Danielle: Trans, Evangélica - Capítulo 15 — De volta ao caminhão

Um conto erótico de Rafaela Khalil
Categoria: Heterossexual
Contém 3255 palavras
Data: 27/09/2024 22:01:00

Chegou em casa e tomou um banho refrescante, precisa se limpar, se preparar, ouviu a notificação do seu celular, não tinha pressa, tudo podia esperar, a água do banho acariciava seus longos cabelos castanhos que ficavam negros quando molhados, eles tocavam a fim das suas costas e ela adorava a sensação de um cabelo longo.

Por muitos anos e muitas vezes ela foi obrigada a cortar o seu cabelo de forma violenta

*** Anos antes ***

— Eu não quero — Danielle gritou chorosa

Nessa época poucas pessoas sabiam que o real nome de Moisés era Danielle, Moisés era o nome que ela chamaria de “Nome morto” no futuro e teria muito orgulho dessa história, mas não aqui.

O Jovem moisés havia acabado de levar uma surra homérica e humilhante em frente a muitas pessoas e estava de castigo, naquela manhã seu pai o obrigou a fazer a maior de todas as atrocidades

— Não vai doer! — Valdir, o pai de Moisés o pegou pelo braço — É para o seu próprio bem.

Pelo colarinho ele pegou Moisés e o fez olhar no espelho.

A visão não o agradou, olhos vermelhos e profundos da noite chorosa e mal dormida, cabeça raspada revelando o couro cabeludo esbranquiçado, as orelhas de abano e os lábios inchados pelas lágrimas

— Não! — Deu um grito fino enquanto pai segurava o instrumento amarelo próximo ao rosto dele — Nãããããoooo — Ele gritou se debatendo, mas o pai era muito forte

Levou um tapa na cabeça em seguida teve seu rosto pressionado contra o azulejo frio da parede

— Você vai ver moleque, isso é pro seu próprio bem — O pai falou de novo num tom sério, sem deboche

Moisés sentiu o rosto gelar pela água que o pai passou, seguido de uma espuma, Moisés se debatia para sair dali

— Se você não parar de se mexer eu vou te machucar de verdade, isso é uma gilete, você quer que eu corte seu rosto fundo? — Valdir falou num tom de voz autoritário

Moisés parou de se mexer, aos poucos Valdir soltou o peso da mão que o pressionava na parede, devagar Valdir passou a espuma no rosto de Moisés, quando terminou disse

— Olha no espelho! — Ordenou

Moisés fez que não com a cabeça, levou um tapa forte

— Eu to mandando — Sentiu seu pescoço ser apertado

Olhou para o espelho de forma forçada, abriu os olhos, viu seu rosto horrível com uma espuma branca em volta das bochechas e da boca.

— Agora fica quieto para eu não te cortar — Valdir disse passando o aparelho amarelo, uma lâmina de barbear descartável no rosto de Moisés

Logo as primeiras lágrimas saíram e abriram caminho pela espuma

O barulho era estranho,a textura era lisa mas parecia que a cada passada Danielle ficava mais e mais distante

Até que ele não aguentou, abriu a boca e gritou em desespero

— Ta bom, ta bom, me perdoa, eu não quero ser menina, para com isso — Moisés disse chorando alto

— Para nada, tá doendo? — Valdir perguntou

— Tá! — Moisés respondeu ainda chorando

— Tá doendo onde? — Ele perguntou olhando para o rosto do filho para saber se tinha cortado

Mas Moisés bateu com a mão no peito indicando o coração

— Tá doendo aqui — Continuou a chorar

Valdir jogou o aparelho na pia e saiu nervoso do banheiro

*** Em casa ***

Danielle saiu do banho, seu corpo estava leve, era gratificante lavar seu corpo.

Parou em frente ao espelho, olhou sua barriga, era o que chamavam de “barriga negativa”, seus peitos quase não existiam, eram bicos largos e grossos apontando para cima, sorriu quando notou que pareciam peitos de uma garota dolescente.

Em seguida seu sorriso se desfez quando viu seu pênis descansando, segurou-o

— O que fazer com você hein amiguinho? — Falou olhando para ele pensativa

O Telefone tocou, olhou era Miriam

— Fala — Atendeu sem dar muita importância

— Tia, tá em casa? — Miriam perguntou ofegante

— To sim, onde você tá? Por que tá arfando? — Danielle perguntou curiosa

— Tô correndo pra ir pegar pão pra gente, passo aí? — Miriam perguntou — Tá quentinho, acabou de sair

— Eu não posso comer — Danielle disse — O Jejum

— Não, você pode comer até as onze da noite, da tempo ainda! — Miriam disse enquanto arfava esperando a resposta, então acrescentou — Com manteiga amarelinha

— Trás — Danielle disse e desligou o telefone, adorava pão com manteiga fresca e quem não adora?

Olhou para o celular e leu a mensagem, era Antônio avisando que haveria uma festa de aniversário hoje de Patrícia, sua filha e que ele tinha um presente para Danielle, se ela poderia ir vê-lo.

Ela resolveu não responder, não queria muita proximidade com ele, Antônio na verdade confundia todos os sentimentos de Danielle, por isso ela achava melhor ter ele em doses homeopáticas.

Vestiu um shortinho confortável e uma camiseta folgada, pronta para dormir, Miriam chegou esbaforida, falaram sobre a preparação para a cirurgia, horários, cuidados e tudo o mais.

Juntas elas fizeram os preparativos como comidas, separação de remédios e tudo mais.

Depois de jantar Miram puxou uma conversa inesperada

— Tia, a Patty ta fazendo aniversário hoje, ela não te chamou? — Miriam perguntou

— Que Patty Mi? — Danielle fez-se de desentendida

— A filha do seu caminhoneiro — Miriam respondeu sarcástica

Danielle bateu com uma almofada da sobrinha

— Que meu o que, tá doida? Já falei para parar de falar isso, ele é um homem casado — Danielle a repreendeu

— Ah tia, ta bom — Miriam falou revirando os olhos

— Tá bom o que Miriam, eu não dou brecha pra homem casado não, tá repreendido! — Danielle disse evocando os gestos da própria mãe

— Vai ser a crente chata agora? Tia eu sei que a senhora deu pra ele — Miriam disse assertiva

— Não fala assim, não foi assim! — Danielle disse assustada

— E foi como? — Miriam perguntou esperando uma resposta

Danielle abriu a boca tentando falar, “é… á…. é que”.

— Imaginei — Miriam disse fazendo cara de soberba

Danielle se encolheu no sofá

— Ele me mandou mensagem — Falou sem olhar para a sobrinha

— Pra? — Miriam perguntou curiosa

— Falou para eu ir na festa da filha dele e que tinha uma surpresa pra mim — Danielle respondeu lembrando da mensagem de texto

— Surpresa né? Sei — Miriam disse sorridente

— É sério Mi, não é legal isso — Danielle disse preocupada

— Ah tia, vai lá e fala pra ele parar com isso e já encerra de vez, toda vez você quer e fala que vai e não faz nada

Danielle abaixou a cabeça e depois estalou o pescoço

— Não é fácil — Respondeu entristecida

— Vai — Miriam levantou — Vamos lá então, rapidinho

— Onde? Na festa? — Danielle perguntou — Vou nada, vou dormir

— É, vamos ver o que ele quer te dar de presente, e se for dinheiro? — Miriam perguntou

— Ah sim, certamente — Danielle disse sarcástica

— Vai, vamos lá, coloca uma roupa e vamos — Miriam insistiu

Danielle ficou pensativa

Miriam se afastou e foi até a porta,

— Vou trocar de roupa e volto pra te buscar em vinte minutos — Saiu sem esperar resposta

Danielle foi até o quarto procurar o que vestir, queria passar a imagem de uma mulher de bem, uma mulher evangélica.

Primeiro vestiu uma calcinha especial, feita para mulheres transexuais, elas conseguiam acomodar as suas partes incômodas de maneira mais confortável devido ao tipo do tecido e do modelo.

Colocou um shortinho preto por cima e um sutiã também preto, comportado e combinando.

Vestiu uma camiseta branca e uma saia Jeans, não justa, mas rodada e que cobria até os tornozelos, usou uma botinha preta combinando com o cinto.

Assim que terminou de se arrumar, Miriam chegou, vestia algo mais moderno, mas também uma saia que parecia de vestido.

Foram à festa, conversaram com Patrícia brevemente, Miriam deu um presente a ela e disse que era das duas, Danielle não soube de onde saiu aquilo, conversaram na festa por pouco tempo, Danielle não quis comer, Miriam logo se engatou com alguns amigos e como sempre Danielle evitava olhares de todos os cantos

— Oi — Ouviu a voz rouca atrás dela

Ela apenas ouviu, sabia quem era, era Antônio

— Oficina — Ele disse e saiu.

Ela ficou esperando, olhando sutilmente em volta para saber se alguém havia visto, mas aparentemente não, devagar ela se afastou de Miriam e saiu da festa.

A Oficina de Antônio ficava a algumas casas de distância, sentido a casa dela.

Quando viu a oficina pensou em passar direto, pensou em ir direto para a sua casa e esquecer aquilo, mas quando olhou para dentro ele estava na porta, olhando para ela, sorriu quando a viu e entrou.

Ela fechou os olhos e respirou fundo

— Droga — Falou para si mesma

Mudou a direção e foi em direção à oficina, assim que entrou viu algo que não via a muito tempo, algo que a trouxe para mais de uma década no passado

O Enorme e poderoso caminhão vermelho, estava apenas o “cavalo” que é como chamam a parte da frente, sem a carga

Ela parou e ficou observando, ela mesma não sabia, mas aquilo representava muito para ela

Antonio se aproximou

— Achei que você tivesse vendido ele — Danielle perguntou admirando

— Eu vendi, mas comprei de volta, tive que comprar pra gente — Ele disse

— Pra gente? — Ela perguntou nervosa — Não tem “A gente”

— Tem sim — Ele apontou para o caminhão

Ela girou nos calcanhares

— Ah Antonio, eu não queria ter vindo aqui! — Ela disse

Ele a segurou pelo braço

— Espera, por favor, espera — Ele disse carinhoso

Ela parou, mas não se virou para ele, ele abraçou por trás devagar, beijou o pescoço

— Não faz isso, por favor — Ela disse sentindo seu corpo arrepiar

— É ruim? — Ele perguntou no ouvido dela

— Não, mas não é certo — Ela disse

— Eu sei que não é — Ele disse parando na frente dela e dando um beijo leve nos lábios dela, Danielle ficou imóvel — Quero te mostrar uma coisa

— O que? — Ela perguntou

— Vem, eu não vou te morder — Ele disse acariciando o rosto dela

Quando a mão dele tocou a lateral do rosto ela inclinou a cabeça e fechou os olhos para receber o carinho da mão áspera dele

— Você tá a cada dia mais linda e feminina — Ele disse a elogiando

Ela abriu os olhos, olhou-o nos olhos, ele não sabia da cirurgia, ninguém ali sabia, só ela e Miriam.

Ela sorriu

— Vou melhorar isso — Falou para ele

— Não pode mexer na criação de Deus, você é perfeita do jeito que ele te fez — Ele disse carinhoso

Ela fechou os olhos e apertou os punhos, sentiu raiva

— Eu sei que você não gosta — Ele completou — Mas não importa, eu consigo ver aquela menininha linda que nasceu aquele dia e vejo agora a mulher que você se tornou.

Danielle sentiu seu corpo estremecer de prazer e tesão com as palavras dele, resolveu agir para evitar isso

— O que você quer me mostra logo por que eu tenho que ir cedo pra cama, amanhã tenho… — Ela ia falar, mas hesitou — Tenho que ir no médico bem cedo

— Tá tudo bem? — Ele perguntou preocupado

— Não se preocupe — Ela disse — Fala logo e para de me enrolar

Ela fez cara de poucos amigos

Ele pegou a mão dela e beijou fazendo ela desfazer a expressão carrancuda, era especialista em desarmá-la

Puxou-a pela mão e abriu a porta do caminhão, o cheiro de flores invadiu as narinas de Danielle

— Antônio — Ela disse em tom de súplica

— Por favor — Ele disse subindo e dando a mão para ela subir também.

Ela respirou fundo e aceitou a ajuda, subiu.

Assim que subiu ele deu um embrulho para ela, um presente

— Presente pra mim? Não é meu aniversário — Ela disse

— É o nosso — Ele disse sorrindo

— Não foi nessa época que a gente… — Ela disse e se conteve

— Sim, mas foi nessa época que eu cheguei a conclusão que te amava — Ele disse de maneira romântica

Ela observou atenta

— Abre — Ele incentivou

O primeiro pacote era duro, ela abriu, era um livro, velho, folhas amarrotadas, ela demorou alguns segundos para se lembrar

— É meu! — Ela disse animada — Foi o livro que eu levei na viagem para ler! — Respondeu animada — Você achou, eu achei que estivesse perdido

— Eu roubei ele de você — Ele disse envergonhado

— Por que? — Ela perguntou — Eu te emprestaria

— Eu queria algo seu, para ter você comigo, por isso roubei outra coisa — E apontou para o outro pacote — E isso pode não significar muito pra você, mas pra mim significa muito — Antônio parecia envergonhado

Ela rasgou o pacote de qualquer jeito aflita, viu o pano rústico, um Xadrez claro discreto, entendeu o que era abriu tudo e puxou a peça, era o vestido que ela usou na viagem, o mesmo que ele havia dado para ela

— Achei que também estivesse perdido — Ela disse com os olhos gotejando lágrimas

— Eu beijo ele todas as noites antes de dormir, mas me dar paz, ele vai comigo nas minhas viagens, é uma forma de ter você comigo — Ele falou com os olhos cheios de lágrimas também

Ela olhou para ele, pegou o vestido e cheirou, havia um perfume fraco, passou no rosto, era macio, gelado.

— Eu, eu — Ela não sabia o que dizer

— Eu não espero nada — Ele disse parecendo retraído, diferente do homem de instantes atrás — Só queria que você soubesse o que você representa pra mim

Danielle colocou o vestido e o livro cuidadosamente no banco e limpou as lágrimas

— Por que você tá me dando isso? — Ela perguntou — Vai embora de novo?

— Chega uma hora que a gente tem que reconhecer que não dá mais pra gente, eu sou um velho, você é jovem e tem toda uma vida pela frente

Ela o observava atenta

— Minha vida não vai além da sua, e linda do jeito que você está arruma um homem melhor — Ele foi interrompido pelo beijo de Danielle

Ela pulou em cima dele chupando sua língua e ele retribuiu desequilibrado sentando-se na cama da boleia

— Tira a roupa — Ela ordenou

— Mas você — Ele ia falar algo mas ela parou ele batendo no peito dele com força

— Tira a porra da roupa! — Ela falou enérgica

Antes de esperar ele falar ela se levantou e começou a tirar a própria roupa, Antônio obedeceu, ficou nu e sentou-se na beira da cama

Danielle ficou apenas de calcinha

— Foi aqui, nessa cama — Ela falou e se desfez da própria calcinha, abrindo as pernas e sentando-se nas pernas dele — Que tudo começou

— Isso foi ruim pra você, eu sinto muito

— Cala a boca, só eu falo, entendeu? — Ela disse severa

Ele fez que sim com a cabeça

— Certo, eu não quero ouvir choradeira, não quero ouvir lamentos de que você acabou com nada meu, eu era uma criança sim e você se aproveitou de mim e eu estou tentando resolver esse conflito na minha cabeça.

Ele abaixou a cabeça

— Olha pra mim! — Ela falou num tom enérgico fazendo ele levantar a cabeça e a encará-la — Olha pra mim quando eu estiver falando com você

Ele fez que sim com a cabeça

— Não foi o melhor jeito, e podia ter me causado traumas irreversíveis, mas não foi isso que aconteceu, mas uma coisa reverberou na minha mente durante muitos e muitos anos e eu nunca tive coragem de te perguntar

Ela parou por alguns segundos

— E eu peço a você que tenha consideração pelo amor que você diz que sente por mim de ignorar qualquer situação e qualquer coisa e me responder com a verdade absoluta doa a quem doer e eu prometo te livrar de qualquer consequência disso.

Ele olhou assustado para ela

— Promete? — Ela perguntou

— Prometo — Ele respondeu

— Você fez isso com mais alguém antes ou depois de mim? — Ela perguntou observando os movimentos dele

Primeiro ele negou com a cabeça, lágrimas saíram dos olhos dele

— Sempre foi só você, apenas você para sempre — Ele disse — Nunca tive mais ninguém antes e nunca vai ter algo parecido depois de você

Ela ficou olhando para ele, desceu a mão e agarrou o pênis, estava meia bomba, se abaixou e abocanhou, cresceu rápido, ela voltou para o colo

— Você tem? — Antes dela perguntar ele mostrou a ela uma camisinha

Ela pegou e rasgou a embalagem, colocou-a na boca e sem tocar com as mãos colocou-a no pênis dele fazendo-o ir até o fundo de sua garganta.

Sentou em cima dele e posicionou o pênis no cuzinho

— Faz igual você fez aquele dia — Ela disse

Ele agarrou a bunda dela e sustentou o peso fazendo a bunda grande de Danielle engolir o pau duro dele devagar, ambos de olhos fechados, pouco a pouco Danielle engoliu todo o pau de Antônio

Ficaram parados por alguns segundos

— Eu te amo Dani — Ele falou acariciando os seios dela

— Eu também te Am….

Danielle abriu os olhos e sentiu seu corpo tremer, os espasmos vinham debaixo, do anus, das costas e ela gemeu de boca aberta, seu pau estava duro e espirrando porra transparente no peito de Antônio, ela de boca aberta extasiada enquantoe ele fazia ela subir e descer em seu pau.

O que se sucedeu não foi igual a antes, mas Danielle aceitou, Antonio a colocou na cama e durante longos minutos a castigou com o pau cada vez mais fundo e mais forte no cu, ela gemia e mordia o lençol abraçada ao travesseiro da boleia até que ele anunciou o gozo e encheu a camisinha dentro dela.

Ficaram deitados na cama do caminhão, quietos, pensando por longos minutos

— Eu vou mexer no meu rosto — Ela falou aninhando-se no peito cabeludo dele

— O que vai fazer? Laser? — Ele perguntou curioso

— Chama Cirurgia de Feminização Facial — Ela falou assertiva

Ele demorou uns segundos para responder

— Pra deixar você com cara de mulher? — Ele perguntou curioso

— É, vai dar uma arredondada, eu não quero que você se assuste — Danielle disse preocupada

— Vai fazer bem pra você? Você vai se sentir bem? — Ele perguntou

Ela riu

— Oh se vai — Falou parecendo aliviada de por conversar assim

— Fico preocupado porque é uma cirurgia e sempre existem riscos, isso é muito pesado? — Ele perguntou curioso

Ela pensou em amenizar, mas resolveu falar a verdade

— É muito pesado, anestesia geral e vão tirar o meu rosto fora, raspar o osso em várias partes e depois colocar de volta

— E se der errado? — Ele perguntou preocupado

— Não vai dar, o médico já fez dezenas dessa

Ele ficou quieto pensativo, era um homem rústico, longe da sofitsticação e do conhecimento de Danielle

Ele a abraçou

— Deus te proteja — Apertou-a nos braços

Ela chorou com o carinho que ele havia dado para ela, algo que ela queria do pai, da mãe, mas ela não revelou para eles isso porque sabia que haveria represálias.

No dia seguinte a cirurgia ocorreu bem, Danielle acordou no quarto não conseguia enxergar, Miriam seria seus olhos no decorrer dos quinze dias de descanso.

Durante o período de descanso Miriam conseguiu esconder Danielle da presença de pais e amigos, dizendo que ela estava viajando ou trabalhando muito, a ideia era ela mudar o suficiente para chocar as pessoas com a mudança drástica

Fabio e Armando tentaram contato, Miriam respondeu a pedido de Danielle, Fábio chegou a ir na frente da casa, mas Miriam não o deixou entrar, ele estava visivelmente apaixonado e preocupado com Danielle.

Quinze dias depois ela foi ao médico pela manhã retirar os curativos e dali iria direto ao trabalho.

🥹🥺😳😢😭

Então é isso gente, esse provavelmente será o último capitulo dessa saga que vou postar aqui, tenho 31 prontos, mas vamos até aqui.

Entendi que não estão agradando, pois ninguém esta comentando ou dando notas.

Volto em breve com outras obras aqui

Vou postar todas minhas obras no http://apoia.se/rafaelakhalil inclusive essa completinha se houver interesse.

Beijinho Rafa

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 9 estrelas.
Incentive Rafaela Khalil a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de Rafaela KhalilRafaela KhalilContos: 109Seguidores: 241Seguindo: 1Mensagem Autora Brasileira, escritora de livros de romances eróticos para quem não tem frescura

Comentários

Foto de perfil genérica

Bom ver q finalmente estão descobrindo cm a Danielle pode encantar hehe

0 0
Foto de perfil genérica

Eu descobri o seu conto no capítulo 12. Fui até o início e tenho lido feito um desesperado todos os capítulos, não sou de comentar, mas dei nota em todos e todas foram 3 estrelas porque a narrativa é muito boa e atualmente fico esperando ansioso o próximo capítulo. Não pare de postar, por favor.

P.S.: havia mais de ano que eu não entrava neste site, não lia contos, nada. E vc me fez entrar diariamente e até voltar a escrever aqui.

Um beijo do Contador de Histórias.

0 0
Foto de perfil genérica

Poxaaaa, estou adorando, não sou muito de comentar, mas sempre dou as estrelas!

Não pare, por favor!

0 0