Oi, pessoal! Sou eu o Emerson! Acharam que tinha acabado assim? Acharam que somente o Eric ia ter uma edição especial e eu não? Bom, para a alegria de vocês estou aqui de novo para relatar um capítulo muito importante na minha vida, digo, nas nossas vidas. Como bem sabem, Eric e eu estamos juntinhos da silva, depois de tantas idas e vindas, com muitos imprevistos, aventuras perigosas, o fim do ano letivo e o baile de formatura, finalmente tivemos um tempo só nosso, mas antes, deixa eu contar um pouco do que aconteceu depois que o baile acabou, já que o meu bombado só contou a versão dele, eu tenho a obrigação de contar pra vocês os bastidores da Escola Estadual Maestro Malta Agildo pós baile.
Depois daquela dança maravilhosa com o Eric na quadra, depois que todos os convidados, pais e alunos foram embora, finalmente pude me sentar pra descansar meus pés. Eric se mostrou um exímio dançarino enquanto eu... bom, tentei não pisar nos pés dele. Ele não parava de sorrir, parecia que tinha um cabide na boca e honestamente, nossos colegas agiram como se tudo fosse a coisa mais normal do mundo, com exceção daquela vaca invejosa da Suzana, mas claro que ela seria a estraga prazeres da noite, inclusive, fiquei sabendo que ela levou bolo do tal boyzinho que ela tava saindo, enfim... Na manhã seguinte, todos nós, professores, zeladores, demais trabalhadores tivemos que ir na escola para ajudar a desmanchar toda a decoração da festa, retirar as mesas e as cadeiras para serem devolvidas à empresa contratada, os comitês já não faziam mais sentido, então, todo mundo colocou a mão na massa, eu comecei a tirar os arcos de balões da entrada principal juntamente com a professora Nanda, enquanto o Eric, professor Tony e professora Teca tiravam os enfeites de cima do palco, sempre com cuidado para não danificar, os nossos zeladores empilhavam as cadeiras em montes de 10, o diretor Hermínio empilhava as mesas, então, todo mundo ajudou e finalmente terminamos mais cedo do que o previsto.
Depois de tudo, ficamos ainda ali na quadra, Eric não desgrudava de mim nem um segundo, ele fazia questão de me ajudar caso eu precisasse, apesar de eu ter impedido que ele caísse da escada, imagina, aquele monte de músculos no chão, tadinho. Permitimos sim umas escapadas até a sala de troféus para dar uns pegas, afinal, ninguém é de ferro, mas o ferro do Eric estava mesmo mega duro... eu mamei ele por alguns minutos antes de chegar alguém, pois, apesar de eu ter aquela rola majestosa so pra mim todos os dias, acreditem, em se tratando daquele homem nunca é demais, eu amo, desejo e venero a rola do meu Eric 24 horas por dia... sendo assim, já queríamos ir embora, mas, nosso diretor pediu pra aguardarmos ali pois ele tinha um comunicado a fazer, sendo assim, o jeito foi esperar ele voltar de sua sala. Ficamos todos esperando por uns 20 minutos quando de repente, ele aparece sorridente, com dois embrulhos em uma sacola verde de pano. Então, ele manda todo mundo ficar em uma meia-lua e começa seu pronunciamento: “nesse momento, meus caros colegas professores e demais funcionários, gratidão me define! Estou deveras feliz e satisfeito com os serviços que prestaram à nossa querida escola, não somente no grêmio e no baile, mas o ano todo compensou o esforço e a cooperação mútua... entretanto, estou aqui para agradecer em especial aos nossos professores, Erickson e Emerson pela liderança no grêmio estudantil desse ano que, apesar de alguns imprevistos e acidentes, eles conseguiram desempenhar seu papel com maestria!”
Eu fiquei besta! Eric e eu nos entreolhávamos muito surpresos, nossos colegas estavam todos ali aplaudindo muito sorridentes, e nós ali, de pé segurando a mão um do outro muito felizes pelo reconhecimento. O diretor continuou: “sendo assim, gostaria de chama-los aqui pro meio do círculo para receber esse prêmio especial por seus serviços prestados à escola...” Nos aproximamos do meio, o diretor Hermínio nos abraçou e nos entregou o tal prêmio: dois embrulhos muito elegantes na cor prata com um laço de fita azul, as cores da escola, mas antes de abrirmos ele fez um gesto de pausa: “antes que vocês possam abrir seus presentes, gostaria de esclarecer que a notícia a respeito do relacionamento de vocês, agora visível a todos não é e nem nunca será motivo de vergonha, desprezo ou chacota e reitero a todos os nossos colegas presentes aqui, colegas esses que respeito muito, que não façam disso um circo, aceitem, celebrem e acolham nossos colegas Emerson e Erickson, pois, se eles decidiram se unir é porque ainda acreditam no amor, assim como eu, sendo assim, esses presentes que os senhores receberam vem do fundo de nossos corações, espero que gostem...” todos aplaudiram, ficamos ali sem saber o que dizer, os olhos de cada um fitavam os meus olhos e os do Eric com alegria, enquanto o Eric virou pra mim e disse: “esperava que fosse assim, baby?” Eu respondi: “eu sinto que ainda vem mais por aí, amor...” e... NOS BEIJAMOS! Todos ficaram meio que espantados com tudo aquilo, afinal, não é todo dia que se vê dois homens se beijando, ainda mais numa escola, mas, não tinha ninguém com más intenções ali, talvez menos a Suzana, que olhava com aquela cara sonsa dela... Quando nos despedimos e abrimos os embrulhos encontramos algo maravilhoso: um jogo de camisas de marca e... DUAS PASSAGENS DE AVIÃO PARA A ITÁLIA! E eram de ida e volta! Mal conseguimos acreditar! Íamos ter mais de um mês para curtir essas férias incríveis, só eu e o meu bombadão lindo! Ele pulou de alegria e disse eufórico: “caraaaalho, amor! Itália! Imagina a gente lá!” Eu ainda enroscado nos braços dele disse: “não acredito que ganhamos isso! Que fabuloso! Amor! Vamos pra Itália, tem noção disso? Uma das cidades mais românticas do mundo!” Chegamos na nossa casa, que aliás, agora não é mais um apartamento e sim uma casa de verdade, localizada em uma ótima vizinhança e a nossa primeira visita no chá de casa nova foi a Nina e o Julian, que levaram duas garrafas de um vinho finíssimo e mais alguns outros mimos, como cortinas e capas de sofá, até mesmo a Natália, a ex do Eric, que inclusive se tornou uma grande amiga nossa, por incrível que pareça, nos deu um jogo belíssimo de panelas!
Nossa casa era muito confortável, uma sala bem arrumada, uma cozinha impecável, uma área de serviço com uma máquina de lavar, centrífuga e tudo o mais, nosso quarto, uma cama king size e nossas coisinhas, tínhamos um quintal muito fofo com uma árvore crescendo no centro, enfim, nossas vidas estavam realmente dando certo. Em nossa primeira noite, transamos até não poder mais, na cama, no sofá, na cozinha, enfim, batizamos toda a casa, o coitado do Eric já estava seco, e eu dolorido pra caramba, o pau gostoso dele sabia como me dominar... Nina vibrou de alegria quando soube da nossa viagem pra Itália, ao que ela disse: “Díos mío, hermano! Itália! Eu ainda não fui lá, mas soube que é mágica!”, Eric aproveitou e comentou: “pois é, guria! Eu soube que lá tem ótimos restaurantes, não foi de lá que a pizza, a lasanha e o macarrão vieram? Tô doido pra me acabar naquelas comidas!” Nina fez uma cara engraçada, eu do lado dele, dei um soquinho no braço dele (e que braços, nossa!) o repreendendo: “nada disso, mocinho! Nada de exagerar na comilança! Massa engorda e você precisa manter esse corpão! Um professor de educação física sem corpo bonito é um professor sem classe e isso eu não vou admitir, ouviu?” Ele riu bastante, com aquele sorriso arrebatador, me tascou um beijo e disse todo sem jeito: “Eu sei, amor! Fica de boa!” Eu olhando ele com uma cara desconfiada disse: “acho bom!” Nina deu um tapinha nas costas do Eric rindo e comentou: “olha, olha, Eric! O Emerson tem olhos de águia! Não vacila, compadre!” Eu só olhando aquela presepada, ao que o Eric acrescentou: “e eu não sei? Esse carinha aqui [me agarrando pelo pescoço] cuida bem de mim, apesar de ele ser chato às vezes, mas... eu amo, fazer o quê...” Nina sorria e via o quanto ele se importava comigo e, depois da nossa pequena reunião, ficamos só nós dois na casa, então, entre mais uma taça de vinho e beijo eu disse: “agora que todos foram embora... que tal a gente aproveitar esse clima?” Eric me olhava com muito tesão, nossos cacetes já estavam ficando duros, nos beijamos loucamente na sala, quando sentamos no sofá e começamos a nos mamar. Eric com sua sede incontrolável engoliu meu pau com uma força impressionante, eu ficava maluco de tesão, sua boca macia lambendo minha glande e chupando minhas bolas era melhor do que massagem! Aquele homem sabia me satisfazer... Depois foi a minha vez de retribuir, caí de boca naquele rolão majestoso, e como estava delicioso, Eric gemia de tesão, revirava os olhos, eu atolado até a língua sem sequer conseguir respirar direito, mas não conseguia parar nem se eu quisesse, era uma coisa para a qual eu havia nascido...
Eric me jogou na cama, estávamos totalmente pelados com os cacetes mega duros, nos beijamos muito, então ele disse no meu ouvido: “quero entrar com tudo em você, Emersonziinho!” Em êxtase respondi: “vem com tudo, grandão!” Ele não contou conversa e flop! Entrou com tudo dentro de mim! Foi um misto de dor e prazer! Eric estava mais safado e dominador do que nunca, minhas pernas estavam bambas na posição frango assado, o gingado dele fazia seu cacete dançar dentro do meu rabo, meus suspiros só aumentavam, assim como meu tesão, Eric estava amando tudo aquilo, não parava de me beijar ardentemente, meu cuzinho estava piscando demais em contato com sua vara poderosa, ah! Como aquilo me deixava maluco! Ele estava incontrolável então suas pirocadas começaram a ganhar mais força, enquanto meus olhos viravam sentindo aquela potência toda, ele não parava de dizer: “que cuzinho gostoso do meu puto! Meu viadinho lindo, meu baitolinha safado! Eu te amooooo... porraaaaaa...” A cada estocada forte minha espinha chacoalhava, então ele disse: “vem sentar no trono, meu príncipe!” Mais do que depressa eu montei naquele puro sangue de uma só vez, acomodando seu imenso colosso dentro de mim, suas bolas estavam em contato com minhas nádegas, num encaixe perfeito, então eu comecei a rebolar bem gostoso, o que fez o Eric tremer na base, meus quadris desde a dança na quadra estavam mais soltos do que nunca, então, eu me entreguei pra valer pro meu macho... num dado momento, ele se levantou, me abraçou enquanto eu sentava sem parar em seu cacete, meu pau estava mega duro roçando aquele abdômen perfeito, não conseguia mais segurar de tanto tesão, então eu disse: “aaaaah, amoooor... eu vou gozaaaar!” Ele me deu um baita beijo e disse: “vamos gozar juntos, Emersonzinhooooo...” então aumentei a potência da rebolada no pauzão do Eric, até que eu avisei: “aaaaaah, Eric... lá vem leitadaaaaa!” Ele, já todo suado e vermelho, disse: “aaaaah! Tá vindo também, amoooooor! Aaaaaah! Vamos juntos, porra!!!” SQUISH! Gozamos juntos na mesma hora! Caralho! Meu pau jorrou leite pra caralho no corpão do Eric, e seu caralhão tinha me inundado por completo, podia sentir meu rabo todo alagar com toda a porra quente do Eric! foi uma foda muito gostosa!
Ficamos abraçados por alguns minutos, eu podia sentir aquele mingau quente escorrer pela minha bunda, molhando as bolas do Eric e suas pernas, quando eu disse: “vamos tentar sair sem sujar os lençóis, amor!” Ele me olhou com uma cara engraçada, riu e disse: “tá preocupado com o lençol, carinha? Já sei! Vem cá!” Dizendo isso, ele me segurou com mais força e carregou junto e assim, saímos da cama e fomos direto pro banheiro e, ao chegar lá, sua mangeirona foi saindo de mim e junto com ele uma cascata de leite majestosa, que delícia, eu amava ser engravidado pelo Eric, mesmo sabendo que isso jamais aconteceria! Tomamos um banho bem relaxante, ele ensaboou meu corpo todo, cada toque de suas mãos me fazia vibrar, ele fazia isso desde quando nos mudamos, o que eu achava fofo, mas eu também não ficava por baixo, eu passava condicionador nos seus cabelos macios, lavava cada canto dos seus ombros, seu tanquinho, seu pau era bem ensaboado e seu cuzinho recebia massagens com meus dedos, ele amava isso. Nossa vida estava perfeita, nossa casa estava em ordem, todo domingo íamos no Petisco’s Lounge pra jantar, assistirmos um filminho e ficar contemplando a vista na zona de namoro, eu estava vivendo a minha vida plenamente ao lado de um homem de verdade, que me amava e não deixava nesse mundo me machucar, ele me paparicava sempre que podia, como quando eu ficava horas na frente do computador, ele sempre me levava uma xícara de chá ou de chocolate quente, servido com um beijo ardente... uma noite tive um pesadelo terrível, eu estava no meu antigo apartamento e o irmão terrorista do Eric aparecia com uma arma e ameaçava me matar! Foi um momento onde eu tive uma paralisia do sono, que como muitos sabem, é um momento perturbador na vida de alguém, e quando eu pude finalmente me mexer, Eric não estava na cama! Foi quando me desesperei e gritei! Ele veio correndo pra perto de mim me abraçar! Em desespero perguntei: “onde você tava? Eu tive um pesadelo horroroso, amor!” Ele disse preocupado: “eu só tinha ido mijar, amor! Tá tudo bem! Vem cá!” Nos deitamos novamente na cama, eu não queria mais me desvencilhar dos seus braços fortes, foi quando eu sussurrei: “eu senti tanto medo, nunca mais me deixe sozinho, Eric...” Ele respondeu: “que é isso, baby... eu nunca vou te deixar... desculpa, mas eu precisava me aliviar...” segurei sua mão perto do meu peito e só assim consegui dormir.
Chegou o dia da viagem! Estávamos realmente preocupados com relação aos passaportes, pois eu não tinha, só o Eric, mas graças ao Julian, isso foi arrumado rapidinho, impressionante a influência que ele tem, não deu nem duas semanas e já estava com ele em mãos! Nina ficou muito feliz com a nossa viagem e disse que na próxima iria com a gente, o que seria muito legal, afinal, amávamos a companhia dela! Sendo assim, fizemos as malas, Eric tinha uma mala bem grande azul escura, tinha uma ancora na frente, a minha era grande também, vermelha vinho, coloquei algumas roupas de frio e adverti ao Eric que também colocasse, mas ele disse: “ah, amor, do jeito que o mundo tá hoje não tem mais lugar frio, tudo quente!” Eu ri bastante da imaturidade daquele homem, mas eu disse: “tá bom, quando você tiver congelando nas ruas da Itália, não me venha pedir um casaquinho emprestado, Erickson!” Nisso, ele me agarrou e disse: “e quem precisa de agasalho quando temos o calor dos nossos corpos?” Mal ele terminou de dizer isso, comecei a sentir um calor, então eu respondi: “aaaah, nossa! Tá muito quente aqui, mas não podemos fazer isso agora ou vamos perder o voo e você sabe, temos ainda duas escalas, então... vamos, professor!”
Eric sempre achava estranho eu usar esse título, mas o que eu podia fazer? Trabalhávamos juntos e a primeira vez que o vi, pude sentir o jeito de um professor de Educação Física nele... entramos num táxi e nos dirigimos para o Aeroporto Edgar Vivara Grande, e era gigantesco, mas por sorte, conseguimos passar com facilidade, depois do scaner das malas e da revisão dos passaportes, chegamos na área de embarque, onde nosso voo sairia daqui a meia hora. Eric disse que precisava ir ao banheiro, então eu deixei e, enquanto ele caminhava, pude ver que um carinha aparentemente bem gay estava com um baita olho em cima dele, nisso, me levantei e fiquei encarando a criatura que, ao me ver tomou um susto, e eu pude ver que ele tinha entendido o recado, que ele tinha dono! Euzinho! Devo admitir que Eric tinha demorado no banheiro mais do que o habitual, mas eu não me importei, afinal, ia ser um voo longo até São Paulo. Quando entramos na aeronave, nossos assentos eram um do lado do outro, ainda bem, então, nos acomodamos, separamos o apoio de braço para que pudéssemos ficar mais coladinhos, então, adormeci no ombro dele. Quando acordei, já estávamos pousando em São Paulo, eram quase 21h da noite, e nossa, eu estava morrendo de fome! Como tínhamos uma hora pra trocar de avião, jantamos em um restaurante do aeroporto, sempre moderando ao máximo pois os preços são exorbitantes de tão caros! Depois de toda a muvuca, finalmente estávamos oficialmente em território internacional! A Itália era linda demais! Eu estava muito empolgado com tantos pontos turísticos pra visitar, mas antes, tivemos que procurar um hotel pra se hospedar, sempre verificando os preços, as despesas com alimentação e tomar cuidado com gastos desnecessários, euro não é real! Encontramos um com um preço ótimo, finalmente! Ficamos em Roma, na capital, pois o Eric queria visitar o Coliseu, ele me disse que sempre quis ver desde que estava na faculdade, e agora ele estava feliz de estar ali comigo pra desfrutar desse momento... eu adorei a ideia, então, programamos toda a excursão até lá e assim fomos! Eu realmente achei tudo maravilhoso, eu me lembrei daquele filme antigo, O Gladiador, onde o Coliseu era palco de batalhas sangrentas até a morte e o lance da política do pão e circo, enfim, tudo aquilo era fascinante! Teve um momento em que eu perdi o Eric de vista, quando me virei, ele estava no celular, falando com alguém, mas quem diabos seria? Ele tinha parentes na Itália e não tinha me falado? Eu achei aquilo meio estranho, mas depois que me juntei a ele, perguntei o motivo da ligação, então ele disse: “amor, eu tava tentando contratar um plano de celular daqui, mas não entendi nada do que a mulher falou...” Eu ri muito do jeito sem graça dele, e ao dar um beijo na boca linda dele disse: “claro, seu bobão! Não estamos mais no Brasil!” Depois da nossa primeira visita, voltamos pro hotel e pedimos comida lá mesmo, ainda bem que tinha um restaurante perto e tinha um carinha lá que falava inglês, foi mais fácil de pedir... Eric ficou impressionado com meu desempenho em me comunicar com o garçom, ao que ele disse: “caralho, Emerson, você tá realmente mandando bem no inglês!” E eu tava mesmo, afinal, depois que me especializei ficou mais fácil... comemos um macarrão com carne e especiarias e estava perfeito, Eric queria encher a cara de pizza, então, depois, comemos uma de pepperoni com queijo.
A semana passou voando pra nós! Depois de tantos passeios e transas, meu cuzinho estava em chamas, Eric estava cada vez mais safado, o que me deixava mais safado ainda, era impressionante com as pessoas olhavam pra gente nas ruas, de mãos dadas e sorrindo, não que fosse nenhuma novidade, afinal lá, eles permitem o casamento gay, talvez por conta do porte atlético e da beleza estonteante do Eric que porra, não passava despercebida por ninguém, podia ser homem, mulher ou baitola, enfim... todos olhavam, eu confesso que isso me incomodava um pouco, então, num dado momento, eu o abracei e disse baixinho: “é meu!” Ele ria bastante com meu ciúme bobo e assim, estávamos aproveitando tudo por lá... na manhã seguinte quando acordei, Eric não estava na cama, não estranhei, então, levantei, escovei os dentes, preparei um café que tinha lá, mas... ele não estava no quarto! Então, fui até a recepção e me informaram que ele tinha saído! Mas sem mim? Para onde ele teria ido? Fiquei desesperado! Peguei o telefone e liguei pra ele, ele não atendeu! Foi aí que eu fiquei com medo! E se ele tivesse sido sequestrado? Descartei essa hipótese pois não tinha cabimento, o jeito foi esperar com o coração na mão... passou umas 3 horas e ele apareceu, na mesma hora eu o confrontei: “onde você tava, Eric? Faz alguma ideia do desespero que eu fiquei?” Ele todo sem jeito veio pra perto de mim, me abraçou e disse: “calma, amor! Eu tô aqui, eu só fui numa lojinha de suvenir e não queria te acordar, depois de ontem, você precisava descansar!” Ao olhar pras suas mãos perguntei: “e não comprou nada?” Ele coçou a cabeça e respondeu: “não achei nada do meu gosto, baby... vamos almoçar?” Eu achei aquilo muito estranho, realmente, mas decidi que ia investigar mais a fundo, por hora deixei de lado.
Passamos a tarde na cama, demos duas transadas, comi aquele cuzão gostoso do Eric na segunda foda, nossa, gozei demais dentro daquele rego, ele estava cada vez mais viciado no meu pau, ele era um amante incrível! Mas depois ele me esbagaçou! Me fodeu como se eu fosse o último gay do planeta... já passavam das 18 horas e, apesar de eu estar me adaptando ao fuso horário, jet leg e tudo o mais, estava ficando com um pouco de sono, mas o Eric disse: “amor, vamos nos arrumar que hoje vou te levar num lugar incrível...” Apesar da empolgação nos olhos dele, eu não estava afim de sair, queria ficar no hotel e curtir mais meu namoradinho, então eu retruquei: “ah, amor... sair? Fizemos isso a semana toda...” Ele já estava tirando a roupa toda, o doce cheiro do seu cacete invadiu o quarto, que delícia era, então ele disse: “poxa, cara, voltamos pro Brasil em 4 dias, esse lugar vai te deixar de queixo caído... vamos! Você não vai se arrepender!” Mas eu disse: “huuumm... não tenho o que vestir, baby...” Ele apanhou a toalha e disse todo convencido: “tá bom, vou sozinho, mas sabe... todo mundo lá vai ficar me secando, ainda mais aquelas italianas magrinhas, lindas e...” ele mal terminou de falar e flap! Levou um tapinha na cabeça! Eu já estava atrás dele no banheiro e disse com uma cara na amigável: “pode parar de gracinha, Erickson! A única bambina da parada aqui sou eu! Vamos! Não vou te deixar ir sozinho nem a pau!” Ele riu, nos beijamos, tomamos nosso banho, nos arrumamos e então pegamos um táxi para o tal lugar que ia me fazer cair o queixo...
Quando chegamos, pude ver o local por fora, era realmente impressionante, era bem iluminado, as luzes pareciam diamantes reluzentes, mas não via ninguém do lado de fora, então, quando descemos do carro, Eric disse: “é aqui, amor... vamos...” De mãos dadas nos aproximamos da porta de entrada, uma porta enorme cor branco pérola com detalhes dourados, chegamos em um grande salão todo decorado com os detalhes mais lindos que eu não conseguia descrever de tão lindos, as luzes, os lustres e tudo o mais, de repente, aconteceu um apagão! Me assustei na mesma hora... Eric tinha saído de perto de mim, eu só conseguia chamar por ele, até que a luz voltou, mas ele não estava mais perto de mim e sim no meio do salão e, uma mão tapou meus olhos! Caramba! O que tava acontecendo? Eu disse: “quem é? Espera! Essa mão... tirei na mesma hora e quando me virei... ERA A NINA! Quase tive um treco! O que aquela menina tava fazendo ali? Ao me ver, ela disse: “não vai abraçar sua hermana?” Não contei conversa e me joguei nos braços dela! Ela estava usando um vestido vermelho super elegante, sapatos pretos, seu cabelo estava um pouco grande, então, ainda trêmulo eu disse: “como você... desde quando você...” Nina percebeu que eu tava muito eufórico e respondeu: “calma, Emerson! Eu cheguei aqui ontem com o Julian, tínhamos vindo antes, mas ele precisava fechar um negócio com o pessoal de Singapura então...” Atônito ainda perguntei: “como conseguiram um voo assim tão em cima da hora?” Ela toda crédula disse: “alô, hermanito! Viemos no avião particular do Julian, é claro! Esqueceu que ele tem um?” Eu tinha esquecido disso, caramba, minha irmã realmente não parava de me surpreender... foi quando eu realmente fiz a pergunta chave: “o que vocês vieram fazer aqui?” Eric observava tudo de longe, então, Nina começou a me conduzir pelo salão até ele e ia explicando no caminho: “bom, estamos aqui porque estamos começando um novo capítulo em nossas vidas...” ao que eu perguntei: “vocês vão se mudar pra cá? Por isso a visita?” Quando chegamos perto do Eric, ele me olhava com um olhar cintilante, então ela se virou e disse: “falava de todos nós, Emerson... estamos aqui por vocês dois...” Nisso, Julian aparece do nada, então Eric se aproxima de mim e diz: “Emerson, quando eu te conheci lá na escola, eu estava em guerra com os meus instintos, não conseguia te aceitar por quem você era por conta de um código machista imbecil, mas depois de um tempo, você me mostrou através do seu trabalho, da sua gentileza e do seu jeito único que a vida deve ser vivida de momentos, eu sei que vacilamos muitas vezes um com o outro, mas se conseguimos chegar até aqui, significa que valeu a pena... eu te amo, meu lindo e não ia conseguir fazer tudo isso sozinho, então a Nina e o Julian deram uma força...” Enquanto ele falava, meus olhos se enchiam de lágrimas, meu coração batia tão forte que eu estava com medo de ter outra crise de asma... ele continuou: “então, eu me sinto seguro pra fazer uma pergunta que, espero que você não surte, amor...” ele tirou uma caixinha branca do bolso, meus olhos não conseguiam acreditar... será que ele... NÃO! Ele abriu e lá havia um anel, e era de ouro amarelo e brilhava mais do que mil estrelas! Eu quase desmaiei de susto, então ele perguntou: “Emerson... quer casar comigo?” Desabei em lágrimas na mesma hora! Não conseguia para de chorar, ele estava de joelhos com a caixinha aberta esperando a minha resposta, então quando finalmente meu choro cessou eu disse: “sim! Sim! Sim! Eu aceito casar com você, Erickson Vasques Menezes! Eu quero ser seu marido! Quero viver os meus dias ao seu lado! Eu te amo, meu bombado!” Nina e Julian estavam muito emocionados e também pude notar seus olhos chorosos, então, Eric se levantou e colocou o anel no meu dedo anelar da mão direita, me beijou e me abraçou...” De repente eu voltei em mim e perguntei: “vamos nos casar aqui? Mas pra só podemos casar na Itália pra conseguir a cidadania italiana, como você...” Nina interrompeu e disse: “Calma, Emerson! Uma coisa de cada vez, hermano! Vocês podem conseguir cidadania italiana sim, o Julian pode cuidar disso, não é, cariño?” Ele se aproximou e disse: “com certeza! Puedo hacer um acuerdo e casar ustedes e o mejor é que podem morar em Brasil e trabalhar lá, mas precisam ter vínculo com este país, como um vínculo empregatício, comprende?” Então eu perguntei: “quer dizer que... vamos poder morar aqui? Mas trabalhar no Brasil?” Nina explicou: “sim, hermano! Podem trabalhar mais um ano no Maestro Malta e depois se mudar de vez pra cá e trabalhar aqui!” Julian se aproxima de Nina, a abraça e diz: “cuanto a esto, no se preocupen, ajudaré ustendes a conseguir un emprego aqui tambiém!” Eu estava completamente tonto com tanta informação! Quer dizer, era pra ser só um passeio e agora, fui pedido em casamento pelo Eric, vamos ganhar cidadania Italiana e morar aqui! Quando foi que o mundo andou tão depressa? Eu tava quase pra desmaiar!
Depois de todos os preparativos pro casamento, finalmente eu caí em mim: íamos ficar só mais um ano no Brasil, trabalhar na escola pela última vez, nos despedir de nossos amigos e colegas, dar adeus pra sempre pra tudo o que deixaríamos pra trás, nossa casa, nosso lounge... realmente odiávamos burocracia, mas segundo o Julian, ele daria um jeito de vender nossa casa no futuro. Nos casamos ali mesmo naquele salão, nossos pais também foram convidados, claro, tudo foi planejado para que aquela noite fosse perfeita, eu mal conseguia respirar dentro do meu smoking, era branco, minha gravata era vermelha, Eric já estava no altar me esperando, ao que tudo indica eu seria a noiva! Se não fosse a Nina segurar minha mão e me acalmar eu realmente teria tido uma sincope! Quando chegou a hora, todos já estavam esperando a minha entrada, meu pai me levou até o altar onde estava o homem da minha vida, o Eric... ele estava de terno preto, sua gravata era azul escura, seu cabelo estava incrível, ele era perfeito! Quando dissemos nossos votos e nos beijamos, finalmente pude dizer SIM pra valer agora e partir daquele momento, depois da assinatura dos papéis legais, eu estava oficialmente casado com o Eric! foi uma cerimônia maravilhosa, se não fosse o Julian e a Nina, isso jamais seria possível! Minha mãe veio falar conosco: “meu filho, estou tão feliz por você! E Erickson, cuidem bem do meu filhote!” Eric, abraçando-a respondeu: “pode deixar, minha sogra querida!” Sogra! Eric tinha uma sogra! A minha mãe! Meu pai também teve o seu papo de homem com o Eric dizendo que ele podia ser forte mas não era dois, e que se ele me magoasse, Eric ia se arrepender! Papai virava um bicho quando algum de seus filhos se machucasse!
Enfim, depois daquela noite maravilhosa, decidimos adiar a nossa lua de mel, pois em 3 dias voltaríamos para o Brasil para mais um ano de trabalho na escola e depois, voltaríamos pra Itália pra ficar de vez... depois do jantar em família, abraços e despedidas, quando voltamos pro hotel eu disse: “Eric, estamos casados agora... oficialmente aqui somos marido e... marido... eu tô realmente em choque com tudo isso, mas... desde que voce esteja comigo, eu encaro o que for, não importa se morarmos aqui ou na China, eu te amo e eu enfrento o mundo pra te fazer feliz, meu bombado!” Ele me abraçou forte e disse: “isso tudo é novo pra mim, cara... digo o lance de morar aqui e tal, era isso o que eu tava planejando mais cedo, a Nina tinha me contatado e combinamos isso tudo, exceto a parte do casamento real aqui, na verdade, eu me contentaria se fosse no Brasil, mesmo que não oficialmente, mas isso... isso é muito melhor! Eu te amo, meu baitolinha e meu coração é seu...” Foi uma noite memorável, depois de tudo isso, voltamos para o Brasil, nos ajustamos para voltar ao nosso trabalho na escola, que seria o último e, apesar de eu ter me encantado pela Itália, ia sentir falta dos amigos e dos bons momentos juntos. Claro que tivemos que contar isso pra eles, o que causou uma comoção enorme, os professores até brigaram com o diretor Hermínio, afirmando que era culpa dele estarmos indo embora no final do ano, claro, não uma briga de verdade, só uma diversão sadia pelo fato de que dois dos seus professores estaria bem longe no futuro, mas aquele ano foi o melhor de nossas vidas, trabalhamos com o coração, vivemos cada dia como se fosse o último, nos amamos ainda mais, e quando o ano letivo terminou, os nossos amigos fizeram uma festa surpresa de despedida pra nós, o que foi lindo demais, até mesmo a Suzana estava triste por nossa partida, nos abraçou e desejou boa sorte. Nossa casa foi vendida por um preço excelente e graças ao Julian, usamos o dinheiro para financiar um apartamento na Itália, e quando voltamos pra Itália, agora com nossa cidadania oficialmente legalizada, conseguimos nos estabelecer em Roma, Eric e eu precisamos fazer um curso intensivo de italiano para aprender a nos comunicar melhor com o pessoal de lá, apesar de meu emprego ser de professor de inglês de uma escola muito grande, e o Eric ser guia turístico, pelo menos até ele se firmar como professor, mas devo admitir, ele conseguiu se sair muito bem.
Enfim, hoje somos casados, moramos em uma cidade linda fora do Brasil e eu realmente não acredito em finais felizes, mas em começos felizes, por isso fiz questão de contar tudo até aqui pra vocês! Espero que tenham gostado de mais essa edição especial da minha vida e do Eric e realmente esse é o final mais adequado para os meus queridos leitores! Nos vemos por aí!
FIM.
