A caminho da Chapada dos Guimarães, Martha reclama:
-Freud, tinha que ser tão cedo?
-Você quer a cachoeira vazia, certo?
Ela acena que sim e aprecia a paisagem. Logo estacionam e ele avisa:
-Agora são só quarenta minutos até a cachoeira.
-Não dá para estacionar mais perto?
Freud sorri e pegam a trilha. O clima ameno começa a sentir os efeitos do sol que veio forte. Quando chegam à cachoeira, Martha se rende:
-É muito linda! Vale a pena!
-Cola em mim que você brilha, Martha.
Ela tira a roupa e entra nua no poço. Ele faz o mesmo. Deixam as roupas em uma pedra.
-A água é muito gelada, Freud.
-Você se acostuma.
Meia hora depois, passos e vozes. Se protegem, apenas com a cabeça para fora. Chegam dois casais. Cumprimentam Freud e Martha. Fazem fotos. Elogiam a beleza. Quando se preparam para sair, uma delas vê as roupas sobre a pedra e comanda:
-Venham. Acho que há espaço para todos.
Freud e Martha assistem aos quatro tirarem a roupa e mergulharem também.
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