A Casa Grampeada - Parte 1

Da série A Casa Grampeada
Um conto erótico de Al-Bukowski
Categoria: Heterossexual
Contém 4869 palavras
Data: 06/09/2024 10:40:20
Última revisão: 02/11/2024 10:19:21

Não me orgulho do que fiz, muito pelo contrário. Olhando como estou agora, custo a concluir se realmente valeu a pena, ao relembrar tudo que aconteceu nos últimos meses. Se minha história puder servir de lição, que seja a de se pensar muito bem antes de "mexer em vespeiro", pois, ao final, tudo pode se voltar contra você e com consequências imprevisíveis.

Eu me chamo Renato. Sou um quase cinquentão com uma vida relativamente estável e que me proporciona um bom padrão de conforto e segurança. Formado em engenharia, casei-me cedo com Laura, e com ela tivemos um casal de filhos: Eduardo, que já se encaminhava na vida seguindo os passos do pai na mesma carreira, e Sofia, que vivia no cursinho estudando pesado e decidida por fazer odontologia.

Meu relato se inicia na manhã de um sábado como outro qualquer, em que eu estava sozinho de bobeira em casa. A esposa havia saído para fazer compras com minha filha, enquanto Eduardo estava no futebol com os colegas. Entediado, eu lia alguma coisa sem importância no celular, vendo as notícias do que ocorria no mundo, entre olhadas em "posts" de amigos e conhecidos nas redes sociais.

Foi sentado em nossa sala de estar que subitamente eu tive minha atenção voltada para os objetos de decoração que ocupavam parte da estante à minha frente. Lá estavam algumas estatuetas e outros tantos enfeites que minha esposa mantinha como recordações de viagens e momentos familiares particulares. Contudo, naquele momento o que me despertou o interesse foi uma pequena caixa com motivos orientais que estava esquecida num canto e servindo de apoio para alguns livros.

Levantei-me e peguei essa caixinha, sorrindo ao reconhecê-la de tanto tempo que estava esquecida por ali. Ela, em si, não tinha nada de especial, e quase se perdia discreta em meio às demais coisas ao redor. O que me atraiu, contudo, foi seu conteúdo, pois ela tinha um fundo falso onde ainda estava instalada uma pequena "câmera espiã". Já se iam muitos anos de quando decidimos comprá-la para nossa segurança, durante uns meses em que tivemos pessoas de fora trabalhando em nossa casa, com alguns "sumiços inexplicáveis" coincidentemente ocorrendo naquela época.

Curioso, eu a retirei da caixa como me recordei que fazia, levando-a para meu escritório e buscando, entre os muitos cabos e conectores que guardava numa gaveta de tranqueiras, aquele que se encaixava nela. Era um modelo antigo, que precisava ser carregado de tempos em tempos e com um cartão de memória que armazenava poucos dias de imagens. A resolução não era lá essas coisas, mas serviu a seu propósito na época.

Acabei, depois de algumas tentativas, conseguindo finalmente ligá-la ao notebook. Assim que consegui o acesso, fui abrindo os arquivos gravados e me divertindo ao correr pelas gravações antigas onde podia nos ver circulando pela sala ou passando um tempo em família assistindo a algo na televisão. Estava rindo sozinho pelo que recordava, quando um de nossos cachorros veio ao meu lado fazer festa.

Naquela hora, olhando para a bagunça que ele fazia, me veio a ideia de preparar uma surpresa para todos. Tratei de recarregar a câmera e limpar sua memória, voltando depois para a sala e a instalando novamente na caixa, porém mudando sua posição para que ficasse mais baixa, sobre o "rack" televisão. Minha intenção era deixá-la por ali para gravar os movimentos dos nossos filhotes, principalmente registrando o que faziam quando saíamos de casa sem ninguém por perto.

Dessa forma, preparei tudo e larguei a câmera gravando, esperando colher alguns dias de imagens para depois montar um filme divertido e compartilhar com todos. Pensava em aplicar alguns efeitos que eu dominava nos softwares de edição de vídeos, como colocar alguns balões escrevendo gracejos como se fossem eles conversando entre si.

Passados alguns dias, já durante a semana seguinte, eu retornei mais cedo do trabalho e resolvi verificar se já tinha algum material para minha produção com nossas pequenas feras em ação. Sozinho no escritório, conectei a câmera novamente no meu notebook e passei a verificar os arquivos gravados. A grande maioria era essencialmente de imagens estáticas, uma vez que essa câmera era muito antiga e não possuía nenhum tipo de sensor de ativação por movimento ou coisa do gênero.

Após um bom tempo procurando, avançando os filmes em velocidade mais rápida, encontrei algumas imagens como eu esperava, deles circulando entre os móveis, subindo no sofá, se enrolando entre si e com os travesseiros. A mais engraçada foi quando um deles se interessou pela própria caixa onde estava a câmera, chegando com o focinho bem próximo dela, cheirando talvez desconfiado do motivo pelo qual aquilo estava por ali.

Marquei alguns pontos, copiando e colando trechos desses vídeos no software de edição, e segui avançando e buscando outras cenas inusitadas. Passei por todos os arquivos até chegar no mais recente, que continha a gravação daquele mesmo dia. Segui percorrendo em modo rápido quando uma cena capturou minha atenção.

- Opa, opa... o que temos aqui? - lembro-me de comentar em voz alta, parando e voltando a imagem para um determinado ponto.

Aquele tinha sido um dos dias de faxina na casa, quando Beth, nossa diarista, vinha para dar uma geral e arrumar a bagunça acumulada desde o final de semana. Voltei o vídeo para a velocidade normal, e passei a acompanhar os movimentos dela arrumando a sala durante a manhã. Naquela hora, meu interesse pelos nossos cachorrinhos se perdeu, ao assistir como ela se deslocava pela sala, completamente natural, indefesa e ignorando estar sendo filmada. E causando-me uma inesperada excitação juvenil.

Eu nunca fora indiferente aos atributos de Beth, muito pelo contrário. Ela, uma morena separada com filho pequeno, charmosa e na faixa dos trinta anos, com cabelos mais curtos e um corpo cheinho, porém com curvas e detalhes bem interessantes. Seus seios de tamanho médio, as coxas grossas e um quadril arredondado já haviam atraído antes minha atenção, contudo sempre o fazendo de forma respeitosa e preocupado em nada transparecer.

Poder vê-la com calma numa mídia gravada, parando e voltando o vídeo o quanto quisesse, e ainda com potentes recursos de zoom para explorar as partes mais interessantes, se mostrou uma "brincadeira" muito estimulante. O fato dela ser alguém de nosso convívio provavelmente amplificava essa atração e curiosidade; ao transportá-la para o erótico mundo das telinhas de vídeos, onde normalmente habitavam as celebridades e conhecidas "sex symbols" da mídia.

Teorias a parte, o fato é que eu me mantinha fascinado em bisbilhotá-la no trabalho daquele dia. Ela trajava sua roupa habitual, que era um "shorts legging" preto e uma blusa de alcinhas, por baixo usando um comportado sutiã. E seguia a rotina de tirar o pó dos móveis da sala, passando o aspirador no carpete e refazendo a organização das coisas por ali.

Ao entrar pela primeira vez no campo de visão, ela circulou passando algumas vezes defronte à câmera para arrumar algo na estante, com isso a imagem de suas coxas entreabertas e o vão entre as pernas ocupando toda a tela por vários instantes. Eu podia ver o que nunca arriscara antes, ao olhar o volume da boceta dela e antever, inclusive, um pouco da fenda marcando levemente a malha mais justa.

Minha ereção veio de imediato, e eu me tocava apertando meu membro que endurecia sob a calça ao seguir espionando nossa diarista em suas atividades caseiras. Ela seguia seu trajeto passando e voltando entre os sofás, despreocupada de todo em ser vista por estar na absoluta solidão e segurança do nosso lar.

Mas não era o caso, pois sem ela saber, havia ali uma câmera gravando tudo que acontecia dentro do seu foco. E foi assim que pouco depois eu puder ver Beth se inclinando de frente, e com isso me propiciando a visão plena do largo decote formado pela blusinha, com seu sutiã envolvendo um par de peitos maiores do que até então eu imaginara. Era uma peça comum e tradicional, de cor bege e sem nenhum tipo de adereço. Contudo, sua transparência me permitiu adivinhar, pela sombra mais escura, perfeitamente onde estava o contorno dos mamilos ao redor dos biquinhos duros furando o tecido.

Eu podia vê-los claramente na imagem congelada, tendo uma clara noção do volume e forma dos peitos de Beth, bem como posição de seus bicos mais afastados e abertos. Além disso, um tanto daquelas carnes macias escapava pelas beiradas do sutiã, ampliando ainda mais o tesão que me causavam.

- Hum, Beth! Que peitinhos gostosos você tem... - novamente eu exclamei, a verbalização do meu desejo como que a fazendo estar realmente ao meu lado, compartilhando o momento ao "se mostrar para mim".

Algo que há muito não fazia, eu abri a braguilha e abaixei um pouco da minha calça, tirando meu pau já duro para fora. Com a mão esquerda eu fui o acariciando e apertando, ao mesmo tempo em que operava o mouse com a outra. Indo e voltando com as imagens, destacando os pontos mais quentes e reveladores, fazendo-me pulsar desejoso como nunca antes estivera por Beth.

Segui mais um tempo, com outras cenas se alternando na tela, ora ela de ladinho a confirmar os contornos dos peitos, ora se mexendo e os fazendo pular macios e pesados com os movimentos dos braços. Tudo aquilo já tinha valido a pena, mas eu segui adiante, minha mente buscando agora outro alvo para aplacar meu desejo e curiosidade: a bunda de Beth.

Não demorou, e meu regozijo veio quando ela se afastou da estante e foi arrumar o sofá maior que temos no centro da sala. Até me ajeitei melhor na cadeira, parando o filme e me preparando para o que esperava vir pela frente. E ela não me decepcionou.

Em poucos instantes, ela estava de costas para a câmera, e eu já observava os contornos do corpo dela agora com muito mais calma e detalhes, a cintura suave acima dos quadris arredondados e as coxas grossas e firmes. A blusinha havia se erguido e o shorts preto moldava perfeito o gostoso traseiro dela.

Seguindo seu trabalho, ela passou a tirar as almofadas e aspirar os cantos do sofá, no que vieram os lances mais aguardados daquele show, ao ficar toda inclinada concentrada em fazer aquela limpeza. Eu podia ver, na imagem pausada, como o shorts entrava no seu bumbum, levando junto a calcinha comportada que marcava o rego e subia circundando as polpas da bunda. E ao soltar o "Play", via ela se balançando de uma forma que associei a sensuais reboladinhas que me maravilhavam ali no escritório.

Beth seguiu desfilando para mim, girando para um lado e para o outro, abaixando-se para pegar algo em um canto, e até se agachando de cócoras defronte ao sofá; quando, de coxas afastadas, ficou mais evidenciado ainda o pacote de sua boceta, com a racha marcada pela calcinha e o shortinho entrando até onde podia. Nessa hora eu já sentia meu gozo querendo vir, e tive que me segurar apertando a base do pau para evitar ejacular antes do final das gravações.

Retomando o controle, segui mais um tempo buscando outras poses e flagras, até me deparar com ela dando uma pausa, enxugando um pouquinho do suor que escorria pelo rosto. Estava em pé, empinando naturalmente o bumbum enquanto esfregava a testa, para depois descer com as mãos por baixo da blusinha, ajeitando o sutiã e os peitos para se sentir mais confortável.

Com o relógio avançando, o meu tempo se esgotava rápido, já que se aproximava o horário de minha esposa retornar para casa. Voltei, então, o vídeo para um dos pontos que achei mais excitantes, quando ela se pôs praticamente de quatro sobre o sofá, e ali fiquei com o olhar vidrado, intensificando minha punheta até jorrar poderoso, pulsando e esporrando ao me imaginar engatado e montado naquela bundinha gostosa.

- Ahhh, Beth... Que bundinha gostosa! Essa bocetinha... seu cuzinho apertadinho... Tesuda do caralho! Tomaaa... - e soltando essas palavras descontroladas pelo tesão que sentia, eu gozei escorrendo sobre meu próprio pau, usando alguns lenços de papel que tinha ao alcance para evitar uma bagunça e sujeira maiores.

Recomposto depois da respiração retornar ao normal, eu tratei de me arrumar subindo minha calça e jogando fora as evidências do que fizera. Após disso, limpei os dados que consultava no meu computador, adiando o projeto de capturar imagens dos cachorrinhos para uma improvável futura oportunidade. Meu foco mudara, e o veneno do proibido já corria em minhas veias e contagiara minha mente.

Durante aquele sábado, mesmo estando junto da família, eu fiquei ausente durante muito tempo bolando planos mirabolantes para poder evoluir naquele delito. Entrava em páginas na web, buscando no mercado virtual por opções de câmeras espiãs mais modernas e com recursos avançados, espantado com a variedade de produtos e a miniaturização atingida pela tecnologia.

Adrenalizado com as perspectivas, escolhi um modelo que se encaixava perfeitamente no que eu procurava, depois de arquitetar onde poderia fazer a instalação de maneira furtiva e sem risco de ser pego. Meu alvo era claro: eu queria mais daquela morena, descobrir tudo que pudesse ter dela para mim, embriagado e completamente sem escrúpulos do quanto invasivo e indecente eu estava sendo.

Contudo, na minha cabeça eu não via dessa forma. Enganando-me com a inesperada excitação, eu considerava tudo aquilo somente uma "brincadeira inocente", onde um moleque arteiro estava apenas espionando a empregada pelo buraco de uma fechadura mais tecnológica. Não pensava em ir além do que sempre tive por nossa diarista, de admirar seus atributos femininos e longe de cogitar em trair minha esposa... Bom, a menos que Beth desse mole e deixasse a entender algo nesse sentido; pois, como homem das antigas, seria difícil não ceder a uma tentação como ela.

Fechei o pedido e passei os dias seguintes como uma criança aguardando um presente especial e consultando, a toda hora, o rastreio da encomenda no correio. Enquanto isso, ia me consolando com as imagens que mantive sendo capturadas com a velha e obsoleta câmera, voltando-a para dentro da caixinha oriental deixada na sala de estar. Acompanhei mais dois dias de faxina de Beth em suas animadas performances nas tarefas de arrumação.

Surpresa, contudo, tive numa captura totalmente inesperada, quando uma amiga de minha esposa a visitou e passaram algum tempo conversando na sala. Fui agraciado com o fato de Sandrinha, naquele dia, estar usando uma saia rodada de tecido mais fino e que se moldou à perfeição em sua gostosa bundinha, aparecendo virada para as lentes assim que chegou, e mostrando os contornos da tanga cavada que usava por baixo. Depois disso, ela se sentou no sofá, volta e meia me dando vislumbres deliciosos de suas coxinhas nuas, enquanto se mexia animada pela conversa. Porém o prêmio maior veio com a visão de sua calcinha branca cobrindo a pequena bocetinha, aparecendo nítida ao fundo na imagem congelada dela com as pernas bem afastadas de quando se virou descuidada para pegar algo em sua bolsa, que ficara no braço do sofá atrás de si.

Aquela noite foi deliciosa para mim, que excitado com tudo aquilo, procurei e seduzi como pude minha Laura até convencê-la, depois de muita lábia, a transarmos gostoso em nossa cama, em uma ocasião que fugia de nossa rotina de fazermos geralmente apenas nos finais de semana. Aproveitei o que pude, com minha perversão se escondendo num fogo a mais que foi até elogiado por ela. Mas que trazia junto as imagens acumuladas do que eu assistira escondido ao retornar cedo do trabalho, misturando o tesão físico e o amor por minha mulher com as lembranças e os desejos proibidos por Beth, acompanhados das eróticas visões da intimidade de sua amiga.

Dessa forma, eu seguia escondido em minha vergonha e covardia, desejando de forma oculta aquelas mulheres das maneiras mais sujas e safadas possíveis. Colecionando as imagens delas como um rito de posse de suas intimidades que, sem desconfiarem, elas estavam compartilhando comigo. De alguma forma eu havia de concordar com os antigos indígenas, que temiam que as fotos tiradas deles terminassem por capturar e roubar suas almas. Isso estava mesmo acontecendo ali, mas de uma forma torpe e deturpada, com alguns dos segredos delas sendo por mim violados sem nenhuma autorização ou conhecimento.

Contudo, eu apenas refleti e entendi isso muito tempo depois. Naquele auge das descobertas, minha excitação ofuscava meu bom senso. E a chegada de minha encomenda numa sexta-feira apenas catalisou mais ainda minhas expectativas. Novamente sozinho no sábado pela manhã, passei horas concebendo e testando onde instalar aquela nova câmera.

O local seria certamente no quarto de visitas que temos nos fundos da casa, uma estrutura confortável na forma de uma suíte completa que, quando não ocupada, é usada por Beth para se arrumar ou mesmo efetuar algumas atividades menores. Minha escolha era perfeita, com vários pontos onde o aparelhinho ficaria complemente oculto e com ângulos perfeitos para minhas bisbilhotices. Mesmo assim, eu fiquei muito tentado e cheguei mesmo a pensar em partir para o crime e colocá-la em algum ponto dentro do banheiro, e assim poder assisti-la peladinha tomando banho. Foi apenas a ausência de um ponto de apoio não evidente que me impediu de cometer aquela insanidade.

Acabei escolhendo o ponto e fazendo todos os testes necessários, conectando e disfarçando o dispositivo em nossa rede WiFi. Ele passou a transmitir o áudio e as imagens de alta resolução, e que eram ativadas apenas quando o sensor da câmera detectasse algum movimento no local. Tudo isso numa pecinha autoadesiva pouco maior que um botão de camisa, sem nenhum tipo de luzinha que a denunciasse, e confirmando como os chineses haviam se transformado em mestres nesse tipo de tecnologia.

Entrei e sai várias vezes daquele quarto, passando até o ridículo de encenar algumas poses que sonhava ter de Beth por ali. Testei, ajustei e terminei por conferir tudo pelo aplicativo instalado no meu celular, por meio do qual conseguiria tanto assistir o que acontecia em "ao vivo" dentro do aposento, como passar os vídeos gravados dos dias anteriores e salvos no cartão de memória de alta capacidade que comprara junto com a câmera. Tudo pronto, e entrei num período de ansiedade extrema, esperando quando poderia finalmente apreciar as imagens dela.

Isso só foi possível na semana seguinte, quando ela veio trabalhar na segunda-feira e eu dei um jeito de sair mais cedo do trabalho para poder verificar o que havia conseguido capturar dela. Sozinho em casa, eu me ajeitei agoniado no escritório, com a porta fechada, e conectei o aplicativo na câmera pelo notebook. A imagem que surgiu foi do quarto dos fundos, de como estava naquele momento, sossegado e sem nenhum movimento.

Acessando o histórico, encontrei os arquivos pequenos referentes ao domingo, registrando poucas entradas e saídas de nós no local. Meu interesse maior, contudo, eram nas gravações do próprio dia, onde duas tinham horários que coincidiam com minha maior expectativa, ou seja, de quando calculara que Beth chegava em nossa casa e, cerca de uma hora atrás, de quando deveria ter ido embora.

Cliquei na gravação da manhã, ela se iniciando com o quarto bem iluminado pela forte luz que entrava pelas frestas da janela, e a porta sendo aberta justamente por Beth, o que disparou, como se esperava, o sensor de movimento. Ela viera de sua casa, e vestia uma camiseta branca e uma jeans comum; nada especial, porém mesmo assim atraindo meu olhar para o bumbum durinho e arredondado, apertado no tecido justo. Circulou por um tempo depois de largar sua bolsa sobre uma pequena cômoda que há no local, mexendo no celular para, provavelmente, responder algumas mensagens.

Sem avançar em nada na gravação, eu seguia tudo que ela fazia com o olhar vidrado na tela do computador, excitado pelo simples fato de a estar espionando, e muito na esperança do que viria a seguir. Deixando o celular sobre a mesma cômoda, ela então tirou sua roupa de trabalho da bolsa, me levando a reconhecer um outro short legging azul escuro que ela volta e meia usava, junto com uma blusinha florida e um top rosa. Eu havia instalado a câmera na parte superior de um armário no canto do quarto, de forma que tinha uma visão clara de onde ela estava.

Beth, então, equilibrou-se em um pé e dobrou uma perna ao seu lado para soltar a presilha da rasteirinha que usava, ficando descalça depois de repetir o mesmo com a outra perna. A seguir, ela abriu e abaixou o zíper da calça, e a foi abaixando em meio a algumas reboladinhas para fazer a peça passar pelos quadris mais largos. A cena era deliciosa, de vê-la aos poucos ficando apenas de camiseta curta e calcinha, meio de costas para a câmera e com o bumbum aparecendo lindo e gostoso. Eu o vendo livre pela primeira vez, parecendo mais carnudo e maior do que eu pudera imaginar enquanto apenas o via escondido pelos shorts justos.

Logo a seguir, e sem demorar muito, ela então ergueu os braços e tirou sua camiseta, ficando apenas de sutiã e a calcinha mais tradicional, ambos brancos combinando na forma de um conjunto. Via de cima o volume dos peitos dela seguros pelo sutiã, e me entusiasmava antecipando que o tirasse, para trocar pelo top. E assim ela o fez, com as mãos se contorcendo um pouco para soltar os fechos nas costas, fazendo escorregar pelos braços à frente.

Pelo ângulo perfeito da câmera, eu pude atestar o que imaginava antes, dos mamilos maiores e escuros, mas com os bicos muito mais duros e pontudos do que pensava, apontando destemidos para frente. Nessa hora eu já estava desarranjado no escritório, calças arriadas e me punhetando lentamente para aquele "strip-tease" não autorizado, esquecido do mundo e vivendo aquele instante como se realmente estivesse lá com Beth, naquele quarto dos fundos da casa.

Ela se movia para pegar as roupas para se vestir, me torturando com as costas nuas e os seios balançando livres e soltos. Repeti várias vezes a cena dela colocando o top, abaixando e ajeitando os peitos sob o ele, sentindo virtualmente a sensação dos dedos dela apalpando seus biquinhos duros. Depois disso, eu a vi se virando para pegar o shorts, extasiado em como o tecido da calcinha estava naturalmente enfiado no reguinho da bunda, meio torto e cobrindo apenas uma das nádegas, enquanto o outro lado deixava sua polpinha toda de fora. E me deliciei com o simples ato dela ajeitar a calcinha atrás, com os dedos tirando a parte que entrava na bundinha, antes de se inclinar levemente e puxar o shorts até a malha dele envolver completamente o bumbum carnudo.

Já vestida para encarar suas tarefas, Beth ainda se preparou passando um desodorante e usando um creme para passar nos braços e pernas, além de um hidratante para o rosto. Vaidosa, se olhou no espelho conferindo o visual, guardando as peças de roupas e demais pertences na sua bolsa antes de deixar o quarto e seguir para dentro da casa.

Encerrada essa gravação, a câmera capturou, durante o dia, outros instantes mais curtos, quando ela eventualmente entrava para pegar algo ou mesmo para utilizar o banheiro. O mais relevante estava mesmo no último arquivo do dia, que tinha data de gravação por volta das 16h30, que era quando geralmente Beth retornava para sua casa.

Aquele seria o segundo ato do show dela para mim, eu ansiando por um provável banho depois do calor que havia feito naquele dia. Ela apareceu retornando para o quarto, repetindo o ato de trancar a porta por dentro, buscando em sua bolsa a roupa que vestiria para ir embora: a camiseta, calça jeans, o sutiã tirado pela manhã e uma outra calcinha de renda, bem menor do que a que ela usara o dia todo; colocando todas essas peças arrumadas sobre o sofá-cama que temos naquele quarto.

Nessa hora meu pau já pulsava endurecido, vibrando quando a acompanhei tirando o "uniforme" de trabalho, iniciando pelo shortinho legging, que abaixou junto com a calcinha branca, deixando as peças caírem emboladas no chão e ficando apenas com o top. Eu a vi por alguns instantes meio de ladinho, mostrando sua bundinha redonda antes de rapidamente também terminar por tirar o top por sobre a cabeça. Nua, ela pegou a toalha e seguiu despreocupada para o banheiro, com as costas voltadas para a câmera.

Novamente não me contive, e fiquei reprisando a cena dela se virando e caminhando com a toalha sobre os ombros, peladinha e com as carnes do traseiro sacudindo charmosas, evidenciando uma ou outra marca de celulite que apenas aumentavam meu tesão e desejo. Aquilo já seria um motivo delicioso para uma bela homenagem solitária à nossa diarista, mas eu mantive o controle da forma que pude, seguindo com o vídeo para as partes seguintes.

Para minha sorte, ela deixou a porta entreaberta, permitindo ver parcialmente o vidro do box de onde passou a sair um vapor tênue pelo banho morno que tomava. Eu buscava enquadrar o zoom da melhor forma possível, ficando maluco com o que conseguia ver pela fresta da porta, com ela se ensaboando, passando as mãos pelos seios e coxas, e entre suas nádegas. Mesmo com a imagem mais distante e borrada pela umidade, ficou claro quando ela se ensaboou, se detendo um bom tempo em lavar sua boceta, as pernas afastadas com ela cuidando de sua fendinha esfregando os dedos entre os pelinhos, eu supondo os estar passando entre seus lábios entreabertos.

O banho não se demorou muito, e logo ela se enxugou lá dentro e saiu enrolada na toalha até novamente estar no quarto, quando enfim tirou tudo e se mostrou completamente nua de frente para a câmera. Claramente eu pude finalmente ver sua boceta mais gordinha, os pelinhos bem aparados e raspadinhos do lado, o rasguinho da entrada aparecendo e em foco na imagem que congelei para me punhetar no limite de querer gozar por ela.

Beth, então, foi se vestindo, iniciando pela pequena calcinha que subiu até entrar bem em sua bundinha, ficando enterrada no limite da decência. Vestiu o sutiã, a calça e a camiseta, e logo estava pronta após também calçar as rasteirinhas com que viera para o trabalho. Depois de pronta, ela então arrumou seus pertences e a calcinha usada no dia em sua bolsa; colocando a toalha para secar sobre a estrutura do box, e dobrando o top, a blusinha e o shorts que usara dentro de uma sacolinha, indo guardá-los na gaveta mais inferior da cômoda, bem no fundo da mesma.

Nessas horas, acho que o diabinho que vive dentro de nós assume mesmo o comando, e, desconsiderando o estado em que estava, eu conferi o horário e calculei que ainda teria quase uma hora antes de alguém chegar em casa. Guardei como pude o pau endurecido dentro da calça, e corri para o quarto dos fundos, no encalço do presente que "ela deixara para mim".

Sem procurar muito, logo encontrei a sacolinha dentro da gaveta, abrindo-a para conferir estarem lá as roupas que ela usara o dia todo. Astuto, tive a precaução de tirá-las de dentro com muito cuidado, chegando ao ponto de fotografar como estavam dobradas, para poder conferir que as deixaria depois exatamente como as encontrei.

Primeiro eu senti o top, ainda trazendo um pouco de umidade deixada pelo suor dela, mesmo assim muito cheiroso e perfumado, pelo tanto de asseada que era aquela mulher. Deixando a blusinha de lado, peguei, então, o shorts dela, virando-o do avesso para buscar justamente as partes do tecido em suas costuras inferiores, e que passaram o dia todo atritando no vão entre suas pernas, roçando na calcinha bem em contato com a boceta e o cuzinho da Beth. E levando-o ao meu nariz, inspirei fundo, puxando todo o aroma que fora ali deixado por ela, fazendo questão de expressar o tesão que sentia para "ela ouvir":

- Ah, Beth! Que boceta cheirosa você tem... hummm... Delícia de mulher...

Aspirei muito aqueles perfumes, voltando imagens do vídeo dela peladinha na hora do banho, rebolando a bundinha e mostrando toda a bocetinha. E, como um velho tarado, coloquei meu pau para fora tocando a punheta mais intensa que já tivera na vida. Os cheiros das maiores intimidades dela completavam o quadro daquela completa invasão de privacidade, e me levaram a acelerar o punho cerrado até esporrar em fortes jatos apontados para o chão do quarto, lavando-o com a porra acumulada dos últimos dias num gozo delicioso.

Pernas ainda moles pela intensidade da agonia liberada, eu tratei de me equilibrar e me recompor, percebendo por instantes a loucura que cometera. Um relance de vergonha chegou a me abater a moral, mas logo um sorriso safado e adolescente tomou conta de mim enquanto lembrava dos encantos revelados de Beth. Assim, rapidamente procurei limpar os vestígios pelo chão, para depois dobrar com esmero e guardar a roupa dela no lugar e do jeito que encontrara.

Àquela altura da história eu já estava totalmente contaminado pela tentação do novo, de algo que me estimulava além do que estava acostumado, tirando minha vida da rotina morna em que se encontrava. Experimentara daquela droga, e gostara muito do sabor, enganando-me ser ela apenas uma brincadeira sem maiores consequências. O destino que se apresentava para mim seria algo completamente inesperado.

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Comentários

Foto de perfil de Morfeus Negro

Dá gosto ler textos como esse, narrativa maravilhosa, feita por um autor tarimbado, que sabe o que faz, que sabe para onde está indo sua história. Além de texto de alto nivel, ele me transporta para aqueles pecados já cometidos na infância, na adolescência, espionar alguma mulher que mexeu com a minha libido, aquela mulher que sem saber me fazia ter momentos fantasiosos e deliciosos imaginando, fantasiando com seus encantos.

Parabéns pelo texto incrível Al-Bukowski.

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Foto de perfil de Fabio N.M

Espetacular ⭐⭐⭐

Me lembro de uma babá que eu tive, ela devia ter uns 12 anos e eu com meus 7 anos e tinha acabado de sair do banho. Lembro vagamente que conversávamos sobre meus pais e de repente ela me deu um beijo na boca e perguntou se era assim que eles se beijavam, eu, sem palavras, apenas acenei com a cabeça, mas algo mudou em mim depois que senti os lábios dela nos meus. Nós nos reencontramos uma vez depois de quase 20 anos e não sei se ela se lembra ou se ela tem noção de que eu me lembro de cada detalhe daquele beijo, também não toquei no assunto. Depois disso nunca mais a vi, mas nosso segredo permanece.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Caro Al-Buk. Desculpe a demora em ler. Ando enrolado com meus roteiros, na fase final de entrega da série.

Mas alguns autores vale a pena dar uma pausa para ler.

Comecei agora a ler esta sua nova série.

Gostei muito da primeira parte. Aborda o voyeurismo de forma muito detalhada, revelando que o autor é um observador nato, e um detalhista, se esmerando para contar o sentimento do voyeur, e também a sua prática, tremendamente arquitetada e intencional.

Parabéns. Gostei muito. Os "spoilers" das consequências eu achei totalmente desnecessários, como se o autor estivesse querendo se "desculpar" por fazer aquilo.

ABORDAGEM ORIGINAL E MUITO INTERESSANTE.

Narrativa excelente. Seu texto mais enxuto está cada dia melhor. Três estrelas pois só pode isso.

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Foto de perfil de Al-Bukowski

Amigo, Leon! Agradeço sempre suas análises, que muito contribuem para que melhoremos a estrutura e abordagem empregada em cada história. Estou também num momento profissionalmente desafiante, de forma que estou escrevendo essa série com carinho, mas sem muito tempo para lançar capítulos um atrás do outro em intervalos menores. Vou tentar manter um ritmo de pelo menos 1 por semana, pois tem muita coisa no enredo para contar a história do Renato.

Abs

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Foto de perfil de Ana_Escritora

Que delicia de conto meu amigo!

O tanto que o Renato ficou vidrado no traseiro da Beth, será que ele terá a chance de fazer um anal gostoso com a moça? Acho que ele merece rsrsrs.

Ansiosa pelo próximo capítulo.

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Foto de perfil de Al-Bukowski

Oi, Ana! Pois é, o Renato tem uma fixação no traseiro da Beth que vem de longa data. Assistindo ao vivo a moça trabalhando em sua casa, agora evoluiu para uma outra fase nesse fetiche. Segunda parte publicada hoje. Será que rolou algo gostoso assim entre eles? Ou quem sabe ainda rolará? Ou não?

😉

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Foto de perfil de Beto Liberal

Muito bom.

Mas dicas de que "deu ruim", são angustiantes, e deixam aquela ansiedade pela continuação para saber o que aconteceu.

Quem nunca teve uma atração pela empregada doméstica?

Na minha pré adolescência, eu costumava uma menina que trabalhava lá em casa, mas não era tão discreto, e ela percebeu.

Não falou nada para meu pais, e achei que ela facilitava minhas espionagens. Até que confiante e inconsequente invadi seu quarto logo após ela sair do banho, estava de calcinha e sutiã.

Ela brigou comigo, mas não se escondeu, argumentei que era como se ela estivesse de biquini.

Ela riu permitiu que eu a observasse por um tempo, mas eu ansioso queria mais, tentei toca-la, e botar meu pauzinho de pré adolescente pra fora.

Ela conseguiu me fazer sair do quarto e na semana seguinte se demitiu, pois ia se casar.

No último dia que trabalhou em casa, eu estava arrasado, ela me chamou no quarto, e explicou que não estava indo embora por causa do que eu tinha feito.

enquanto falava ia se trocando, ficou só de calcinha, e permitiu que eu acariciasse seus seios...

Foi a primeira vez que toquei uma mulher.

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Foto de perfil de Al-Bukowski

Que comentário bacana, Beto! Praticamente virou um conto, além de ser um ótimo caso para inspirar histórias! Sem contar a deliciosa experiência pela qual vc passou!

Abs

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Foto de perfil de Ménage Literário

Já começou com tudo. ⭐⭐⭐

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Foto de perfil de Al-Bukowski

Que bom que gostaram, meninas. Vai ser uma série curta, mas espero que com uma boa dinâmica, explorando um viés diferente. Vamos ver!

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Foto de perfil de Majases ♠️♥️♠️

Aromas e sabores alimentam nossas fantasias libidinoso néeee

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Foto de perfil de Al-Bukowski

Não há sexo sem mexer com todos os sentidos. Ver, tocar, ouvir, cheirar, saborear. Quanto mais completo, melhor. Ainda mais se o imaginar, fantasiar e pensar estiver também na fórmula.

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Listas em que este conto está presente