Já passavam uns dias e eu não sabia nada da Taís e nem procurava saber.
Vou poupar vocês daquela enrolação jurídica de divórcio, em resumo, ela não queria assinar sem conversar comigo, então o processo seria litigioso, eu ofereci uma boa grana e a casa onde a gente morava, além de pagar tudo o que meu filho precisasse. A casa porque eu não queria se quer entrar ali novamente, estava enojado, e porque apesar de ela se mostrar uma grande filha da puta, ela é a mãe do meu filho, e eu não posso negar que Taís é uma excelente mãe, e meu filho ainda criança passou a vida toda naquela casa, não tinha coragem de tirar ele do convívio da mãe e daquela casa.
Eu me preparava para vê-la na audiência de reconciliação, em relação ao meu filho entrei com processo de guarda compartilhada e alienação parental, e por fim orientado pelo advogado entraria com uma ocorrência por sequestro, agora estava nas mãos da justiça.
Liguei para a Aline que promete me atendeu.
- Amigo, pelo amor de Deus, como você tá ? – Disse ela acelerada
- Calma Aline, estou bem, bom quase né? Eu preciso de respostas, você me ajudaria?
- Amigo, não sei se tenho muito para te contar não, mas faz assim, me busca em casa, e a gente conversa, pode ser?
- Certo, a noite eu passo aí – desligamos o telefone
Antes de ir até ela, passei na academia e encontrei José e Rodrigo que vieram me cumprimentar, sem coragem de fazer qualquer pergunta. José então tocou no assunto
- Yago e Rafael não trabalham mais aqui, somos uma família e não aceitamos trairagem – Disse José desviando o olhar.
- E eu fiz questão que eles não arrumassem mais nada nas academias perto da nossa, uma traição dessas não pode ficar em vão – falou Rodrigo com uma certa raiva
- Obrigado meus amigos, eu queria perguntar algo a vocês, mas não sei se teremos tempo para respostas, porque tenho que encontrar uma amiga.
- Mas naquele dia eu recebi um bilhete que me fez ir para casa antes, foi algum de vocês? – perguntei apreensivo porque se foi, eles sabiam da traição.
Ambos responderam que não sabiam de bilhete nenhum, eu queria perguntar se sabiam da traição, mas o avançar da hora deixou aquela conversa para outro dia.
Agradeci a eles e fui ao encontro da Aline, cheguei na casa dela, ela tava com um vestido verde que amarra na nuca e deixa as costas de fora, uma rasteirinha branca e muito cheirosa.
Demos beijos no rosto como e a convidei para jantar, em um restaurante, eu fiz as perguntas que queria, mas sem deixar de notar a tensão sexual que estava ali, afinal Aline é uma loirinha muito gostosa, tinha uma tatuagem na nuca das fases da lua, uma flor no pé e piercing em um dos seios que marcavam no vestido. Um tesão de mulher.
- Aline, você sabia da traição? Ou melhor, vocês brigaram por causa disso?
Aline estava com a boca cheia e demorou a responder.
- Amigo, eu desconfiava, eu vi ela com um cara na tua casa, passei a pressionar ela sobre aquilo, discutimos várias vezes mas ela não confessou.
- Me perdoe não te contar sobre isso, mas a Taís também é minha amiga e eu não peguei a traição, só uma situação muito estranha, mas vendo como você ficou, sei que errei e devia ter te dito – Disse ela abaixando a cabeça não querendo me encarar.
Eu estava querendo chorar, de alguma forma me sentia traído pela Aline também, mas me controlei e fiz mais uma pergunta.
- Certa vez ela me disse que tinha um segredo teu, por isso brigaram, é verdade ?
Ela engoliu a seco o que comia e demorou a dizer.
- É verdade, e por isso não nos falamos mais – disse ela abaixando a voz
- você pode me contar que segredo é esse? – falei calmamente
- Eu não sei o que você vai pensar de mim se eu contar
- Agora? Nada! Depois de tudo o que aconteceu, não tenho mais nada para pensar
- Tá certo então, ela descobriu que eu sou apaixonada por você, sempre fui e passou a dizer que eu estava inventando que ela tinha um amante para eu dar para você.
- Contou para as meninas e eu fiquei irada, eu jamais usaria aquilo para tentar qualquer coisa contra o seu casamento, mas ela usou isso o tempo todo.
- quando conversamos daquela última vez, eu liguei pra ela avisando que você me procurou, eu queria mostrar que não terminaria o casamento de vocês, mas ela ficou irada e me esculachou.
- Disse que eu não ia acabar com o casamento de vocês, que eu era uma puta mentirosa, que não era para se meter na vida dela, que me mataria e mais um monte de coisas.
Eu fiquei atônito, jamais imaginaria que a Taís fosse capaz daquilo, mas também não imaginei que ela pudesse me trair, a gente passa anos com uma pessoa e não sabe quem ela é de verdade.
Aline começou a segurar o choro naquele momento eu fiz um carinho no rosto dela, mesmo chateado ela ainda era minha amiga e sempre foi claro que ela gostava de mim, mas respeitava a Taís.
Saímos do restaurante, quando ela andava até a saída percebi que ela estava sem calcinha, se tivesse, seria aquelas enfiadas no cu, logo fiquei excitado, entramos no carro.
Conforme dirigia para a casa dela, resolvi arriscar tudo, não tinha mais nada para perder.
Coloquei meu pau pra fora, ela olhou e não falou nada, passei minha mãos direita na nuca dela e puxei a cabeça na direção do meu pau.
- Me chupa
Ela sem reclamar abocanhou meu cacete, engasgava e babava, numa dessas ela levantou me olhando.
- Pro hotel, vai pro hotel que eu quero te dar – disse limpando o canto da boca.
Peguei de novo a nuca dela e botei pra mamar, eu gemia com aquela mamada e já estava quase gozando quando pedi para ela parar que estávamos chegando.
Mal entramos no quarto eu já beijava e apertava aquela bunda gostosinha, levantei seu vestido e estava certo, ela estava com uma calcinha branca com detalhes em dourado enfiada no cu.
- Safada, já tava na maldade né ? – Disse eu com sorriso
- Faz tempo que eu quero te dar, e agora você tá solteiro né ? Então vim preparada, agora é a sua vez, vem, me chupa, baba essa bucetinha toda.
Cai de boca explorando todos os cantos enquanto ela dava leves gemidinhos, quando senti que estava bem molhada eu levantei e tirei o vestido dela, botei a camisinha e botei nela segurando seus calcanhares no alto.
- Aí que gostoso, bota tudo, bota que eu queria isso faz tempo.
Meu pau escapou no vai e vem, ela segurou e começou a puxar a camisinha.
- Bota sem que eu quero te sentir todo dentro de mim.
No tesão que eu tava nem pensei direitos virei uma das pernas dela sobra a outra, ficando de lado com a bunda pra mim e enfiei com gosto naquela loirinha.
- Fica de quatro pra mim, fica.
Ela ficou de quatro olhando pras trás, eu fui com tudo, enfiei e parei
- Rebola piranha, rebola nessa pica
Ela rebolava de quatro e eu batia com as duas mãos na bunda dela, aquela visão da bunda toda vermelha me dava mais tesão.
Eu gemia chamando ela de piranha safada, segurei o cabelo dela e puxei com força, soquei com vontade. Com a mão no cabelo dela eu puxei para mim e gozei a cara dela toda.
Partimos pro banho, meu pau nem baixou e ela me provocava acariciando ele.
- Me dá esse cu? - Pedi falando no ouvido dela
- Se soube comer, ele é todo seu – disse ela mais safada ainda
Virei ela inclinando a cabeça dela até ficar com as mãos na parede, fui enfiando no seco mesmo, entrou tudo.
- Calma filha da puta, deixa eu me acostumar com essa rola no cu.
Fiquei parado um instante e passei a morder o pescoço dela com o pau todo dentro do cu, mordia e beijava, ela passou a rebola na minha tora, foi a deixa.
Comecei a meter sem muita força.
- aii, uii, meu cu, aí meu cu – falava gemendo
- Tá doendo?
- Aii, tá, mas tá gostoso, não para – disse ela manhosa.
Fui metendo e quando tava perto de gozar passei a foder com força.
- Vai me arrombar filho da puta, vai me arrombar, goza dentro de mim, gozaaaa
Segurei com força a cintura dela e puxei pra mim gozando dentro
Eu dei um urro forte no ouvido dela e os dois estavam em êxtase.
Ficamos deitados lembrando de alguns momentos da nossa amizade e disse que precisava ir embora, tinha muita coisa para resolver, ela entendeu e nos despedimos, quando ela saiu do carro para entrar em casa, tirou a calcinha e me deu.
- Para você lembrar de mim – Disse se despedindo
Cheirei aquela calcinha e realmente ela iria me trazer muitas lembranças.
Saindo dali resolvi ver as mensagens do celular e tinha algumas de um número desconhecido, mas que eu sabia bem de quem era.
- Seu corno desgraçado, você acabou com a minha vida e eu vou acabar com a sua, todo mundo vai saber que você é corno.
Meu sangue ferve na hora, pensei em responder, mas obviamente era isso o que ele queria.
Chegando no hotel o porteiro disse que tinha um envelope pra mim, peguei e dentro dele tinha fotos da Taís pelada na cama, e fitas, dessas de filmadora, tive que sair para comprar uma que pudesse rodar os vídeos, já imaginando do que se tratava.
Eram eles fodendo, Yago colocou a câmera posicionada em uma estante um pouco no alto, e tinham várias filmagens, assistir aquilo me doía imensamente.
Em um dos vídeos ele comia a Taís de quatro e falou
- Fala que o corno não dá no coro e eu tenho que te comer, fala – e olhava para a câmera escondida.
Taís estava em silêncio sendo comida de quatro
- Fala sua vagabunda – disse dando um tapa nela
Ela se desvencilhou dele e pegando as roupas e falando com ele.
- Não fala do meu marido nunca mais, a gente para por aqui – disse ela indo pra porta
Ele segura ela pela mão e puxa
- Calma, eu pensei que te dava tesão, o Freitas é meu amigo e não quero desrespeita-lo, falei no tesão, não vai mais acontecer – disse ele tentando contornar a situação.
- Mas agora é tarde, perdi todo o tesão, quero ir embora depois a gente se fala – ela saiu do quarto e ele foi desligar a câmera.
Aquela cena me encheu de ódio, não queria que o amante me chamasse de corno, enquanto dava pra ele? Que vagabunda, minha vontade era ir tirar satisfação com ela, mas se eu fosse ia perder a cabeça, então pedi ao Rodrigo que fosse até o apartamento em que eu estava.
Contei tudo o que aconteceu e fiz cópias de tudo para ele levar o envelope para a Taís.
Quando ele disse que deixou o envelope com ela eu mandei mensagem
- Era isso que você queria? Me humilhar ? Conseguiu, eu espero que você e esse arrombado sejam felizes e que você sinta a mesma coisa que eu nesses dias, que ele te traia muito e se ele chegar perto do meu filho, eu mato os dois.
- Taís, não me importa mais com quem você tá fodendo, mas se meu filho sofrer por causa de vocês, eu vou virar tudo aquilo que eu não sou.
Ela me ligou varias vezes e mandou mensagem que eu ignorei, estava com raiva e triste. Rodrigo então bate a porta
- Irmão, eu nem ia voltar, mas precisava te falar, Taís tá acabada, emagreceu, olhos inchados, parece outra mulher – disse ele esperando minha reação
- Eu quero que ela se foda, ela me destruiu Rodrigo, algo em mim morreu com essa traição – menti, aquela notícia mexeu comigo, mas a raiva era maior.
Nos despedimos e não demorou para sair em todos os jornais.
“ESCÂNDALO! Esposa de lutador famoso trai o marido com melhor amigo.”
No texto o jornalista disse que recebeu as fotos e vídeos e não iria expôr por questão de ética, meu telefone não parava de tocar, era a imprensa querendo saber minha opinião, certamente a Taís também estava sendo assediada, eu tive que ficar recluso por um tempo, até a poeira abaixar.
Alguns dias se passaram recebo uma ligação do hospital.
- Senhor Freitas? Aqui é do hospital, sua esposa está internada na UTI.
- O que aconteceu? - Perguntei sem pensar, era óbvio que tinha acontecido algo.
- O senhor precisa vir aqui para autorizar a cirurgia e o tratamento.
Peguei o carro e fui até o hospital, chegando fui informado que Taís foi espancada, estava desfigurada, costelas fraturada que perfurou o pulmão, braços quebrados por tentar se defender das agressões, corpo inchado, entre a vida e a morte. Autorizei tudo que os médicos propunham.
Encontrei então Taísa, Thiago e meu irmão na sala de espera do hospital.
- Quem de vocês vai me contar o que aconteceu? – Disse seriamente para eles.
Continua ...
Os nomes e locais presentes neste conto são fictícios, mas os detalhes descritos são reais.
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