MINHA VIDA VIROU DO AVESSO [8] ~ Visita Inesperada

Um conto erótico de robson
Categoria: Gay
Contém 4354 palavras
Data: 24/09/2024 15:45:24

Ele conseguiu escapar, mas saímos correndo atrás dele e ficamos correndo feito crianças, pela casa. Pegamos ele e pulamos com roupa e tudo na piscina. No começo ele não gostou, mas acabou se divertindo.

Nós gostávamos de ver ele envergonhado e o Gabriel começou a fazer um streep, tirando tudo e ficou peladinho, com aquele pinto cor de rosa mais duro que cabo de vassoura, retinho e apontando pra cima.

- Flávio, olha como eu sou gostoso!

- Não, você é horrível!

Estava perto dele e joguei água nele.

- Não fale do meu namorado. Ele é lindo e tem o pau mais gostoso de todos.

- Éca!

- E ele é todo lisinho! Nem sua namorada é lisinha assim. Olha que delícia de namorado que eu tenho...

Fui até ele e abracei e também tirei minha roupa e ficamos olhando para a cara do Flávio, que virou a cara para o outro lado.

- Flávio olha aqui. Não vai dizer que está com vergonha, pois você me vê pelado desde sempre e já viu o Gabriel pelado várias vezes também.

- Eu já vi e não gostei. Nem sei como ainda sou amigos de vocês.

- Porque você nos ama .

- Não pelados.

Ele também tirou a roupa, mas ficando de cueca.

O Flávio era menos branco que eu e bem menos que o Gabriel, que era cor de rosa.

O Flávio também tinha pelos em cima do pau e um pouquinho nas canelas. Tipo eu, menos nas canelas, que eu não tinha.

E nem se comparando com o Gabriel que era mais liso até que meu irmão de oito anos, se é que isso é possível.

O pau dele era bonito. Maior que o meu e mais grosso só um pouquinho. E também era reto que nem o meu e o do Gabriel.

Ele estava de cuequinha; entrou em casa e foi para meu quarto e fomos atrás.

No quarto, ele mesmo pegou as toalhas e entregou uma para cada um de nós.

Nos secamos e ficamos por ali, peladinhos mesmo.

Falei que ele poderia pegar uma roupa minha à sua escolha, já que o Gabriel já estava escolhendo para ele, que resolve tomar banho e foi para o banheiro e fiquei conversando com o Flávio.

- Você está bem, Flávio?

- Por que pergunta?

- O Gabriel te falou sobre a ex dele?

- Falou sim.

- Quando foi que ele falou?

- Na segunda após a aula.

- Então era na sua casa que ele tinha ido.

- Por quê?

- Fui na casa dele e a mãe dele falou que ele tinha saído e não sabia para onde ele tinha ido.

- Quando ele falou, quase bati nele.

- E por que não bateu?

- Porque ele começou a chorar. E falou que estava com medo de te perder e também achei ele sincero e mandei ele contar pra você.

- Então acha que fiz bem em perdoar ele?

- Eu não sei. Essa pergunta e difícil para mim.

- Por quê?

- Eu gosto ver você feliz, principalmente com ele, mas tenho medo de acontecer de novo.

- Não vai acontecer, Flávio. E muito obrigado, eu nem sei como agradecer!

- Por quê? Eu não fiz nada...

- Fez e muito.

- O que eu fiz?

- Essa tarde, como você sabe, seria muito triste... e você aparece para nos alegrar e para me apoiar.

- Apoio você sempre terá. E está me chamando de palhaço?

- Não; de um grande amigo, que se preocupa comigo... e sei que você vai estar sempre ao meu lado.

- Eu vou sempre estar ao seu lado. E para com essa conversa que está me fazendo chorar.

Nos abraçamos. O Gabriel entra no quarto.

- Quem está chorando? E larga dele que ele é meu.

- Ninguém, Gabriel. Veste logo a roupa, que o único que gosta de ver você pelado, sou eu.

O Flávio também foi tomar banho e eu fiquei namorando o Gabriel e mais uma vez ele nos pega beijando.

- Vocês não podem ficar um segundo sozinhos sem ficarem se beijando?

- Flávio, você é um estraga prazer. Ou aparece na hora errada, ou gosta de ver nós nos beijando...

Ele se vestiu e sentou junto conosco.

E ficamos conversando.

Olhamos para o relógio e vimos que passava das cinco e eles tinham que ir para casa. Fui levar eles até o portão e o Gabriel falou:

- Você vai sair assim?

- Assim como?

- Peladinho.

Foi aí que percebi que estava sem nada, então peguei uma toalha que estava na varanda e levei eles até o portão e despedi do Gabriel com um longo abraço e um longo beijo.

Ele não perdeu a oportunidade de apertar minha bunda.

Despedi do Flávio com um abraço e um obrigado e ele apenas sorriu.

Depois os dois foram embora juntos e eu fui tomar um banho.

No restante, voltamos ao normal. Depois das aulas, à tarde, ficávamos em casa namorando e quando o Flávio aparecia, ficávamos na piscina. O Gabriel sempre pelado, me deixando louco com aquelas coxas lisas, a bunda e tudo em volta do pau completamente sem pelos e tudo cor de rosa.

Na semana seguinte era a semana de provas, então reuníamos para estudar, pois estudávamos em dois colégios e quase todo dia tínhamos prova nos dois e também para namorarmos.

Na sexta à noite, o Flávio chamou-nos para irmos ao barzinho. Estávamos no quarto e ficamos conversando e perguntei o que ele ia fazer no fim de semana, além de namorar.

Nós não tínhamos nada para fazer e chamei eles, inclusive a namorada dele, que ficou de pensar, para irem para minha casa aproveitar a piscina e que meu pais, com certeza, assariam uma carne na churrasqueira.

Ficamos bebendo até por volta das onze e fomos para casa; só que desta vez eu praticamente não bebi nada, não estava afim de sermão.

O Flávio levou a namorada dele em casa e eu e o Gabriel fomos para nossas casas e com uma longa despedida eu falei que esperava ele, que sonharia com ele e ele disse o mesmo.

Logo pela manhã, acordo com o Gabriel no meu quarto e acho estranho pois ele sempre me acorda em cima de mim.

Ele estava sentado aos meus pés me olhando; levantei e disse:

- Bom dia, Gabriel! Não está esquecendo nada?

Ele veio e deu um beijo e ficou sério.

- O que foi Gabriel? Aconteceu alguma coisa?

- Eu não sei você vai gostar o que vou dizer, mas eu não tenho culpa.

- O que aconteceu?

Ele me olhou e depois abaixou a cabeça e disse:

- Minha ex está em casa. Ela chegou com minha irmã e vai passar o fim de semana aqui.

Ele ficou esperando minha reação, mas eu tranquilizei ele, que estava tudo bem, que eu confiava nele e abracei ele e fiquei fazendo carinho.

- Então nossa piscina não vai dar?

- Não. Quando eu ia saindo, meu pai quase não deixou eu vir aqui. Tive que explicar para ele que tinha marcado de vir aqui nadar e que iria falar com você que eu não poderia vir.

- Tudo bem.

- Ah... meus pais convidaram você para almoçar lá em casa.

- Posso levar um acompanhante?

- Acompanhante?

- Posso?

- Claro que não. E posso saber quem seria o seu acompanhante?

- Quem mais... o Flávio! Esqueceu que ele também vem aqui?

- Ele pode. Vou avisar meus pais.

- Assim conheço minha concorrente.

- Para com isso! Você não tem concorrente, eu sou seu.

Ele não demorou muito; me beijou e foi embora. Falou para seus pais que não demoraria.

Por volta das nove, o Flávio chega sem sua namorada e ele fala que ela foi ao shopping com as amigas.

Eu falo para ele que a piscina foi cancelada e que íamos almoçar na casa do Gabriel.

Ele quis saber o porquê e falei e iríamos conhecer a ex dele.

- Você parece que não está preocupado.

- Eu não conheço a ex. Vamos ver no que vai dar.

Era umas dez da manhã, então me arrumei e emprestei uma roupa para o Flávio e fomos para a casa do Gabriel.

Estávamos saindo quando minha mãe pergunta aonde estávamos indo arrumados.

Falei que íamos almoçar na casa do Gabriel.

Assim que chegamos, o Gabriel nos olhou de cima em baixou e perguntou aonde nós íamos.

- Vamos namorar.

- Eu não – disse o Flávio.

- Então; cadê sua ex?

- Está no quarto conversando com minha mãe e irmã.

- Então vai demorar.

- Não vai nos oferecer um refri?

- Claro.

- Tem cerveja? – o Flávio pergunta.

- Desde quando você bebe?

- Desde quando conheci você.

- Então sou má influência?

- Para mim sempre foi. – Flávio disse.

- Não para mim. Você é uma ótima influência.

- Vamos parar com essa rasgação de seda.

Estávamos conversando e de repente a ex dele aparece com a irmã dele.

Ela era linda, parecia aquelas modelos que saem em revistas de moda.

Fique olhando para ela e recebo uma cotovelada.

- Eu estou aqui.

- O que posso fazer se ela é linda... por que não bate no Flávio? Ele está babando por ela.

- Ele não é meu namorado.

Ela se aproxima e ele nos apresenta:

- Cláudia, esses são meus melhores amigos: Robinson e Flávio.

- Então vou conhecer o famoso Robinson.

- Eu, famoso?

- Ele não para de falar sobre você.

- Espero que ele não tenha falado mal.

- Ele fala muito bem de você.

- Obrigado!

Ela abraçou o Gabriel e levou ele para longe de nós.

- Perdeu - disse o Flávio.

- Perdeu o quê?

- Ele. Uma mulher dessa não é pra jogar fora.

- Você é meu amigo ou inimigo?

- Realista.

- Você está com ciúme dele?

- Por que estaria?

- Porque ela é linda; um mulherão.

- E daí? Confio nele.

- Eu não confiaria.

- O que quer dizer com isso?

- Nada. Vamos beber e parar de falar besteira.

Sentamos e ficamos conversando.

De longe víamos o Gabriel sendo abraçado por ela.

Ele não tocava nela.

E ela simplesmente grudou nele e não largou mais.

Na hora do almoço, os dois sentam um do lado outro e eu e o Flávio sentamos meio que afastados deles, quase do outro lado da mesa.

Ela fica falando coisa no ouvido dele e ele tentando fugir dela.

Ela começou a falar do tempo que eles namoravam, o que faziam juntos e o que gostavam de fazer; e que era muito feliz naquela época e que até hoje não sabe o porquê deles terem largado... e a única coisa que não gostava dele, era o jeito de se vestir.

Ele ficou vermelho de vergonha.

Achei que ele ia explodir.

Ela perguntou o que tínhamos feito para ele mudar e o Flávio, vendo meu constrangimento, foi mais rápido e disse que não conhecia essa fase dele, pois desde que o conheceu, sempre foi desse jeito.

Ele estava constrangido com a situação em sua própria casa, fora os pais dele que ficavam elogiando ela e que eles formavam um belo casal e que seus filhos seriam lindos e que iriam fazer de tudo para eles voltarem a namorar.

E ficaram falando disso durante todo o almoço.

O Flávio olhava para mim com um olhar de pena...

Eu estava rezando para acabar aquele almoço; não estava aguentando mais ver e ouvir tudo aquilo.

O Gabriel, que sempre foi um cara alto astral e falante, estava irritado e falava pouco, só o necessário, respostas curtas.

Finalmente aquele almoço terminou e ela largou dele por um instante e foi para a cozinha com a mãe e irmã dele.

Ele veio até nós e o Flávio foi logo falando para ele:

- Nossa... com essa daí, até eu viraria gay. Que menina chata!

Rimos do comentário dele.

- Hoje paguei todos os meus pecados.

O Gabriel foi buscar refri para nós e perguntei para ele o que faria à noite.

Ele disse que o meu primo chegaria mais tarde e com certeza sairiam os quatro.

Depois dessa queria mais que depressa ir para casa.

Falei para ele e pediu para eu não o deixar sozinho.

Ele parou e pensou e disse que era melhor mesmo, pois daqui a pouco ela voltaria e não o largaria mais.

Não demorou muito e ela voltou. Conversamos um pouco e nos despedimos dela e dos pais dele e fomos embora.

E antes falei, com pouca esperança, que ele aparecesse lá em casa.

Chegamos em casa e fomos para meu quarto. Deitei na cama e o Flávio sentou ao meu lado e perguntou:

- Está bem?

- Estou morrendo de medo!

- Do quê?

- Do que você falou do Gabriel.

- Falei de brincadeira. E depois de conhecê-la, tenho certeza que não há mínima chance deles voltarem.

- Eu não teria tanta certeza, pois ela tem o apoio de toda a família dele e não sei se ele vai aguentar tanta pressão.

- Uma coisa você pode ter certeza: ele te ama e muito; isso que importa.

- Mas os pais dele vão fazer muita pressão; vão querer saber o porquê do não namoro e ele não vai contar sobre nós. Nem eu contaria. Por isso que estou com medo; você viu como ela é insistente.

- Por este lado, você tem certa razão, mas não fica pensando coisa que ainda não aconteceu. E se acontecer, com certeza o Gabriel vai ser sincero com você.

Ficamos conversando até na hora de jantar.

Ele não quis jantar; falou que precisava ir para casa tomar banho e se arrumar, para mais tarde ir namorar.

E até falou para eu ir junto com ele, mas eu não estava afim de segurar vela e atrapalhar o namoro deles com meu ciúme.

Fique assistindo TV com o Bruninho, meu irmão.

Não passava nada interessante e fui dormir cedo, por volta das dez.

Assim que deitei, dormi. E fui acordado de madrugada com alguém em cima de mim.

- Gabriel o que está fazendo aqui essa hora? E como você entrou?

- Seu pai abriu a porta e está uma fera por eu ter acordado ele.

- O que você quer a essa hora?

- Dormir. Meu quarto está ocupado e não estou afim de dormir no sofá.

- Você avisou seus pais? E sua namorada sabe que está aqui?

- Ex. Ex, entendeu? Você que é meu namorado.

- O que falou com meu pai?

- Perguntei se poderia dormir aqui.

- E o que ele falou?

- Que podia, senão não estaria aqui. E quanto aos meus pais, deixei um bilhete avisando, pois se fosse pedir, eles não deixariam.

- Você bebeu?

- Tive que beber uma cerveja para aguentar minha ex.

- Pelo visto bebeu e muito. Nem foi uma cerveja só.

Empurrei ele para o lado e meu pai apareceu na porta e ficou olhando para nós.

- O que ele tem para beber e tanto assim?

- Não sei ainda.

Meu pai saiu e foi dormir.

Fui pegar o colchonete no meu armário e coloquei no chão para ele dormir; mas era tarde, ele tinha dormido na minha cama.

Tirei os sapatos dele e cobri. Fui dormir no colchonete, ao lado dele.

Acordei e ele ainda estava dormindo. Meu pai apareceu e perguntou como ele estava. Eu disse:

- Dormindo.

Ele saiu e antes falou que os pais dele tinham ligado para saber se ele estava aqui. E que assim que acordasse, fosse para casa.

Arrumei o quarto e aproveitei e tirei a roupa dele e deixei ele só de cuequinha. Fui tomar café da manhã com meus pais e meu irmão .

Sentei e o telefone tocou. Meu pai foi atender, voltou e falou:

- Era a mãe do Gabriel mandando ele voltar para casa. Se ele não voltar em meia hora, ela vem buscá-lo.

Meu pai falou para eu ir acordá-lo.

Entrei no quarto e ele estava dormindo de bruços. Deitei sobre ele e comecei a fazer carinho no seu pescoço e pedindo para ele acordar.

Ele me olhou e me beijou.

- Bom dia, Robinson! – e olhou para o relógio. Era oito horas.

- Ainda é muito cedo... será que você pode deixar eu dormir mais um pouco?

- Bem que gostaria, mas sua mãe ligou e mandou você voltar para casa e se em meia hora você não chegar, ela vem te buscar.

Ele me olhou descrente.

- Você está de brincadeira.

- Eu não; meu pai que disse. Se não acredita, vai preguntar para ele.

Ele me empurrou para o lado e se levantou e percebeu que estava só de cueca.

- Por que estou só de cueca?

- Você chegou e praticamente desmaiou na minha cama, então hoje de manhã tirei sua roupa.

- Só isso? E o que mais você fez?

- Do jeito que estava foi só. Queria fazer outra coisa, mas não foi possível. Você praticamente desmaiou na minha cama; tive que dormir no chão.

- Por que não dormiu comigo?

- Porque você é muito espaçoso e ocupou a cama toda.

- Vou tomar um banho.

Ele tirou a cueca e foi para o banheiro... peladinho... e falei :

- Não demora muito, viu. Não vai querer ver sua mãe aqui.

Depois de um tempo ele voltou enrolado na toalha e foi para meu armário pegar uma roupa emprestada.

- Tem uma roupa sua na gaveta; lavada e passada.

Ele não ligou e pegou uma das minhas.

- Você ouviu o que eu disse?

- Ouvi, mas gosto das suas... e de sentir o seu cheiro.

- Mas até minha cueca?

- Adoro suas cuequinhas entrando no rego.

Ele pegou a roupa e se aproximou de mim e deu um soco no meu braço.

- Por que você me bateu?

- Por ontem.

- O que foi que eu fiz?

- Ficou olhando para a Cláudia. E na hora te dei uma cotovelada e ela viu e achou que eu estava com ciúme dela; justo agora que ela estava desistindo.

- O que eu tenho com isso? O Flávio também olhou.

- Vocês foram os culpados dela achar que eu estava com ciúme dela. Agora ela não para de falar nisso.

- Ela deve gostar muito de você.

- Ele gosta; mas eu gosto de você.

Ele me abraçou e ficamos nos beijando e bateram na porta, avisando que a mãe dele ligou outra vez.

Ele se vestiu e foi para sua casa. Fui vê-lo somente no outro dia pela manhã.

Logo pela manhã notei que ele estava irritado e de pouca conversa.

Ele entrou, cumprimentou meus pais e ficou me olhando. E depois de um tempo pergunta:

- Robinson, você achou minha carteira? Estava na minha roupa de sábado.

- Não, então deve estar no quarto.

- Podemos ir procurá-la?

Fomos para o meu quarto e assim que entramos, ele me agarra e me prende contra a parede.

- Hoje não estou para brincadeira, então devolve logo.

- Mas eu não achei.

Ele começa a me apalpar, procurando sua carteira e depois enfia sua mão dentro da minha bermuda e não encontra.

- Acredita em mim agora?

- Me desculpe. É que ontem não foi um bom dia; meus pais falaram um monte ontem.

- Sobre o quê?

- Depois te conto.

- Ela já foi embora?

- Foi... meu pai levou ela e minha irmã na rodoviária.

- Você me perdoa?

- Perdoar por quê?

- Pela minha estupidez com você.

- Depende.

- Depende do quê?

- Do que você vai me dar.

- O que você quer?

- Que esqueça por um minuto seus problemas e me abraça, porque estou morrendo de saudade dos seus beijos e abraços.

- Só isso? Então dou com muito prazer.

E nos abraçamos e beijamos, até que minha mãe bate na porta.

Saímos e ela com a carteira dele na mão.

- É essa?

- Sim; onde estava?

- No bolso da sua calça que eu levei para lavar.

- Obrigado! – e deu um beijo no rosto dela.

Estávamos de saída e meu pai nos manda esperar e se aproxima e dá um tapa na bunda do Gabriel.

- Essa e para você ter me acordado de madrugada.

Aí ele abre a carteira e dá para ele vinte Reais.

- Se cada palmada eu ganhar vinte, pode bater mais.

E meu pai riu dele.

Fomos para colégio conversando e ele contando o que a mãe dele falou para ele... Que não gostou de ele ter ido dormir em minha casa, de ter enchido e ter deixado a ex dele sozinha e assim que ele vê o Flávio, ele me dá outro soco no braço.

- Tinha me esquecido dessa.

- O que foi que eu fiz dessa vez?

- Ficou olhando a Cláudia, minha ex.

- E por essa você me bateu?

- É que ela contou para minha mãe e ela ficou falando que eu ainda gostava dela e ficou me enchendo o saco o dia inteiro.

Assim que nos aproximamos do Flávio, eu parei e fique olhando para ele.

- O que foi?

- Você me bateu duas vezes pelo mesmo motivo. Estou esperando você bater no Flávio, pois ele também tem culpa.

- Culpa do quê? Do que vocês estão falando?

- Que você ficou olhando a ex dele e ele me deu um soco no braço e ela viu que estávamos olhando para ela e achou que ele estava com ciúme dela; e ainda por cima contou para os pais dele.

- Primeiro que ela é bonita mesmo. Olho e pronto. Não estou nem aí para vocês dois. E você apanhou porque mereceu.

- Nossa... outro irritadinho! Hoje vou ficar bem longe de vocês dois.

Os dois riram.

Eles ficaram me olhando e depois olharam um para o outro e deram uma risada e vieram para cima de mim

Saí correndo em direção ao colégio e eles vieram atrás, mandando eu esperar.

Cruzei com a Roberta e com o namorado dela e disse um oi. Ela me viu correndo e perguntou o porquê disso.

- Tem dois tarados atrás de mim!

Ela olhou para trás e viu o Flávio e o Gabriel correndo e mandou eles pararem.

- Parados os dois!

- O que querem com ele?

- Queremos apenas abraçar ele.

- Se for só isso, estou nessa.

Os três me olharam e correram atrás de mim e acabaram me alcançando e pularam em cima de mim e caímos todos.

- Roberta, pensei que você estivesse do meu lado!

- Sempre estou.

- Então por que ajuda esses dois aí?

- Não gosta de abraços?

- De restos, não!

- Restos?

- É que esses dois levaram um pé na bunda das namoradas e estão carentes e vêm em cima de mim.

- Namoradas? – olhou diretamente para o Gabriel. – Você largou dele? – e fez uma cara de brava.

- Eu não!

- É bom mesmo; para o seu próprio bem.

- Vocês podem sair de cima de mim?

Eles se levantaram e ficaram olhando para mim.

- Vai ficar aí?

Estiquei o braço e o Gabriel me levantou.

Despedimos da Roberta e ela falou que fazia muito tempo que não se divertia tanto.

Olhei para ela e ela disse:

- Não fica bravo comigo; sabe que te amo!

Fomos para a sala de aula e perguntei para o Flávio por que estava irritado.

Ele disse que tinha brigado com a namorada no fim de semana e que sentia muita saudade dela.

Ficamos conversando os três até o professor chegar.

Na hora do recreio o Flávio foi conversar com a namorada e eu e o Gabriel ficamos conversando e ele me contou como foi o fim de semana dele. Que o pai dele falou que se eles namorassem novamente, ele liberaria o carro no fim de semana e outras coisas...

- Quantos anos ela tem?

- Acho que é dezenove.

- Então ela é bem mais velha que você?

- Sim.

- Quanto tempo vocês namoraram?

- Sete meses.

- Você que largou dela?

- Se eu fizesse isso, seria um cara morto.

- Então por que ela te largou?

- Porque ela tinha vergonha de mim.

- Vergonha? Vergonha do quê?

- Do meu modo de vestir. Eu não ligo muito para isso e ela sempre mandando eu trocar de roupa. E quando eu trocava, ela reclamava. Quase não saíamos de casa e para não brigarmos, ficávamos conversando com meus pais, que adoravam ver nós dois juntos. E quando brigávamos, eles sempre ficavam do lado dela. Quando eles falaram que mudaríamos de cidade, dei graças a Deus, pois ficaria livre dela e meus pais parariam de me encher a paciência. Mas o que é bom dura pouco e meus pais convidaram ela para voltar outras vezes e ela vai vim neste fim de semana de novo. Mais um fim de semana longe de você.

- Mas temos a semana toda para matamos a saudade.

Deu o sinal para voltarmos para a aula e o Flávio estava contente; ele tinha feito as pazes com a namorada.

À tarde o Gabriel foi na minha casa para fazer um trabalho da escola e ficamos namorando o resto da tarde.

Por volta da cinco ele foi embora, mas nos veríamos de noite.

A semana toda foi tranquila.

O Flávio apareceu uns dias e como sempre acabamos na piscina, com o Gabriel sempre pelado. O Flávio de tanguinha e eu acabava pelado também, pois o Gabriel corria atrás de mim e me deixava que nem ele.

Na sexta à noite, fomos para o barzinho e ficamos até às onze. Depois fomos para nossas casas, sem antes eu e o Gabriel nos abraçarmos e beijamos muito.

Acordei por volta do meio dia e almocei e fiquei esperando o Gabriel aparecer. Estava com saudade dele e fui para sua casa e para minha surpresa a ex dele estava abraçada nele.

Ele tinha me falado que ela estaria na sua casa no fim de semana, mas tinha esquecido. Eles vieram me receber e nos cumprimentamos e ficamos conversamos com o Gabriel todo constrangido e calado.

Não gosto de ver ele desse jeito, então achei melhor eu ir embora, pois não gostava de ver ela abraçando ele.

Cheguei em casa e fiquei assistindo TV com meu irmão.

Era quase noite e não tinha nada que fazer, então fui tomar banho e resolvi ir ao cinema sozinho, assim parava de pensar neles.

Mas foi uma péssima ideia.

Estava chegando ao cinema e de longe vejo os dois na fila e dei meia volta e fui em direção ao carro. Naquele dia meu pai deixou eu pegar o carro e fiquei dirigindo por um bom tempo e não conseguia parar de pensar neles.

Fui para casa e meus pais estranharam eu ter voltado cedo. Dei uma desculpa de que o cinema estava cheio e fui para meu quarto; tirei a roupa e não demorou muito, acabei adormecendo.

Acordei cedo; meus pais até estranharam.

O dia estava ensolarado, então vesti uma sunguinha e fui para a piscina.

Ouvi a campainha e fiquei torcendo pra ser ele.

Minha mãe atendeu e veio me chamar.

- Você tem visita.

- Quem é?

- A Cláudia.

- Quem?

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Comentários

Foto de perfil de Xandão Sá

Já pode querer matar a Cláudia? que guria chata grudenta do caraleo

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Acho que esse casal ainda vai passar por muita coisa! acompanhando ansioso pelos capítulos.

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