<<<<Fabi>>>>
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Nossa noite foi mágica, eu jamais vou esquecer os momentos que passei com Nat. Eu senti tanto prazer que meu corpo não aguentou mais e eu apaguei nos seus braços. Mas não foi só prazer, foi os carinhos, o cuidado que ela teve comigo. Não sei como explicar mas foi tão perfeito que eu não queria que acabasse.
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Acordei no outro dia sem coragem nenhuma de sair da cama, mas eu precisava. Nat não estava mais do meu lado. Provavelmente foi para seu quarto depois que eu dormi. Ainda bem que ela foi, o risco de alguém nos ver era grande. Eu não queria problemas com Felipe e muito menos que minha mãe ficasse sabendo. Pelo menos não por enquanto, mas sei que um dia vou ter que contar já que eu com certeza iria continuar ficando com ela, e se não fosse com ela com certeza seria com outra mulher. Eu agora sabia exatamente o que eu queria, do que eu gostava. Minhas confusões já não eram confusas, acho que as coisas agora estavam bem claras para mim.
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Depois de um banho eu desci para tomar café, quando saí do quarto dei de cara com D° Luiza que estava pronta para me chamar a pedido da minha mãe. Eu abracei ela e descemos juntas até a cozinha. Eu estava feliz e naquela manhã o meu mundo que se tornou menos cinza com a partida da Gabi, voltou a ter mais cores. Meu sorriso voltou a ser completo. Eu me sentia muito bem. Isso tudo graças a Nat, eu realmente tive muita sorte em conhecê-la.
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Os dias foram passando e eu tentava me segurar ao máximo para não ficar o tempo todo colada na Nat. Era difícil, mas era preciso. Meu irmão veio falar comigo. Disse que Bárbara tinha contado a ele. Ele foi muito gente boa comigo. Disse que conhecia Nat a muito tempo e ela era uma ótima pessoa. Mas pediu para eu não me apaixonar porque Nat não era de se prender a ninguém. Eu disse que eu sabia que ela iria embora logo, que eu estava bem com isso, mas iria tentar aproveitar o máximo de tempo com ela. Ele disse para a gente tomar cuidado porque apesar de tudo Felipe era um cara legal e se ele descobrisse iria ficar muito chateado. Principalmente com Nat que era amiga e funcionária deles. Eu disse que eu iria tomar cuidado sim.
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Bárbara era uma grande aliada e sempre ajudava eu e Nat a ter nossos momentos, nem que seja para trocar alguns beijos durante o dia. Nossa noite se repetiu todas as noites depois daquela primeira. Nat sempre vinha para meu quarto. A gente conversava, trocava carinhos e fazia muito sexo. Minha virgindade foi embora na terceira noite, eu nem percebi no momento. Só notei quando levantamos para tomar um banho e vi uma mancha bem pequena vermelha no meu lençol. Eu tive uma crise de choro, mas nem eu mesmo sabia o porquê. Nat ficou toda preocupada e me abraçou pedindo desculpas. Mas eu a acalmei dizendo que não sabia o motivo do meu choro, mas que eu tinha certeza que de arrependimento não era.
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Minha mãe e Lúcia viviam conversando, minha mãe praticamente monopolizou ela nos dois últimos dias. D° Luiza também sempre estava com elas quando não estava ocupada com suas obrigações. Tudo estava indo bem, eu estava feliz. Tirando eu ter que aguentar ver o Felipe grudado com Nat durante o dia, não tinha nada do que eu reclamar. Mas os dias passaram rápido e o dia da despedida chegou. Eu insisti muito para todos ficarem pelo menos mais alguns dias, mas infelizmente eles não podiam. Cada um deles tinha suas vidas na capital e seus compromissos.
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Mas nem tudo foi tristeza para mim. Na manhã que todos estavam arrumando suas coisas para ir eu estava na sala me despedindo de todos. Aí Bárbara notou que Nat estava demorando para descer, eu disse que iria chamar ela. Eu iria aproveitar para dar uns beijos de despedida. Quando fui sair, Nat apareceu na porta mas sem suas malas.
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Bárbara: Onde estão suas malas Nat. Estamos só esperando você para a gente ir.
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Nat: Acho que eu vou ficar mais alguns dias. Bom se a D° Sandra e a Fabi não importar.
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Fabi: Claro que não nos importamos, você pode ficar o tempo até quiser Nat.
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Felipe: Como assim você vai ficar mais tempo?
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Nat: Felipe eu tenho mais 20 dias de férias, não tenho nada para fazer em BH. Eu moro sozinha e minhas amigas estão todas viajando. Eu amei esse lugar, vou ficar mais uns dias e depois eu vou de ônibus. Sei que vocês precisam ir, mas eu não preciso e realmente quero ficar mais alguns dias.
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Bárbara: Você tem razão, eu se pudesse ficava também. Aqui é perfeito para descansar a cabeça e recarregar as energias para outro ano de trabalho que vamos ter.
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Heitor: A Bárbara tem razão. Eu também se pudesse ficaria.
Se precisar de algo me avisa Nat, e mantenha contato ok.
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Felipe fechou a cara e eu abri um sorriso. Nat foi até Felipe e deu um abraço nele e disse algo no seu ouvido e ele apenas acenou positivamente com a cabeça. Seguimos para fora e todos se despediram. Logo os carros seguiram para a saída e eu voltei para dentro abraçada com Nat e minha mãe. Eu queria poder dar um grito de felicidade naquele momento, mas me segurei. Nat tinha ficado, e pelo que ela falou seria no mínimo mais uns 15 dias. Eu estava explodindo de felicidade por dentro.
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Assim que entramos a gente foi direto pro meu quarto. Eu já fechei a porta e dei um beijo bem gostoso e agradeci ela por ter ficado. Ela sorriu e disse que era para eu mostrar a ela o quanto eu estava agradecida. Só tranquei a porta e já arrastei ela para minha cama. A gente já foi subindo na cama arrancando nossas roupas. Com os corpos já nus eu subi em cima dela e fui beijando sua boca, sugando sua língua, mordendo seus lábios. Suas mãos estavam no meu bumbum apertando minhas nádegas enquanto ela movimentava seu corpo por baixo do meu. Eu tirei meu corpo de cima do dela e desci minha boca para seus seios e comecei a chupar um se cada vez. Nat colocou a mão na boca para não ser ouvida fora do quarto. Levei minha mão até sua menina que já estava toda molhada. Comecei a passar meus dedos devagar até sentir eles totalmente molhados.
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Comecei a fazer carinho no seu clitóris. Ela se contorcia toda com meus toques. Eu aumentei os movimentos dos meus dedos no seu clitóris. Voltei a beijá-la, depois chupei seu pescoço e desci para seus seios novamente. Desci meus dedos e penetrei dois deles na sua menina. Meus dedos deslizaram fácil dentro dela. Comecei o movimento de entra e sai. Ela virou o rosto e mordeu o travesseiro. Eu comecei a revezar meus dedos entre seu clitóris e dentro da sua menina. Ela levantava o corpo e eu ouvia os rugidos sair entre seus dentes que mordia o travesseiro. Eu levantei um pouco o corpo para ter mais firmeza no braço e comecei a fuder gostoso com meus dedos que agora já eram três dentro dela. Às vezes eu friccionava seu clitóris com a palma da mão. Logo senti ela levantando seu tronco quase todo da cama. Senti seus líquidos saindo entre meus dedos. Ela deixou seu tronco cair sobre a cama, eu pude ver seu corpo se contorcendo cheio de espasmo. Senti uma grande quantidade de líquidos saindo de dentro dela. Eu até me assustei nessa hora. Do nada seu corpo travou. A olhei e ela tinha tirado o travesseiro da boca. Ela tentava buscar ar com a boca aberta. Eu achei que ela realmente iria passar mal, mas sua respiração foi voltando aos poucos. Ela me olhou e vi um sorriso lindo nascer nos seus lábios. Eu respirei aliviada.
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Aos poucos ela foi voltando a respirar normalmente. Eu fiquei ali ao seu lado fazendo carinho no seu rosto. Ela me puxou para se e me deu um beijo muito carinhoso. Depois disse que eu fui incrível e que eu tinha acabado de lhe dar um dos melhores orgasmos da sua vida. Eu sorri de satisfação de ouvir aquilo. Com alguma dificuldades ela se levantou e me chamou para ir pro banheiro. Eu a segui até o banheiro. Nós entramos debaixo da água quentinha e ali ficamos trocando beijos e carícias. Ela provavelmente estava se recuperando ainda. Mas não demorou muito e ela desceu sua boca para meus seios e a mão para minha menina. Eu gemia baixinho de tanto tesão. Seus dedos já me penetravam fazendo um vai e vem ritmado. Ela parou e disse para eu apoiar as mãos na parede e assim eu fiz. Ela ficou atrás de mim e deu um pequeno tapa no meu bumbum. Eu soltei um gritinho. Ela sorriu e pediu para eu abrir as pernas e arebitar minha bunda gostosa. Eu claro obedeci. Logo senti sua mão passar por minhas pernas por trás e seus dedos me penetrarem novamente. Ela segurou no meu cabelo e puxou para trás e começou a me fuder bem rápido. Ela levou a boca até perto do meu ouvido e começou a falar muita sacanagem. Eu estava adorando aquilo. Ela soltou meu cabelo e passou sua mão pela frente até alcançar meu clitóris. Começou a friccionar ele com os dedos. Eu já não respondia por mim. Eu estava delirando de tanto prazer. Seus dedos me penetravam rápido e forte. Com a outra mão ela fazia carinho no meu clitóris. Ela me chamava de safada. Pedia para eu gozar para ela. Me chamava de gostosa. De cachorra. Nossa aquilo foi me dando muito tesao que eu tive um orgasmo incrível. Eu perdi todas as forças do corpo e só não cai porque ela me segurou. Eu não conseguia falar nada. Mal conseguia respirar. Nossa foi incrível.
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Tomamos um banho rápido e voltamos para cama e onde tivemos que trocar os lençóis. Nos deitamos, mas não demorou muito e D° Luiza nos chamou para almoçar. Eu disse que a gente já descia. Eu realmente estava com muita fome. Precisava recuperar minhas energias até porque a gente tinha o resto do dia pela frente e a noite também. Com Nat ali comigo, com certeza eu iria precisar me alimentar bem ou ela iria acabar comigo.
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O resto do dia foi bem tranquilo, como era sábado e a maioria do pessoal da fazenda estava de férias eu não teria muito trabalho. Aproveitei para curtir o dia na piscina com a Nat. A gente conversou muito e ela me contou que foi expulsa de casa pelo pai quando se assumiu, mas que sua mãe sempre a ajudou escondida do pai. Que nunca passou dificuldades porque sempre trabalhou, estudou e correu atrás das suas coisas. Ela disse que trabalhava com Heitor desde o início da gráfica a 5 anos atrás e hoje era funcionária de confiança do meu irmão.
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Nossa conversa fluía naturalmente. Eu me sentia confortável perto dela e acho que ela se sentia assim comigo também. Acho que depois que Gabi foi embora eu nunca tinha me sentido assim perto de alguém. Nem com Marcelo eu me sentia confortável totalmente como me sentia perto delas. Talvez por elas serem mulheres, eu não sei, mas era diferente.
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Eu não tive muito tempo para pensar em tudo que me aconteceu nos últimos dias. Mas com certeza minha vida estava melhor, eu me sentia bem e principalmente feliz. E acho que essa felicidade só iria aumentar pelos sorrisos que eu via no rosto lindo da minha ilustre companhia.
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Continua..
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Criação: Forrest_gump
Revisão: Whisper