PRÓLOGO
O interfone do apartamento do prazer toca às 21h em ponto. Cláudio vai ganhar pontos comigo e com a Cinthia pela pontualidade, pois hoje preparamos tudo com tanto carinho.
Menos de um minuto depois de eu liberar a entrada da porta do prédio, ele bate à porta do apê. Estou pronto para mais um date e sigo os mesmos passos que já segui tantas vezes.
Abro a porta, ele entra e o cumprimento com um aperto de mão, mas sem dizer nada. Nos conhecemos, mas não intimamente, do trabalho. Um outro confrade passou a ele nosso cartão, e após passar pelas nossas rodadas preliminares de seleção, cá estamos para o seu rito de iniciação no nosso universo particular.
Fecho a porta e faço sinal para que ele me siga até o quarto. Em poucos passos, ele estará sendo admitido no nosso clubinho secreto.
Abro a porta e Cinthia já está deitada na cama em uma posição convidativa, para causar efeito, como sempre, mas hoje é uma ocasião especial - Cláudio estará de aniversário amanhã e, quando combinamos o date, escolhemos fazer hoje justamente para lhe dar um presente.
O presente é Cinthia e ela está a caráter: completamente nua, porém com uma longa fita vermelha embrulhando-a, passando por partes estrategicamente escolhidas do corpo: entre as coxas grossas e branquinhas, pela barriguinha ornada por um piercing no umbigo, por entre os seios de tamanho médio e bicos pontudos, cobrindo parcialmente a tatuagem de dragão em suas costas.
Quando ele entra, Cinthia levanta o corpo na cama e se aproxima da borda, onde senta sobre as próprias pernas e diz, com voz de safada:
— Oi, Gato…
Cláudio dá três passos e, diante da cama, beija Cinthia na boca e começa a desatar o laço da fita que embrulha o seu presente.
Eu tiro a minha bermuda, me sento na poltrona e, como em todas as vezes, me preparo para cumprir meu papel de observador privilegiado em mais uma noite do nosso ritual secreto de prazer.
Mas este texto não é sobre a noite de hoje, e sim sobre como começamos tudo isso, sobre como passamos a ser cuckold e hotwife.
Tudo começou bem longe daqui, num devaneio meu em uma praia do Nordeste…
A SEMENTE DO DESEJO
A primeira vez que passou pela minha cabeça dividir Cinthia com outros homens foi há mais ou menos três anos. Na época, eu tinha 34 anos e ela, 32. Casamos cedo, quando tínhamos 29 e 27, e nossa vida sexual era bem padrãozinho até então.
Eu já tinha visto outros homens olharem pra ela e achava normal, pois ela é uma mulher muito sexy: 1,67 de altura, olhos verdes, pele sedosa e bem branquinha mas que pega um bronzeado lindo no verão, seios no tamanho ideal pra caber na mão, bunda grande e coxas grossas. Os cabelos castanhos, que hoje ficam um pouco abaixo dos ombros, na época eram bem mais longos e ela tinha um jeito muito atraente de mexer neles num jogo de cobre-descobre a tatuagem de dragão, o que me deixava louco e, desconfio, também enlouquecia outros caras.
Mas naquele veraneio que passamos em Trancoso, esse interesse que ela despertava em outros machos mexeu comigo de um jeito diferente. Na nossa pousada tinha um grupo de amigos hospedados no mesmo andar que a gente, e um deles não tirou os olhos da Cinthia ao longo de toda a semana. E inclusive chegou a dar umas cantadas nela quando a encontrava sozinha, ela me contou logo depois de cada ocasião, toda indignada.
Numa noite, fizemos amor muito gostoso em nosso quarto da pousada e, depois de gozarmos, enquanto eu olhava para o teto em silêncio e Cinthia ronronava com a cabeça deitada em meu peito, comecei a pensar, do nada: e se, em vez de mim, fosse aquele outro cara deitado com ela nos braços? E se o outro hóspede tivesse acabado de fazer a minha esposa gozar com aqueles gemidinhos deliciosos de ouvir que ela dá?
Imaginei os dois transando na cama enquanto eu, no sofá ao lado, assistia. Pensei nela chupando o pau dele enquanto olhava para mim, vi minha mulher de quatro sendo fodida pelo desconhecido e me encarando com um sorrisinho safado.
Meu pau ficou durinho da silva nessa hora e imediatamente peguei Cinthia pelo quadril, a coloquei em cima de mim e ela se encaixou bem devagar e começou a me cavalgar gostoso de novo. Gozei como nunca tinha gozado - pela primeira vez fingindo que eu era outro homem enquanto a penetrava.
Depois que voltamos ao nosso Estado, aquela ideia não me saía da cabeça. Comecei a me masturbar diariamente, imaginando cenas em que ela era comida por diversos amigos e conhecidos meus.
Logo passei a pensar em um jeito de colocar esse desejo em prática. Nunca tínhamos falado em nada desse tipo, e eu tinha medo de perdê-la se eu propusesse e ela recusasse. E se minha mulher me achasse um doido pervertido?
Decidi tentar a abordagem mais discreta possível. Criei uma conta fake de email, com nome de exibição Admirador Secreto, e mandei a ela uma mensagem que dizia:
“Oi, Cinthia, tudo bem? Vou ocultar meu nome por enquanto e te peço perdão se estou sendo muito invasivo, mas tenho uma coisa que preciso muito te perguntar. Você é uma mulher linda e interessante em todos os sentidos e sei que é casada, mas já vi vocês juntos e senti uma vibe que me fez pensar: o teu marido é cuckold? Ele toparia que a gente se encontrasse? Ele poderia nos ver na cama, se você e ele concordassem”
Ela nunca respondeu esse email, mas naqueles dias eu fiquei observando o comportamento dela e comecei a achar que tinha algo diferente. Sim, tinha que ter. Ela parecia mais pensativa, passava mais tempo no celular, de vez em quando me dando olhadas rápidas, como que para ver se estava sendo observada.
Uma noite, enquanto ela estava no banho, peguei o celular dela e chequei as mensagens, mas não tinha nada comprometedor nem no Whatsapp e nem no Instagram. Então, abri o navegador de internet e, no histórico, encontrei uns sites bem interessantes, como matérias explicando o fetiche de cuckold e páginas de fóruns online em que cornos mansos trocavam experiências.
Então, ela também andava com o assunto na cabeça, pelo menos como pesquisa! Fosse como fosse, ela não me falou nada a respeito. Pelo menos, não diretamente.
Num sábado em que saímos para dançar, ela acabou me indagando por vias indiretas. Um pouco depois que eu saí da pista de dança para descansar, exausto que estava, ela decidiu ficou lá sozinha, remexendo o corpo naquele vestidinho preto tão sexy.
Peguei uma água no bar e fiquei observando minha mulher a distância, enquanto bebericava da garrafa. Em instantes, um cara se aproximou de Cinthia e ficou dançando bem perto, enquanto a encarava. Ele se aproximou mais e começou a dançar de frente para ela, que olhou para mim e viu que eu apenas observava impassível. De repente, o desconhecido tentou beijá-la, mas ela o afastou e veio até mim.
Eu a levei para um lugar mais afastado da pista, a abracei e disse que estava tudo bem. Ela percebeu que meu pau estava duro como uma pedra, me deu um beijo quente e disse:
— Humm, ficou excitado, é?
— Eu gosto de ter uma mulher tão gostosa, que todo mundo quer comer — respondi.
Voltamos para casa e transamos loucamente.
Nos dias seguintes, notei que Cinthia começou a usar roupas mais provocantes quando saía para trabalhar ou a passeio, e inclusive para ir à academia, ocasião em que ela antes sempre usava um camisetão por cima da calça e do top, mas naquela manhã de sábado ela foi usando apenas um lindo conjunto roxo de calça legging e top. A gostosura parecia transbordar daquelas roupas. Ela estava muito, muito sexy.
Quando ela voltou para casa, foi direto ao nosso quarto, pegou uma toalha e foi para o banho. Eu corri e entrei no banheiro antes que ela se despisse. Agarrei Cinthia por trás, meu pau duríssimo por dentro da cueca roçando aquela bunda linda dentro da calça apertada, enquanto minhas mãos apalpavam seus seios suavemente.
Dei uma mordidinha na orelha dela e sussurrei:
— Amor, você tá gostosa demais, aposto que todo mundo naquela academia queria te comer.
Ela virou de frente para mim e me beijou com muita vontade enquanto a mão entrava na minha cueca e pegava meu pau.
— E se quisessem? — ela perguntou com uma voz quase gemida.
A hora que eu tanto esperara tinha chegado. Era agora ou nunca. Segurei o rosto dela com as duas mãos, olhei nos olhos dela e disse:
— Ia ser lindo assistir.
Beijei Cinthia e tirei a roupa dela enquanto ela arrancava minha cueca e minha camiseta com urgência. Não sei se alguém deu em cima dela durante o treino naquele dia, mas é fato que minha mulherzinha tinha voltado muito excitada da academia.
Tomamos um banho safado e transamos lá mesmo, de pé no box, eu me imaginando um instrutor da academia fodendo sua aluna gostosa no vestiário depois do treino.
Saímos do banho e instantes mais tarde tivemos um segundo tempo épico na nossa cama. Depois, ficamos deitados nus e abraçados, os dois em silêncio por longos minutos, como que um estudando as intenções do outro. Até que ela tomou coragem e fez a pergunta que devia estar há semanas entalada.
— Amore, você tava falando sério? Sobre assistir?
— Só se você quiser.
— Eu quero. Acho que tô pronta.
Meu pau enrijeceu na hora e aquela partida acabou tendo prorrogação e disputa de pênaltis.
O PRIMEIRO DATE
Passamos as semanas seguintes preparando a nossa estreia no mundo cuckold. Conversamos muito sobre nossa relação e também sobre como faríamos para colocar o plano em prática de um jeito seguro, discreto e prazeroso para ambos.
Tirei fotos sensuais de Cinthia vestindo suas lingeries mais provocantes, criamos um perfil de hotwife no Tinder (com nome fake e sem mostrar o rosto, claro), compramos um chip de celular específico para isso, estudamos os motéis da região e começamos a buscar o parceiro ideal para comer minha esposa.
Procuramos até que encontramos um cara de uma cidade vizinha que nos pareceu a melhor opção, tanto pelo modo como as conversas fluíram quanto pela “checagem” que fizemos nas redes sociais dele. Mateus tinha 32 anos, era bem apessoado e de papo agradável.
Combinamos de encontrá-lo em uma praça na cidade dele. Queríamos um lugar distante o suficiente da nossa vizinhança para dar a discrição que o momento exigia.
Eu e Cinthia chegamos mais cedo para estudar o terreno. Achamos um banco numa posição que nos pareceu segura. Cinthia se sentou nele e eu atravessei a alameda para sentar num outro banco quase em frente, de onde poderia observar tudo.
Ela estava um tesão. Tinha vestido uma saia soltinha que ia até um pouco acima dos joelhos e uma blusa decotada de alcinhas, que realçava os seios e os ombros. Por baixo, só eu sabia por enquanto, ela usava uma linda calcinha fio dental, preta e rendada, e estava sem sutiã. Na boca carnuda, um gloss com purpurina convidava ao beijo. E o perfume que ela tinha escolhido era arrebatador.
Mateus chegou mais ou menos no horário combinado e sentou ao lado dela. Estava bem vestido e deu pra ver que era um pouco mais alto do que eu. Cinthia apontou para mim enquanto dizia alguma coisa a ele, e ele acenou para me cumprimentar.
Os dois conversaram durante alguns minutos e, pelo que pude observar, estavam bem à vontade um com o outro. Então, Cinthia e Mateus se levantaram e ela fez sinal para que eu me aproximasse. Era o sinal combinado de que iríamos adiante no plano.
Instantes depois, já estávamos no nosso carro. Sugeri que os dois sentassem no banco de trás, e pouco depois de eu dar a partida, vi pelo espelho que eles já estavam se beijando. Meu pau ficou duro como pedra.
O Waze me guiou até o motel que tínhamos escolhido enquanto os pombinhos se pegavam no banco de trás. Chegando no quarto, a coisa fluiu mais rapidamente do que hoje achamos aceitável, mas era nossa primeira vez e ainda tínhamos muito a aprender.
Assim que entramos, Matheus agarrou Cinthia e eles se beijaram por um longo tempo enquanto se apalpavam e se despiam com vontade e desejo visíveis.
Quando terminaram de tirar a roupa um do outro, eu já estava sentado na poltrona só de cueca e louco de tesão.
Cinthia tirou a cueca de Mateus, o fez se sentar na cama e se ajoelhou na frente dele. Ela olhou para mim, como que pedindo permissão, mas não havia nada a autorizar, pois eu sabia que ela queria. Mesmo assim, assenti com um aceno de cabeça e ela se pôs a chupar o pau do amante, ajudando a excitá-lo com as mãos e alternando as chupadas com lambidas nas bolas e na base do membro, que era bem grande.
Depois de um tempo, Mateus a puxou pelos ombros e fez com que ela se deitasse na cama. Ele deitou sobre ela, a beijou na boca e em seguida iniciou o movimento de descida, beijando-a no pescoço, nos seios, na barriga, então tirou a calcinha dela e chegou por fim ao pedaço de paraíso entre as pernas da minha mulher, aquela linda buceta toda depilada e rosadinha. Assim que a língua dele encontrou o clitóris e fez o seu trabalho, Cinthia começou a gemer de prazer, e a essa altura eu na minha poltrona já estava gozando, sozinho, pela primeira vez naquela tarde. Na cama, Mateus seguiu chupando a buceta dela até ela estremecer e gemer alto de prazer, enquanto segurava a cabeça dele pelos cabelos com as duas mãos.
Ele a deixou descansar por alguns minutos enquanto sussurrava palavras safadas pra ela e repetia o quanto estava com vontade de comê-la bem gostoso.
Tínhamos combinado o uso de camisinha e nosso convidado cumpriu o acordo. Encapou o pau, deitou de costas na cama e colocou Cinthia para cavalgá-lo. Ela pegou as mãos dele e começou a fazer movimentos vigorosos, e no começo me olhou com uma expressão que parecia dizer: “Olha, Amor, tá acontecendo mesmo!”
Eu estava embevecido com a beleza daquela cena.
Cinthia se concentrou no seu próprio prazer e começou a fazer movimentos ritmados, sentindo o pau do amante e dando gemidinhos gostosos de ouvir.
Um tempo depois, ela desceu da sua montaria e se ajeitou de quatro na cama, com o rosto virado para mim.
Mateus a pegou de jeito e, meus amigos, eu queria que vocês tivessem visto a expressão no rosto da minha mulher quando o pau dele encaixou e começou o vaivém. A fechadinha de olhos, o abrir da boca, o prazer estampado no semblante… Cinthia estava curtindo muito, e eu também.
Ele ficou vários minutos metendo com força na minha mulher, com os olhos fixos na tatuagem de dragão nas costas dela. Ambos gemiam de prazer, até que ele tirou o pau de dentro dela, a colocou deitada de costas na cama e entrou nela novamente, fazendo um papai-mamãe.
O abdômen de Mateus subia e descia, a pélvis encaixando entre as pernas abertas de Cinthia enquanto os olhos dos dois estavam vidrados um no outro, os braços dela trançados por trás do pescoço dele. Ela gozou de novo, dessa vez quase urrando de prazer. Ele chegou lá um pouco depois, gemendo alto com o pau ainda dentro dela, e em seguida foi diminuindo a velocidade e a força das estocadas, até se retirar, satisfeito, e deitar ao lado dela.
Eu também gozei, na minha poltrona, enquanto os amantes suados ofegavam na cama, ainda entorpecidos.
Ninguém falou por vários minutos. Não era preciso dizer nada.
Depois de um tempo, Cinthia começou a acariciar o pau de Mateus, que correspondeu e voltou a ficar rijo na mão dela. Ela então perguntou se ele queria tomar um banho bem safado.
E assim os dois foram para o chuveiro, onde passaram vários minutos se ensaboando e se apalpando enquanto se beijavam.
Voltaram para a cama, já secos, e Cinthia disse que ia dar a Mateus um presente. Pediu que ele se deitasse na cama e em seguida rastejou, como uma leoa se aproximando da presa, até chegar ao pau duro dele, que começou a chupar delicadamente.
Ela prosseguiu por vários minutos, chupando e lambendo o pau e as bolas de Mateus, que se contorcia e gemia de prazer. Eu sabia onde aquilo ia chegar, eu adoro quando ela faz isso comigo.
Cinthia chupou bem gostoso até que ele gozasse dentro da sua boca, e então seguiu chupando com vontade, até sorver e engolir cada gota do sumo do seu amante.
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No caminho de volta para nossa cidade, Cinthia e eu repassamos e comentamos cada detalhe daquela experiência. Estávamos, os dois, nos sentindo revigorados e ansiosos por conhecer e encontrar o próximo candidato a desfrutar do nosso novo passatempo secreto.
Mais tarde, já na nossa casa, tivemos a melhor e mais prazerosa noite de sexo da minha vida - até então.
Em breve, iríamos acabar voltando a estar num quarto com outro homem, e eu mal podia esperar.
[CONTINUA NO CAPÍTULO 2]
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