capítulo 2 - Na casa da Cunhada

Um conto erótico de ContadorErotico
Categoria: Heterossexual
Contém 1014 palavras
Data: 22/08/2024 00:54:20
Última revisão: 22/08/2024 00:55:33

Acordei com os eventos da noite passada ainda frescos na memória, como se tivessem sido esculpidos na minha mente. O desejo que compartilhamos no carro se misturava com a incerteza sobre o que viria a seguir. Será que ela sentiria arrependimento? Ou haveria um novo tipo de tensão entre nós? Essas perguntas rondavam minha cabeça quando, por volta do meio-dia, recebi uma mensagem dela.

“Pode vir aqui em casa à tarde? Preciso gravar alguns vídeos para a empresa, e você é a pessoa certa para me ajudar com isso.”

Eu sabia que não seria apenas uma simples gravação de vídeos. Havia algo a mais, algo que nós dois sentíamos, e que não podíamos simplesmente ignorar. Respondi rapidamente, dizendo que poderia estar lá em uma hora. Enquanto me preparava para sair, uma mistura de ansiedade e excitação tomou conta de mim.

Cheguei à casa dela e toquei a campainha. Ela abriu a porta e, por um instante, trocamos olhares que disseram muito mais do que qualquer palavra poderia. Ela estava vestida de forma casual, mas ainda assim, havia uma aura de sensualidade em cada detalhe. “Vamos lá para o escritório. Já deixei o equipamento pronto”, ela disse, com um tom que parecia querer manter as coisas profissionais, pelo menos por enquanto.

No escritório, ela me mostrou o que precisava ser feito: gravações curtas falando sobre a missão e os valores da sua empresa, além de alguns vídeos mais dinâmicos sobre os serviços que ofereciam. Enquanto configurava a câmera, o silêncio entre nós era carregado, como se ambos estivéssemos esperando o próximo movimento do outro.

Começamos a gravação. Ela falava com fluidez sobre a empresa, mas de vez em quando, nossos olhares se cruzavam, e eu podia ver algo mais profundo em seus olhos. Ela também percebia isso, e sua voz às vezes falhava, como se estivesse tentando conter algo que queria explodir.

Após algumas tomadas, fiz uma pausa para ajustar a iluminação. Nesse momento, ela se aproximou por trás, olhando por cima do meu ombro. “Está ficando bom?”, perguntou, com a voz suave, mas que carregava uma tensão inconfundível. Senti seu corpo próximo ao meu, e aquele simples toque fez minha respiração acelerar.

“Sim, está…”, respondi, virando-me para encará-la. Nossos rostos ficaram próximos, e por um instante, parecia que o tempo havia parado. O ar estava eletrizado, e eu sabia que não demoraria muito para que quebrássemos aquela tênue linha que tentávamos manter.

Ela deu um passo para trás, parecendo lutar contra o que estava por vir. “Precisamos terminar isso…”, disse, mas a voz traía o desejo que se misturava à sua tentativa de manter o controle.

“Vamos terminar”, concordei, mas a verdade é que ambos sabíamos que a gravação dos vídeos não era o que estava em nossas mentes.

Continuamos por mais alguns minutos, mas a tensão era insuportável. Até que, em um movimento quase involuntário, parei o que estava fazendo e me aproximei dela, colocando uma mão em sua cintura e a outra em seu rosto. Ela não recuou; ao contrário, se inclinou para mim, seus olhos queimando com o mesmo desejo que senti no carro na noite anterior.

“Eu não consigo parar de pensar em ontem”, admiti, a voz rouca. “E acho que você também não.”

Ela não respondeu com palavras. Em vez disso, inclinou-se ainda mais para frente, e nossos lábios se encontraram em um beijo que não foi apenas de desejo, mas de uma necessidade avassaladora. O profissionalismo que tentamos manter foi jogado pela janela naquele instante.

Dessa vez, não houve hesitação. Ela me puxou para mais perto, e em um movimento rápido, suas mãos começaram a explorar meu corpo, desabotoando minha camisa enquanto nossos beijos se intensificavam. A mesa do escritório, cheia de papéis e equipamentos de gravação, logo foi esquecida, à medida que nossos corpos se moviam juntos, procurando um lugar onde pudéssemos nos entregar ao que ambos ansiávamos.

Com a mesma urgência da noite anterior, nos despimos, deixando que o desejo guiasse cada movimento. Ela se deitou sobre o tapete macio do escritório, ficando de quatro, com aquela bunda maravilhosa virada pra mim, e eu a segui, deixando que meus lábios percorressem seu corpo, explorando cada centímetro que eu havia ansiado desde o momento em que nossos olhares se cruzaram pela primeira vez.

Quando então, encosto meu pau totalmente enrijecido em sua boceta já molhada, foi como se o tempo parasse novamente. O escritório, os vídeos, tudo desapareceu, deixando apenas nós dois, envolvidos em um ritmo que aumentava a cada segundo, guiado pelo desejo que nos consumia.

Desta vez ela gemia forte,sem medo, pois sabia que ninguém chegaria sem que ela pudesse ouvir o portão abrir, e seus gritos de prazer encheram o silêncio da sala, e eu sabia que estávamos mais uma vez ultrapassando uma barreira da qual seria impossível voltar. A sensação de socar nela mais uma vez, e sentir ela se molhar toda em mim, de sermos um só, foi intensificada pelo ambiente que nos cercava, um lugar onde tínhamos tentado manter as aparências, mas que agora se tornava o cenário de mais um encontro proibido.

Quando finalmente atingimos o clímax, caí ao lado dela, ofegante. E pensando o motivo de termos demorado tanto tempo para fazer isso acontecer. Nossos corpos suados, a respiração pesada, e os corações acelerados eram a prova de que o desejo entre nós estava longe de se esgotar. Ela olhou para mim, os olhos brilhando com uma mistura de satisfação e culpa.

“E agora?”, ela perguntou, em um sussurro, como se temesse a resposta.

Eu não tinha uma resposta fácil. Sabia que estávamos jogando com fogo, mas naquele momento, enquanto olhava para ela, com o corpo ainda quente e o coração acelerado, tudo o que eu queria era continuar, mesmo sabendo dos riscos.

“Agora… continuamos”, respondi, puxando-a para mais perto de mim, selando nossa escolha com mais um beijo, já ciente de que o jogo perigoso que havíamos começado estava longe de terminar. Pois eu queria mais, eu queria domina-la. E assim o farei, e conto, nos próximos capítulos.

Capítulo baseado em devaneios de um domingo a noite

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Comentários

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Um conto como um conto deve ser: lindo, bem escrito. Sem aquelas baboseiras de: "nomes trocados, pitus de 50 centímetros, cornice e coisas e tals. Enfim, uma bela poesia em formato conto. No aguardo

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