O jantar acabou por ser divertido, toda a gente estava relaxada e bem bebida de vinho, eu e Ana claro, fomos o centro das atenções, toda a gente a perguntar sobre a nossa vida em Portugal, e a meio da sobremesa, Tio Gugão em tom de brincadeira perguntou a Ana se eu dava conta do recado na cama, ela riu-se e disse de uma forma não muito convincente -"sim, faz o trabalho...ahaha, estava a brincar meu amor, claro que sim, não vacila"...todos se riram, incluindo eu a forçar, porque não achei que Ana tivesse sido sincera...Fomos ao jardim, onde continuamos a beber um vinho e a falar de futebol, aproveitei que Ana estava na cozinha sozinha, e fui falar com ela.
-Amor, deixa me perguntar aqui umas coisas que estão a criar um bocado de confusão na minha cabeça, tu já me tinhas dito que eras muito próxima do teu Pai e tal, mas nunca pensei que ele entrasse assim no banheiro, e fosse tudo a vontade com esta idade, mas pronto, é teu Pai, foste educada assim, estamos na casa deles, vou me tentar habituar. Agora teu Tio, não sei, não é meio abusado, assim onde coloca as mãos, quando chegou tinha a mão no teu rabo, também meteu no meu depois e tenho quase a certeza que se roçou em mim ali no corredor de propósito. Sou eu que estou a imaginar coisas, ou ele é mesmo assim?
- Ai amor, você sabe que fui educada assim, eu e meus pais fomos umas 2 ou 3 vezes para praia de nudista, nunca houve preconceito aqui entre nós. Meu Tio Gugão é assim meio safado, mas não é por mal, você sabe a fama dele de cachorro com as mulheres e pegador, está assim sempre todo á vontade, por isso que lhe chamam Gugão também, por ser comedor, até de travesti para você ver, minha tia o apanhou com um no carro a porta de uma boate...e também por ser avantajado segundo meu pai diz eheheh...mas não liga não, vai ver ele é pessoa de bem...
Ficamos mais uns minutos no jardim, e fomos para cima dormir, pois estávamos cansados da viajem. Durante a noite, as palavras de Ana ecoavam na minha cabeça, decidi não ligar mais ao assunto, era só impressão minha.
Dia seguinte acordei, e Ana já não estava na cama, fui até á cozinha, e já lá estavam todos a comer, incluindo Tio Gugão, Ana se levantou para me dar um beijo de bom dia, e reparei que ela estava tal como dormiu, calção justinho ao rabo que quase se viam as bochecas todas, e um top meio que transparente que por vezes, dava para ver os seus bicos perfeitos.
Enquanto comia, começaram a combinar os fazeres dessa manhã para ir buscar as ultimas coisas para o Natal. A Mãe de Ana e a sua tia ja tinham saído, eu iria ajudar tio Gugão a carregar uma mesa, e Ana e o Pai iam comprar a prenda da mãe. Não achei muita piada, mas assim fomos. Ana foi tomar um duche, eu vesti me c roupa de desporto, despedi me dela e fui ter com Gugão ao seu furgão. Nem 1 minuto passou na viagem e me lembrei, esqueci me do celular no quarto, e precisava de fazer umas chamadas de trabalho. Pedi a Gugão se não se importava de voltar atrás, era rápido, ele muito simpático deu meia volta e fomos a casa novamente.
Entrei, subi as escadas, e ouvi o chuveiro ainda a cair, Ana ainda devia estar no duche, mas ao passar na porta, ouvi seu Pai a falar. Espreitei no quarto, Ana não estava lá, então foi que a ouvi também a falar com o Pai. Parei na porta para escutar, e decidi espreitar pelo buraco da fechadura, não se via bem a cabine do duche, mas dava para ver uma sombra em movimento, comecei a escutar melhor, e o meu coração parou, ouvia entre o correr da água algumas palavras abafadas como
-"Isso filha, saudade sua, continua, que tesão..." e entre uns barulhos que pareciam com a boca, ouvi Ana a dizer " Estava mesmo c saudades minhas, e eu da delicia de sua rola"
Sem saber o que fazer, fiquei furioso, excitado,de pau duro, mas zangado, um misto de emoções. Então para tirar as duvidas deste absurdo, decidi deixar o celular na gaveta da mesinha do quarto, com o gravador ligado.
Sai devagar sem fazer barulho, entrei no furgão, e arrancamos. A meio da viajem, reparei que meu pau ainda estava duro como pedra...