, mas vai, enfia logo seu pau em mim, senão eu vou desistir...

- Tudo bem se você não quiser, Bento. Dane-se a promessa de ontem!

- Eu quero. Mas agora! Senão, eu tenho medo de desistir.

Ele tirou seu dedo de dentro de mim rapidamente, lambuzou seu pau com manteiga e encostou em mim. Senti uma pressão.

- Abre a boca e solta o ar pela boca. – ele falou.

Eu nem pensei e obedeci. Não sei se ajudou. Doeu bastante, mas o pau dele escorregou pra dentro de mim. Também, o tanto de manteiga que ele passou em nósVocê tá bem? – ele perguntou.

- É muito estranho... Tá doendo um pouco, mas está tudo bem. Tô gostando de sentir você dentro de mim.

- Eu te amo, Bentinho. Aguenta, que eu vou acabar rápido! Não tô conseguindo me segurar...

Escobar começou a ir pra frente e pra trás. Começou a doer bastante, mas de uma certa forma era gostoso, também. De repente, ele gemeu um pouco alto demais e se debruçou sobre mim. Me beijou e ficou assim, em cima e dentro de mim, ao mesmo tempo.

Isso virou nossa rotina. Escobar era tão incrível que deixava que eu colocasse meu pau dentro dele mais vezes do que ele colocava dentro de mim. Ele era mais resistente e aguentava mais do que eu. E Escobar sabia que o pau dele era um pouco maior, então me machucava mais do que eu a ele.

Eu gostava de sentir Escobar dentro de mim. Mas doía bastante. Eu gostava mais de sentir ele em minha boca. Seus beijos. Seu pinto. Sua pele. E ele gostava de tudo. Me beijar, me chupar, me lamber, dar pra mim. Dava sempre pra mim.

Então a mãe de Escobar foi promovida, ou coisa assim. Deixou de trabalhar em casa e foi para o comércio do meu pai. Era um salário um pouco maior, e ela não precisava ficar até tão tarde em casa. Alugou uma casinha na rua de baixo, um lugar que chamavam de cortiço. Mas não precisava mais ficar horas no transporte público, nas segundas e nas sextas.

Escobar ainda dormia em casa, às vezes, já que a casa deles era bem pequena. Por mim, ele podia dormir todos os dias. Mas nossos pais não gostavam da nossa proximidade tão intensa. Na verdade, não gostavam da nossa intimidade. Minha mãe dizia que a gente já não tinha mais idade pra ficar sozinhos, os dois dormindo juntos num quarto fechado. Meu pai dizia pra eu obedecer minha mãe, que não valia a pena brigar com ela. Mas minha mãe deixava Escobar dormir no meu quarto quando a mãe dele pedia. Pelo que Escobar dizia, era quando ela queria ficar lá sozinha com algum namorado.

A casa deles era um cômodo só, quarto e cozinha no mesmo lugar. Não dava pra ela namorar com o filho ao lado. Só o banheiro é que tinha parede e porta. Escobar e sua mãe dividiam a mesma cama. Tinha ao lado um armário de roupas, a pia, um fogão que ela comprou usado e uma geladeira, que meus pais deram quando compraram uma nova pra nossa casa.

Outra senhora veio trabalhar em casa, no lugar da mãe de Escobar. Ela também era mãe. Sua filha chamava Maria Carolina. Todos chamavam de Cacau. Era um ano mais nova que eu e Escobar. E era brava que nem só. Ela dormia no pequeno quarto de empregada com a mãe, claro, pois não era certo uma garota dormir no quarto de um garoto.

Aos poucos, nossa dupla foi se transformando em um trio. Caminhávamos juntos pra escola e da escola de volta pra casa. Vivíamos ensinando as matérias que Cacau tinha dificuldade, pois ela veio de uma escola muito ruim da periferia. Ela podia não ser boa com matemática ou geografia, mas era muito esperta. Agora consigo ver.

Não demorou até conquistar nossa amizade. Aos poucos, foi ganhando espaço entre nós dois. Quando dei por mim, era ela quem decidia o que faríamos, se ir no parque, estudar ou ir no cinema. Conforme crescia, ia ficando cada vez mais bonita. Eu ficava mais interessado nela a cada dia que passava. E não era o único. Estava na cara que Escobar também estava hipnotizado por ela.

Mesmo quando ele dormia no meu quarto e ficávamos só nós dois, sempre acabávamos falando dela. Nos beijávamos, imaginando se ela já teria beijado alguém. Como seria ela pelada? Pegávamos um no pinto do outro, perguntando se ela ia saber como punhetar ou precisaria de aulas. Tínhamos certeza que ela não saberia chupar direito, afinal como alguém sem pinto ia aprender a chupar direito um... Fazíamos isso e então mostrávamos um ao outro como só nós dois poderíamos chupar tão bem. Duvidávamos se ela ia ter coragem de dar o cu. Tinha que ser muito macho pra aguentar. Então, pra mostrar que a gente era muito macho, deixávamos ter o cu penetrado pelo pau do outro, sem gemer ou fazer cara de dor (apesar de doer).

Como seria meter um uma buceta? Será que era igual a meter em cu? Segundo os amigos de Escobar, era diferente. Diziam que era molhado e não era tão apertado, então o pau deslizava pra dentro e pra fora facilmente, sem dor. Quer dizer, parece que doía pra garota da primeira vez, mas depois era só diversão.

Mesmo depois de nos beijar a noite toda, transar de todas as formas, gozar mais de uma vez cada um, dormir abraçados na minha cama, os dois não paravam de pensar em Cacau.

Um dia, já no ensino médio (eu e ele), fomos os três pra minha casa. A gente sempre almoçava na minha casa. Mas a mãe de Cacau não estava. Parece que tinha acabado alguma comida, pois o almoço não estava pronto. Cacau foi ver na cozinha e viu que só faltava fazer o arroz, e a mãe tinha saído sem a bolsa dela. Devia estar no mercado.

Fomos esperar na sala. Começamos a perguntar se ela já tinha beijado na boca. Ela disse que não, que só beijaria alguém que gostasse muito e que fosse seu namorado. A gente duvidou e depois ficou caçoando dela, por nunca ter beijado ainda.

- E vocês, por acaso já beijaram? – ela questionou.

- Já, claro! – Escobar falou.

- Lógico, várias vezes... – falei.

- Quem? – ela desafiou.

- Você não conhece... – falei, com a voz trêmula.

- Eram umas garotas mais velhas, duas irmãs, mudaram de colégio já... – Escobar não se saiu muito melhor que eu.

Cacau sabia que estávamos mentindo. Só não achei que ela ia descobrir a verdade tão rapidamente.

- Vocês também nunca beijaram, tá na cara! – ela falou, mas logo continuou – Ou então...

Eu gelei. Escobar também estava tenso.

- Ou então vocês dois se beijaram! – ela falou com uma confiança inacreditável.

- Você tá louca, claro que não! – protestei.

- É isso, ela só pode ter endoidado, mesmo... – Escobar tentou negar também.

- Eu acho até bonitinho dois amigos que se beijam na boca... – ela falou com um sorriso sacana nos lábios e um olhar desafiador.

- Não tem nada disso não! – Escobar continuou negando.

- Exato, a gente é amigo, não fica se beijando... – nem sei se eu estava negando com convicção mais.

- Que pena... Se vocês, que são amigos, achassem que era legal beijar amigo, quem sabe eu não beijava vocês?

- Não tem nada de errado beijar amigo! – falei logo.

- Isso, nada de errado. O errado é só dois amigos homens se beijar... – ele tentou emendar.

- Uma pena, mesmo. Porque, se vocês têm esse tipo de preconceito, vão achar que uma garota que beija dois amigos não é honesta, vão acabar falando por aí que eu sou fácil.

- Não é preconceito, não. A gente não tem esse tipo de preconceito – tentei argumentar.

- A gente nunca ia falar mal de você. Jamais! – ele continuou.

- Bom, então se vocês acham que tudo bem amigos se beijarem, e se vocês não têm preconceito que dois amigos homens se beijem... – ela fez uma pausa dramática e continuou – se vocês se beijarem aqui, na minha frente, eu beijo os dois também!

Eu ia recusar, mas ao invés de falar qualquer coisa, olhei pra Escobar. Ele me olhava com dúvida.

- Eu beijo primeiro quem tomar a iniciativa entre vocês dois... – ela desafiou.

Antes que eu pudesse fazer qualquer movimento, Escobar pulou em cima de mim e começou a me beijar intensamente. Quase me derrubou no chão. Começamos a nos beijar com gosto, até esquecendo que ela estava assistindo. Estava tão bom que comecei a descer minhas mãos pelas costas dele. Quando estava chegando na sua bunda, ele parou de me beijar e me deu um leve empurrão. Só aí lembrei dela.

- Sou o primeiro, então! – Escobar falou.

- Tá... – ela concordou – mas vai com calma, devagar. Não quero essa loucura toda.

Os dois começaram a se beijar, na minha frente. Não era como nosso beijo, explosivo. Era suave, delicado.

Eles pararam de se beijar. Ela se virou pra mim.

- Sua vez. Mas sem essa mão boba escorregando pelas costas.

Começamos a nos beijar. Eu tentava imitar como eles fizeram antes. Suave e delicado. Que boca macia ela tinha. Que língua delicada, quase só tocava a ponta da minha, lentamente. Eu estava meio em transe. Meu pau já estava duro antes, enquanto beijava Escobar. Beijando Cacau, eu estava quase gozando.

Ela parou de me beijar. Abri os olhos e pude ver Escobar bem perto, admirando nosso beijo.

- E aí, qual beijo foi melhor? – ele perguntou.

- Não sei... – ela falou.

Sem tirar sua mão de mim, que me mantinha encostado nela, meu pinto junto à lateral da sua anca, Cacau puxou Escobar pra perto e começou a beijá-lo novamente. Eu estava a poucos centímetros dos dois, da boca dos dois.

Ela parou de beijar Escobar e voltou a me beijar. Ele também encoxava sua anca, do outro lado. Certeza que também estava de pau duro, e ela sentia nossos paus duros por ela.

Não demorou até que o beijo virasse um beijo triplo. Ficamos assim um tempo, até que ela saiu e nos deixou sozinhos no beijo. Antes que parássemos ou a puxássemos de volta, senti uma mão sua acariciando meu pinto por cima da calça. Imagino que fazia o mesmo com ele. Mas de repente, ela sussurrou (até que meio alto):

- O portão! Minha mãe tá entrando!

Ela correu pra cozinha. Eu me sentei no sofá, cruzando as pernas, pra esconder a ereção que a calça de escola não era capaz de esconder sozinha. Escobar fez o mesmo.

- Cacau, minha filha, me ajude aqui com o arroz, o almoço atrasou muito já! Corta cebola, eu só vou no banheiro e já te ajudo.

O arroz ficou pronto até que rápido, mas demorado o suficiente pra acalmar nossos paus. Comemos os quatro na cozinha, como sempre. Mas mudos. Ninguém conseguia falar nada. Os beijos anteriores não saíam da cabeça. A mãe de Cacau até tentou puxar assunto algumas vezes, mas nenhum de nós conseguia seguir com qualquer assunto, os beijos ocupavam nossas mentes.

Ao final do almoço, nos despedimos. Escobar voltou para a casa da mãe dele. Cacau foi para o quartinho de empregada, dizendo que estava cansada. Eu fui para o meu quarto, dizendo que tinha lição pra fazer.

Nem bem fechei a porta, já tava pelado na cama batendo punheta. Eu estava com muito tesão. Tenho certeza que Escobar e Cacau também se masturbavam, cada um em seu canto. Queria ter ficado assim por duas horas, mas acho que gozei depois de poucos minutos.

Dia seguinte era sábado, não fomos pra escola. Eu fui forçado a ir com meu pai visitar meus avós. Eu gostava dos meus avós, mas naquele dia queria estar com Cacau e Escobar. Ao menos com um dos dois...

Escobar veio pra casa pra jantar. Ia dormir no meu quarto. A mãe estava com namorado novo. Depois da janta, fomos para o meu quarto. Eu queria falar do beijo, de nós três juntos, mas Escobar tinha outras notícias:

- Eu pedi Cacau em namoro... – ele falou, com um misto de empolgação e receio.

- O quê? – não acreditei no que ouvia.

- Você passou o dia fora, eu e ela fomos pra pracinha e eu perguntei se ela queria namorar comigo... Porque eu sabia que se não fizesse logo, você ia fazer!

- E ela?

- Aceitou, claro! Acho que além de mais bonito, eu devo beijar bem melhor! – ele falou, me zoando.

- Vai se foder, cara! – respondi, mais alto do que deveria, já que meus pais ainda não estavam dormindo.

- Calma, mano... Você logo arranja uma garota pra você! E até lá, se quiser, não muda nada pra gente. A gente continua se divertindo aqui no seu quarto como fazemos há anos. Só não podemos deixar Cacau saber...

- Ah, sei! Você só vai querer comer a buceta dela daqui pra frente...

- Pode até ser, mas ela não tem esse pinto lindo que eu sou viciado em chupar... – falou, já se aproximando de mim e colocando sua mão sobre meu pinto, por cima da calça, e sem que eu oferecesse resistência, continuou – E ela não tem um pau duro que nem o seu pra meter em mim, ficar pulsando no meu rabo até gozar...

- Você é muito puto, mesmo! – falei, bem baixinho, minha boca já colada em sua orelha.

- E, do jeito que ela é brava, ainda vai demorar muito pra deixar eu meter nela. Até lá, vou continuar precisando desse seu cuzinho apertadinho... – falou, lambendo meu pescoço.

- Você só vai meter em mim a cada dez vezes que eu gozar dentro do seu cu, filho da puta!

- Combinado! – ele respondeu, nem ligando pro xingamento em relação a sua mãe – Pode começar a contar... – falou abaixando a calça, virando de costas pra mim e dando uma boa empinada na bunda.

Empurrei ele pra cama e caí em cima dele. Virei de frente e começamos a nos beijar. Ele tirou o resto da calça e eu desci pra chupar. Me controlei pra não morder seu pau. Eu estava com tesão e raiva ao mesmo tempo. Não queria arrancar o pau dele, mas queria deixar a marca dos meus dentes pra sempre. Pra mostrar que tinha dono.

Caramba. Por que eu estava com raiva? De quem estava com ciúmes? Do Escobar? Da Cacau? Dos dois juntos? Por eles serem oficialmente namorados, e eu continuava a ser um prazer escondido? Eu queria estar namorando com Escobar? Eu queria namorar com Cacau?

Sim. Eu queria namorar com Escobar. Sim. Eu queria namorar com Cacau. Com os dois. Queria me mudar com os dois para uma ilha deserta, sem ninguém pra dizer que havia algo de errado nisso. Ser enfim livre e gozar do jeito que eu quiser, com quem quiser, com quantos quiser!

Mas isso não era possível, então me contentei em ser o amante do meu melhor amigo, que estava namorando com a garota por quem eu estava apaixonado. Isso durou o ensino médio inteiro.

Não fizemos contabilidade, mas certamente eu comi o cu dele muito mais do que ele me comeu. Eu metia com força, com raiva, que não passava nunca. Ele adorava. Ao invés de causar dor e sofrimento, só descobri que ele gosta de ser comido com brutalidade. Depois que eles começaram a namorar, nós começamos a transar ainda mais. Não só no meu quarto. Transávamos no banheiro da escola, em construções inacabadas, na casa da mãe dele.

De início, quase um ano inteiro, transávamos porque ele estava com tesão acumulado. Eles ficavam nos amassos, mas ela não fazia nada sexual com ele, só passava a mão no pau dele por cima da calça. Ele me procurava quando já estava quase explodindo. Eu mal começava a chupar seu pinto e ele gozava na minha boca. Me puxava pra cima e me beijava. Compartilhávamos sua porra, que ele passava na entrada do seu cu enquanto me chupava, deixando meu pau bem babado. Por fim, eu metia com força, até gozar dentro do seu cu. Quando estávamos no meu quarto, deixava que ele me comesse também.

Mas, ao contrário de mim, ele metia com carinho. Sabia que eu não gostava com força. Metia com cuidado, me beijando e olhando nos meus olhos. Quando estava perto de gozar, sempre parava de me beijar e começava a me punhetar. Sempre tentava que a gente gozasse ao mesmo tempo. Várias vezes conseguiu.

Depois de quase um ano de namoro, eles enfim transaram. Ele me contou detalhes, na época, mas não guardei na memória. A partir daí, era sempre assim: “Nossa, meti em buceta ontem por horas, meu pau tá feliz, mas meu rabo tá precisando de um pau duro...”, “Nossa, ontem chupei buceta até não aguentar mais, agora tô precisando de leite de pinto pra equilibrar a acidez da minha boca...”, “nossa, ela tá de tpm esses dias, tô precisando de você pra meter, chupar, dar, tudo que tenho direito...”.

Não posso reclamar. Foram três anos de muito sexo de qualidade. Eu e Escobar transávamos ao menos três dias na semana. Ele certamente passava muito mais tempo comigo que com ela.

Ao final do ensino médio, Escobar foi cursar engenharia no interior, em uma excelente faculdade pública. Conseguiu moradia estudantil e logo arranjou um estágio. Mas o salário não era alto, e ele voltava pouco para a capital. Eu fui cursar direito em uma excelente faculdade pública da capital. Não demorou, e os dois terminaram o namoro. Acabei me reaproximando de Cacau. Não demorou, e eu e Cacau começamos a namorar.

Liguei pra ele pra contar:

- Cara, você vai me odiar se eu namorar com a Cacau? – perguntei, envergonhado.

- Claro que não. Eu faria o mesmo... Tão transando desde quando?

- Vocês já tinham terminado!

- Ainda que fosse antes. Transei com você por anos namorando com ela, se ela tivesse transado com você por alguns meses antes de terminar comigo eu não ia nem ligar...

- Mas eu não ia fazer isso com você!

- Faria, sim, que eu te conheço. Eu faria, e você é puto que nem eu. Por isso não estou bravo, somos iguais. Mas vê se consegue comer o cu dela, isso nunca consegui...

Durante o curso, Escobar namorou várias garotas, nenhuma por mais do que três meses, pelo que contava. Mas sempre que vinha visitar a mãe, eu e ele dávamos um jeito de escapar pra transar. Como era bom transar com Escobar. Ele sabia tudo que eu gostava, eu sabia tudo o que ele gostava. Nossos corpos se encaixavam perfeitamente, de várias formas e posições. Às vezes, ele passava até seis meses sem aparecer. Como eu sentia falta de sua boca, seu pinto, seu rabo, nesses períodos. Quando finalmente aparecia, era uma explosão.

O sexo com Cacau também era incrível. Não era uma explosão, ela gostava de tudo suave. Me viciei na buceta dela. Chupar, meter. Aprendi a meter com carinho, chupando seus lindos peitos, pequenos e durinhos.

Transar com ela era bem mais complexo. Ela não aceitava banheiro, construção, moita. Tinha que ser em lugar limpo, com cama e lençol. Se antes eu transava três vezes por semana, passei a transar uma vez por mês, duas num mês bom. E não podia ser quando ela estava menstruada. Nesses momentos, ela só me chupava. Pelo menos aprendeu a chupar bem, com vontade.

No meio do curso, com a ajuda do meu pai, consegui comprar um carro. Minha vida sexual voltou a melhorar. Pelo menos uma vez por semana íamos em um motel baratinho, mas bem limpinho.

Apesar de estar muito satisfeito em penetrar em sua buceta, de vez em quando eu pedia para por atrás. Acho que queria algo que fosse só meu, que Escobar não tivesse conquistado. Mas ela dizia que atrás, só depois de casar.

Nem sei se foi pra conquistar o cu dela, mas assim que me formei e fui contratado pelo escritório em que estagiava, pedi Cacau em casamento. Ela se formou em letras no mesmo ano que eu e dava aula no mesmo colégio particular que minha mãe.

Organizamos o casamento em uma data em que Escobar estivesse em terra. Ele tinha se formado e trabalhava em uma plataforma de petróleo. Passava quase metade do ano longe, na plataforma. Ele foi nosso padrinho de casamento. Transei muito com ele na minha despedida de solteiro, uma festa só pra mim e pra ele, e ainda demos uma rapidinha no banheiro da festa de casamento.

Eu e Cacau nos mudamos para uma casinha alugada, perto de onde meus pais moravam. Passamos uma semana em um resort na praia, de lua de mel. Foi uma delícia. Transávamos de manhã, ao acordar, tomávamos café da manhã e seguíamos pra praia. O dia era de sol, cerveja, caipirinha, camarão e peixe frito. Meio da tarde, voltávamos para o quarto, para tomar banho. Transávamos outra vez. Após a janta, passávamos mais um tempinho na praia e voltávamos para o quarto. Apesar de, nesse momento, Cacau não querer transar novamente (não gostava de transar logo depois de comer, dizia que sentia que ficava “com barriga”), ela ficava “brincando” com meu pinto até eu gozar. Começava a acariciar quando estava mole até ficar bem duro. Beijava, lambia, chupava. Puxava a pele pra baixo, depois pra cima. Analisava cada detalhe, cada pinta, cada pelo. A linha que vai lá de trás, passando pelo saco, até a cabeça do pau. Já fiz isso com o pinto de Escobar, e ele com o meu. Várias vezes nesses anos todos. Fechando meus olhos, consigo ver perfeitamente o pinto dele a centímetros do meu rosto, o cheiro da sua virilha.

Não me contive e perguntei, sabendo que não devia:

- E aí, qual pinto é melhor, o meu ou o do Escobar?

- O seu, ué? Não escolhi você? Os dois são bons, funcionam direitinho. Mas acho o seu mais bonito. E tem o tamanho perfeito pra mim. O dele era um pouco maior, me incomodava um pouco.

- Então o dele era maior? – tentei disfarçar o conhecimento que já tinha.

- Vai falar que você nunca viu?

- Vi, claro, milhares de vezes, afinal ele dormiu muitas vezes no meu quarto e tomava banho lá. Mas nunca vi duro, e nunca se sabe como fica...

- É um pouco mais comprido e um pouco mais grosso.

- Então, se o meu é do tamanho ideal pra você, por que você ainda não me deixou colocar atrás?

- Que mania que vocês homens tem, essa loucura por colocar atrás! O Escobar era a mesma coisa, mas claro que nunca deixei, ia machucar muito!

- Mas você me prometeu, depois de casar...

- Tá, até o fim da lua de mel, eu deixo. Mas só uma vez, não vai ficar pedindo de novo.

- Combinado. Só uma vez! Só pra eu saber como é que é, qual a sensação... – falei, na maior cara de pau.

Os dias seguiram iguais, mesma rotina. Sexo, praia, sexo, praia, jantar, carícias no pinto. Na última manhã, quando tínhamos que deixar o resort antes do almoço, ela enfim deixou que eu penetrasse seu ânus. Pediu para que eu colocasse camisinha, o que não usávamos há muito tempo, já que ela tomava anticoncepcional. Quer dizer, tomou até a véspera do casamento. Já não toma mais, vamos tentar ter filhos.

Deitei Cacau na cama e me deitei por cima. Nos beijamos bastante. Desci pra seus seios, passei por sua barriga. Cheguei no clitóris. Fiquei lá um bom tempo, até ela ficar bastante excitada. Comecei a penetração na vagina, já com camisinha. Quando ela estava já gemendo bastante, falou:

- Pode por atrás. Põe logo, senão me arrependo...

Tirei meu pau de sua buceta, e ela ficou de quatro na cama. Beijei suas nádegas e comecei a lamber seu cu.

- Não lambe aí, não... – ela advertiu.

Ignorei seu comando e continuei lambendo. Já tinha lambido o cu do Escobar centenas de vezes. E ele também lambeu o meu incontáveis vezes. Eu achava uma delícia ter o cu lambido. Imaginei que ela ia acabar gostando, e parecia que eu estava certo.

Encostei no seu cu a ponta do meu pau, coberto pela borracha lubrificada. Fui forçando a entrada aos poucos. Ela gemeu, mas não pediu para parar. Meu pau entrou inteiro. Aos poucos, fui fazendo movimentos de vai e vem. Ela gemia alto, não sei se de prazer ou de dor. Certamente, era um cu bem mais apertado que o de Escobar, que já estava afrouxado por meu pau. A contração de seu cu em meu pau acelerou o processo, e eu não demorei pra gozar.

Me deitei sobre seu corpo, beijei seu pescoço e falei:

- Te amo, Cacau. Você não imagina quanto...

- Também te amo, Bento. Só por amor pra deixar você colocar atrás...

Tirei meu pau lentamente e corri para o banheiro, jogar a camisinha. Quando voltei, ela estava deitada, de barriga pra cima, pernas bem abertas, expondo completamente aquela buceta tão linda, poucos pelos castanhos, pequenos lábios rosados, um clitóris que mais parecia um botãozinho.

- Vem, vem beijar ela gostoso, não consegui gozar daquela forma...

Caí de boca na sua buceta e comecei a chupar com toda minha vontade e tesão. Ela merecia ter o orgasmo mais intenso de sua vida depois de me dar o cu. Eu era o dono de dois cus, agora. De Cacau e de Escobar. Ele tirou a virgindade da buceta de Cacau, mas eu tirei do cu. E isso ia ser só meu, ele nunca vai ter.

A lua de mel acabou, voltamos pra vida real. Eu voltei para o meu trabalho no escritório, ela voltou para as aulas no colégio. Por força do trabalho, eu vivia saindo do escritório para audiências, ir em fóruns e cartório, reuniões com clientes nos seus escritórios. Essas necessidades constantes de saídas durante o expediente é que possibilitava meus encontros com Escobar, quando ele estava na cidade.

Nos encontramos logo na segunda-feira, primeiro dia de trabalho depois da lua de mel. Fomos para aquele mesmo motelzinho que eu levava Cacau antes do casamento. Contei que finalmente tinha comido o cu dela.

- E aí, melhor que o meu? – ele perguntou.

- Ah, bem melhor. Apertadinho. O seu já tá meio largo... – zoei.

- Culpa sua. Você que fez o estrago. Agora não vai querer mais?

- Quero seu cu pra sempre. Ele é meu, desde que você me deu! – e eu estava convicto disso.

- Claro que é só seu. Mas, por essa lógica, o seu cu também é meu, você deu ele pra mim, e vou querer usar hoje...

- Tá mandão, hoje, hein?

- Conta como você comeu o cu da Cacau... – ele falou no meu ouvido, beijando meu pescoço – Quero comer você do jeito que você comeu ela...

- Deitei ela na cama, beijei sua boca, desci pro pescoço, seios, barrigas. Fiquei bastante tempo chupando a buceta. Meti um tempo, depois chupei seu cu. Meti meu pau melado do caldo da sua buceta, agora no seu cu.

- Meteu no cu dela de frango assado, do jeito que você gosta de dar pra mim? – falou, enquanto tirava minha roupa.

- Não, comi ela de quatro.

- Então hoje eu quero te comer de quatro, que nem você comeu o cu dela...

- Não, Escobar, você sabe que eu não gosto de dar de quatro.

- Mas hoje eu vou te comer de quatro. Vou gozar no seu cu assim... – ele beijava meu corpo nu, chupava meu pau – depois você faz o que quiser comigo, me come de ponta cabeça, no meio da rua. O que quiser...

Eu não consegui resistir, como sempre. Fiquei de quatro na cama. Eu não gostava, me sentia submisso nessa posição. Besteira, coisa da minha cabeça. Além do mais, gostava de olhar nos olhos dele, beijar sua boca. Já comi Escobar de quatro várias vezes, as vezes ele estava só meio inclinado apoiando na parede. Isso acontecia quando transávamos em banheiros ou construções. Toda vez que tinha cama ou qualquer lugar onde ele pudesse deitar, eu comia ele de frango assado, pra olhar em seus olhos e beijar sua boca.

Ele começou a chupar meu cu. Chupou bastante, pois sabia que eu gostava da sensação. Aliás, muito mais do que ser penetrado. Mas ele não ficou só chupando. Não demorou até eu sentir seu pau encostando em mim e forçando a entrada. Enfiou aos poucos, mas entrou tudo. Sempre foi bastante dolorido.

- Você meteu com força, como mete em mim? – perguntou, com voz de safado.

- Não. Foi com carinho... – falei, tentando ocultar meus gemidos de dor.

- Você comeu o cu dela do jeito que eu como o seu, então...

- Isso, com carinho...

- Ah, como eu faço. Meu pau no seu cu, com carinho. Seu pau no cu dela, com carinho. Que delícia é pau no cu, né? Meu pau no seu cu, você no cu da Cacau. Meu pau no seu cu, da Cacau. Meu pau, seu cu, Cacau. Meu pau, no cu, Cacau. Tá gostando. Meu pau no seu cu, e o seu no da Cacau. Meu pau, no cu, Cacau.

Ele repetia como um mantra. No final eu não sabia mais se ele falava que comia o meu cu e queria saber do cu da Cacau ou se ele comia o meu cu como se fosse o da Cacau. Conforme o mantra repetia, ele aumentava a velocidade das estocadas. Mas com carinho, sem força.

Aquilo foi me enlouquecendo, fui perdendo o controle. Ele anunciou que ia gozar e acelerou ainda mais os movimentos. Quando eu senti uma estocada mais funda e o líquido quente dentro de mim, não resisti e gozei também. Gozei sem me tocar pela primeira vez na minha vida.

Quando ele viu que eu gozei apenas com ele comendo o meu cu, ele me puxou e me beijou profundamente.

- Eu te amo! – ele falou, olhando nos meus olhos – Vou te amar pra sempre. Espero o que existe entre nós nunca acabe!

- Eu também te amo!

Era a primeira vez que dizíamos isso um pro outro. Queria que tivesse sido em outro contexto, em outra ocasião. Não num motel, mas no meu quarto na casa dos meus pais. Não escondidos, depois de um sexo muito esquisito, mas de manhã, na cama, ao acordar em um dia qualquer.

- Mas agora vamos nos vestir e ir embora... – falei.

- De jeito nenhum. Não antes de você me comer. Não é só porque já gozou que vai deixar meu cu sem seu pau – ele exigiu.

- Então vem me chupar. Deixa meu pau duro de novo logo, que não posso demorar muito.

Ele me deitou na cama e começou a me chupar. Ele se dedicava a meu pinto inteiro, meu pau, meu saco. Até lambeu um pouco da sua porra que escorria de meu cu. Quando eu já estava bem duro novamente, veio em cima de mim e começou a cavalgar meu pau. Que cena incrível essa. Ver aquele homem lindo cavalgando meu pau, subindo e descendo. Meu pau entrando inteiro em seu cu, e depois ficando só a cabeça dentro, até ele sentar fundo novamente.

Eu adorava ver seu pinto balançando. Seu saco batendo na minha barriga. Seu pau mole indo de um lado pro outro enquanto ele rebolava em cima de mim. Eu olhava aquela imagem e acariciava seu pinto. Aos poucos seu pau foi endurecendo novamente. Até hoje, não consigo decidir se achava mais bonito ver Escobar cavalgando meu pau com seu pinto todo mole ou duro e apontando pra cima. Certamente, adorava os dois. A imagem do pinto de Escobar é a visão mais linda do mundo, com pau duro ou mole. Aproveitei a rigidez e comecei a punhetá-lo. Ele gozou novamente, voando porra pro auto, que caiu em meu peito, meu queixo, meu cabelo. Seu pau voltou a amolecer, sem que ele parasse de me cavalga. Agora foi minha vez de gozar fundo em seu cu.

Sem me tirar de dentro dele, ele se deitou sobre mim e me beijou. Olhou nos meu olhos e falou:

- Pena que você se casou com ela e não comigo...

- Como se isso fosse uma possibilidade! – falei.

- Vamos fugir. Vamos pra outro estado, bem longe, onde ninguém conheça a gente. Eu arranjo uma transferência pra mim, você abre um escritório de advocacia só seu. A gente fala que é irmão, ninguém vai duvidar, a gente até se parece um pouco.

- Você só pode ter enlouquecido, Escobar!

- Só se for louco de tesão por você, Bento. Eu te amo! Foge comigo, por favor...

- Eu também te amo, mas acabei de casar. Não posso deixar a Cacau agora! Se você tivesse proposto isso há três meses atrásmeses atrás eu não sabia que queria você só pra mim. Só no casamento de vocês me dei conta que queria dormir e acordar com você, como um casal de verdade. Não quero te perder...

- Você não vai me perder, nunca, Escobar. Não vai dar pra gente acordar junto todo dia, mas vamos continuar nos encontrando, vamos continuar tendo isso aqui pra sempre!

Ele se levantou cabisbaixo. Foi de um lado pro outro do pequeno quarto e falou:

- Tá bom, se o que resta pra mim é ser só o amante, eu aceito.

- Deixa de drama que eu também já fui seu amante, lembra?

- Mas era só um namorico. Não me casei com ninguém...

- Bom, vou ter que tomar um banho, porque tem porra no meu cabelo. Não sei como vou explicar chegar de cabelo molhado no escritório!

- Você é advogado, você arranja uma mentira...

- Besta! – falei, beijando seus lábios em seguida.

Tomamos banho os dois juntos e fomos embora. No final da tarde, voltei pra casa e jantei com Cacau. Assistimos um pouco de televisão e fomos pra cama. Ela ficou abraçada comigo, desabafou, contou que estava com medo dessa nova vida de casada. Conversamos bastante e dormimos abraçados. Já tínhamos transado na noite anterior, e ela nunca queria transar todo dia.

Dia seguinte acordei e ela já tinha saído para trabalhar. Ela entrava bem cedo, e eu só entrava lá pelas dez horas. Eu tinha horário de escritório de advocacia, começava mais tarde e não tinha horário para terminar. Ela tinha horário de professora do ensino fundamental. Quase todo dia bem cedo e várias tardes livres.

Consegui voltar um pouco mais cedo aquele dia, sabia que ela não trabalhava à tarde. Quando chego, encontro Cacau e Escobar tomando café da tarde na minha cozinha. Tinha café, um bolo, pães e frios.

Eu olhei para os dois sem entender o que acontecia. Cacau falou:

- Que susto, meu bem. Achei que fosse um ladrão. Não esperava você tão cedo em casa...

- Consegui sair mais cedo, sabia que você não tinha aula essa tarde, quis aproveitar e ficar com você agora, já que você falou que ainda estava achando estranho ter uma casa só pra nós...

- Eu só vim contar que liguei no escritório central hoje pela manhã e consegui uma licença de três meses. Estava me sentindo meio triste, não queria ficar na plataforma, então eles arranjaram um curso tranquilo pra eu fazer numa faculdade aqui perto, depois só entregar um trabalho – falou Escobar.

- Não é ótima notícia, meu bem? Você vivia dizendo que sentia falta de seu melhor amigo.

- Claro, ótima notícia... – ainda tentava entender o que acontecia.

- Bom, vou deixar os pombinhos recém-casados a sós...

- Não, tá cedo. Não é meu bem? Fica pra jantar. Vou preparar a janta e vocês tomam uma cerveja enquanto isso, pra colocar o papo em dia...

- Sim, vamos colocar o papo em dia! Só vou tomar uma ducha e me trocar.

- Não querem ficar sozinhos, mesmo? – perguntou Escobar.

- Deixa de bobeira, temos a vida toda pra ficar sozinhos... – ela falou, entregando uma lata de cerveja pra mim e outra pra ele – toma, me deixa cozinhando e vai conversar com ele enquanto toma banho e se troca, eu sei que vocês estão acostumados a ficar pelado um na frente do outro desde pequenos... – falou pra ele.

Fui para o quarto, Escobar veio atrás. Fechei a porta do quarto e entramos no banheiro. Fechei a porta do banheiro, abri a cerveja e o chuveiro. Olhei para Escobar e falei baixinho:

- O que você tá fazendo aqui?

- Vim conversar com a Cacau, ué. Eu queira desabafar com uma amiga mulher. Contar que tô me sentindo sozinho, vários amigos casando, menos eu...

- E por que tá de cabelo molhado? – perguntei, enquanto tirava minha roupa.

- Cara, você não tá achando que eu e a Cacau...? Deixa de besteira! Sou seu amante, não dela...

- Não é o que parece! E fala baixo!

- Eu estou ficando na minha mãe. Ela alugou um apartamento melhor, dois quartos, três quadras daqui. Tomei banho e vim. Ainda não secou, meu cabelo demora pra secar, você sabe bem.

- Tá...

- E quem eu quero pegar aqui é você! – falou, se ajoelhando e colocando meu pau mole em sua boca, começando a chupar bem gostoso.

- Aqui não, para com isso!

- É melhor você gozar rápido ou ela vai desconfiar...

Puxei ele pra cima, virei de costas pra mim, com as mãos na caixa da privada. Lambi bem seu cu, passei um pouco de sabão líquido e enfiei fundo meu pau. Meti com força, com raiva, com tesão. Conseguia ouvir seus gemidos abafados. Gozei rápido e fui pro chuveiro. Escobar sentou na privada e começou a se masturbar, enquanto me assistia tomar banho. Se exibia pra mim. Gozou num punhado de papel higiênico pra não deixar rastros no banheiro.

Ele me acompanhou enquanto eu me trocava. Voltamos pra sala e ela terminava de preparar uma macarronada. Começamos enfim a conversar. Ele falou do curso, que ia ficar esses três meses na casa da mãe. Jantamos os três, até tomamos um vinho. Escobar não foi embora tarde.

À noite, já na cama, conversamos sobre essa situação de Escobar, de estar se sentindo triste. Ela sugeriu que ficássemos bem próximos deles nesses três meses, tinha medo que ele entrasse em depressão. “Também, meses longe de todos, claro que fica mal. E como vai encontrar uma namorada assim...”, Cacau concluiu.

Dormimos sem transar, novamente. Ela disse que estava chateada e preocupada. Na manhã seguinte, acordo com o céu ainda clareando e Cacau me chupando. Eu nem sabia direito o que estava acontecendo, mas estava adorando! Assim que ela percebe que estou acordado (ou quase isso), ela sobe em cima de mim e começa a cavalgar meu pau. Segura seus cabelos com as duas mãos e rebola com meu pau dentro de sua buceta. Não para até sentir que eu gozei.

Então, beija minha boca com sua boca com gosto de pasta de dentes e diz:

- Bom dia, meu bem. Vou correr que já estou ficando atrasada. Nos vemos à noite!

Sai de cima de mim, coloca a roupa que estava separada na cômoda e sai. Eu fico lá, deitado, com sono, pau amolecendo e melecando todos meus pelos púbicos com minha porra que também escorreu de dentro dela em cima de mim.

Os três meses seguintes foram insanos. Não sei como não fui demitido. Saí do escritório várias vezes para encontrar Escobar e transar com ele no motelzinho de sempre. Várias noites e manhãs, transei com Cacau. Ela estava mais fogosa do que nunca esteve em todos esses anos de namoro. Dizia que queria engravidar logo...

Várias vezes cheguei em casa e encontrei Escobar lá. Nunca mais perguntei nada a ele. E nunca fiz qualquer menção de perguntar algo a ela. Não ia demonstrar essa fragilidade. Pra falar a verdade, não me importava se eles estavam ou não transando. Eu estava transando com os dois, e muito. Vivia o momento mais feliz da minha vida.

Pouco antes do término dos três meses de curso de Escobar, quando ele ia ter que voltar pra plataforma, Cacau anunciou, no meio de um jantar em nossa casa.

- Eu preciso contar... Estamos grávidos!

“Estamos, quem?”, eu pensei. Nisso Escobar pega minha mão e de Cacau e fala, animadamente:

- Parabéns! Parabéns a vocês dois! Se eu não for o padrinho, nunca mais olho na cara de vocês!

Nos levantamos os três e nos abraçamos os três. Cacau falou:

- Vou pegar uma espumante que eu comprei e escondi na geladeira, para vocês não verem. Quer dizer, espumante para vocês, eu vou brindar com água com gás. Pra mim, bebida alcoólica, só depois que ele parar de mamar no peito.

- Ele ou ela... – eu falei.

- É um menino, eu tenho certeza! – ela afirmou, com muita intensidade, e saiu para buscar as bebidas.

Trouxe a espumante, uma garrafinha de água com gás e três taças de vinho (não tínhamos ainda taças de espumante...). Eu servi o espumante para mim e para Escobar, água com gás para Cacau. Brindamos.

- Você está de quantos meses? – perguntou Escobar.

- 8 semanas. Parece que não contam mais em meses, mas em semanas. Quase dois meses. Deve ter sido logo depois de voltar da lua de mel...

- Ih, advogado, você vai ter que aprender a fazer conta com semanas...

- Eu mando os cálculos pra você, engenheiro!

Eu realmente estava fazendo cálculos na minha cabeça...

A rotina de sexo caiu drasticamente com Cacau. Ela estava ficava preocupada com o bebê. Transei muito com Escobar até sua partida. Depois, minha mão direita virou minha maior companheira sexual. Até transava com Cacau, mas era de vez em quando. Ela me chupava e me masturbava alguns dias, mas também não eram muitos.

Escobar voltou para o parto. Eu estava na sala, com ela. Escobar, assistindo por uma janela, com meus pais e a mãe de Cacau. Ela estava certa, era um menino. Já tínhamos escolhido o nome: Estevão. Para homenagear o padrinho Escobar. Estevão era o nome de seu falecido pai.

Fizemos o batizado logo, para Escobar poder participar. Toda a família e amigos compareceram. Não tinha um que não concordasse que Estevão era muito parecido com Cacau. Especialmente os olhos. Cacau tinha um olhar profundo, investigativo, mas ao mesmo tempo dissimulado.

Escobar foi embora no dia seguinte do batizado. Conversávamos quase todos os dias, ele perguntava como estava o afilhado. Eu mandava fotos, vídeos. O garoto crescia rápido. Tinha época que parecia com Cacau, outros períodos era uma cópia minha. Mas tinha dias que parecia que eu via uma miniatura de Escobar engatinhando no chão...

Com dez meses, Estevão não mamava mais no peito. Graças aos céus, pois até lá, minha vida sexual estava miserável. Foi melhorando aos poucos, mas nunca chegou ao tanto que eu e Cacau transamos nos meses seguintes à lua de mel.

Escobar foi promovido e acabou transferido para um novo escritório da empresa que estava sendo criado na Europa. Conseguiu vir para a festinha de um ano de seu afilhado antes de viajar. E nós dois conseguimos uma tarde de muito sexo antes de sua partida para o outro lado do Atlântico. Foi o sexo mais carinhoso que fizemos. Muito beijo, muita carícia. Claro que teve muita meteção, chupação, mas o marcante foi o carinho entre nós. Sabíamos que ele ia demorar a voltar. Foi quase um sexo de despedida.

Ele ficou quatro anos sem voltar, direto na Europa. Quase arranjei um congresso internacional só para ir vê-lo, mas eu e Cacau estávamos juntando dinheiro para comprar um apartamento, então não dava para gastar tanto com um congresso.

Enfim, Escobar voltou para o país. Fomos buscá-lo no aeroporto, num domingo pela manhã. Passamos o dia juntos, eu, Escobar, Cacau e Estevão. Foi um dia maravilhoso. Nosso apartamento tinha um quarto de hóspedes, então ele ficou lá. Dia seguinte, Cacau deixou Estevão na creche e foi trabalhar. Ficamos eu e Escobar.

Transamos, claro. Transamos a manhã inteira. Acho que gozei umas três ou quatro vezes. Avisei no escritório que só apareceria lá à tarde. Depois da maratona de sexo, estávamos os dois pelados, deitados abraçados na cama do quarto de hóspedes. Escobar falou:

- Quero ficar aqui pra sempre!

- Também quero que você fique...

- Não, você não entendeu. Eu realmente quero ficar aqui pra sempre. Morar aqui com você. Ser seu amante, seu namorado, seu marido.

- Se ao menos isso fosse possível...

- É possível!

- E você acha que a Cacau não iria desconfiar de nada?

- Ela sabe de tudo, Bento. Sempre soube. Ela sabe que a gente transa desde que eu era o namorado dela, pelo jeito.

- Como assim ela sabe de tudo? – gritei eu, pulando da cama.

- Ela é mais esperta que nós dois juntos.

- E como você sabe que ela sabe? – perguntei, desesperado, com minhas mãos na cabeça.

- Porque ela me contou! Um mês atrás, mais ou menos. Me pediu pra voltar para o Brasil, por você. Que você estava quase entrando em depressão de saudade. Que você precisava de mim. Que nunca te viu tão feliz quanto nos meses depois do casamento em que eu fui seu amante...

- E você não negou? – eu acho que estava quase tendo um enfarte.

- Claro que tentei negar! Na hora, ela me mandou fotos de nós dois transando numa construção. Uma de você me chupando, outra minha te chupando, e mais uma, você me comendo...

- Eu não posso acreditar nisso! – falei, sentando na cama.

- Então olha... – ele falou, me passando o celular com as fotos.

As fotos não estavam boas. Eram antigas, feitas em um aparelho não muito bom. Mas dava muito bem para saber que éramos eu e ele. A primeira, nós dois de calças abaixadas até os tornozelos. Eu com a camisetas levantadas. Ele agachado me chupando. Dá pra ver que meu pau está em sua boca e minha mão no seu cabelo. Uma mão dele está na minha bunda e a outra em seu pau. A foto seguinte é praticamente igual, mas estamos em posições invertidas. Na última, Escobar está com as mãos apoiadas na parede, joelhos flexionados, bunda arrebitada, e eu estou colado na bunda dele. Meu pau enterrado em seu cu, minhas mãos em sua cintura.

Eu estava em estado de choque, olhando para as fotos de baixa qualidade em seu celular. Ele falou:

- Cara, tá tudo bem. A Cacau não está chateada. Essas fotos são de mais de dez, onze anos atrás. Ela sabe de tudo desde então. Depois disso, sabendo de tudo isso, topou namorar com você, casar com você, ter filho com você.

Eu só olhava para ele. Parecia que eu estava oco. Parei de pensar, sentir. Ele falou:

- Ela pediu pra eu voltar, pra ser seu amante novamente. – Ele fez uma pausa, mas continuou – Quer dizer, ser o amante de vocês dois...

Eu olhei pra ele com cara de dúvida, ele seguiu:

- Preciso confessar. Naqueles meses depois do casamento, eu transei com ela algumas vezes, também. Não naquele dia, que você chegou e eu estava na casa de vocês. Aconteceu depois. Me desculpa, eu não devia...

- Tudo bem. Eu já imaginava.

- E pra você estava tudo bem?

- Eu tava traindo ela com você, e daí se ela tivesse me traindo também com você?

- E você não ficou chateado comigo?

- Eu te amo, nunca vou ficar chateado com você! E você já tinha transado com ela muitas vezes antes de mim, e eu era seu amante naquele tempo. Parecia tudo a mesma coisa...

- Olha só. Ela sabia que eu transava com você e estava feliz com isso. Você sabia que eu transava com ela e não se importava, então...

- Eu não sabia. Eu só desconfiava.

- E não se importava. Agora a gente pode fazer tudo às claras. A três, inclusive! Ela que sugeriu para que eu morasse com vocês, me mudasse para esse quarto.

- E o Estevão?

- Cacau tem certeza que é filho seu!

- Eu sempre soube que tinha uma chance de ser filho seu. Eu sempre soube que ele era filho de nós três, na verdade. Não me importo com isso. Estou perguntando como vamos fazer com ele, como vamos explicar para uma criança que o amante do pai e da mãe mora no quarto ao lado.

- Não sei. A gente pensa. O moleque é legal demais, puxou você, com certeza. Tá sempre de boa, topa tudo. Quando estiver na idade de entender, já vai ter se acostumado com o padrinho morando junto dos pais dele.

- Não estou acreditando que isso possa ser real. Parece que eu estou num sonho muito louco...

- Então vamos viver nesse sonho louco! Nesse sonho, você aceita que eu more com vocês e seja amante seu e de Cacau, ou então me manda embora e vive uma vida só você e ela?

- Nesse sonho vivemos os três juntos, transamos juntos, criamos o Estevão juntos. – falei, com lágrimas escorrendo dos meus olhos sem que eu pudesse impedir.

- Então me beija um beijo dos sonhos, liga para o seu escritório dos sonhos e diz que você não vai poder ir trabalhar hoje e deixa eu mandar uma mensagem para a Cacau dos sonhos dizendo que você topou a ideia dela...

Eu me virei e beijei a boca de Escobar. Ele me puxou pra cima dele, deitando na cama, comigo por cima. Nos beijamos longamente. Eu liguei no escritório e avisei que não poderia ir hoje. Ele mandou mensagem pra Cacau, que avisou que voltaria para casa lá pelas 12h30, não dava aulas na segunda à tarde nesse ano. Ainda eram 11h30.

- Vamos preparar alguma coisa pra almoçarmos os três aqui? – perguntou Escobar.

- Vamos pedir comida, sem a menor condição de tentar cozinhar... Mas vamos colocar um espumante pra gelar. Aliás, vou abrir um vinho agora, tô precisando urgentemente!

Abri um vinho, servi uma taça pra ele e outra pra mim. Sentamos no balcão da cozinha americana e começamos a beber e conversar. Tomamos a garrafa toda, nem notamos o tempo passar. De repente, ouço o barulho da fechadura e logo Cacau entra.

Estamos eu e Escobar terminando a garrafa, no balcão da cozinha americana, os dois pelados. Só aí me dei conta.

- Que bom que já estamos todos acertados e vocês já me esperaram pelados, pra não ter dúvida. E que bom que vocês já devem estar cansados de transar a manhã inteira, pelo jeito, porque eu estou cansada, estressada, essas são minhas piores turmas da semana, não tenho condição de dar pra nenhum dos dois no momento. Mas pelo menos podiam ter deixado um pouco de vinho pra mim, estou precisando!

- Tem mais vinho, amor. – falei eu, como se fosse a coisa mais normal do mundo minha mulher chegar em casa e me pegar pelado com meu melhor amigo/amante no meio da casa, amante esse que também havia sido namorado e amante dela. – E tem espumante também!

- Deixa que eu pego o espumante! – falou Escobar, desfilando pelado pela casa – Aliás, onde ficam as taças, mesmo? Preciso me familiarizar com as coisas da casa que vai ser meu novo lar...

- Eu te mostro – disse Cacau, indo atrás de Escobar para a cozinha, e dando um tapinha em sua bunda desnuda.

Escobar abriu o espumante e serviu três taças. Brindamos e bebemos. Cacau beijou minha boca, depois a de Escobar. Olhou para nós dois e falou:

- Agora vocês... Vocês não precisam ter vergonha, já vi vocês dois se beijando antes, lembram?

Nos beijamos. Não um beijo ardente, como aquele que ela viu, muitos anos atrás, mas um selinho carinhoso, de quem se ama e está junto há muito tempo.

Conversamos e bebemos a tarde toda. Liguei para o meu pai e pedi para ele buscar Estevão e ficar com ele essa noite. Meu pai adorou. Ama meu filho, uma alegria e uma distração do estresse que ele tem com os cuidados com minha mãe, que está muito doente.

Pedimos uma pizza, comemos só por comer, ninguém tinha fome, na verdade. Escobar falou:

- Muito injusto só nós dois pelados e você vestida, Cacau...

- Vou tomar uma ducha e vocês me encontram nua na cama, depois...

- Uau, nossa primeira vez a três! – falei.

- Então vão com calma comigo, são dois pra umazinha só...

- Pode deixar, não se preocupe. – ele falou.

Cacau foi tomar banho. Escobar pegou minha mão e falou:

- Obrigado por me aceitar na casa de vocês, na cama de vocês!

- Isso é tudo o que eu sempre sonhei, e nunca imaginei que seria possível... Vocês são os dois amores da minha vida!

- E vocês são os meus... Nunca consegui amar mais ninguém, e olha que eu tentei muito!

- Eu te entendo. Acho que jamais conseguiria amar mais ninguém no mundo. Mas agora tenho meus dois amores comigo, juntos, sem segredos, sem mentiras!

Nos beijamos. Uma lágrima escorria do meu olho. Eu sabia que ele estava emocionado também. Logo ouvimos:

- Meninos..., estou esperando por vocês...

Corremos para o quarto. Cacau estava na cama, um lençol cobrindo seu corpo nu. Nos deitamos, um de cada lado. Começamos a nos beijar os três. Ela falou:

- Deixa eu ver vocês dois. Sempre imaginei vocês dois juntos...

- Parece que você já viu... – não me contive.

- Tá, mas quero ver de perto, numa cama, sabendo que eu estou vendo vocês!

Nos ajoelhamos na cama, os dois de pau já quase completamente duros. Nos beijamos. Eu me agachei e comecei a chupar seu pau. Com minha mão direita, acariciava seu saco. Com a esquerda, fui buscar a buceta de Cacau e comecei a acariciar. Depois de um tempo, ele pegou meu rosto e me direcionou para cima e me beijou. Falou:

- Eu sempre quis chupar, lamber vocês enquanto vocês dois transavam...

Ele me deitou na cama e colocou Cacau para me cavalgar, de costas para mim. Ele passou a nos lamber. Lambia do meu saco até o clitóris dela. Depois de um tempo, ele tirou Cacau de cima do meu pau e falou:

- Minha vez.

Deitou Cacau na cama e começou a penetrá-la. Virou para mim e falou:

- Me come!

Nos meus sonhos, eu que estaria no meio, comendo Cacau e Escobar me comendo, como se fodesse nós dois ao mesmo tempo, como me lembrava daquele mantra que ele rezou uma vez me comendo. Mas ele é tão incrível que precisa se dar por inteiro, não teria como ele não estar no meio. Gozamos dessa forma, eu no cu dele, ele na buceta de Cacau.

Na manhã seguinte, acordamos cedo, nos revezamos no banheiro, tomamos café da manhã juntos, apesar de corrido. Eu tinha que chegar cedo no escritório, não tinha trabalhado no dia anterior. Cacau sempre saia correndo para a escola. Escobar precisava organizar sua nova vida de volta, desde mandar trazer o resto de suas roupas até questões de seu trabalho.

A partir dessa terça-feira, começamos a viver uma vida de sonhos. Ficamos mal vistos por todos, claro. Cacau ficou com fama de vagabunda. Eu, de corno. Escobar, de michê. Nada que pudesse abalar nossa felicidade, que transbordava para todos os lados. A única pessoa que não achou problema algum, pelo contrário, adorou essa nova configuração familiar, foi meu filho Estevão. Nosso filho, que ganhou mais um pai.

Tanto que foi ele que perguntou:

- Por que vocês dois dormem num quarto e você dorme em outro? Tem que dormir os três juntos...

E assim fomos comprar a maior cama da loja, para caber nós três. Para Estevão, não apenas não havia qualquer problema, mas para ele era a coisa mais legal do mundo. Sempre tinha alguém brincando com ele, mimando ele.

Ok, meu pai também nunca teve problema algum com isso.

- Vocês são felizes assim? – perguntou meu pai.

- Sim, pai. Nunca estive tão feliz na minha vida! – falei.

- Então vivam a vida de vocês, não se importem com a opinião de mais ninguém. Eu sei que você não precisa, mas saiba que eu abençoo essa nova família de vocês!

- Obrigado, pai. Você não imagina como é importante pra mim.

- Pode contar sempre comigo, filho. – ele hesitou um pouco – Mas posso pedir pra você não contar pra sua mãe, não ao menos até ela melhorar?

- Claro, pai. Fica entre a gente.

Minha mãe estava de cama. E ela sempre foi muito pudica, não aceitaria um casamento a três, sendo dois deles homens. E não havia necessidade de contar. Só precisei combinar com Estevão:

- Filho, você pode contar pra todo mundo que na sua casa mora seu pai, sua mãe e seu padrinho. Pode contar que os três dormem no mesmo quarto, não tem nada de errado nisso. Mas, até ela melhorar, não conta do Escobar pra vovó, tá bom? Faz de conta que ele não mora com a gente. Ela não ia entender, você sabe, né?

- Claro, pai. E pro vô, não pode contar, também?

- Pro vô, pode. Eu já contei, e ele só falou pra nós quatro sermos felizes juntos.

- O vô é bem mais legal que a vó, né?

- Eu também acho, mas não pode falar isso pra ela também...

- Nosso segredo!

Garoto esperto, tenho muito orgulho. E que coração!

E, seguindo os conselhos de meu pai, vivemos os quatro felizes. Ignorávamos os comentários alheios. Saíamos pra jantar, fazíamos piquenique. Íamos os três juntos nos eventos escolares de Estevão. Éramos uma família perfeita, independentemente do que os outros pensassem.

Vivemos a vida perfeita por incríveis cinco anos. Nossa felicidade contagiante foi interrompida por um lastimável acidente automobilístico, que ocasionou a morte de Escobar. Não tivemos nem como direcionar a raiva para alguém. Foi realmente um acidente, ninguém foi culpado.

No velório, eu olhava Cacau. Ela chorava copiosamente. Assim como eu, perdeu um grande amor da vida. Estevão também estava inconsolável. Eu tentava ser forte para os dois, mas não conseguia deixar de sofrer ao olhar Escobar sem vida. Logo ele, a pessoa mais cheia de vida que já conheci.

Eu nem ainda tinha me recuperado do luto da minha mãe, que havia falecido há menos de um mês. Mas isso era troco perto do que estava sentindo agora, sem Escobar.

As férias de fim de ano estavam chegando e Cacau pediu para conversar, sem Estevão em casa. Ele foi ficar com meu pai e nós ficamos a sós.

- Desculpe, Bento! Eu te amo, vou sempre te amar, mas me desculpe...

- Desculpar o que? – perguntei, sem entender nada.

- Eu não consigo. Eu não consigo mais...

- O que está acontecendo?

- Eu não consigo voltar atrás. Nós três éramos perfeitos juntos. Mas acabou... Eu vou embora.

- Como assim, vai embora?

- Eu vou embora porque te amo! Quero continuar te amando para o resto da vida. Mas, se eu ficar, se ficarmos juntos só nós dois, nosso amor vai acabar. Está faltando uma parte. Eu quero te amar pra sempre, assim como vou amar Escobar pra sempre.

Eu tentei argumentar, implorei para ela ficar. Mas, no fundo, eu sabia que ela estava certa. Acabou. Nossa união era a três. E Escobar era insubstituível.

Ela se mudou para a capital do país, uma amiga era diretora de um dos melhores colégios lá e sempre quis que ela fosse lecionar lá. Ela conversou com Estevão, que incrivelmente entendeu. Ele continuaria morando comigo, e ela se comprometeu a vir visitá-lo todo mês, além de conversar com ele todo dia pela internet.

Depois da morte de Escobar, não transamos mais. Mas dormimos abraçados até o dia que ela partiu.

Logo depois, quando já estávamos só eu e Estevão em casa, ele falou:

- Pai, sinto falta da mamãe, mas converso com ela todo dia. Mas sinto muita falta do dindo Escobar...

- Eu também sinto falta dos dois, filho. Do que você mais sente falta?

- Da mamãe, dela me pegar no colo, mesmo quando eu não queria... E do dindo Escobar, eu sinto falta dele fazendo bagunça pelado pela casa, era muito engraçado, sempre me fazia rir muito.

Escobar vivia pelado em casa. Não importava o quanto Cacau mandasse ele colocar roupas, ele estava sempre pelado.

- Eu nunca vou ser tão engraçado quanto Escobar, mas e se a gente fizesse homenagem pra ele e começássemos a ficar pelado em casa, que nem ele sempre ficava?

- Eu acho ótimo.

A partir daí, passamos a ficar a maior parte do tempo pelados, em casa. Até meu pai, que veio morar conosco, aceitou a proposta e passou a ficar pelados junto. Três gerações peladas ao mesmo tempo. Ele foi meu maior suporte, quem mais me consolou.

Nunca mais amei ninguém. Fora amor de pai e de filho, claro. Mas nunca mais um amor romântico. Tive inúmeros casos pela vida, sem dúvida. Transei muito, várias mulheres, vários homens. Vários namoros, inclusive. Mas nenhum amor, como o de Escobar e Cacau.

Chego bem idoso próximo ao fim da minha vida nesta terra. Vi meu pai falecer, bem velhinho. Vi meu filho casar, ter dois filhos lindos. Aprendi a amar como avô. Quando vinham só com meu filho me visitar, ficavam pelados comigo e seu pai. Dizíamos que ficar pelados em casa era a “liberdade de Escobar”. Passaram a adorar esse tal de Escobar, que nunca conheceram, mas que deu liberdade para eles.

Cacau também nunca mais se casou. Vinha pra cá todo mês. Dormia comigo, na minha cama. Os dois abraçados. Nunca mais transamos. Mas continuávamos nos amando. Seguíamos grandes amigos. Ela contava tudo pra mim. Eu contava tudo pra ela.

Mas o assunto sempre voltava a Escobar. Sobre nossa vida a três. Que teve um fim, mas segue eterna em nossos corações.

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Comentários

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Nossa, merecia um filme. Que conto gostoso de ser lido. Fiquei batendo uma de leve enquanto lia... muito bom, parabéns.

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Muito obrigado. Sempre relato imaginando que viraria um filme. Quem sabe um dia?

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Foto de perfil de Amandha CD Putinha Sul de Minas

Que delícia de história... gozei muito... maravilhoso a cumplicidade dos 3 e a coragem de ser felizes ignorando os preconceitos da sociedade... lindo isso... pena o fim trágico de Escobar... queria estar no lugar dele e viver esse amor dele por vocês 2

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muito bem feita, amei, meu coração quebrou com a morte do escobar

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Foto de perfil de Jota_

Adoro seus contos, você sabe! Que história de vida mais gostosa essa, mesmo nas partes tristes é linda. Fiquei feliz que voltou a postar!

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Que bom que gostou, meu amigo.

Logo sai mais um...

Abç

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