Entre Ronaldo e Ricardo, Meus Dois Amores.

Um conto erótico de Jaque e Max Al-Harbi
Categoria: Heterossexual
Contém 5908 palavras
Data: 20/08/2024 17:03:59
Última revisão: 20/08/2024 19:07:23

Texto: Jaque e Max Al-Harbi.

Ela estava nervosa, tamborilando os dedos na mesa. Chegou quase meia hora antes do combinado e já estava em sua segunda taça de vinho. Mesmo sendo um restaurante simples, bastante casual, para ela a atmosfera era envolvente e excitante. Não conseguiu resistir, apesar de todos os avisos de que aquilo era imprudente e totalmente fora dos padrões.

Ele finalmente chegou, caminhando em sua direção já com um sorriso no rosto. Sempre a achou linda, mas naquela noite, ela parecia radiante. Era elegante mesmo sentada, e as curvas daquele corpo impecável se acentuavam ainda mais. Os cabelos negros e lisos brilhavam intensamente. O rosto, de expressão serena, transmitia leveza. Os olhos cor de âmbar, ao se cruzarem com os dele, causavam faíscas de uma conexão instantânea.

Ele era um homem charmoso, decidido, alto, de olhos negros e olhar penetrante. Vestia um terno de corte impecável, feito sob medida, que realçava sua silhueta. O cabelo estava bem penteado, e a barba aparada e bem cuidada. Sua postura era confiante, o que acentuava ainda mais a sofisticação, mostrando que ele se preparou para impressioná-la.

Agindo impulsivamente, tentando criar novidade e quebrar o gelo, ele encarnou um personagem criado espontaneamente para surpreendê-la:

— Você acredita em amor à primeira vista, ou devo passar por aqui novamente? — Ele perguntou, com sua voz carregada de brincadeira e sinceridade.

Com um leve sorriso, aceitando sua investida, ela respondeu:

— Acho que o amor é uma construção, mas uma boa conversa sempre pode ser um começo. A amizade é uma boa base para o amor. — Ela esticou a mão, convidando-o a se juntar a ela na mesa.

Ele se sentou, olhando em seus olhos, capturando cada detalhe de sua expressão:

— Então, que tipo de construção você prefere? Uma casa de verão ou um castelo medieval?

Sorrindo, entrando no personagem e impressionada com a criatividade, ela respondeu:

— Definitivamente um castelo! Mas com um toque moderno, para que seja confortável e acolhedor.

O jogo de palavras se transforma em um diálogo mais profundo, onde os tópicos se alternam entre sonhos e desejos. Ele a conhece bem:

— Eu sempre sonhei em ter uma casa na praia. O som das ondas é como música para a alma.

Ela o observava atentamente, mas estava ansiosa demais para joguinhos, querendo saber se tudo o que viveram era realmente real:

— E se nossa casa estivesse em uma ilha privada, longe da confusão da cidade?

Os olhos dele brilharam, revelando que o interesse era genuíno. Ela queria ser mais direta e o sondou:

— Isso me lembra de um livro que li sobre fazer viagens para lugares remotos. Você já pensou em escapar por alguns dias?

Ele se inclinou, interessado. Parecia uma proposta.

— Escapar de vez em quando é necessário, principalmente em boa companhia, não acha?

— E se essa companhia fosse alguém por quem você sempre teve sentimentos, mas apenas conheceu agora? — Ela concordou, mas brincou com ele.

O homem sorriu, entendendo o que estava em jogo.

— Você está me sugerindo uma aventura, então? Tem certeza de que está pronta para embarcar nas minhas loucuras?

A mulher, com um olhar sugestivo, respondeu:

— Por que não? A vida é feita de momentos, e quem sabe se, juntos, poderíamos criar memórias inesquecíveis?

— Vamos fazer um pacto: as melhores histórias são sempre as mais improváveis. Que tal começarmos agora? — Ele propôs.

Ela riu, encantada com a proposta.

— Pactos são feitos para serem cumpridos. Que comece a nossa história. — Ela disse, levantando a taça em um brinde.

Jantaram conversando sobre o sonho da vida futura, e a conversa fluiu naturalmente, cheia de promessas e provocações, deixando um rastro de expectativas no ar. Ela queria chegar em casa o mais rápido possível, mas ele queria começar imediatamente aquela vida de aventuras.

Seis meses antes:

Após o trágico falecimento de seu marido em um acidente de automóvel, Clara, ainda com apenas vinte e três anos, uma jovem e bela mulher, se viu imersa em um mar de dor e solidão. O impacto foi devastador.

Era um dia comum, quando ele voltava do trabalho e a vida dela mudou para sempre. A casa, que antes ressoava com risadas e amor, agora era um lugar de ecos silenciosos e memórias que a assombravam. A tristeza a acompanhava em cada canto, fazendo com que os dias se arrastassem lentamente.

Ela se lembrava claramente do telefonema angustiante que a informou sobre o acidente. A sensação de incredulidade e desespero a envolveu instantaneamente. Sentia-se perdida, como se uma parte dela tivesse sido arrancada, deixando um vazio impossível de preencher.

A cada dia que passava, Clara lutava para encontrar um novo significado em sua vida. O luto era uma montanha-russa de emoções, com altos e baixos que a deixavam exausta. Ela buscava consolo nas pequenas coisas, como um livro, a canção que costumava dançar com o marido, ou mesmo o aroma das flores que ele tão carinhosamente cultivava no jardim para sempre poder presenteá-la. Porém, mesmo essas pequenas alegrias eram ofuscadas pela dor da perda. Ela frequentemente se perguntava como poderia seguir em frente, como poderia viver em um mundo que agora parecia tão vazio.

Órfã desde os dois anos, criada em um orfanato e sem família, Clara acabou encontrando apoio no sangue do próprio marido e, em meio a todo aquele sofrimento, uma luz começou a surgir na escuridão. Ricardo, seu cunhado, irmão gêmeo do marido, também sofrendo pela perda, trazia um conforto inesperado. Juntos, compartilhando o luto e as memórias, a lembrança dele ainda os fazia sorrir, mesmo que brevemente. Essa conexão se tornou um pilar de apoio para os dois.

Ricardo, assim como o irmão falecido, era um homem muito bonito. Alto, com cabelos e olhos negros. A barba por fazer, negligenciada nas últimas semanas, lhe conferia um ar rebelde irresistível. Ao contrário do irmão, que era todo certinho e conservador, casando-se muito cedo com Clara, a única mulher de sua vida, Ricardo era um conquistador, sempre pulando de galho em galho e avesso a compromissos sérios.

Com o propósito de apoiar a cunhada e cuidar dos trâmites legais, sendo também o advogado do casal, Ricardo acabou se mudando temporariamente para a casa que Clara dividiu com seu irmão nos últimos quatro anos. Passar mais tempo com o cunhado, em meio a conversas tristes, criou uma promessa silenciosa entre eles.

À noite, se encontravam na varanda, onde, após deixar o vinho tirar um pouco da amargura em seus corações, compartilhavam lembranças.

— Você se lembra daquela viagem à praia? Acho que tínhamos acabado de entrar na vida adulta… — Ricardo perguntou, seu olhar alcançando os olhos de Clara.

— Aquela em que você ficou se exibindo para as minhas amigas? — Ela riu suavemente.

— Tínhamos acabado de nos formar, Ronaldo a pediu em casamento... Ele estava radiante, como se tivesse ganhado na loteria. Ele sim, exibia você com orgulho para quem quisesse ver. Cheguei a me sentir um fracassado naquele momento, vendo meu irmão tão realizado, mesmo muito jovem. — Uma lágrima escapou dos olhos dele.

Clara não podia acreditar que a presença dele a fazia sentir algo além da dor. Eram tão parecidos fisicamente, mas tão diferentes na personalidade. Ela tentou afastar os pensamentos contraditórios:

— Fracassado? Você dormiu com três naquela noite. As três ao mesmo tempo. Passei semanas ouvindo as safadas suspirando por sua causa, já que se mandou no dia seguinte.

Ricardo deu uma gargalhada, mas não era porque achou engraçado, mas porque estava nervoso.

— Elas me atacaram. Que escolha eu tinha? — Ele se tornou sério, a leveza da conversa desaparecendo. — Meus planos eram outros, mas naquele dia, acabei tendo que esquecer deles.

Um arrepio percorreu a espinha de Clara, e ela não compreendia bem o porquê daquela sensação estranha, como se as emoções estivessem se entrelaçando.

— E que planos eram esses? Me conta, vai! — insistiu Clara, curiosa, tentando entender aquele lado de Ricardo que ele relutava em compartilhar.

— Esquece, já não importam mais. — Ele desconversou.

Ricardo se levantou, precisava se afastar naquele momento. Desde a adolescência, sufocava os sentimentos por ela. Foi ele quem a apresentou ao irmão, sem saber que os dois se apaixonariam quase que imediatamente. Se conheceram na escola, ainda crianças, e o fato de perdê-la para o irmão foi o que transformou Ricardo em um homem solitário, buscando consolo em qualquer mulher que aparecesse.

Ricardo era um homem altruísta e desde aquele momento, lá atrás, entendeu que o amor era liberdade. Se resignou e deixou que o irmão e a melhor amiga, sua paixão, fossem livres para viver aquele amor.

Havia um mistério no ar, e Clara sentia que não poderia deixar aquilo para lá. Ela insistiu:

— Fala, vai. Você sabe que pode confiar em mim.

Ele apenas se despediu, precisando mesmo se afastar:

— Estou cansado. Vou me deitar. Você também deveria. Amanhã vamos cedo ao cartório.

Pelo menos naquele momento, ele conseguiu fugir, mas com o passar das semanas, momentos de luto compartilhados mesclavam-se com risadas e pequenas confidências. Clara notou que seus olhos, uma vez cansados, começavam a brilhar novamente na presença de Ricardo. Ela se viu olhando-o de forma diferente, admirando seu jeito de se preocupar com ela, e as conversas, antes pesadas e saudosas, começaram a incluir memórias engraçadas, coisas sobre os dois, que faziam seu coração aquecer ao invés de doer.

— Lembrei daquela gincana no segundo grau. Você cismou que tínhamos que competir em dupla. Foi o maior fiasco. Caímos na corrida do saco, ficamos perdidos na caça ao tesouro. Puta que pariu, foi vergonhoso. — Ele ria enquanto contava.

— Mas também, lembra da nossa equipe? Era um pior do que o outro. Você fazendo cover do Lulu Santos foi a pior apresentação musical da história. Os deuses da música até hoje têm enxaquecas ao lembrar daquilo. — Clara o provocou.

Fingindo se irritar, Ricardo lembrou que ela detestava cócegas e, para castigá-la, começou a tortura, cravando os dedos em suas costelas. Ela se desequilibrou, desesperada para se livrar da situação, e os dois acabaram caindo do sofá embolados, com Ricardo por cima de Clara. Seus rostos ficaram a centímetros um do outro, olhos nos olhos.

— Er… me desculpe. Te machuquei? — Ricardo foi o primeiro a voltar à razão. Não queria, de forma alguma, deixá-la constrangida.

— Não foi nada. Relaxa! — Com o coração acelerado, Clara estava muito confusa, não entendendo aquele sentimento que tomava conta dela.

Por dois meses, o tempo que os dois levaram para colocar a vida novamente em movimento, Clara e Ricardo se desejaram em silêncio, incapazes de tomarem uma atitude decisiva, cada um esperando que o outro desse o primeiro passo. Sofriam calados, incapazes de ficar longe um do outro, sempre se procurando na troca de olhares, nas pequenas gentilezas do dia a dia ou no calor de rápidos abraços de apoio.

Uma noite, enquanto assistiam a um filme antigo, algo mudou ainda mais. Sentados próximos no sofá, Clara sentiu a mão de Ricardo, que havia se aproximado sutilmente da sua. O toque era suave, mas ao mesmo tempo carregado de energia. Ela estremeceu e, em um impulso, virou-se para ele, seus olhos se encontrando:

— Ricardo, eu… eu não sei o que estou sentindo… o que está acontecendo entre nós? — Disse ela, a voz tremendo.

Ricardo sempre a amou, mas precisava ser cuidadoso. O momento ainda era de luto e ele não queria dar nenhum passo em falso e machucá-la ainda mais:

— Às vezes, sentimentos aparecem quando menos esperamos. Sei lá… pode ser carência, gratidão, intimidade… eu também não sei o que está acontecendo. Me desculpe, mas não posso negar o quanto isso é bom.

Aquelas palavras falaram diretamente ao coração de Clara. Ela respirou fundo, contemplando a possibilidade de um novo começo, incapaz de negar o que seu coração sentia e a tensão que existia entre eles parecia palpável.

— O que estamos fazendo, Ricardo? Eu… eu não sei dizer se isso é certo, mas também não parece ser errado. — Ela questionou, confusa.

— Estamos nos apoiando, Clara. É natural que, na dor, as pessoas se aproximem. — Ele respondeu, seus olhos jamais se afastando dos dela.

Uma onda de calor percorreu o corpo de Clara enquanto as palavras dele ecoavam em sua mente.

Nos dias seguintes, Clara lutou com seus sentimentos por Ricardo. Ela passava horas refletindo se era certo se permitir sentir algo por alguém tão próximo, especialmente quando a dor da perda ainda estava tão fresca e latente.

Em uma certa manhã, ao se olhar no espelho, ela percebeu que não podia continuar vivendo assim, com medo do que poderia ser. "A vida é curta, Clara", disse a si mesma. "E eu mereço ser feliz novamente.”

Decidida, convidou Ricardo para um passeio no parque local. O sol brilhava e o ar estava repleto do perfume das flores primaveris. Eles caminhavam lado a lado, conversando sobre suas vidas. Após algum tempo, Clara parou e olhou para Ricardo, seus corações parecendo sintonizar em um mesmo compasso.

— Ricardo, eu quero ser honesta com você. — Começou ela, com um tom intenso e resoluto. — Eu sinto algo mais forte do que amizade por você.

A declaração, uma promessa de algo novo, encheu o peito dele de esperança. Ricardo parou, surpreso, mas logo um sorriso se espalhou por seu rosto.

— Eu também, Clara. — Ele confessou. — Desde sempre, por toda a vida, eu amei você.

— Por toda a vida? O que quer dizer? Como assim? — Ela não conseguia processar a informação devidamente. Sempre desconfiou dos sentimentos dele, mas estava perdida com aquela revelação.

— Sempre, Clara. Mas você se apaixonou perdidamente por Ronaldo e eu fui obrigado a respeitar. E, sendo honesto, eu jamais desejei mal algum para vocês. A verdade é que vocês eram perfeitos juntos. — Ele admitiu, a sinceridade em suas palavras tocando o coração dela.

Os dois se permitiram um momento, olhando nos olhos um do outro, enquanto a brisa suave os envolvia. Naquele instante, ambos souberam que estavam prontos para dar um passo à frente juntos.

Caminharam calados de volta para casa, cientes de que tudo mudaria assim que pisassem porta adentro. Mal entraram e Ricardo não se conteve mais, a agarrando em um abraço apertado, seguido por um beijo apaixonado e intenso. As mãos exploravam os corpos um do outro. Clara, com os bicos dos seios intumescidos e pontiagudos, se comprimindo contra o tórax dele. Ela já estava excitada e ele com uma ereção plena, parecendo querer rasgar a calça.

Ricardo a puxou para cima e ela envolveu as pernas em suas costas. Foram caminhando em direção ao quarto, aos beijos. Ele a colocou suavemente na cama e se deitou ao seu lado.

— Isso está mesmo acontecendo? De verdade? — Ricardo perguntou.

Lentamente, Clara abriu sua camisa, botão por botão, e começou a beijar seu peito. Ele, por sua vez, tentava livrá-la da blusa, uma alça de cada vez. Ele se levantou e admirou seus seios belos e pequenos, perfeitos, que mesmo com ela deitada, ainda tinham firmeza e permaneciam apontados para cima.

— Eu também não estou acreditando… — Clara respondeu.

Ricardo pôs-se a beijar e lamber seus seios lentamente, enquanto suas mãos apalpavam carinhosamente a bunda, a deixando toda arrepiada.

— Nossa… que saudade. Como eu sentia falta disso…

Mesmo entregue, ela estava tensa, sem conseguir relaxar. Ricardo percebeu e, como era um amante experiente, pensou rapidamente em uma solução, afastando-se dela:

— Volto já, prometo. Não saia daí.

Ele voltou ao quarto rapidamente, com um frasco de óleo para massagens nas mãos.

— Feche os olhos, confie em mim.

Clara obedeceu e ele, com carinho e dando beijos rápidos em seu corpo, retirou o tênis e a calça que ela vestia. Ela ficou seminua, mas não se sentiu exposta ou envergonhada. Confiava nele plenamente.

Com bastante habilidade, ele espalhou o óleo em uma deliciosa e lenta massagem. Pescoço, seios, barriga… Depois, tirou lentamente sua calcinha e dedicou-se a massagear a virilha e as coxas, até os pés.

— Gostoso, né? Senti que você precisava desse cuidado — Disse ele, enquanto Clara, em silêncio, apenas desfrutava.

Após a primeira parte feita com dedicação, ele a virou de bruços, dando novamente o melhor de si nas costas, ombros e principalmente na bunda, onde dedicou um tempo de maior atenção e carinho, levando Clara a experimentar novas e intensas sensações.

— Aí é covardia… você sabe que minha sensibilidade é bem grande aí atrás.

Ele a virou novamente e, com o dedo médio lubrificado pelo óleo, começou a massagear delicadamente a boceta e o clitóris, sendo um pouco mais ousado de vez em quando e a penetrando levemente.

— Ah, seu safado… que delícia…

Clara estava muito excitada naquele momento, totalmente entregue às mãos dele. Ele estava sendo tão carinhoso que ela relaxou completamente, e o dedo foi entrando, se afundando todo.

— Como é apertada. Você é deliciosa.

O cheiro era irresistível, e Ricardo deu um beijo estalado na testa da xoxota. Clara achou que ele seguiria em frente, mas ele a provocou, mudando a posição e indo beijar sua boca, pescoço, seios, barriga e, só então, voltando à xoxota.

— Que maldade… você gosta de brincar comigo, seu cachorro.

Ele era um verdadeiro demônio. Sua língua ágil serpenteava por toda a extensão da boceta molhada, acariciando-a com movimentos leves e circulares sobre o clitóris e mais intensos na parte interna.

— Assim eu não vou resistir muito tempo. Você está acabando comigo. Que loucura.

Clara se contorcia violentamente, quase no clímax. Ele abandonava o clitóris e chupava toda a xaninha, com movimentos de sucção cadenciados, sugando os grandes lábios e finalmente voltando ao clitóris.

— O que é isso, meu Deus… como pode ser tão bom. Você é um safado muito gostoso, sabia? Ahhhhhhh… — Ela gozou intensamente.

Após poucos minutos abraçados, em que ele acariciava seu cabelo, enquanto ela se recuperava do orgasmo, Clara praticamente o atacou, ainda mais excitada, e tirou a calça dele, libertando o membro que vibrava de tão duro, balançando empinado a centímetros de seu rosto.

— Essa família é mesmo anormal.

O pau era grande, grosso, quase idêntico ao do falecido marido. “Até nisso os dois são parecidos.” Ela pensou e, sem dizer uma palavra, começou um lento e delicioso boquete, bem babado. O pau latejava em sua boca e Ricardo gemia de prazer:

— Puta que pariu, mulher! Você é demais.

O tesão era avassalador, e ele sabia que ia gozar muito rapidamente. Era inevitável.

— Que boca é essa? Não estou aguentando mais…

Clara deixou que ele ejaculasse em sua boca, tamanho era o desejo que a invadia. Queria sentir seu gosto, deixar que ele a marcasse como sua. O tesão era imenso, e ela engoliu cada gota, chupando até que o pau relaxasse e amolecesse em sua boca, entrando no período refratário, que é o que acontece logo após a ejaculação do homem.

Voltaram a namorar, agarrados na cama, trocando beijos intensos e apaixonados. Pertenciam um ao outro a partir daquele momento, queriam ficar assim para sempre.

Querendo mais, pronta para ser a mulher dele de forma definitiva, Clara voltou a acariciar o pau e a beijar seu pescoço. Ricardo a puxou para si, retribuindo seus beijos e enfiando o pau entre suas coxas, numa simulação deliciosa de penetração, roçando e batendo o púbis contra o clitóris que voltava a inchar de tesão. Trocavam beijos cada vez mais intensos.

Tomada pelo desejo, cansada de se conter, Clara se transformou, assumindo seu lado mais devasso, pois, na cama, entre quatro paredes, sempre se permitiu ser livre e ousada

— Mete, vai! Me fode logo. Enfia esse pau em mim.

Ricardo a puxou e levantou suas pernas, se colocando de joelhos, em frente às duas coxas erguidas. Ele deu leves batidinhas com a cabeça do pau no grelo e pincelou o pau na entrada da vagina. Muito excitada, o mel escorria da xoxotinha. Clara se abria inteira, arreganhada, se preparando para a penetração.

— Mete logo, fode essa boceta.

Ele sorriu satisfeito, pois ansiava pela verdadeira Clara. Sabia que ela era uma putinha muito safada.

— Eu vou esfolar essa bocetinha, pode esperar.

Sempre fora o conselheiro do irmão e também seu confidente, ouvindo seus desabafos e o ajudando a melhorar como amante, ensinando-lhe como dar a Clara o que ela pedia. Mesmo sentindo inveja, amando-a em segredo, sempre colocou as necessidades do casal em primeiro lugar e fez o melhor que pôde para ajudar.

— Sua safada… putinha deliciosa… eu vou te foder com força, do jeito que você merece.

Ricardo foi empurrando devagar, deixando o pau entrar aos poucos. Há meses sem sexo, Clara gemeu, sentindo um misto de dor e prazer.

— Cacete, que delícia. Vai devagar, mas não para. Já estou acostumando… Ahhh…

Ricardo era experiente e não tinha pressa alguma. Curtia cada momento, cada centímetro do pau entrando naquela xoxota apertada. O pau encontrou seu caminho, deslizando calmamente, e Clara comemorou:

— Que delícia! Me atolou inteira! Está tudo dentro.

Com calma, ele encontrou o ritmo e começou a estocar, aumentando a intensidade a cada cravada de unhas que Clara dava em suas costas.

— Puto gostoso… delícia de pau… tá me arrombando… mete mais forte, já me acostumei. Ahhhh…

Ricardo socava fundo, tirava e voltava a estocar, cada vez com um pouco mais de força.

— Tá acabando comigo… que saudade que eu estava… — Ela confessou. — Até nisso vocês são parecidos. Ahhh…

Por um momento, Ricardo se sentiu muito orgulhoso, pois aquilo não era uma comparação, mas um elogio. O irmão tinha seguido à risca suas orientações e ele se sentia verdadeiramente recompensado por seu altruísmo e por jamais ter se colocado como um obstáculo para a felicidade de Clara. Ela agora pertencia a ele.

Ele acelerou seus movimentos, cravando forte repetidas vezes, arrancando gemidos e espasmos de Clara. Deixou que ela esticasse as pernas para evitar câimbras, mas continuou metendo forte e com ritmo por uns oito, dez minutos. Clara gozou duas vezes consecutivas.

— O que foi isso? Ahhhh… Foi incrível demais. Obrigada. — Ela disse.

Ele ainda estocava, mas não conseguiu segurar o riso:

— Obrigada? Me senti um michê agora… — Ele brincou com ela.

Ela corou, envergonhada, mas ele beijou sua boca, revelando que era uma brincadeira.

— Tô zoando, relaxa…

Numa última estocada derradeira, Ricardo também não conseguiu se conter mais, gozando com um urro, deixando o corpo cair por cima dela.

— Ahhhhhh… Foi incrível mesmo, incrível demais.

Ricardo saiu de cima dela e o pau escapou da vagina, deixando os fluidos do sexo escorrerem para o lençol. Deitaram lado a lado, tentando normalizar a respiração, mas ainda muito excitados, querendo mais. De mãos dadas, curtiam o momento, a promessa silenciosa que faziam um ao outro.

Ele sabia tudo sobre as preferências dela - cortesia do irmão - e quando ela se virou para abraçá-lo, enquanto voltavam a se beijar, sua mão deslizou sobre a bunda e seu dedo médio começou a brincar na entrada do cuzinho. Ele foi penetrando devagar, enquanto ela curtia o prazer que tanto gostava.

— Seu safado… — Ela fez charme. — Aí, não. Dói.

Ela podia sentir o dedo, alguns centímetros dentro, se mexendo. O tesão que a invadia fazia com que ela perdesse a capacidade de resistir. Ela adorava penetração anal, era sua prática preferida.

— Vai devagar, com carinho, estou muito sensível.

Ela esticou a mão e abriu a gaveta da mesinha de cabeceira, retirando uma pomada lubrificante e que aquecia, entregando-a para ele.

— Lambuza bastante. Esse produto é bem especial, você vai ver. É importado.

Ele a fez virar de costas, ficando de ladinho, flexionando uma de suas pernas e deixando-as bem abertas. Ricardo passou uma quantidade generosa de pomada em seu cu e também espalhou um pouco no próprio pau. Ele encaixou a cabeça do membro e foi forçando a entrada bem devagar para não a machucar.

— Aiii! Não para, é assim mesmo. Tem um tempinho, né? — Ela choramingou.

Ricardo continuou forçando, mas sempre parando para ela se acostumar. Aos poucos, o pau foi se acomodando dentro dela.

— Ahhh… humm… delícia. — Ela gemeu, com a voz chorosa e abafada.

Com o pau todo atolado dentro dela, Ricardo parou de forçar e ficou acariciando o clitóris.

— Quer que eu pare um pouco?

— Não, — Ela disse desesperada. — Já está gostoso. Continua.

Clara assumiu a masturbação no clitóris, deixando as mãos dele livres para apalpar os seios. Com movimentos lentos e ritmados, ele a fodia carinhosamente, enquanto ela se masturbava, gemendo como a putinha desbocada mais feliz do mundo.

— Ahhhh… que delícia. Fode esse cu… Adoro! Fode, seu filho da puta gostoso, mete esse pau enorme em mim.

Ricardo fazia o pau entrar e sair com movimentos lentos, mas profundos, arrancando gemidos guturais.

— Ahhh, como você fode gostoso. Mete que eu vou gozar, mete…

Clara rebolava alucinadamente, indo ao encontro do pau, forçando o corpo para trás. O orgasmo veio ainda mais intenso e Ricardo gozou junto com ela. Foi realmente maravilhoso.

Ficaram jogados na cama, completamente esgotados. Nem perceberam que ainda estavam engatados quando caíram no sono. Dormiram profundamente.

— Que pouca vergonha é essa aqui? Vocês estão desrespeitando a memória do meu filho… do seu irmão, o marido dela… eu não acredito nisso.

A mãe de Ricardo, preocupada com a falta de notícias da nora e do filho, achando que algo ruim tinha acontecido, resolveu visitar Clara. Ela tinha uma cópia da chave para emergências e não acreditava no que seus olhos mostravam: Clara e Ricardo, nus, dividindo a mesma cama. Ronaldo acabara de falecer há poucos meses, aquilo não estava certo.

Assustados com os gritos, os dois acordaram sem entender o que acontecia. A mulher, enfurecida, estapeou Ricardo.

— Seu mau caráter… cafajeste… a culpa é minha, fui eu que errei na sua criação… como pôde se aproveitar do momento de fragilidade da Clara para se beneficiar dela?

Os dois ainda processavam o que acontecia, e a velha não parava de gritar.

— Pegue suas coisas e saia daqui imediatamente. Seu aproveitador.

Clara, travada, muito constrangida, não sabia o que dizer. Ricardo conhecia bem a mãe e, como ela estava tão nervosa, poderia até passar mal. Pensou que era melhor não confrontá-la, pegando suas coisas rapidamente e saindo dali. As duas ouviram o carro cantando pneus na frente da casa.

— Minha filha, você está bem. Eu estou aqui, vou lhe proteger daquele canalha.

Clara também conhecia a velha muito bem. Não era hora de discutir. Ela se enrolou no lençol e correu para o banheiro. A velha ainda resmungava no quarto.

Clara tomou banho e se vestiu. Conferiu o celular e viu que Ricardo já tinha enviado mensagem:

“Vou me afastar um pouco. Me avise quando a barra estiver limpa. A velha já me escolheu como bode expiatório e não é o momento para ficar discutindo com ela. Tudo ainda é muito recente.”

Uma segunda mensagem, segundos depois:

“Foi uma noite incrível. Obrigado.”

Ele colocou emotes de riso no final da mensagem e ela sabia que era uma provocação, respondendo ao “obrigada” dela na noite anterior.

Ao sair do quarto, quase meia hora depois, sentiu cheiro de café recém-coado vindo da cozinha. Decidiu que seria honesta e foi ao encontro da sogra.

Assim que ela entrou no cômodo, a velha a abraçou:

— Minha filha, desculpa por eu ter demorado tanto para ver como você estava. Se eu estivesse aqui, nada disso teria acontecido…

A sogra era como uma mãe para ela, merecia saber a verdade. Clara não hesitou:

— Só aconteceu porque eu quis que acontecesse. Ricardo não é o culpado. Apenas aconteceu.

A velha estava incrédula.

— Vocês dois só podem estar brincando comigo. Isso é um pesadelo. Ronaldo deve estar se revirando no caixão…

A velha, achando que Clara estava sob algum feitiço, algum tipo de dependência doentia emocional, por medo da solidão talvez, começou a marcar em cima, não dando chances para Ricardo se aproximar. Sempre que o assunto surgia, quando Clara tentava se defender, e principalmente, defender Ricardo, a velha mudava de assunto ou dava um jeito de simular qualquer mal-estar, interrompendo e manipulando Clara emocionalmente.

Por duas semanas, os dois só conseguiram se falar por mensagens. Estavam tristes, sentindo falta um do outro. Ricardo resolveu partir para tudo ou nada, se libertar e também libertar Clara no processo. Pegou o telefone e ligou para a mãe. Assim que ela atendeu, não deu chances para suas manipulações e ameaças:

— Eu amo a Clara, sempre amei e Ronaldo sempre soube disso. Eu respeitei o relacionamento dos dois e jamais me coloquei numa posição que prejudicasse a ninguém…

A mãe tentou interrompê-lo:

— Você está se ouvindo? Ela é a viúva do seu irmão, sua família também. Você deveria protegê-la. Seu irmão não merece…

Ricardo cansou:

— Meu irmão, onde quer que esteja, tenho certeza de que está torcendo pela gente. Ele sabe que além dele, eu sou a única pessoa que faria de tudo pela felicidade da Clara.

A mãe começou a chorar, sabendo que ele tinha razão. Ricardo foi bem direto:

— Se a senhora ainda quer fazer parte dessa família, se não quer terminar a vida sozinha, não se meta na felicidade dos outros. Clara e eu queremos a mesma coisa, ninguém está sendo forçado a nada. Nós nos amamos, mãe.

Após aquela conversa tensa, ele pegou o telefone e mandou uma nova mensagem para Clara:

“Lembra do restaurante que íamos sempre durante a faculdade? Me encontre lá às dezenove horas. Eu te amo.”

Se encontraram na hora marcada e ela estava ansiosa e cheia de saudade. Ele se preparou para impressionar. Jantaram conversando sobre o sonho da vida futura e a conversa fluiu naturalmente, cheia de promessas e provocações, deixando um rastro de expectativas no ar. Queriam chegar em casa o mais rápido possível, mas ele queria começar imediatamente aquela vida de aventuras.

Ricardo, certo do que queria, dirigiu para um motel de alto nível, que ele conhecia bem. As mãos já se procuravam enquanto ele dirigia. Ela pegou no pau dele, e ele acariciava suas coxas, roçando os dedos na calcinha úmida. A provocação não parou em momento algum, mesmo enquanto se registravam na recepção.

Já saíram do carro agarrados, em beijos lascivos e desesperados, um quase engolindo o outro, tamanho era o desejo que sentiam. Assim que entraram no quarto, ela se despiu, deixando o vestido escorregar pelo corpo, ficando apenas de calcinha e sandálias, nada mais.

— Você é absurdamente linda. Isso é um crime contra as outras mulheres.

Ricardo a puxou para si, beijando sua boca, descendo pelo pescoço, abocanhando os seios pequenos e bicudos, continuando a descer pela barriga. Ele a sentou no sofá próximo à porta de entrada do quarto e delicadamente abriu suas pernas, se enfiando entre elas e já sentindo o cheiro de sua excitação, o odor de fêmea no cio. Precisava sentir seu gosto, se deliciar em seu mel.

— Já está melada, safada? — Ele disse, a provocando, passando o dedo pela vagina e levando-o à boca.

Ela queria ser ela mesma, totalmente autêntica. Pegou a mão dele e também levou seu dedo à boca, sentindo o próprio gosto.

— Chupa essa boceta, vai. Ela está no ponto. Já está piscando de tesão. Enfia essa língua em mim. Sua putinha quer você a noite toda.

Ela o deixava em êxtase, o provocando e mostrando porque ele sempre a amou. Eram perfeitos um para o outro. Dois safados insaciáveis.

Ele a chupou com a dedicação que só o amor e a saudade são capazes de proporcionar e, quando ela achava que já estava no auge do prazer, ele a surpreendeu. Com ela prestes a gozar, ele diminuía o ritmo, deixando que relaxasse e depois voltava, com pressão total, quase a levando ao orgasmo novamente. Ela quase gozava, ele parava, a torturando, depois voltava a sugar o clitóris, brincando com os dedos na entrada do canal vaginal. Foram cinco minutos de agonia total, mas também de um prazer insano e novo, sensações avassaladoras que iam crescendo proporcionalmente à tortura.

— Seu filho da puta gostoso… judia, vai… vai ter troco, seu safado… Ahhhhh… isso é incrível demais… Ahhhh…

Ele tirou o blazer, aproveitando para pegar um pequeno dispositivo no bolso, muito parecido com um batom. Deu uma sugada profunda no clitóris, desviando a atenção de Clara e tirou a gravata e a blusa também. Ele a posicionou melhor no pequeno sofá e voltou a chupá-la, agora por trás. Ele alternava entre sua vagina e seu ânus, enfiando a língua, ora em um, ora no outro.

— Cê tá de sacanagem… tá acabando comigo… Ahhhhhh…

Ele começou a enfiar um dedo em seu cu, deu um forte tapa na bunda e colocou o dedo todo. Ela gemeu alto.

— Ai, caralho… puto safado, gostoso… Ahhhhh… no cu é covardia… meu ponto fraco… Ahhhh…

De repente, sem que ela esperasse, Clara sentiu algo vibrando entre suas pernas, subindo pela virilha e chegando ao clitóris, a levando a estremecer violentamente, com espasmos tomando conta do seu corpo. Ricardo voltou a lamber sua xoxota, deixando-a toda molhada de saliva. Ele se deitou por baixo dela e mandou que esfregasse a xoxota em sua cara.

Enquanto ele chupava o cuzinho, o pequeno dispositivo vibrando no clitóris fazia a mágica acontecer. Ele sempre alternava entre a língua no ânus e o dispositivo no clitóris. Ela estava ensandecida, desesperada, rebolando freneticamente, quase o sufocando, aos berros:

— Ai, meu Deus… o que está acontecendo… Ahhhh… você está realmente afim de acabar comigo… vou gozar, seu puto… Ahhhhhh…

Clara gozou intensamente. Um orgasmo transcendental, incrível. Poucas vezes tivera outro igual.

Ricardo não tinha acabado. Ele a pegou no colo e a colocou suavemente na cama, ajeitando um travesseiro em sua barriga e novamente abrindo suas pernas.

— Já que você gosta tanto, vou começar pelo cu. Vou te devorar inteira, putinha.

— Então devora, seu cachorro. Seu vagabundo pirocudo. Fode esse cu, arregaça sua putinha.

Ele tirou o resto da roupa e esfregou o pau na entrada da xaninha, lambuzando o membro no mel abundante que escorria. Direcionou o pau para a entrada do cuzinho e começou a forçar as pregas. Com carinho e calma, um pouco por vez, o pau foi se acomodando entre suas carnes e deslizando para dentro. Ela gemia cada vez mais alto:

— Você sabe mesmo como comer um cu… Ahhhhhh… entrou tudo. Me atolou inteira. Mete seu puto, mete com força. Mostra que é macho.

Provocado, enquanto ela empinava mais a bunda, já quase de quatro, mostrando que estava totalmente à vontade, curtindo o que acontecia, ele puxava seus cabelos e dava tapas em sua bunda.

Ela esticou a mão e pegou o vibrador que estava jogado na cama, começando a massagear o próprio clitóris.

— Mete, safado… fode essa boceta com força… soca esse pau bem fundo. Ahhhh…

Ricardo estocou com vigor, do jeito que ela pedia e em poucos minutos, com a ajuda do vibrador no clitóris, ela não aguentou e gozou gritando:

— Tesudo do caralho… macho gostoso da porra… Ahhhhhh… eu já viciei nesse pau, ele é exatamente igual ao que eu sempre tive…

Ricardo continuou socando fundo, tirando e voltando a meter com força. Clara delirava, e ele a acompanhou naquele ápice de prazer:

— Putinha gostosa… você é a melhor.

A noite estava apenas começando e enquanto se refrescavam no banho, descansando um pouco, Clara disse:

— Eu amei Ronaldo… meu Ronaldo… eu o amei mais do que meu coração poderia suportar… e eu também sei que vou amar você com a mesma intensidade… já amo…

Ele a encarou, sabia que ela estava abrindo o coração e sendo honesta. Acariciou seu rosto e deixou que ela continuasse:

— Sinto que você e ele são um só em meu coração. Ele partiu, mas me deixou você, me dando uma nova chance de ser feliz. Obrigada. Aos dois.

Fim!!!

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Foto de perfil de Ménage LiterárioMénage LiterárioContos: 44Seguidores: 291Seguindo: 35Mensagem Somos três autoras que escrevem juntas, liberais e apaixonadas por literatura erótica.

Comentários

Foto de perfil de Sativo

Que maravilha a construção desse conto! Uma delícia de ler histórias bem escritas assim.

Parabéns!

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Foto de perfil de Beto Liberal

Muito bom.

Nada melhor que curar a dor da perda, do luto, do o sexo com o irmão gêmeo do falecido marido.

Ainda mais quando já existiam sentimentos anteriores.

Sempre gostei de contos envolvendo cunhado, ainda mais quando e gêmeo do marido.

Parabéns, o conto foi muito bem construido

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Foto de perfil de Forrest_gump

Muito linda a história!

Gostei muito do que li, me prendeu tanto a atenção que me assustei quando fui ver o tamanho da história porque achei que era muito pequena pois cheguei ao fim muito rápido, mas só me perdi no tempo lendo o texto mesmo, pois o tamanho para um conto único está muito bom.

Vocês realmente tem o don de criar e desenvolver ótimas histórias.

Parabéns ao casal.

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Foto de perfil de Himerus

A história que vocês compuseram é maravilhosa. Trataram um tema espinhoso - o luto - com uma sensibilidade ímpar, delicadamente mostrando a vontade de viver voltar pulsar no jovem casal enlutado. Parabéns.

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Foto de perfil genérica

Minha nossa que história foi essa, que delicia de leitura.

me fez viajar em cada detalhe narrado.

simplesmente espetacular, excitante demais.

Os extremos foram maravilhosamente narrados.

A dor da perda de um grande amor, que ela achava que era para a vida toda, e depois a surpresa da descoberta que ela conseguiria ter esse mesmo amor por uma "nova" pessoa, pessoa essa que a conhecia tão intimamente, mesmo sem nunca ter tocado em seu corpo.

A descoberta foi gradual e muito verdadeira, achei o máximo ele mesmo sendo perdidamente apaixonado por ela, não forçou a nada e em nenhum momento quis se aproveitar da fragilidade em que ela se encontrava.

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Foto de perfil de Ménage Literário

Sei que muitos não concordam, mas para minha própria saúde mental, decidi que bloquearei qualquer um daquela turminha misógina e preconceituosa recorrente que todos sabem muito bem quem são. Não me importa se fazem elogios ou críticas, não os quero aqui.

Aceito qualquer tipo de comentário, bom ou ruim, e sempre lutarei pelo direito das pessoas se expressarem. Mas alguns extrapolam o limite do bom senso e eu quero distância desse tipo de energia negativa e parasitária. Jamais darei palco para o preconceito.

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Foto de perfil de Nanda do Mark

Ô gente...

😢

Fiquei sem palavras agora.

⭐⭐⭐

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Este comentário não está disponível
Foto de perfil de Samas

Ué 🤔? Tive que entrar novamente pela 2 vez pois quando cliquei a 1* pensei que tinha entrado em um perfil errado .

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Foto de perfil de Ménage Literário

?

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Foto de perfil de Samas

Chegou o email avisando que vocês tinha públicado um novo conto . Achei que era um capítulo novo do Conto Segredos do Coração,e aí quando cliquei apareceu esse, estranhei pois achei que tinha sido erro do site e caído em outro perfil. Aí entrei pela 2 vez e notei que não era erro.

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Foto de perfil de Ménage Literário

Esse é um conto para o desafio. 😂😂😂

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Foto de perfil de Samas

Poxa e eu aqui na expectativa do capítulo novo 😔😔

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Foto de perfil de Whisper

Que surpresa boa!!!

Eu amo ler histórias assim, os detalhes, a escrita, a forma que é desenvolvida. Incrível!

Linda história por sinal, bem emocionante.

Parabéns ao casal, ficou perfeito!

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Uhhhuuuu que paixão avassaladora... nossa! A história é muito bela, e foi muito bem escrita e contada. E repleta de sentimento em cada linha. Emocionante, sem perder o lado sensual e erótico desse encontro de dois apaixonados. Parabéns. Curto, forte, certeiro. Desafio de alto nível. Estrelado ao máximo.

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Listas em que este conto está presente

Desafio 11: Sexual Healing
Contos participantes do 11º desafio da Casa dos Contos, com o tema Sexual Healing, a música de Marvin Gaye.