Como as coisas acontecem

Um conto erótico de Homem Livre
Categoria: Heterossexual
Contém 1317 palavras
Data: 03/09/2024 20:59:25

Oi, me chamo Luan, tenho atualmente 23 anos, mas o que estou pestes a contar me ocorreu há alguns anos atrás.

Na época do meu ensino médio eu era o cara dos esportes, sempre tive aptidão para esportes em equipe como: futebol, vôlei, basquete entre outros. Era sempre requisitado pra jogar; principalmente o futebol e o vôlei. Como sou alto com 1,85 eu jogava mais na defesa, porém não perdia a oportunidade de marcar meus gols de cabeça em cruzamentos. Já no vôlei que era minha outra paixão eu me destacava ainda mais, no bloqueios e também mandava bem nos saques. Nessa época eu era destaque com a galera e sempre estava cercado de amigos. Tudo ia muito bem e logo eu estaria em uma faculdade para cursar meu tão desejado curso de educação física.

Na minha casa a situação não era tão boa. O meu pai era um alcoolatra e fazia o clima ficar muito tenso com todos nós, minha irmã que é mais velha que eu, deu um jeito de casar e sair de casa.

Ficamos eu e a mamãe suportando todo o trabalho que meu pai nos dava. Ele até tinha um excelente emprego e minha mãe sempre foi virada, tinha sua loja de utilidades o que chamamos de bazar.

Na questão financeira íamos relativamente bem, mas eu sentia muita vergonha das atitudes do meu pai, e ao ponto que me fez realmente querer sair de casa. Porém, eu jamais deixaria a minha mãe sozinha com ele. Minha fuga era estudar, treinar e jogar.

Tinha uma parceira chamada Aline. Nós conhecemos no ensino fundamental e nos tornamos muito amigos. Ela me ajudava com os trabalhos e deveres. Ela sempre foi muito inteligente e organizada, era bem tímida e isso me encantava nela. O sorriso dela sempre era algo lindo que eu aprendi a conquistar. Ela é de uma família muito bem de vida, ela no entanto não é muito apegada aos luxos, mas mesmo assim carrega uma excelente educação e não faz nada feio quando a etiqueta pede. Sendo elegante e fina sempre que preciso, mas uma rebelde sem causa na maioria do tempo.

Como eu não suportava ficar em casa, era muito comum ficar nas praças ou nas quadras jogando com os moleques, quase sempre eu estava com a turma, e foi assim que conheci a Aline. Ela ficava quieta de longe, mas sempre me olhava. Foi quando ela então caiu na mesma turma que na escola e num trabalho em equipe eu a pude realmente a conhecer.

“Trabalho em equipe turma. Formem um trio e façam uma pesquisa sobre a importância da mineração na economia e como isso afeta o meio ambiente.”

“Aline escolha seu parceiros.” A dona Carmem professora de geografia deu a ordem à todos os alunos destaques e Aline era a líder da turma.

Ela escolheu a mim, e a Samanta. Marcamos de nos encontrar na casa da Samanta para começarmos a organizar nosso material, a Aline fez quase toda a pesquisa e a Samanta a ajudou a organizar, eu tava bem perdido ali, queria mesmo era sair de lá. Não percebia que as duas garotas cochichavam sobre mim. Eu achava as duas bonitas, e eram legais, Aline era uma loirinha magrinha com traços finos no seu rosto, olhos castanhos claros e um lindo sorriso tímido, suas mãozinhas lindas e delicadas com suas unhas bem feitas, uma baixinha que se escondia em muita roupa. Geralmente casacos e jeans. Já Samanta era uma negra com o tom de pele claro e cabelos crespos, seu corpo era bem mais desenvolvido gostava de exibir decote com seus seios volumosos, além de ter um belo par de coxas evidentes em shorts curtos, mas o mais marcante nela eram os seus olhos castanhos escuros que possuíam um brilho especial, ela costumava manter o contato visual fixo enquanto falava conosco, o que até nos deixavam constrangidos. Eu percebia que as duas já eram amigas e eu era um “estranho” ali. Isso pouco me importava. Eu só tava ali por conta do maldito trabalho mesmo. Mas elas se divertiam de certa forma… riam, cochichavam e falavam em códigos entre elas. A Dona Célia (mãe da Samanta) nos chamou para lanchar e eu de pronto aceitei, realmente estava com fome. Ela então pediu minha ajuda para pegar uma bandeija que estava sobre o armário na cozinha. Eu a acompanhei e peguei sem fazer tanto esforço. Entreguei a bandeija para dona Célia que me fitava fixamente. Quando percebeu que eu a havia notado ela sorriu,

“Nossa, tão bom ser alto.”

“Kkkk, as vezes me atrapalha.” Respondi sorrindo e encabulado pela forma que ela me olhava. Ela era exatamente uma versão da Samanta mais velha. Uma mulher muito bonita com seus 35 anos.

“A Samanta tem pra quem puxar essa beleza.” Eu pensei, olhando para o belo corpo daquela mulher, cheio de curvas e com um jeito naturalmente sensual ao se mover. A filha era exatamente igual a mãe nesse quesito.

Voltando a sala, já com os mistos quentes e uns copos de suco de goiaba, eu percebi que as duas me olhavam de uma forma que até me incomodou.

“ O que foi, tem algo errado em mim?”

Samanta riu e respondeu:

“Você é bem fortinho, heim.”

Aline se adiantou e pegou um copo com suco e deu uma bela golada…

“Calma Aline, ficou com a boca seca, foi?” E riram tanto a mãe quanto a filha, da forma como Aline bebeu o suco sem desviar os olhos dos meus braços que já mostravam uma boa definição muscular através da camiseta, graças a prática dos esportes.

Eu deixei a bandeija sobre a mesa de centro e sentei para ver se havia ainda algo para eu fazer naquele trabalho, e de fato não havia mais nada a ser feito.

Ficamos os quatro ali, e um silêncio incômodo se instalou, dona Célia puxou a Samanta.

“Filha, venha cá comigo. Preciso que me ajude aqui.” Falou, puxando e piscando para Aline. Que ficou corada.

“Fala logo pra ele!” Disse Samanta.

“Falar o que?”

Aline engoliu em seco.

Eu entendi o que acontecia. Fui em sua direção, peguei suas mãos e olhei nos seus olhos.

“O que você tem que falar pra mim?”

A loira desviou seu olhar, mas, não antes de me avaliar por inteiro.

Um pouco relutante em suas palavras ela respondeu:

“Luan, acho que existe uma coisa na qual você poderia me ajudar.”

Eu não tava entendendo direito, mas minha mente já tava levando para o “mau caminho”. Percebi que as duas nos olhavam, tentando se esconder por trás da porta entreaberta.

“Bom, se não tem nada pra dizer aqui … então terminamos, tô indo nessa.”

Me despedi da Aline com um beijo na testa, e dei tchau com a mão para as duas que nos olhavam, peguei minha mochila e meu casaco e sai pela porta de entrada. Fui caminhando sozinho enquanto pensava sobre Aline estar sendo “forçada” pelas amigas a falar algo que talvez ela nem quisesse de fato. Segui em pensamento até que encontrei meus amigos Luke e Gui que andavam de skate.

Meu celular começou a vibrar. Eu o puxei do bolso para ver que notificações eram; e eram mensagens da Samanta:

“Ei, seu trouxa!

Pq vc saiu assim?”

“Bom

O clima ficou meio estranho

Sei la”

“Dps eu quero falar ctg

Não tenta dar uma de lerdo cmg” Samanta digitava como se me desse uma ordem.

“Tá blz, dps a gente se fala.”

Ela me enviou uma foto de visualização única: na imagem ela beijava Aline em um selinho.

Mais uma foto, foi enviada:

Ela abraçava e apertava os seios da loira por trás. Parecia que as duas estavam se divertindo.

Mas, eu preferi andar de skate e não arrumar mais confusão pra minha vida, naquela noite.

Continua...

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Comentários

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Ótimo conto e promete uma boa trama, votado e aguardando a sequência.

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