A Maldição de Morgana - 6° Capítulo.

Um conto erótico de Ana do Diário
Categoria: Heterossexual
Contém 4672 palavras
Data: 30/09/2024 18:14:35

Resumo dos cinco primeiros capítulos:

Com dívidas a pagar com a máfia romana, Morgana, uma prostituta, é brutalmente assassinada por Giovanni, capanga de Paolo Condello, na escuridão de um beco em Roma.

Sem saber que sua alma continua presa à Terra e após ser atingida por um raio numa noite chuvosa. Morgana se apodera do corpo de Donatella, uma jovem de 19 anos. Ela controla Donatella para fazer frente ao homem que a matou, Giovanni. Ela o mata a facadas.

Após essa experiência, Morgana, usando o corpo de Donatella, vai atrás de Vincenzo, outro capanga de Paolo, mas a situação culmina em sua própria morte e na do capanga. Com sede de vingança, Morgana vai em busca de um novo corpo e se apodera de Caroline, uma jovem camareira. Com a nova identidade, Caroline seduz e se envolve com homens poderosos, incluindo Paolo Condello, chefe da máfia de Roma. Após momentos de intimidades, Morgana, usando Caroline, mata Paolo Condello com três tiros. Ela consegue vingar sua morte e fugir para Veneza, onde começa uma nova vida, trabalhando de dançarina em uma boate local.

Quando Caroline e Giacomo, um empresário, se apaixonam e se casam, sua vida parece ter mudado para melhor. No entanto, seu passado a alcança quando Giorgio, filho de Paolo Condello, descobre sua localização e se vinga, matando-a no dia do casamento.

Após a morte de Caroline, Morgana retorna ao local de sua morte original, agora presa em um ciclo interminável de tragédias.

Renascimento em Roma…

A noite romanesca envolvia as ruas em um manto de mistério, e a brisa suave anunciava o outono. Morgana observou o crepúsculo colorido de Roma, lembrando-se de Caroline e do futuro que nunca chegou. Ela havia desejado que Caroline desfrutasse de uma vida de rainha após a morte de Paolo Condello, e agora se via paralisada pela dor da perda.

Por sete longos dias, seu espírito permaneceu inerte, consumido pela contemplação. A ideia de desistir da vingança pulsava em seu ser. Morgana decidiu que não sacrificaria mais vidas inocentes. Essa decisão, contudo, não a impediu de buscar uma nova forma, um novo corpo. A determinação a levava a experimentar a incorporação em homens, mas cada tentativa resultava em fracasso, como se a essência masculina repelisse sua presença.

Após três dias de tentativas, sua paciência começou a se esgotar. A dificuldade a deixava inquieta, a impaciência crescia com cada noite que passava. Quando já começava a perder a esperança, uma nova oportunidade surgiu. Natalie, uma jovem francesa em férias, cruzou seu caminho. A jovem e seu namorado, Fabien, caminhavam com despreocupação pelas ruas. Morgana sentiu a energia vibrante da vida de Natalie e, em um movimento ágil, tocou seu ombro.

O contato foi instantâneo, um calor se espalhou pelo corpo da jovem francesa, e Morgana se sentiu envolvida pela alma de Natalie. Era como se um novo mundo se abrisse diante dela.

Natalie, 22 anos, com sua estatura de 1,60 cm de altura, magra, seus olhos azuis-claros e o sorriso suave, tinha uma beleza que cativava qualquer pessoa. Morgana explorou a sensação de ser ela, de ter um novo corpo, sentindo a liberdade das curvas delicadas, a leveza do cabelo liso que caía até os ombros.

A ex-prostituta sentiu-se rejuvenescida, como se cada célula de seu novo corpo estivesse vibrando com energia. A mente da jovem francesa era um labirinto que ela estava ansiosa para decifrar.

Após três dias de imersão e adaptação, Morgana dominou finalmente a mente e o corpo de Natalie. A jovem francesa tornou-se uma extensão de sua própria vontade. Em momentos de intimidade, Fabien começou a perceber comportamentos estranhos da amada. Durante as noites em que se entregavam ao prazer, Natalie adotou posições ousadas, e a provocação de maneiras que nunca havia demonstrado antes. Ela permitiu que Fabien ejaculasse em sua língua, engolindo o sêmen dele em seguida.

O namorado, confuso e intrigado, não compreendia as mudanças súbitas que ocorriam na namorada. Os sussurros de Morgana reverberavam em sua mente, guiando-a em um jogo de sedução e controle. No entanto, essa nova vida também trouxe consigo sombras de perigo. Morgana, em sua nova forma, não apenas desfrutava do prazer, mas também se alimentava da tensão crescente nas ruas de Roma.

Notícias sobre a guerra entre os mafiosos de Roma e Veneza ecoavam nos jornais e nas telinhas dos noticiários. O assassinato brutal de Caroline reverberou, tornando-se um estopim para conflitos sangrentos entre facções rivais. Morgana sentia o calor da violência, o sangue se misturando ao ar. Natalie e Fabien, percebendo o clima de tensão e o perigo que pairava sobre a cidade, decidiram retornar a Paris. A vontade de Morgana em continuar sua busca por vingança, entretanto, agora se via limitada pela necessidade de acompanhar a jovem francesa.

Vida Nova em Paris…

Com a partida marcada, Morgana, buscava uma nova vida, longe da sombra da máfia. A ex-puta se adaptou rapidamente à vida de Natalie, e a rotina simples e tranquila. As manhãs começavam com o cheiro de pão fresco que Fabien trazia para o café da manhã.

Ao longo das semanas, Morgana observou as interações de Natalie com seus pais, sentindo nostalgia. Mesmo controlando a vida da jovem, uma parte de Morgana ansiava por liberdade.

Enquanto isso, as notícias da guerra entre as máfias italianas, continuavam a ecoar pelos jornais franceses, lembrando-a do passado sombrio que queria deixar para trás.

Determinada a criar uma nova identidade, Morgana começou a traçar planos, traçando um caminho que a afastasse definitivamente dos fantasmas de Roma.

Seduzindo René…

Acostumada com a intensidade da vida boêmia e os prazeres da carne, Morgana, no corpo de Natalie, começou a se sentir sufocada pela rotina da jovem francesa. Todos os dias eram os mesmos: acordar, tomar café com os pais, ir ao trabalho, voltar para a casa e transar com Fabien uma vez por semana. A vida de Natalie, por mais tranquila e doce, era insuportavelmente monótona para um espírito como o de Morgana, sedento por emoção, controle e prazeres.

Certo dia, ao olhar-se no espelho antes de sair para o trabalho, “Morgana” decidiu que era o momento de quebrar essa rotina. Vestiu uma blusa de tecido fino, que deixava transparecer um pouco da pele sob a luz, e uma saia justa, com o corte elevado nas coxas, algo que Natalie jamais usaria em seu ambiente profissional.

Os olhares das pessoas e, especialmente dos homens, foram instantaneamente atraídos para ela. Enquanto andava pelas ruas de Paris e chegar no trabalho, um homem alto, de pele escura, lhe disse:

“Vous êtes magnifique aujourd'hui.” (Você está maravilhosa hoje.), disse um desconhecido, seu olhar fixo em sua silhueta. A beleza de Natalie, até então contida, estava agora liberada, e sua presença era inegavelmente hipnotizante.

Ao entrar no consultório, René, um médico respeitado na comunidade, não conseguia desviar o olhar, enquanto organizava alguns papéis em sua mesa, tentando ignorar a estranha mistura de desejo e confusão que se formava em sua mente.

O ambiente mudou instantaneamente. Olhares de admiração dos pacientes e colegas de trabalho a seguiam, especialmente, de René, que, acostumado com a discrição de Natalie, sentiu algo diferente no ar. O médico sempre a viu como uma funcionária dedicada, mas agora algo mudara.

“Bonjour Natalie, quel animal t'a mordu? Tu n'es jamais venu travailler dans cette tenue. C'est beau.’’ (Bom dia, Natalie, que bicho te mordeu?) (Você nunca veio trabalhar com essa roupa. Está linda.)

“Merci, René. J’ai voulu apporter un peu de couleur.’’ (Obrigada, René. Quis trazer um pouco de cor.) Natalie respondeu sorrindo.

O clima entre eles tornou-se mais solto, e Morgana notou o impacto, cada movimento provocando a reação desejada. René, sempre contido e focado em seu trabalho, desviava o olhar da papelada na mesa e a seguia com o olhar cada vez que ela cruzava a sala para pegar arquivos ou lhe comunicar a chegada de um cliente.

Ao final da tarde, quando Natalie voltou à sua mesa. Ao entregar um documento, ela deixou a mão deslizar sobre o braço dele, algo que nunca faria antes. René sentiu um frio na barriga; a jovem sempre fora respeitosa e profissional, e esse novo comportamento o deixava constrangido. Morgana sentiu que era a hora de agir. Ela deixou escapar um sorriso, algo sutil, carregado de intenção, e René notou.

Ele olhou para ela por cima dos óculos e, em silêncio, sinalizou para que ela entrasse em sua sala. “René, puis-je vous parler un instant?” (René, posso falar com você um instante?) Disse ela, fechando a porta do consultório com um movimento suave.

“Bien sûr, qu'est-ce qui se passe?” (Claro, o que houve?) René, intrigado, olhou para a porta fechada, tenso e curioso.

A jovem francesa caminhou até a mesa dele com passos lentos, seu corpo se movendo com uma elegância sedutora que era natural para Morgana, mas completamente inesperada vindo de Natalie.

“Docteur, quelque chose ne va pas?” (Doutor, algo está errado?) — perguntou, sua voz baixa e envolvente, como um sussurro que parecia preencher toda a sala.

René levantou-se lentamente da cadeira, sua expressão séria começando a se suavizar. Ele se aproximou de Natalie, sentindo algo diferente entre eles. Sem pensar muito, tocou levemente no braço dela, testando a reação.

“Je crois… que tu es différente aujourd'hui.” (Eu acho… que você está diferente hoje.)

Sem dizer uma palavra, Morgana, no corpo de Natalie, deu um passo à frente, quebrando a distância entre eles. Ela levou uma mão até o pescoço do médico e a outra no pau dele, trazendo-o para mais perto. O doutor, surpreendido, hesitou por um instante antes de ceder completamente. Ele apalpou as nádegas de sua secretária e suas bocas se encontraram num beijo intenso, que começou suave e rapidamente se tornou faminto e urgente.

“Tu es incroyable…” (Você é incrível…) René murmurou entre os beijos.

Natalie sorriu, segurando seu rosto. “Montre-moi combien.” (Mostre-me o quanto.)

Movendo-se pelo desejo, René a pegou pela cintura e a puxou até sua mesa, onde Natalie ficou sentada na beirada de pernas separadas. Suas mãos tocaram as coxas dela. A respiração de ambos ficou acelerada. (Morgana queria mais). Ela o empurrou suavemente para trás, deitando-se na mesa e o puxando para mais perto, usando suas pernas, envolvendo-as ao redor da cintura dele. O corpo de Natalie, seguia os comandos da ex-prostituta. E René, completamente rendido, a beijava com mais intensidade, suas mãos deslizavam pelo tecido da saia justa, que logo se tornou um obstáculo a ser removido.

Eles começaram a transar ali, no calor da emoção, após René, tirar sua pequena calcinha e os papéis da mesa sendo empurrados para o chão, os sons das peles se chocando, preenchendo o ambiente silencioso do consultório. René, agora completamente tomado pelo desejo, não resistiu mais à Natalie, que conduzia seu pênis com maestria na entrada da vulva da francesa. A transa não foi longa, no entanto, bastante prazeroso para ambos.

“Je ne peux pas m’arrêter,” (Não consigo parar), René declarou, enquanto socava o pênis em Natalie, e puxava-a mais para perto.

“Alors ne le fais pas,” (Então não pare.) Ela respondeu, seu tom irregular de gemidos, repleto de desejo.

Enquanto ela falava, seus peitinhos balançavam e seu corpo esbelto chacoalhava sob a mesa, fazendo o móvel ranger. René empurrava o pau todo em Natalie. Não havia mais nada além do tesão que sentia pela secretária. Ela arqueou as costas e jogou os cabelos para trás. No tempo em que gemia, Natalie mordia o lábio e torcia o mamilo esquerdo acentuadamente.

Em seguida, René tirou o pênis de sua buceta e lentamente se sentou numa poltrona, trazendo Natalie para si. Ela se posicionou em seu colo, sentando a vulva no membro do médico, envolvendo as pernas ao redor dele e da poltrona. “Laisse-moi te montrer…” (Deixe-me te mostrar…) sussurrou, no tempo em que começava a se mover lentamente, seus quadris se contorcendo, uma dança sensual que fazia Morgana sentir-se viva novamente.

René a observava, fascinado. “Natalie, je…,” (Natalie, eu…) suas palavras foram repelidas pelo beijo da secretária. As mãos dele deslizavam pelo corpo da jovem. Natalie se inclinava para trás e rebolava, seus movimentos se tornando mais intensos, buscando cada vez mais o prazer. René a segurava firme pelos quadris, perdido na intensidade dos movimentos. A poltrona rangia sob o peso dos corpos, a tensão entre eles explodia a cada sentada, gemido ou suspiro. Morgana guiou o corpo de Natalie com maestria, sua sensualidade moldando cada movimento, cada toque, cada beijo. Eles se entregaram àquele momento, completamente alheios ao mundo exterior.

Quando finalmente chegaram ao clímax, René gozou primeiro em Natalie. Ela obteve um orgasmo incrível dois minutos depois.

O consultório encheu-se de gemidos intensos. O médico, ofegante e perdido em sua própria confusão, olhou para Natalie com os olhos vidrados. “Je n'arrive pas à croire que cela s'est produit” (Não consigo acreditar que isso aconteceu), ele sussurrou, ainda tentando processar o que acabara de ocorrer.

Natalie saiu da sala de René, ajeitando a alça do vestido e respirando fundo. O corredor estava silencioso, exceto pelos seus passos. Seu corpo ainda estava quente, com o resquício da transa com o médico.

A jovem se encostou brevemente na parede, deixando os dedos de uma mão deslizarem por dentro de sua calcinha, na buceta, como se tentasse tirar o máximo de sêmen do seu chefe.

“Foi isso que você queria, você que está me controlando?” pensou ela, embora soubesse que a resposta já estava clara. (Morgana não respondia diretamente), mas a presença dentro dela era nítida, moldando cada um de seus gestos, forçando-a a tomar decisões que nunca teria feito por conta própria.

Retornando à sala de René, onde o médico foi facilmente manipulado. O desejo nos olhos dele ainda permanecia, como seu corpo reagiu quando ela fechou a porta do consultório e, da maneira como eles transaram. O médico não conseguiu olhar para ela nos olhos. O encontro foi rápido e delicioso para ambos.

Seduzindo, O Policial francês…

Ao sair da clínica, a noite parisiense a aguardava, fria e misteriosa.

Natalie caminhava pela calçada de pedras, o som dos saltos com os murmúrios ecoava suavemente na noite. A lua iluminava as ruas estreitas e uma brisa leve soprava, fazendo com que o vestido justo de cetim se moldasse ao seu corpo provocantemente.

À distância, ela avistou um policial encostado na viatura. Ele observava o movimento tranquilo das ruas, sem imaginar que aquela noite mudaria para sempre.

Seu nome era Charlie, um homem de uns 30 e poucos anos, com olhos intensos e postura rígida. Seu uniforme impecável e o semblante de seriedade atraíam Natalie de uma maneira que não era habitual para ela, mas para Morgana era como um ímã irresistível.

Ele não percebeu imediatamente a jovem que se aproximava. Natalie relutou para si mesma, já sentindo o poder de algo estranho assumir o controle de seu corpo e mente mais uma vez.

“Bonsoir, officier,” (Boa noite, oficial.), ela disse suavemente, sua voz umedecida de uma sensualidade inesperada, que fez Charlie levantar o olhar imediatamente.

“Bonsoir, mademoiselle,” (Boa noite, senhorita.), respondeu ele, surpreso pela abordagem. Seus olhos varreram o corpo de Natalie antes que ele pudesse se controlar, o contraste entre a aparência dela e a seriedade da noite o deixou intrigado.

“Je me sens tellement… seule ce soir,” (Me sinto tão… sozinha esta noite.), ela continuou aproximando-se lentamente, seus olhos cravando-se nos dele, hipnotizando-o. “Peut-être que vous pourriez m’aider?” (Talvez você possa me ajudar?). A pergunta foi carregada de uma provocação que até Charlie, acostumado a manter a compostura em situações inesperadas, não conseguiu ignorar.

“Comment puis-je vous aider, mademoiselle?” (Como posso ajudá-la, senhorita?). Charlie tentou manter a voz firme, mas algo naquela mulher—na maneira como seus lábios pronunciavam as palavras e como seus olhos pareciam atravessar sua alma—o desarmava.

“Vous travaillez si dur, n’est-ce pas?” (Você trabalha tanto, não é?). Natalie murmurou, seu tom era um sussurro suave e quase reconfortante. “Je pourrais vous… récompenser.” (Eu poderia… recompensá-lo.)

Charlie riu nervosamente, o desconforto evidente em seu rosto enquanto tentava processar o que ela estava insinuando. O brilho nos olhos de Natalie, porém, deixava claro que aquilo não era um simples flerte. Ela estava jogando com ele, e Charlie, mesmo sendo um policial treinado, já estava preso naquele jogo.

“Je ne pense pas que c'est approprié, mademoiselle,” ele disse, recuando levemente. (Não acho que isso seja apropriado, senhorita.)

Mas Natalie não recuou. Ao contrário, a jovem deu um passo à frente, tão perto agora que o aroma de seu perfume alcançou Charlie, uma mistura de flores e algo obscuro. Ela estendeu a mão e tocou suavemente o distintivo no peito dele, o dedo deslizando lentamente sobre o metal frio.

“Je crois que nous savons tous les deux comment.” Natalie sorriu, os lábios se curvando com uma promessa velada. (Acho que ambos sabemos como.)

Por um instante, o lado racional de Charlie gritou para que ele se afastasse, que aquilo era impróprio. Mas antes que pudesse reagir, Natalie deslizou a mão pela calça até chegar no pau do policial, aproximando-se do rosto dele. O beijo foi inevitável—um encontro ardente, onde ela tomou a dianteira, pressionando-o contra a viatura.

As luzes tênues da rua lançavam sombras no carro enquanto Natalie se movia ao redor dele, abrindo a porta traseira da viatura com uma naturalidade que escondia suas intenções. Charlie, ainda preso na teia de desejos que a jovem tecia, hesitou, porém, quando Natalie entrou no carro, seus olhos o chamaram.

O espaço na viatura era apertado. Natalie usou isso a seu favor, ajustando-se perfeitamente sobre ele. Ela desabotoou as calças do guarda, se abaixou e caiu de boca no membro duro do policial. A cada movimento com a boca e as mãos, ele sentia-se mais entregue. Suas mamadas eram vorazes, e as mãos de Charlie seguravam com força a parte de trás da cabeça de Natalie, tentando controlar o ritmo, mas a francesa, ou melhor, Morgana, dominava cada passo daquele encontro.

“Tu es si fort, Charlie… je ne peux pas résister,” (Você é tão forte, Charlie… eu não consigo resistir.)Ela sussurrou no ouvido dele, enquanto suas mãos percorriam o uniforme, removendo a rigidez da autoridade que ele carregava.

Charlie estava perdido—não mais um policial naquela noite, no entanto, um homem rendido ao poder de sedução daquela mulher. As janelas agora obscurecidas pelo vapor eram o único sinal visível do que acontecia ali dentro, no silêncio quebrado apenas pelos sussurros em francês, carregados de desejo.

Quando terminou o boquete, Natalie disse: “Tu es à moi ce soir,” (Você é meu, esta noite.) ela sussurrou em seu ouvido, mordiscando o lóbulo, e completou, enquanto tirava a calcinha e movia sobre ele com uma precisão incrível: “Tu pensais que c'était fini?” ela murmurou, sua voz ainda baixa e carregada de desejo. (Você pensou que tinha acabado?)

Antes que ele pudesse responder, Natalie já estava sobre ele novamente, cavalgando no pau do policial parisiense, os dedos segurando com firmeza o colarinho do uniforme. O desejo voltou a arder entre eles com uma intensidade inesperada. Os olhos de Charlie, agora mais escurecidos pelo calor do momento, fitaram-na por um segundo, como se tentasse entender se aquilo realmente estava acontecendo outra vez.

“Quel est ton nom?” (Qual é o seu nome?). Ele começou, porém, a palavra pereceu em seus lábios quando ela o beijou, dessa vez ainda mais profundamente, suas mãos indo direto no rosto dele.

O corpo de Charlie, já familiarizado com o da jovem francesa, respondeu imediatamente às cavalgadas firmes e decididos de Natalie. Ela se moveu sobre ele como uma “cachorra no cio”. Um ritmo intenso, suas mãos macias segurando os ombros dele com força, como se quisesse prendê-lo àquele momento, àquela sensação. Os corpos deles se encaixavam como ímãs e cada movimento parecia carregar mais tesão e urgência.

Charlie a segurava pela bunda, os dedos cravando-se no cu dela e seus olhos se encontravam por breves momentos, apenas para logo se fecharem de novo em meio de uma tempestade de sensações. (Natalie, ou Morgana), movia-se com precisão, controlando a situação de uma forma quase orquestrada, como se soubesse exatamente o que ele desejava e o que ela poderia oferecer.

No interior do automóvel, apenas os sons abafados de suas respirações e os corpos que se encontravam no espaço apertado da viatura. O orgasmo entre eles parecia explodir em cada toque, em cada estocada sincronizado, e a intensidade era tanta que fazia a viatura balançar.

“Encore… encore.” (Mais… mais.) Natalie murmurava entre os beijos e estocadas que tomava do policial.

Charlie, envolto do desejo, a penetrou no cu com força, seus corpos se movendo em uma dança animalesca. O interior da viatura se tornava uma cápsula de calor e desejo, e eles se entregavam por completo. Quando Charlie ejaculou no anu de Natalie, os dois ficaram em silêncio por um momento, ofegantes, o cu de Natalie ainda rebolando contra o membro dele. Ela se afastou lentamente, deslizando suas mãos pelo peito de Charlie, agora suado, seus olhos observando-o com satisfação e algo mais profundo, alguma coisa que ele não conseguia decifrar.

“Je m'appelle Natalie, policière, et le vôtre?” (Meu nome é Natalie, policial, e o seu?) Exclamou a francesa, ajeitando o vestido uma última vez, saindo da viatura.

Charlie não apenas sem fôlego, entretanto, perdido em pensamentos sobre quem, de fato, era aquela mulher que o havia envolvido tão completamente, a respondeu: “Mon nom est sur le badge, Charlie.” (Meu nome está no distintivo, Charlie.)

Ela não olhou para trás, deixando o policial perdido em pensamentos e cansaço no interior daquela viatura.

No segundo dia após transar com René e Charlie, Natalie cruzou caminhos com Antoine, um médico residente que também trabalhava na clínica médica. Durante o intervalo, um olhar sedutor partindo de Natalie, transformou-se em uma conversa animada. “Natalie, você parece diferente,” ele comentou, admirando-a. “C'est quelque chose de nouveau en toi.” (Há algo novo em você.)

Morgana sorriu pela jovem, sentindo-se viva. Sem pensar duas vezes, ela o convidou para um chá após o trabalho. Aquela noite, os dois se entregaram a uma transa arrebatadora, com Natalie se revelando como uma amante pervertida, completamente diferente da mulher recatada que Antoine conhecia.

O padrão se repetiu. No dia seguinte, foi a vez de Laurent, um cliente da clínica. Ele era um empresário bem-sucedido, que não hesitou em convidá-la para um jantar em um restaurante luxuoso após ser seduzido pela secretária.

A conversa fluiu naturalmente, e antes que percebessem, estavam se beijando na mesa, o desejo transbordando. O encontro culminou em um hotel elegante, onde a paixão queima com intensidade. “Je n'ai jamais rencontré une femme comme toi,” (Nunca conheci uma mulher como você) ele sussurrou, enquanto ela o atraía para um mundo de prazer.

O quarto estava envolto em um ambiente de luxúria, e Natalie se entregou ao momento, vivendo uma vida que a fazia sentir-se como uma deusa. Mas essa nova vida não passou despercebida. Seus pais, Élise e Gérard, começaram a notar as mudanças na filha. “Natalie, você não parece a mesma,” comentou Élise, mãe da jovem, a preocupação transparecendo em sua voz. “Você está tão distante.”

“Tout va bien, maman. Je m'amuse juste,” (Está tudo bem, mamãe. Estou apenas me divertindo) respondeu Natalie, tentando acalmá-los, porém, a verdade era que a linha entre o que era ela e o que era “Morgana” estava se tornando cada vez mais tênue.

Fabien também percebeu a transformação. O namorado, um jovem dedicado e apaixonado, ficou inseguro. “Tu as changé, Natalie. Je me demande ce qui se passe,” (Você mudou, Natalie. Me pergunto o que está acontecendo) ele disse uma noite após transar com a namorada, a preocupação em seus olhos.

"Je vais bien, Fabien. J'ai juste besoin de liberté,” (Estou bem, Fabien. Só preciso de liberdade) respondeu ela, sentindo-se dividida entre o amor que tinha por ele e a nova vida cheia de intensidade que “Morgana” estava permitindo que vivesse.

Os dias se passaram, e Natalie se entregou a um novo amante a cada noite: desta vez, um nigeriano imigrante de nome: Abiodun, e assim por diante. A vida antiga, repleta de previsibilidade e segurança, parecia uma lembrança distante. Morgana havia transformado Natalie em uma mulher compulsiva por sexo, e a jovem se via envolvida em um labirinto de emoções intensas e prazeres carnais.

Uma Noite de Revelação…

A chuva caía incessante sobre Paris, suas gotas criando uma melodia melancólica ao bater nos telhados e janelas. As luzes da cidade refletiam no asfalto molhado, enquanto, na casa dos Moreau. Élise, mãe de Natalie, há dias vinha observando a filha com preocupação. A jovem, outrora serena e recatada, estava irreconhecível. Sua transformação abrupta e comportamento errático não passavam despercebidos, e o peso da angústia se instalara no peito de Élise.

Naquela noite, algo dentro dela sussurrou que era hora de agir. Sentindo uma força desconhecida, Élise se levantou da cama sem despertar Gérard, seu marido, e caminhou com passos decididos até a cabeceira escura de madeira que guardava um terço sagrado.

O terço era um presente de sua avó, um objeto que sempre fora sinônimo de proteção e fé. Suas mãos tremiam levemente ao segurá-lo, sentindo o frio do crucifixo na ponta, enquanto sua mente rezava silenciosamente por alguma intervenção divina.

Ela sabia que algo sombrio estava acontecendo com sua filha, algo além da compreensão humana. Uma mudança tão drástica não poderia ser natural. Natalie já não era a mesma e, embora Élise não tivesse certeza do que era, seu instinto materno gritava que algo sobrenatural estava em jogo.

Ao abrir a porta do quarto de Natalie, a casa parecia envolta em um silêncio pesado, como se o tempo tivesse parado. Natalie dormia profundamente, o rosto sereno, alheia à tempestade que rugia lá.

A figura de sua filha, sob os lençóis brancos, parecia frágil e vulnerável, e o coração de Élise se apertou. Ela caminhou com cuidado, sem fazer barulho, e quando chegou ao lado da cama, ajoelhou-se, colocando o terço delicadamente nas mãos de Natalie, que estavam pousadas sobre os seios. Ao tocar o terço, o corpo de Natalie começou a se agitar. Sua respiração, antes tranquila, ficou pesada e seu rosto contorceu-se em um instante de dor.

Morgana, o espírito vingativo que habitava o corpo da jovem, estava em repouso absoluto, adormecida, ignorante do perigo. O crucifixo, sem que Élise soubesse, era uma arma contra forças que transcendiam o mundo físico. De repente, o quarto foi tomado por uma energia estranha, quase palpável. Morgana despertou sendo surpreendida por uma força invisível que a puxava, uma força que ela não conseguia resistir. Sua essência, que estava entranhada no corpo de Natalie, foi violentamente arrancada. Um grito mudo ecoou no plano espiritual, e Morgana foi jogada para fora, expulsa com uma violência que ela não previra.

Élise ficou apavorada e começou a gritar no quarto, chamando o marido Gérard. Natalie abriu os olhos de repente, sua respiração acelerada. Ela não sabia o que havia acontecido, seu corpo estava exausto e o ar parecia rarefeito. Seus olhos encontraram os da mãee do pai, que seguravam suas mãos, agora envoltas no terço sagrado.

No outro plano, a noite chuvosa de Paris transformou-se em escuridão absoluta para Morgana. Ela foi arrastada de volta ao mesmo beco onde sua vida física fora brutalmente ceifada há quase um ano. O lugar exalava desolação, o cheiro de sangue ainda impregnava as paredes e o chão, invisível aos olhos dos vivos, mas perceptível a ela. O eco dos seus últimos momentos de dor e desespero reverberava no ar, como se aquele lugar estivesse amaldiçoado a reviver sua tragédia infinitamente.

O espírito de Morgana, agora impotente, vagava pelo beco escuro. Ela não sabia que o havia acontecido. Sentia-se perdida, presa àquele lugar maldito novamente, onde todas as suas memórias de ódio e vingança surgiam com força renovada.

Ela havia jurado não sacrificar mais ninguém, depois de Caroline, e embora seu tempo com Natalie tenha sido curto, a sensação de derrota era profunda. Morgana precisava encontrar um novo caminho, uma nova forma de continuar sua vida.

Continuação no próximo capítulo…

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Foto de perfil de Ana do DiárioAna do DiárioContos: 32Seguidores: 73Seguindo: 1Mensagem Meu nome é Ana do Diário, e aos meus 32 anos de idade, carrego uma vida repleta de experiências que moldaram quem sou hoje. Ser mãe de um filho é uma das bênçãos mais preciosas que já recebi, e encontro nele uma fonte inesgotável de amor e inspiração. Desde muito jovem, descobri minha paixão pela escrita. Sou uma escritora amadora, mas minhas palavras têm o poder de transportar os leitores para outros mundos e despertar emoções profundas. Minha mente é um caldeirão de ideias e minha imaginação corre livremente em cada página que escrevo. No entanto, nem sempre foi fácil trilhar esse caminho. Antes de seguir minha vocação literária, enfrentei obstáculos como ex-garota de programa. Essa fase da minha vida me proporcionou uma visão única sobre o mundo e me ensinou a valorizar cada oportunidade de transformação e crescimento pessoal. Acredito que é fundamental abraçar nossa história e aprender com ela. Minhas experiências passadas me deram coragem para desafiar estereótipos e quebrar tabus. Por meio da minha escrita, busco empoderar outras mulheres e combater o estigma social, compartilhando histórias de superação e força interior. Ser mãe é uma dádiva que me impulsiona a ser a melhor versão de mim mesma. Meu filho me ensina diariamente sobre a importância do amor incondicional e da dedicação. É por ele que enfrento os desafios da vida com coragem e determinação, lutando para criar um mundo melhor para ele e para as futuras gerações. Hoje, sou uma mulher resiliente e destemida. Uso minhas palavras como uma arma poderosa para inspirar e motivar os outros. Cada linha que escrevo é uma expressão autêntica do meu ser, uma voz que desafia limites e derruba barreiras. Acredito que, mesmo nas adversidades, podemos encontrar beleza e crescimento. Minha jornada é um testemunho vivo disso. Sigo em frente, compartilhando minha história de superação, mostrando que é possível transformar as dificuldades em triunfos e escrever cada capítulo da vida com coragem, esperança e amor.

Comentários

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Excelente capítulo, com muita sacanagem, está indo no caminho certo, parabéns.

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A sorte da Natalie, deu umas valentes fodas (trepadas) e sobreviveu para recordar. Vamos ver o que nos reserva a saga, no entanto se me é permitido, eu não abusaria das frases em língua estrangeira, que acabam por quebrar o ritmo do texto, mas é apenas a minha opinião. Vamos em frente...

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Que rapaz chato, você reclama de tudo. Oras, se a mulher é francesa, italiana ou seja qual for a nacionalidade dela, você quer que ela fale português? Se liga.

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Não sou chato, estou a dar uma opinião apenas, que é para isso que servem as caixas de comentários. Certamente esta opinião será muito mais útil à autora, do que se eu a bajulasse e lhe dissesse que está tudo bem. Quanto ao facto de as mulheres serem italianas e francesa, a tradução serve para isso mesmo, tra-du-zir, caso contrário teríamos todo o texto em francês ou italiano, o que não seria problema para mim, felizmente. Se desliga, vai.

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A mulher começou traindo o namorado trepando com dois? Ela é uma máquina de foder.

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Pelo visto a Morgana está fadada a ficar presa no Beco pois mesmo não levando suas marionetes a cometer crimes ,sua essência de prostituta fala mais alto nas suas incorporações.

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Acho que tem um errinho no final, quando fala há quanto tempo foi a morte dela...

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No capítulo 2, ela cita 7 meses da morte de Morgana. Depois mais 2 meses da morte do Paolo= 9 meses ou seja quase 1 ano.

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Foto de perfil de Alice Shurtz

O título não mente. É uma maldição. Pra quem é espiritista deve tá gostando. 1000 de nota.

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Essa tal de Morgana não tem sorte, quando não faz suas vítimas morrer, se fode de outra maneira. kkkkkk

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