Choro apaixonado

Um conto erótico de Marquesa de Sade
Categoria: Heterossexual
Contém 796 palavras
Data: 29/09/2024 14:31:39
Assuntos: Heterossexual

Bernardo, agora com 34 anos de idade, e tendo sido chamado para corregedor-adjunto para a cidade de Londrina, começou a se achar “o gostosão”. E não que não fosse, pois apesar de ter uma esposa linda, e dar de tudo a 2 filhos adolescentes, conseguia várias amantes, mesmo sendo um simples técnico administrativo. Agora, pelos seus dotes como formado em Direito, bem como a seus conhecimentos de perícia técnica, foi convocado e teve seu salário triplicado.

Bernardo entrou na sala de audiência, e o suor começou a lhe escorrer pela testa, pois que a sua memória se avivou ao ver a moça acusada. Se tratava de Aline Soares Oliveira, uma enfermeira de 29 anos, e que foi sua namoradinha de outrora 12 anos. Tava ali, aquela mesma cara de puta, cabelos lisos compridos, e aquele jeito de fera, resumindo, uma feiticeira. O encarregado da sessão perguntou:

− Senhor Bernardo, o senhor conhece, é amigo ou parente da acusada Aline de Oliveira?

O frio lhe descia pela barriga, e Bernardo não poderia perder a chance de gerenciar esse caso, para triunfo de sua carreira. Então, respondeu:

− Nunca vi essa mulher!

Os olhos de Aline lhe fuzilaram como antigamente, mas agora parecia com fervor de ódio.

O encarregado prosseguia:

− Essa enfermeira foi pega durante o expediente, fazendo orgia sexual dentro da ambulância de que é encarregada, no serviço de SAMU da cidade.

− E com quais funcionários praticava tais delitos? − quis saber Bernardo.

− Todos contratados de emergência, que já foram desligados do serviço.

− Há quantos anos, a senhora Aline trabalha em serviço estatutário?

− Há 6 anos, e sendo as práticas próprias de justa causa, peço que julgue o caso para exoneração.

Bernardo precisava poupar a moça, bem conhecida de antes, mas sem ser acusado de prevaricação. Então, pensou um pouco, e disse:

− Peço que o caso caia em exigência das filmagens comprometedora!

*****************

Bernardo encontrou Aline no pátio de fora, e já a 800 metros do setor de corregedoria. Ela arcou ao volante, e disse:

− Você disse filmagem metedora? Podemos sumir com elas?

− Não sei se será possível! - disse, fechando a cara.

Aline lhe deu uma lambida na face esquerda, em que o arrepio deu sinal no pênis. Bernardo perguntou, enquanto Aline lhe subia a camisa e desatava-lhe a cinta:

− O que fará se for demitida?

− Precisarei de um amante corregedor! − e desceu para fazer o boquete.

***********************

Bernardo entrou para o apartamento, e a enfermeira que não via a tantos anos parecia não ter mudado os costumes. A casa toda, desde a cozinha tinha uma aparência sensual. Até a garrafa térmica era atraente, com aquelas curvinhas. O sofá então, era aquela fofura só, em que ele não via a hora de cair transando com Aline. Por ser o caso de se tratar, agora de uma vigarista, Bernardo achou melhor ficar na cautela. Mas abriu-se uma garrafa de vinho, e foram amar-se como antigamente, com ela sentada em seu colo, fazendo cavalinho.

Adormeceu naquele sofá, e ao acordar, percebeu a calcinha de Aline no chão. Sentiu o seu corpo totalmente nu, e o pau já em nova ereção. Lembrou que esqueceu, e posou fora de casa. Mulher e filhos deviam estar aflitos. Ouviu um barulho e foi ver. Aline estava entre dois na cama. Era penetrada no ânus por um negão brucutu, enquanto um menos negro lhe agarrava pela frente, e com o pau na buceta, lhe submetia a uma DP. O semblante de Aline era de quem estava nas nuvens, quando fingiu não perceber o olhar de Bernardo.

Pegou as roupas e saiu, com uma tremenda raiva de Aline, ademais quando esta lhe ligou. Ele ainda perguntou:

− Qual deles é seu marido?

− Nenhum. São meus colegas de ambulância, mas não sabíamos que eu teria visita.

***********************

Bernardo pegou o microfone para proferir a sentença:

− Baseado nas filmagens, e nos relatos de serem corriqueiros os atos ilícitos da senhora Aline Soares, eu encaminho o caso para demissão.

Os olhos de Aline marejaram, e Bernardo segurou na garganta. Depois de restabelecida a ordem do recinto, e todos se retiraram, Bernardo foi chorar no banheiro.

***********************

Depois de 4 meses, Bernardo entrou novamente no apartamento de Aline, e dessa vez, o seu vestido era bem comportado, mesmo a vontade de agarrá-la sendo a mesma. Ele perguntou:

− Ainda está precisando de um corregedor amante?

Aline mandou uma bofetada violenta, que ficou ardendo na face de Bernardo. Ele massageou e disse:

− Não pude fazer diferente. Não tinha respaldo para isso.

− Não estou nem aí para o seu respaldo. Qual é o meu direito agora, ó corregedor?

− Em 5 anos, pode voltar a prestar o concurso.

Aline se jogou em seus braços, que caindo para trás no sofá, a teve novamente entre as pernas. Foi quando disse:

− Então, temos 5 anos, senhor Bernardo!

E abaixou para morder sua orelha.

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Foto de perfil de Marqueza de SadeMarqueza de SadeContos: 44Seguidores: 21Seguindo: 0Mensagem Sou de Astorga, e qualquer título com nome de música de Chitãozinho e Xororó não é uma mera coincidência.

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