Eu despertei no hospital e estava com a mão que soquei a porta enfaixada, tinha fraturado o punho e uma dor no peito, que estava inchado e roxo, provavelmente por causa do airbag, eu estava meio tonto, claramente pelo uso de medicamentos, fui me situando de onde eu estava, aí que veio a dor maior, da traição, atravessou meu peito, por um instante desejei ter morrido naquele acidente.
Até que olho para ao lado e vejo um menino, no máximo 10 anos, estava internado com uma doença rara, anemia falciforme, ela é hereditária e não tem cura, ele era um garoto negro, rindo a todo tempo, a enfermeira entrou e falou com ele.
- Oi Davi, bom dia! Você está bem?
- Sim tia, quase não senti dores essa noite. – falou ele rindo
Essa doença causa dores principalmente nos ossos e articulações, podendo atingir qualquer parte do corpo.
- E o senhor que não quer a família, está bem ? – Me perguntou a enfermeira, que era uma senhora.
- Sim tia, quase não senti dores – falei piscando para o garoto que sorriu de volta.
Ela deu a medicação e saiu do quarto meio mal humorada, penso que não gostou da minha brincadeira.
Eu conversava com aquele garoto sobre a doença dele, ele era bem maduro e me explicou tudo, e com isso a saudade do meu filho aumentava, até que vi um terço mas mãos dele e perguntei.
- Você acredita em Deus? – Nessa hora eu já não acreditava mais, afinal ele não fez nada para aliviar minha dor.
- Acredito sim senhor – disse ele sorrindo
- Me chama de Freitas, somos amigos de quarto agora
- Mesmo você nascendo com essa doença e não tendo cura você acredita? – disse quase com raiva
- Sim, porque ele me escolheu
Na hora minha raiva aumentou de Deus, como pode fazer isso com uma criança, eu pensava que podia ser o meu filho, até ele completar a frase.
- Ele não fez isso com a minha irmã, eu não gostaria de ver ela com dor, eu aguento essa dor – disse ele com um olhar que eu não sei explicar mas me atingia em cheio.
Engoli seco aquela resposta, e resolvi mudar de assunto, até que entra pela porta uma preta linda, ela vestia uma calça jeans, cabelos loiros encaracolados, uma bunda que parava qualquer trânsito, um casaco que mostrava sua barriga com um piercing e havaianas branco.
- Como está o homem da minha vida? – disse ela tropeçando toda estabanada
Nesse momento eu ri, foi a primeira vez que ria durante esses dias.
- Estou com meu novo amigo – Falou ele apontando pra mim
- Oi prazer, sou Yasmin, espero que ele não esteja te perturbando. - Disse ela meio envergonhada.
- Prazer, sou o novo amigo, de maneira nenhuma, ele até me ajudou muito.
Rimos sem graça e eu puxei assunto, aquela conversa me acalmava, a noite logo veio e Yasmin teve que ir trabalhar, eu em meio meus pensamentos, decidi que iria confirmar tudo e todos. Com a luta eu aprendi a ter auto controle, mas minha vida tinha descambado de vez.
Pela manhã o Davi iria ter alta, então pedi a ele o telefone da irmã, dizendo que era para conversar com ele. Eu sei, eu sei, fui cuzão e covarde, ele pegou e celular e passou o número dela e dele, quando estava indo embora, sem a Yasmin, ele foi até mim e disse
- Eu sou escolhido de Deus e você também é – me deu um abraço e foi embora.
Eu fui escolhido? Pensava naquelas palavras, para sofrer por quem? Meu filho? Sim, meu filho, ele não pode saber que a mãe é uma vagabunda.
Passaram dois dias e eu me recuperava bem, até que a polícia entra no meu quarto.
- Senhor Freitas?
- Sim, sou eu – respondi sem entender nada
- Sua esposa registrou uma ocorrência de desaparecimento, são cinco dias que o senhor não dá notícias, e ligando para o hospital te achamos, vamos informar a sua esposa.
- Não! Ela não, liga para o Luciano, meu agente e pede pra ele vir aqui sozinho e sem avisar ninguém – Disse quase gritando e deixando eles desconfortáveis
- Mas nós precisamos avisar a sua esposa que te achamos.
- Tudo bem, mas não diz onde eu estou por favor.
Não demorou muito Luciano apareceu no hospital, era o único que eu confiava, ele não estava nos eventos até aquele fatídico dia.
- Luciano, primeiro preciso que me tire daqui, Taís deve aparecer a qualquer momento – Disse me levantando com dores
Luciano assustado só acenou com a cabeça e discutindo com as enfermeiras conseguiu me tirar dali,e vesti e seguimos caminho até um apartamento dele, porque com certeza me achariam na sua casa, eu iria jogar o celular fora, mas me dei conta que talvez aquelas mensagens poderiam me revelar alguma coisa. Ainda não as tinha lido.
Chegando ao apartamento eu contei tudo ao Luciano que parecia mais incrédulo que eu.
- É isso meu amigo, agora preciso de um rumo pra vida e só vou conseguir depois de saber de tudo, por isso vou atrás de um por um e vou foder com a vida de todos que me trairam – Disse substituindo a dor que sentia pela raiva.
- Eu vou te ajudar - disse ele sem nem pestanejar
Traçamos a linha de pessoas envolvidas que eu iria confortar e me vingar.
Naquela noite eu mandei mensagem para a Yasmin
- Oi, boa noite
- Quem é? Responde ela
- O amigo novo.
- Não acredito que o Davi te deu meu número, ele me paga
- Eu quem pedi, não sabia se voltaria a vê-la, e não queria perder essa oportunidade.
- Humm sei
- Sabe? – respondi
- Fiz uma breve pesquisa para saber que você é casado, e não me envolvo com gente casada. - Disse ela querendo dar fim a conversa.
- Era, não sou mais, só no papel mesmo, se quiser ouvir história triste sobre ex, aceita jantar comigo amanhã – na mesma mensagem passei o endereço do apartamento, não estava bem para sair ainda.
Acho que tomada pela curiosidade, ela aceitou e na noite seguinte a recebi na porta, vestido amarelo revelando seu decote e um tênis branco.
- Entra por favor – disse abrindo a porta com uma cara de dor
- Obrigada – disse ela entrando e eu não pude deixar de reparar naquela bunda grande coberta pelo vestido que fazia curva.
Eu preparei uma mesa com o jantar e vinho pra ela, jantamos nos conhecendo melhor, falei da traição sem muitos detalhes, ela falou do trabalho na produção de uma indústria têxtil. Disse que os país morreram e cuidava sozinha do Davi. Naquela noite não rolou nem um beijo só uma conversa necessária, e eu não queria envolver ela no que viria.
Na manhã seguinte vi as mensagens.
Eram dezenas da Taís, me pedindo para explicar e conversar comigo, dizendo que estava preocupada, eu pulei várias até às últimas.
- Seu filho de uma puta, achei que tinha se matado e deixado sua família aqui, sei que tá com ódio de mim, mas poderia ter dado sinal de vida. Vai tomar no cu Freitas.
Obviamente não respondi e iria começar pelo Will e “As Fernandinhas”
Já recuperado eu contratei um advogado, indicado pelo Luciano, Dr. Jaques, e a primeira coisa que pedi foi para ver meu filho, sem a presença da mãe, ele disse que tentaria de maneira amigável.
- Olá, senhora Taís? Aqui quem fala é o Dr. Jaques, sou advogado do seu marido, nesse primeiro contato meu cliente está tentando de maneira amigável ver o filho. – disse ele de maneira educada.
- Avisa a esse filho da puta, que eu só deixo ele ver o NOSSO FILHO se ele conversar comigo primeiro – Disse ela pelo telefone que até eu ouvi, mesmo sem estar no viva voz.
- Então senhora, sugiro que procure um advogado, porque nossa próxima conversa vai ser para pedido de guarda compartilhada. Passar bem – Antes que ela dissesse mais alguma coisa ele desligou.
Me falou todo processo, que é demorado, e iria encaminhar o quanto antes.
Comecei minha caçada pelo Will, com a certeza de que ele devia ser um dos amantes da minha esposa, estava disposto a destruir ele, se fosse preciso. Descobri que ele era funcionário do Shopping e esperei ele na saída.
- Oi Will – Ele ameaçou correr de medo, mas desistiu
- Cara, eu juro que nunca tive nada com a Taís – disse ele com medo
- Podemos conversar então? Disse calmamente
Ele aceitou meio contrariado e exigiu que fosse no shopping, com testemunhas, sentamos na praça de alimentação e pedi a verdade.
- Não precisa me esconder nada, eu só quero a verdade e prometo que nada vai te acontecer. - Sem deixar de ser agressivo nas palavras.
- Cara, é verdade que nunca tive nada com ela, mas pensei que ela queria, ela me procurava perguntando sobre vida liberal e a festa na casa do José, eu pensei que vocês queriam experimentar – Disse ele procurando as palavras.
- E aquele lance de corno? E a Fernanda e a Dinha, o que você sabe? - confrontei ele
- Irmão eu tava bêbado, e jurava que vocês queriam um comedor, pelas conversas da Taís, e o tesão do casal é o cara ser chamado de corno, por isso mandei a mensagem.
Ele me mostrou toda a conversa e realmente batia com a história, menos um pra eu me vingar. Ele só caiu no jogo da Taís.
Pedi para que ele me dissesse como encontrar Fernanda e Dinha, ele me falou onde elas moravam e me deu contato, com elas foi fácil, marcaram comigo no apartamento.
Estavam deslumbrantes quando chegaram, ambas de shortinho e biquíni, parecia que vieram da praia, mas vieram por outro motivo.
- E aí ? Resolveu comer a gente agora que é corno? – Disse Dinha rindo
- Dependendo do que me disserem, quem sabe?
- respondi com um leve sorriso.
- Então meninas, sejam sinceras, vocês sabiam da traição? Elas armou pra vocês darem em cima de mim para compensar o cifre?
- Não! - disse Fernanda respirando fundo
- Quer dizer sim, a gente sabia da traição, mas ela não pediu para gente dar em cima de você.
- Isso foi ideia nossa – disse Dinha abaixando a cabeça.
- Como assim? Ideia de vocês?
- Freitas, a gente soube da traição, achamos muita sacanagem da Taís, ela nos contou arrependida, se sentindo culpada, então conversando com a minha amiga aqui, (fez gesto de aspas com os dedos) resolvemos que se ela podia te trair, você também podia.
Só ali percebi que elas eram um casal, e tudo começou a fazer sentido, elas já faziam isso, de ter uma terceira pessoa, pra elas era normal.
- No início a gente foi tentando colocar na cabeça da Taís para te compensar, e deixar você ter uma amante. Duas no caso - Falou Fernanda olhando pra Dinha.
- Direitos iguais – interrompeu Dinha a história.
- Ela até tava inclinada a deixar, mas depois daquele dia na tua casa, ela deu pra trás com ciúmes.
- Que filha da puta, quer dá pra outro, mas tem ciúmes de mim? Se foder – Disse ironicamente.
- Depois da festa do José o caldo desandou e ela bloqueou a gente e quase nos bateu depois – disse ela rindo.
Eu assimilei toda a história e por impulso parti pra cima delas, beijava uma e depois a outra, apertava aquela bunda gostosa delas, a gente se despiu ali na sala mesmo.
A primeira a tirar meu short, tava sem cueca, foi a Dinha, meu pau logo deu aquela balançada e ela falou
- Que caralho lindo, se souber usar direito, não vai passar fome nunca.
Dinha começou a me chupar enquanto eu Beijava Fernanda, Fernanda se abaixou e as duas começaram a se beijar e colocará a cabeça da minha pica entre as bocas delas enquanto se beijavam, tive que usar todo meu auto controle para não gozar, segurei a Fernanda pelo cabelo e joguei no sofá, abri as pernas dela chupei com vontade, Dinha então sentou na cara dela para ser chupada. Claramente elas já faziam aquilo.
Levantei e pincelei minha pica na entrada da buceta da Fernanda que falou
- Tem camisinha?
- Vocês agora são minhas putinhas, eu não como minhas putas com camisinha – empurrei tudo de uma vez e ela gritou
- Aiii filho da puta
Segurei no pescoço dela e enfiei naquela buceta rosinha com toda vontade possível, Dinha se tocava assistindo tudo e as vezes mordia os seios da Fernanda.
- Mete filho da puta, me arregaça, arromba essa buceta - Falava Fernanda me olhando nos olhos.
Eu passei a mãos atrás da cabeça dela e trouxe pra mim e meti muito.
- Sua vez puta, vem, fica de quatro e chupa a buceta da sua amiga que tá esfolada.
Ela ficou de quatro e enfiei com tudo, segurei os cabelos dela e empurrava a cabeça da Dinha na buceta da Fernanda. Elas gemiam muito.
- Huum, Humm - Gemia Dinha ocupada lambendo a Fernanda.
Mandei Fernanda ficar de quatro do lado da Dinha, as duas de bunda empinada pra mim, eu admirava com meu pau que nem uma rocha, revezei metendo em uma de cada vez, até que Dinha soltou.
- Bate, maltrata essa puta.
Dei um tapa forte que ficou marca da minha mão e ela gemeu
- Issoooo, aí gostoso
Arranhei as costas dela e ela apertava meu pau com a buceta.
Eu ia gozar e mandei elas se ajoelharem, gozei na cara delas.
Convidei elas para um banho e aceitaram, dei um tapa na cara da Fernanda que meu pau subiu de novo, ela abaixou pra abocanhar, eu dei uma surra de pica na cara dela, e ela soltou.
- Bate com essa pica gostosa na cara da sua putinha, bate.
Depois de uns minutos entre chupadas e surra de pica ela pediu.
- Come meu cu!
Levantei ela, passei condicionador e logo pensei que a Taís deve ter aprendido aquilo com o Yago, seu amante, que também dava o cu pro Rafael.
Introduzi bem devagar, centímetro por centímetro enquanto Dinha lambia a buceta dela, ela olhava pra trás e mordia os lábios fazendo cara de safada, aquilo me enchia de tesão e depois de uns minutos eu gozei dentro. Fiquei engatado lá até meu pau amolecer. Tomamos banho com juras de repetir.
Eu e “as Fernandinhas” teríamos muitas aventuras depois dessa, vale até um conto a parte, elas passaram a sair com uns amigos meus e me contava tudo. Viraram uma espécie de putas de luxo, com minha “assessoria” por um tempo. Quem sabe um dia eu conto pra vocês.
A próxima pessoa que eu procuraria era Aline...
Continua...
Os nomes e locais presentes neste conto são fictícios, mas os detalhes descritos são reais.
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