Me leve para a praia 7

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 4332 palavras
Data: 22/08/2024 22:33:41

Dormir em uma cama de solteiro com outra pessoa não é muito fácil, ainda mais quando você tem um metro e oitenta e seis e é um cara grande, mesmo assim não posso dizer que dormi mal, acordei antes do Ciço e aproveitei para tomar logo um banho frio e preparar nosso café da manhã, estamos só a gente em casa, hoje é sexta e é oficialmente o último dia de monitoria da matéria atrasada, e pensar que em uma semana fomos de completos estranhos para amigos que dormem juntos numa cama de solteiro e com um ventilador que mal ventila uma pessoa.

Passo um café e preparar uns ovos para comermos com pão, quando tudo está quase no ponto ele chega na cozinha com uma carinha de sono mais fofa do mundo, ele está usando uma bermuda moletom, está sem camisa e com a toalha no ombro, meus olhos correm pelo seu corpo com tanto desejo que é difícil disfarçar o tesão que ele me dar, minha sorte é que ele está ligando ainda.

— Fazia tempo que não dormia assim — diz Ciço.

— Até parece, minha cama mal coube nos dois.

— Tô falando sério sem mancada, sua cama é mais confortável que a minha.

— Rapaz vou ter que te levar para hospital e não pra faculdade, só pode ter batido a cabeça para está comparando sua cama com o meu colchão velho — ele rir com o recém descoberto por mim, seu sorriso bobo me quebra totalmente.

Ciço vem até mim e me abraça colocando sua cabeça no meu ombro e reclama que ainda está cedo, até parece que ele não está acostumando a acordar nesse horário, mais deixou ele seguir com seu teatro já que seu perfume é uma delícia, para não falar do calor de seu corpo tão perto do meu.

— Ciço você tem que ir banhar porque não vamos nos atrasar.

— Tudo bem, estou indo — ele diz fingindo uma cara de birra — ah coloca uma roupa folgada na sua bolsa que a gente vai treinar hoje depois da monitoria.

— Treinar? — Agora fiquei confuso.

— Sim, faltei a semana toda hoje preciso ir ou Cesar vai me matar e você vai comigo, aproveita pra por mais uma muda de roupa na mochila.

— Pra que?

— Para vestir depois da academia — ele diz como se fosse óbvio.

— E porque vou precisar me trocar para vir para casa? — Pergunto.

— Porque vamos lá para casa depois.

— Não vou para sua casa, depois da academia venho para minha casa — falei.

— Tá bom, se você prefere tranquilo.

Depois de comer saímos para a faculdade, mando mensagem para o meu pai falando que vou de carona com meu amigo, chegamos em cima da hora, ele sentou do meu lado na frente, estamos tão grudados esses dias que parece que Ciço faz parte da minha rotina a muito tempo, muito louco isso, hoje a professora resolveu que passaria um trabalho e ela mesma dividiu os grupos, odeio trabalhos assim, pelo menos não é tão complexo, no meu grupo ficou o Giovana que é uma das amigas do Ciço e o babaca do Raylan, deve ter atirado pedra na cruz.

— Ótimo dois nerds no meu grupo, vou precisar fazer nada então — ele diz sendo muito inconveniente quando Giovana foi pegar o contato dele para montar um grupo.

— Por favor, até porque não quero que nenhuma parte do meu artigo esteja mau escrita — Giovana falou dando um fecho nele na frente de todos que o zoaram, rir no meu canto para não achar que estou provocando ele e venha sobrar para mim depois.

— Giovana esse tema é bem amplo mas tenho umas ideias, eu li dois livros que abordam o a pedagogia do Paulo Freire de uma forma muito legal.

— Ah ótimo, me passa no grupo que vou dar uma olhada e aproveito para dividir com você uns artigos que já li sobre também.

Giovana é muito inteligente e uma das únicas meninas da sala, ela é baixinha, usa óculos e tem o cabelo em um corte curto, sua beleza é diferenciada, ela é simpática e muitos dos caras ficam de olho nela na sala, mas nunca a vi dando moral para ninguém e embora ela seja amiga do Ciço para mim ela não fica de quatro como os outros pro lado dele.

Me acerto com ela sobre o trabalho, o resto da manhã segue normalmente, até aconteceu do Ciço me explicar uma coisa sobre o calculo I que eu não consegui entender com o professor explicando, no almoço decidiu que não vou comer com Raylan, ele está ficando insuportável e sei que é questão de tempo até minha proximidade com Ciço começar a ser um problema para ele e por consequência virar um problema para mim também.

— Vou à biblioteca devolver uns livros, vai lá almoçar com seus amigos e a gente se encontra depois — falei.

— Eu vou com você — Ciço dispensa os amigos e me acompanha sem me dar chance de recusar sua companhia.

Faço o possível para perder tempo nessa tarefa para dar tempo dos chatos comerem e não estrem mais no RU quando chegarmos, meu plano funciona e consigo almoçar com tranquilidade só Ciço e eu, ele está todo feliz porque é sexta e tem planos para o fim de semana, nunca fui o cara da vida social, do “sextou” ou nada parecido até porque meu dia favorito da semana é a segunda feira, depois de comer vamos para o estacionamento para pegar a moto e seguir para a casa dele.

Somos recebidos pela Claudia que já está acostumada com minha cara, passei a semana indo lá praticamente, estou começando a entender porque Ciço gosta tanto dela, ela é uma mulher cheia de amor e ternura, acho que ele a respeita mais do que os próprios pais. Vamos para o quarto dele, como de costume ele vai tomar um banho enquanto espero minha vez de banhar — um costume que estou pegando dele de sempre banhar quando chego da rua — ligo a tv e coloco no youtube para ouvir alguma coisa.

Depois dele tomo um banho, visto a roupa extra que ele me fez trazer e finalmente começamos a estudar, conseguimos completar o conteúdo que ele estava havia perdido por ter entrado depois, passamos a tarde todo estudando, mas deu certo, conseguimos completar o nosso cronograma antes do que pensei que aconteceria, Ciço é um cara muito inteligente e esforçado.

— Vamos comer algo e aí vamos treinar — ele está muito animado com a ideia de me arrastar para a academia com ele.

— Eu odeio academia e minha opinião não vai mudar, nem adianta tentar.

— No começo é assim, depois se acostuma — ele diz.

— Você é maluco, não vejo a menor graça nisso de academia — detesto a ideia de sofrer e ter que pagar por isso.

— O resultado vale a pena Dan — Ciço fala isso mostrando os músculos contraindo os braços.

— Oh cê faz você é um gostoso, mas não é para mim.

— Então você me acha gostoso — só isso que ele ouviu.

— Com todo respeito, você é bonito, quer dizer, você — meus divertidamentes estão em completo pânico agora, não sei como formular uma frase para responder isso.

— Relaxa, você também é bonito se quer saber, e tipo estou malhando para ser gostoso mesmo, então fico feliz em ser reconhecido — diz todo cheio de si e com seu sorriso de malícia.

— Você é um palhaço sabia — falei agora mais aliviado.

Claudia fez café e uma tapioca divina com manteiga e queijo, Ciço tomou os bagulhos dele que não entendo e nem conheço, mas faz parte da rotina de quem se exercita, deve ser o que chamam de pré treino, ele disse que só posso tomar com prescrição médica, o que para mim não faz diferença já que não quero tomar nada disso, vai ver gostar de treinar é um efeito colateral que essa química toda dá na cabeça da pessoa, Jeová me livre dessa insanidade.

Ciço frequenta uma conhecida rede de academias da nossa cidade, o plano dele dá acesso a levar acompanhante para treinar com ele, ele faz um cadastro rápido para mim enquanto fico observando o lugar, a academia está lotada, mas ainda sim dispõe de um bom espaço, tudo feito passamos pela catraca e já somos recebidos pelo César, ao olhar para ele lembro que Ciço achou que a gente ia ficar, mas sendo sincero César não me chamou tanta atenção, ele é simpático e bonito, tem o corpo malhado, porém não bateu o interesse pela minha parte e acredito que pela dele também não rolou.

Eles são amigos a muito tempo e Ciço é um cara muito carinhoso com os amigos, digo isso porque a interação dos dois é muito íntima, eles se abraçam, e riem de piadas bestas que não entendo, César me cumprimenta também com um aperto de mão, pela cara dele parece surpreso em me ver, acho que seu amigo não o avisou que iria me levar.

— Arrastei o Dan, você pode passar uma série levinha para ele começar? — Ciço pergunta, mas a cara do César não me pareceu muito boa.

— Cara é que você sabe que não posso ficar fazendo favor com meu trabalho, porque depois os outros ficam sabendo e vão ficar me enchendo foi mal — achei seu argumento válido, afinal é o ganha pão dele.

— Oxe e quem falou que eu não vou te pagar? — Ciço perguntou me fazendo arregalar os olhos para ele, não posso pagar por um personal, mesmo que ele só monte uma série e não me acompanhe.

— Ah, entendi errado — César fala sem jeito — tudo certo então, vai aquecer que eu vou ver com ele aqui — ele me pareceu desconfortável, mas não o conheço, pode ser só impressão minha.

Ele me faz umas perguntas de praste e me oriente como fazer meu aquecimento, depois disso ele vai com Ciço para iniciar seu treino, assim ele fica se revezando vem me orienta como fazer o exercício e volta para o Ciço para acompanhar o treino dele, tudo que consigo pensar é como vou pagar pela minha camisa oficial do Leão e agora pela consulta de um personal, desse jeito o Ciço vai me falir, vou ter que dar monitoria para ele o curso inteiro até conseguir pagar minha divida.

Meu amigo não perde a chance de me zuar vendo minhas caras e bocas nos exercícios, César é um ótimo profissional pelo menos me passou exercícios leves para quem está começando, mas o treino do Ciço é bem mais pesado, fico babando ao vê-lo levantar pesos que para mim são impossíveis, quando o treino finalmente acaba me sinto aliviado, mas ainda preciso esperar pelo meu amigo que está na metade de seu treino, só que a lotação do local começa a me deixar inquieto por isso resolvi esperar por ele do lado de fora, Ciço tentou me convencer a ficar lá com eles, mas estou boiando no assunto deles e ficando maluco em está perto de tanta gente assim, então me dirijo para saída.

— Ei, pois pelo menos vai pra cadeira de massagem — Ciço fala.

— Cadeira de massagem?

— É, ela é ótima, deixa eu pegar uma ficha pra te — ele vai até a recepção, e pega a liberação para que eu use a tal cadeira.

Porra nunca recebi uma massagem, essa cadeira é o paraíso, posso até ouvir a voz do Sid Moreira me chamando — minha mãe adora ouvir esse cara lendo a bíblia no youtube, ele faz a voz de deus com efeito — fico relaxando e tentando não pensar em mais nada, só em como a vida de quem tem dinheiro pode ser boa.

Sai da cadeira de massagem com a mesma vontade de uma criança que sai do brinquedo do parque querendo ir de novo, tá bom nem tudo na academia é ruim admito, ainda passa uns vinte minutos esperando por ele, aproveito para ler os artigos que Giovana me mandou no grupo, eles saem juntos rindo de alguma coisa que eu não faço ideia do que seja, o humor deles é um pouco estranho para mim, César se despede de mim e vai embora enquanto vou junto com Ciço para casa dele.

— Então você gostou de falar a verdade? — Ele me pergunta quando entramos em seu quarto.

— Não foi cem por cento ruim.

— Sim sim, ah me passa tua chave pix — ele fala mudando o assunto abruptamente.

— O que, minha chave pra que? — Fiquei perdido.

— Pra pagar pelas aulas, acabei esquecendo de te mandar mais cedo foi mal — ele se desculpa.

— Não, não posso aceitar — não tenho nem cara pra aceitar dinheiro vindo dele — já vai descontando da blusa.

— Dan a blusa foi um presente, não vou aceitar que você me pague por um presente — ele me responde.

— É que ela é foi cara — me justifico.

— Se eu não pudesse comprar não teria lhe dado, sério Dan, vou ficar chateado com você.

— É que não estou acostumado a ganhar presentes, ainda mais coisas tão caras — confessei.

— Deixa eu te mimar um pouco, você me ajudou muito com os conteúdos e somos amigos, você é meu melhor amigo da faculdade — não esperava por essa.

— Tá não vou pagar a camisa, mas ainda estou te devendo pelo serviço do César.

— Pois é agora que você falou achei estranho ele ter falado aquilo, tipo eu já iria pagar até porque não gosto de desvalorizar o trabalho de ninguém meu pai sempre me falou que amizade e dinheiro não se mistura, trabalho é trabalho, mas enfim achei estranho.

— Não entendi, porque seria estranho ele me cobrar por isso? — Agora eu fiquei curioso também.

— Não, é só que ele tinha me falado que tinha ficado afim de você, mas que você não tinha dado abertura para ele em momento algum lá no jogo — eu não percebi esse movimento dele.

— Não, quer dizer, ele deu em cima de mim lá? — Estou mesmo surpreso.

— Diz ele que sim.

— Pois não percebi, de verdade.

— Então quer dizer que ele tem chance com você?

— Não — respondi rápido até de mais.

— Ok, entendi, mas não me enrola qual seu pix?

— Ciço não me sinto confortável com isso, você me dá carona e paga coisas para mim, não posso aceitar seu dinheiro, assim como você que fez por amizade considere as aulas como um gesto de amizade — tentei um último argumento.

— Entendi, só que as coisas que fiz por você fiz porque primeiro quis fazer e segundo porque eu pude fazer, agora é diferente das aulas que você me deu porque isso é seu trabalho e eu mais do que qualquer um devo valorizar sua profissão que é a mesma da minha, por favor me deixa demonstrar minha gratidão pela sua ajuda recompensando o trabalho que você teve de se preparar para dar essas aulas para mim e por ter me feito entender tudo.

— Tá certo você venceu, meu pix é meu telefone — falei me sentindo muito tímido pelas suas palavras.

Ele me transferiu cento e cinquenta reais, achei muito, mas não quero mais discutir com ele por causa disso, Claudia preparou o jantar então resolvi ficar para comer logo, até porque a comida dela é uma delícia, depois do almoço vou escoar meus dentes e quando saio do banheiro ele está deitado sem camisa e com a bermuda de fininha de malhar escolhendo um filme para gente ver.

— O que você está fazendo?

— Escolhendo logo um filme, pensei que você já ia tomar banho — ele fala.

— Vou banhar em casa — falei e ele me encarou.

— Verdade tinha esquecido e também você trouxe a roupa pensei que tinha mudado de ideia — de fato tinha trago a muda de roupa extra.

— Só não queria passar o dia todo de calça — sempre vou de calça para a faculdade, gosto de ir arrumado para a aula.

— Certo, pois a gente banha por lá mesmo, deixa só pegar minhas coisas e a gente vai — fico sem entender o que ele disse.

— Como assim a gente?

— Ah se você não vai dormir aqui então vamos dormir lá — a naturalidade dele é estranha.

— Cê vai dormir comigo por que?

— Porque eu quero dormir com meu amigo, não posso? — Quero não sorrir agora, mas é mais forte do que eu.

— Claro que pode — falo fingindo indiferença, mas ele sabe que estou tirando uma com ele.

Ele arruma suas coisas e vamos para minha casa, na moto dele, quando chegamos em casa, minha irmã está na sala vendo tv no sofá, os olhos dela só faltam saltar para fora quando vê o Ciço colocando a moto para dentro de casa, mil coisas estão se passando na cabeça dela que a conheço, mas ela só dá boa noite e continua vendo tv, vamos para o meu quarto, mas não demora até ela me chamar na sala, digo para ele ir tomando logo o banho dele e vou ver o que Isabel quer.

— Oi Isabel?

— O que o Cícero está fazendo aqui?

— Ele veio me deixar — respondi.

— E ele vai dormir aqui de novo? — A raiva velada dela é muito satisfatória para mim.

— Sim, algum problema?

— O pai sabe disso? — Ela me confronta e nem sei porque ela está fazendo isso.

— Primeiro o pai não mora aqui e segundo mandei mensagem para minha mãe avisando ela que ele dormiria aqui de novo, mas alguma coisa Isabel? — Já estou ficando sem paciência.

— Ele só está usando você para chegar até mim, ele é doido para ficar comigo e eu dispensei ele — fico sem acreditar no que acabei de ouvir.

— Você está se ouvindo garota o mundo não gira em torno do seu umbigo não Isabel.

— Você que pensa, ele é o que o novo Ricardo? — Sua acusaçam me deixa intrigado, mas mantenho a pose.

— O Cícero é meu amigo Isabel, ele me contou que ficou com você e que você o dispensou, assim como ele também me contou que não quer mais nada com você então melhor você superar, porque se acha que ele veio até aqui por sua causa, me parece que você é quem ainda pensa nele.

— Cala a boca seu idiota você não sabe de nada — Ela está irritada, apenas a ignoro e volto para o quarto.

Cícero entra no quarto um tempo depois, ele está usando uma bermuda moletom — parece que todas as bermudas dele ou são de moletom ou são de praticar esporte esse indecente — e uma camiseta verde que ele usou outro dia, deixo ele no meu quarto escolhendo um filme para gente ver no computador enquanto vou tomar meu banho, quando volto para o quarto ele já está só de cueca box branca deitado na minha cama como se o quarto fosse dele.

— Por que você sempre fica pelado quando estamos no quarto? — Perguntei rindo.

— Porque sou calorento e porque gosto da cara de cachorro pidão que você faz quando olha para mim — fico vermelho e lhe dou um tapa de leve.

— Seu idiota.

— Não acabei de dizer que gosto — ele fala me puxando para um abraço e um cheiro no pescoço.

— Para com isso Ciço depois não respondo por mim — falei ainda rindo.

— Vai fazer o que? — Ele me provoca em tom de desafio.

— Vou me aproveitar desse seu corpo gostoso e musculoso — ele me encara nos olhos me deixando perdido no imenso oceano dos seus olhos.

— Pode aproveitar o quanto quiser — Ficamos calados por uns segundos até sua boca colar na minha.

Seu beijo ativa todo o meu corpo, me viro para deitar por cima de seu corpo, ele me beija com tanta urgência e desejo, suas mãos se enchem na minha bunda, não estou acreditando que isso está acontecendo, sua boca tem o melhor gosto do mundo, nosso beijo acende uma chama entre a gente, o calor toma conta do quarto meu ventilador não dá conta do fogo que estou sentindo arder dentro de mim agora.

— Ciço melhor parar.

— Tem certeza — ele fala tão entregue quanto eu.

— Essa brincadeira está indo longe demais — minha respiração falha.

— Não estou brincando Dan, eu quero te beijar de verdade, estou até duro, não está sentindo, caralho velho nunca senti tanto tesão na vida.

— Você já ficou com outro cara antes? — pergunto com o coração cheio de medo da sua resposta.

— Não, quer dizer já beijei o César uma vez numa festa que a gente tava, mas eu tava muito bêbado e foi só um beijo, não teve pegação e nem nada, no fim foi estranho, foi tipo beijar um irmão sei lá, não senti nada e foi mais pelo meme mesmo, mas assim do jeito que eu tô você é o primeiro que me deixou assim.

Volto a beija-lo, suas mãos percorrendo meu corpo e me puxando para mais perto dele, estou indo a loucura, esse homem delicioso semi nu na minha cama e estou me pegando com ele, minhas mãos em seu peito peludo e gostoso, minha nova sensação favorita no mundo é sentir seus pelos na minha mão, beijou seu pescoço e depois voltou para sua boca, sua pegada é forte e diferente de tudo que já vivi, claro que minhas experiências são quase inexistentes e sou virgem de um monte de coisa, nunca toquei outro cara diretamente para você ter uma ideia de quão virgem eu sou.

As coisas vão esquentando me vejo só de cueca também o membro dele está quase sainda da cueca estou muito nervoso, meu corpo treme de tesão e de medo, tenho medo de ser um sonho ou de fazer algo errado e estragar nosso momento, estou tão entregue a ele e Ciço está entregue a mim da mesma forma, é difícil de acreditar que isso esteja mesmo acontecendo.

— Dan você está legal? — Ele reparou que estou muito nervoso.

— Sou virgem desculpa — ele me beija gentilmente.

— Ei, não precisamos fazer nada que você não queira — suas palavras me tranquilizam.

— Eu quero — falei para que não pense que não o desejo.

— Eu também quero, mas tudo isso é novo para mim e pra você, vamos desbravar esse mundo novo juntos e com calma tá certo? — Ele é perfeito.

— Desculpa.

— Ei ei para com isso, eu estou bem e quero que você fique bem, não quero te forçar.

— Estou bem — falei dando outro beijo nele — podemos ficar só nos beijando hoje? — Perguntei meio inseguro.

— Claro que podemos — Ele volta a me beijar.

Ficamos nessa pegação gostosa, trocamos beijos até perdemos o fôlego ai paramos para conversar alguma bobagem e aí voltamos a nos beijar, nem sei a quanto tempo estamos fazendo isso, quando o sono começa a bater resolvemos dormir, lá fora começou uma chuva do nada e meu quarto por não ser forrado começou a esfriar, pegamos o lençol para nos cobrir,estou começando a amar dividir um lençol com ele, ele me dá um beijo quente de boa noite, mas esse beijo vira dois, depois três, e aí vem outro e mais outro, só que dessa vez é um beijo mais tranquilo e leve.

Uma coisa estranha me toma de repente, estamos deitados de lado um de frente para o outro, no aperto da minha cama, nossas bocas coladas uma na outra, minha mão desliza para dentro de sua cueca melada, o calor do seu membro rígido na minha mão me arrepia inteiro, minha mão fria lhe causa um arrepio, mas ele não reclama, tiro seu membro de dentro a cueca, estou com os olhos fechados e beijando sua boca, ele é mediano porém é grosso, bem grosso ele preenche meu minha mão, o peso do seu pau me tira o fôlego.

— Vai — ele sussurra na minha boca — começo a masturba-lo.

Meus movimentos são leves e tímidos, ele fecha os olhos e encosta sua testa na minha, nunca toquei um pau antes esse é o primeiro e é dele, do cara mais gostoso que já conheci, seus gemidos abafados no nosso beijo estão me deixando maluco, estou batendo uma para outro cara é surreal o quanto isso é bom, meu pau está estourando a cueca de tanto tesão, aproveito o pré gozo dele para lubrificar seu pau e continuar os movimentos de vai e vem, depois de um tempo batendo uma para ele sinto seu pau inchando ele tira o lençol para não sujar, assim vejo seu pau pela primeira vez, é preto grosso e veiudo, tem uma inclinação para cima não mundo grande, é um membro rígido e imponente, ele deitou me puxando para seu peito, estou deitado no peito dele enquanto o masturbo, se isso for um sono não quero acordar.

Ciço me abraça com mais força e morde os labios para não gemer alto quando seu pau explode em jatos de leite quente, o primeiro jato saiu com tanta força que acertou meu rosto, os demais sujanram sua barriga e seu peito, seu corpo inteiro se contraiu e tremeu, não sou experiente nessas coisas mais acho que ele teve um orgasmos, seu corpo sofre leves espasmos é tão louco ve-lo dessa forma que meu pau se derrama sem nem que eu me toque, minha cueca está toda melada nunca antes senti tando tesão assim, ele está respindando ofegante tento me levantar mais ele me segura e me da um beijo antes de me deixar levantar, pego a blusa que estava usando mais cedo e limpo meu rosto — mas antes sem que ele vejo provo sua porra, tem um gosto amargo, mas me faz dispertar uma vontade de beber da fonte.

Dei a camisa para ele se limpar e ficamos esperando minha irmã dormir para nos limparmos, ele foi primeiro tomar banho depois foi minha vez, o frio tomou conta do quarto, ele deixou me colocando para dormir em seu peito, nos beijamos mais um pouco, ele está com um sorriso bobo, logo quando imaginei que ele usuário o sorriso de malícia, de qualquer forma agradeço mentalmente ser o sorriso bobo já que esse é o meu favorito.

— Você não gozou — ele fala preocupado comigo.

— Gozei sim isso foi muito bom.

— Nossa bom é apelido Dan, eu amei, já quero de novo — ele me beija — mais da próxima vez vou fazer você gozar direito — suas palavras me deixam todo arrepiado.

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Comentários

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Caralho, que tesão!! Quero um Ciço também hehehe

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Esse conto é tão maravilhoso, pela história, pelo autor, pela sensibilidade e por ser parecido com o meu passado, os times, a churrascaria, o local o de ele mora perto da praia, tudo. Esse conto ficar guardado com carinho na minha vida. PARABÉNS.

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Nossa, que rapidez do autor ao postar, saciando os leitores famintos por sexo desse site, estou amando, excitante demais, já esperando os próximos capítulos.. 🤩🤩🤤

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Nossa!!! Tô arrepiado de todo desenvolvimento deles até essa cena excitante pra caramba!! Continua logo pfvr!!!

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É só receber a notificação que venho direto e está sendo uma agradável surpresa depois da outra.

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Não dá um medo daquele ditado, de quanto mais alto, maior a queda? Haha

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Que conto perfeito. Uma história envolvente

. Ansioso pelo próximo capítulo

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