Fala pessoal! Para quem gosta, dose dupla da série de contos do gaúcho hoje! Inicialmente era para ser um conto só, mas por conta do tamanho, acabei dividindo em dois. Espero que curtam!
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No caminho de volta para casa, depois da festa de casamento do Fred, eu e a Letícia mal trocamos uma palavra. Se não fosse pela música que servia de trilha sonora para a viagem, seria insuportável aguentar o clima pesado. No fundo, a gente sabia muito bem que tinha passado do ponto de não retorno no nosso relacionamento. Logo seria impossível continuar fingindo que tudo continuava como sempre esteve!
Por isso, assim que chegamos no meu apê, fiquei aliviado quando ela disse que precisava ir embora para adiantar algumas coisas do trabalho. “Talvez ela vá passar o resto do domingo dando pro Will”, passou pela minha cabeça. Esse daí, nem tinha visto desde o flagra na festa. Soube pelo Fred que o amante da minha mina tinha voltado para São Paulo bem cedo. Provavelmente, a Letícia, querendo evitar confusão, deve ter soprado algo pra ele, e o esperto achou melhor dar um chá de sumiço.
Cansado, me joguei no sofá, pronto para ver o jogo do Corinthians que iria começar na TV. Recebi então uma chamada no celular. “Não, não pode ser”, falei comigo mesmo, vendo o nome do Fred na tela. Imaginei que à essa altura ele já deveria estar se preparando para a viagem de lua de mel:
-Alô, Fred?
-Fala Du, beleza? Tá sozinho aí?
-Tô sim!
-Ah perfeito, eu também! A Nic tá enrolando pra ficar pronta, então decidi ligar pra você- e depois de uma pausa, ele falou baixinho- mano, eu ainda tô muito no tesão! Juro pra você, quando eu fecho o olho, tudo que eu vejo é esse teu bundão rebolando pra mim!
Confesso que me senti orgulhoso. Aquele cara recém-casado, que na teoria deveria estar no auge da paixão pela noiva, só queria saber da Dudinha da galera!
-Porra Fred, tem que ser muito putão pra me ligar quando tá indo viajar com tua mulher de lua de mel!- reagi, sem acreditar na safadeza do meu amigo
-Mas eu nunca fingi ser bom moço, né?- conseguia até imaginar o sorriso sacana do loiro ao ouvir a resposta.
-É, não mesmo! Tá de volta quando?
-A gente vai ficar um mês fora! Aliás, você bem que poderia dar uma escapada e vir me ver na Europa, né não?
-Ah, quem me dera fosse fácil assim!- Só o Fred mesmo para achar que uma viagem de improviso para o exterior era algo realista para a maior parte das pessoas:
-Ué, eu tô te convidando, trouxa! Fala a melhor data pra você que eu arrumo tudo por aqui!
Cacete, então aquela história de me fazer de amante internacional não era da boca pra fora!
-Fred, cai na real, vai! Não tem a menor chance disso acontecer!
-Ah, vamo Dudinha! Já pensou, você toda metida em um biquíni cavadinho, dando pra mim num barco na Itália? Fala a verdade, teu cuzinho deve tá piscando só de pensar…
De fato, ele tinha razão. Qual putinha que não ia amar ficar servindo um loirão gostoso como o Fred, à beira do Mediterrâneo? Mas fui sensato e resolvi cortar logo aquela história:
-Boa tentativa gatão, mas não vai acontecer! Vai ficar com tua noivinha aí, besta!
-Tá bom, já entendi…- ele falou contrariado- é que é verdade né, esqueci que a putinha aí já tem dono…
Na hora me lembrei do Dani. Ele ainda não tinha me mandado notícias de Porto Alegre. Como será que tinham rolado as coisas por lá?
-Mas e aí, você e o gaúcho já conversaram?- o Fred continuou.
-Ainda não…mas ele volta amanhã, então não deve demorar muito pra isso acontecer…
-Saquei…na moral, espero que dê tudo certo aí com vocês!- meu amigo me disse em um tom sincero, parecido com aquele papo pós-transa na casa dele- mas assim, já que você não topou a viagem, posso te pedir pelo menos uma coisa?
-O quê, seu Fred?- fiquei com medo do que a mente suja do loirão tinha pensado.
-Mano, no próximo jogo de fut, vai usando calcinha por baixo do calção! Por favor Dudinha, nunca te pedi nada!
-Tá doido, é? Imagina alguém me dá um puxão e eu termino de calcinha no meio do campo!
-Ah vai, até parece que você não fica molhadinha pensando nisso!
O Fred, pra variar, tinha razão. Senti meu pau crescer só de imaginar, aquela cena. Eu todo boy por fora, mas com um segredo escondido por baixo do calção. E apesar de ser flagrado no meio do campo ser de longe a maior vergonha que poderia imaginar passar na vida, meu cuzinho piscava loucamente só de pensar em todos os meus parças- até mesmo no filho da puta do Will- de queixo caído ao ver minha bunda exposta só com uma calcinha!
-Puta que pariu, mas você é muito cachorro mesmo, Fred!- falei ainda sem acreditar no que tinha acabado de ouvir.
-E aí, vai usar ou não? Pode até usar uma cueca por cima se você tiver muito medo. O importante é a calcinha!
Esperei um pouco antes de responder. O bom senso e o tesão lutando um contra o outro:
-Tá bom…vou pensar no seu caso, ok? Mas pensar só, não prometo nada!
-Ah, você tá fazendo doce, mas tenho certeza que já até pensando em qual roupinha vai vestir no dia! Agora deixa eu vazar, que a Nic tá vindo! Não esquece de mandar foto no dia, hein?. Vou bater uma gostosa pensando em você no campo…
E assim ele desligou a ligação, sem nem ouvir minha resposta. “Tenho certeza que o Dani curtiria essa história de usar roupinha no fut”. Mas ainda sim, fazer isso seria um risco enorme. Se alguma coisa acontecesse no fut, era um tchau pra sempre pra reputação do “Du machão”, que muitos caras ainda achavam que eu era. Certeza que ninguém ali me respeitaria mais como homem- nem mesmo o Paulinho, que era um magrelo perna de pau, de longe o mais zoado da galera!
“Não, melhor deixar pra lá’, pensei pegando o celular de novo. Foi então que notei que havia recebido três mensagens do Dani:
“Opa Du, tudo bem? Espero que tenha curtido o casamento! Pelas fotos deve ter sido tri massa! Por aqui tá tudo tranquilo também, o batizado foi demais! Quero te contar tudo depois.”
Me alegrou ver que o tom do gaúcho estava carinhoso! Ele continuou:
“Escuta, eu vou ter que resolver umas coisas aqui por POA, então vou voltar pra SP só na sexta. Depois do jogo de sábado, a gente podia sair pra almoçar e botar o papo em dia. O que tu acha?”
E por último:
“Saudade de ti, Du”
Ah, meu coração foi a um milhão! Por um lado fiquei chateado que o Dani demoraria um pouco mais para voltar. Mas por outro, quase explodi de felicidade com aquelas mensagens! “Saudade também, gaúcho”, foi tudo o que pensei quando li aquelas palavras simples, mas sinceras do Dani. Respondi que tudo tinha ido bem no casamento- achei que não era a hora certa pra comentar sobre minha aventura com o noivo da festa- e também que estava ansioso pelo nosso reencontro. Sem dúvida seria a oportunidade perfeita para a gente se acertar!
Com saudades do meu macho, decidi conferir o perfil dele no Insta. Vi que ele tinha feito uma nova publicação do feed. Eram as fotos do batizado do sobrinho dele em Porto Alegre!
“Caralho!”. A essa altura, todo mundo já sabe que eu sempre fui caidinho pelo Dani. Mas achei ele especialmente gato naquelas fotos. Que delícia foi ver o gaúcho todo de calça social e manga da camisa arregaçada, com os últimos botões abertos, revelando o peitoral peludo. E claro que tinha que ter o detalhe sensacional da rola marcando na calça! Nas fotos dava até pra ver o formato daquela pica grossa e grande, apontando para a esquerda.
Domingão à tarde, ali de bobeira, minha mente já tinha começado a pensar em putaria...mas também,nem tudo era sobre o tesão! Inclusive, o que mais me deixou admirado naquelas fotos foi ver a luz do olhar do Dani ao segurar o sobrinho no colo. Que homem: tão safado, mas ao mesmo tempo sem medo de se mostrar carinhoso.
Resolvi não passar vontade. Naquela época, escondia todas as minhas lingeries em uma gaveta que tinha um fundo falso. Quem abrisse, só encontraria as minhas cuecas boxer e samba canção de sempre- sem suspeitar que, embaixo, eu tinha um verdadeiro arsenal de calcinhas e sutiãs! Escolhi um modelinho rosa de renda, que o Dani adorava, pra homenagear meu gaúcho!
Só de calcinha e camisa, me joguei então no sofá da sala, ficando com as pernas pro ar. O jogo do Timão já tava rolando na tela, mas talvez pela primeira vez em toda minha vida, não tava ligando a mínima! Dominado por um tesão enlouquecedor, que só com o Dani tinha conhecido, comecei a bater uma ali mesmo. Quando dei por mim, minha mão foi descendo aos poucos, esquecendo do meu pauzão duro e chegando no cuzinho.
Pra mim ainda era vergonhoso admitir, mas com o tempo fui cada vez mais deixando de bater punheta do jeito normal, preferindo em vez disso só me dedar. O Dani zoou horrores quando contei isso pra ele, me dizendo que eu já tinha aprendido a “bater siririca” feito mulher. Naquele domingo, com ajuda do lubrificante, cheguei a botar 3 dedos no meu cuzinho, que já de tanto levar pica, já ficava aberto na maior facilidade!
“Caralho Dani, eu preciso de você!”, sussurrei. Por mais que a transa com o Fred na noite anterior tivesse sido sensacional, não tinha jeito: eu sentia em cada parte do meu corpo uma saudade avassaladora do meu gaúcho. Imaginava aquela picona perfeita, o saco pesado. A pegada firme, o sorriso malandro. Estava quase gozando, com meus 18cm de pau intocados, balançando pra cima e pra baixo, enquanto os dedos deslizavam pelo meu cuzinho. Até que no calor do momento, deixei escapar as palavras:
-Ai Dani, eu te amo, porra!
Fiquei um tempo sem reação, tentando processar o peso do que tinha acabado de dizer. Olhei de novo pras fotos no celular: “Mano, é ele. Esse é o cara”. Nesse momento entendi que aquele homem era com quem eu realmente queria ficar. Continuar com a Letícia já não era mais uma opção!
Tirei então a camisa, ficando só de calcinha. Se o Du de um ano antes visse aquela cena, era capaz de ter uma infarto! Entregue, fazia caras de puta e rebolava para o espelho da sala, como se o Dani estivesse ali me assistindo. Senti meus mamilos endurescerem ao lembrar dele todo largadão, acariciando o volume formado na calça enquanto me assistia.
“Que delícia é rebolar assim e deixar um macho gostoso daquele louco por você!”, pensei tocando na minha raba, comprovando o progresso de meses de academia na minha frente!
Se meu pauzão sempre tinha sido meu maior orgulho, naqueles meses com o Dani passei a ter esse mesmo sentimento pela minha bunda. Já tinha passado a usar shorts de esporte cada vez mais curtos e justinhos- e até a vestir calcinha por baixo das roupas normais de vez em quando, pra atiçar os machos na rua! Uma vez, passei perto de uma obra depois de sair pra correr, e reparei nos pedreiros olhando na maior cara dura pra minha traseira. Quase parei ali mesmo para dar pra eles!
“É isso que tu é, Dudinha. Uma dessas piranhas que gosta de receber cantada de pedreiro!”, conseguia ouvir o gaúcho falando comigo. A verdade é que o Dani tinha libertado a puta que sempre existu dentro de mim! Às vezes parava um pouco a dedada frenética, pra ver como meu cuzinho estava ficando. Já tava do jeito que meu macho gostava: aberto e com as bordas inchadas.
“Olha aí, o machão buceteiro virando uma bucetuda!”, ele dizia nessas horas. Porra, como era possível que só de escutar aquele cara me chamando de “bucetuda”, meu corpo inteiro se arrepiava inteiro? Voltei meter os dedos lá dentro, sussurrando que nem uma puta no cio: “Ai Dani, mete no meu bucetão, vai”
“Gooooooool”, ouvi o narrador do jogo, anunciando que meu Corinthians tinha aberto o placar. Logo depois, soltei um gemido alto e fino. Meu pau, que tinha escapado pra fora da calcinha, jorrou jatos fortes de gozo, esguichando para tudo que era lado. Caí suado no sofá, coberto com a minha própria de porra. O fio da calcinha atoladinho no rego. Completamente nas nuvens.
Caralho, se só uma “siririca” já tinha sido tesuda assim, imagina quando me reencontrasse com o Dani? É, talvez a ideia que o Fred tinha tido de eu usar um fiozinho no jogo de sábado até que não era tão ruim…
Afinal, tinha melhor jeito de receber o gaúcho de volta pra casa?
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