Sétimo dia — A iniciação
Ao acordar no domingo bem cedo, sem o sol ter raiado, Maria Lúcia relembra que aquele era o último dia que precisaria passar com Leôncio. Em breve estaria junto da sua família novamente. Mas ainda havia algo que preocupava a jovem: como seria a reação de seu pai ao retornar para casa? Como seria estar de volta para a sua rotina de menina do campo? Envolta nesses pensamentos, ela ficou olhando para Leôncio deitado na cama, ainda dormindo, e relembrou da noite anterior. Sem qualquer resquício de dúvida, aquela havia sido a melhor experiência sexual que tivera até então. Nunca havia sentido tanto prazer antes, nem mesmo com seu ex-namorado.
Para Leôncio, havia sido um dia memorável. "Pena que a cabrita vai embora em breve", pensou ele, antes de dormir. Ao acordar, lembrou da noite anterior e imediatamente seu pau ficou duro. Olhou para a jovem, que estava encostada no parapeito da janela, olhando para o jardim da casa. Ela estava só de calcinha e sutiã e, vendo aquela beleza plena sob a luz da manhã, teve uma ideia. Levantou da cama nu, foi até seu carro na garagem e pegou sua câmera fotográfica que havia deixado lá. Trocou o filme, que já havia sido todo usado no dia anterior e colocou um novo rolo de 36 poses.
Ao retornar para o quarto, mandou Maria Lúcia deitar na cama, e passou a fotografar a sensual loira. Começou com fotografias com ela só de calcinha e sutiã. Depois, com os seios à mostra e, finalmente, retratos dela completamente despida. Ele tirou fotos com ela de pernas abertas, de quatro, entre outras posições, deixando-o completamente excitado. Caso não a visse novamente, teria pelo menos as imagens da garota eternizadas em algumas fotografias.
Embora já tivesse ficado nua outras vezes na frente de Leôncio, o fato dele estar com uma câmera deixava Maria Lúcia encabulada.
Terminada a sessão de fotos, Leôncio colocou a câmera em uma cômoda e foi até Maria Lúcia, que ainda estava deitada na cama.
Com sua mão grande, de pele grossa, o homem tateou todo o corpo da bela loira, fazendo eriçar os pelos do corpo dela. Recordando a noite anterior, Leôncio lembrou do sabor dos lábios entre as pernas de Maria Lúcia e não pensou duas vezes: infligiu na garota intenso prazer com a sua boca e língua.
A barba do homem roçava nas coxas dela, enquanto sugava lentamente os grandes e pequenos lábios da sua buceta. Maria Lúcia, tomada de excitação, segurava-se com força às bordas da cama e não se dava conta do quanto gemia naquele momento. O som dos gemidos dela era música para os ouvidos do agiota.
Após deleitar a jovem com o prazer oral, Leôncio saiu do quarto e foi pelado até a cozinha. Voltou novamente ao quarto trazendo um púcaro de manteiga nas mãos. Ele aproximou-se de Maria Lúcia na cama e perguntou:
— Você nunca fez sexo anal, não é?
— Não.
— Nem chegou a tentar?
— Não, senhor — respondeu Maria Lúcia, já imaginando o que viria a seguir.
— Pois a gente vai resolver isso é agora!
O agiota falou para Maria Lúcia ficar deitada de lado e a garota prontamente obedeceu, deixando bem à vista a sua entrada anal.
Leôncio, em seus pensamentos recônditos, queria ter tirado a virgindade de Maria Lúcia. Mesmo sem ter tido essa oportunidade, ele se sentia extremamente excitado em fazer a iniciação anal da jovem. Então, colocou seu dedo médio no recipiente com a manteiga, pegou uma quantidade generosa e passou na cavidade da jovem, deixando o caminho bem untado. Pegou um pouco mais e passou em toda a extensão de seu membro. Ele aproximou a cabeça do dito cujo no pequeno buraco da garota e foi introduzindo aos poucos, tirando e colocando sem pressa.
De início, Maria Lúcia sentiu um pouco de dor nos primeiros avanços do pau duro de Leôncio, mas depois ela pareceu estar mais à vontade... A cada vez que tirava e colocava, Leôncio enfiava mais adentro até que, finalmente, conseguiu colocar todo seu pau no traseiro da jovem.
Como ele já imaginava, o cuzinho de Maria Lúcia era bem apertado e, após algumas estocadas, não demorou a gozar. Lambuzou a bunda da garota com um leite quente e espesso.
Maria Lúcia achou que sua primeira relação anal seria uma experiência bem desagradável, mas até que não achou ruim, no final das contas. Conseguiu sentir prazer com o membro de Leôncio adentrando em sua retaguarda.
Após o coito anal, Leôncio banhou-se, tomou café com Maria Lúcia e ficou em seu escritório.
Algo lhe importunava.
Era uma coisa que ele já havia se dado conta, mas relutava em aceitar: depois de passar sete dias com a voluptuosa Maria Lúcia, o homem estava incomodado com o fato dela ir embora. Por mais que renegasse, ele iria sentir a sua falta. O que era aquilo, afinal? Apenas desejo? Mera atração? Ou estava de fato começando a gostar da linda garota? Ele não sabia dizer ao certo. Deveras uma coisa que é fato: qualquer homem ficaria caído pelos encantos daquela jovem e encantadora garota. Como diz Zé Ramalho em uma canção: "Mulher nova, bonita e carinhosa faz o homem gemer sem sentir dor".
Envolto nessa inquietação sobre a garota, Leôncio saiu da casa e disse a Maria Lúcia que voltaria mais tarde.
Ao retornar, tendo passado quase toda a manhã fora, os dois almoçaram juntos, sem trocarem uma palavra. Vários pensamentos tomavam a cabeça de Leôncio.
Já pela tarde, Maria Lúcia estava com sua boroca arrumada, pronta para voltar para o pequeno sítio de seu pai. Do lado de fora da casa, um carro com motorista a postos lhe esperava. Estava aguardando tão somente Leôncio liberar sua saída.
Ao ver Maria Lúcia com suas coisas arrumadas e apreensiva para ir embora, Leôncio se deu conta que a partida dela chegara. Aproximou-se da garota e falou olhando em seus olhos:
— Bom, nosso acordo era que você ficasse aqui uma semana. Você já pode voltar pra sua casa. A dívida de seu pai está paga.
A garota consentiu com a cabeça e saiu em direção à porta da sala. Já prestes a sair, Leôncio aproxima-se e fala:
— Espere, Maria Lúcia, quero lhe perguntar uma coisa.
A garota parou em frente à porta e voltou-se para Leôncio.
Ele estava avechado, estava em dúvida se perguntava ou não o que queria perguntar. A jovem olhava firmemente para ele. Vencendo seus demônios internos, Leôncio finalmente perguntou:
— Maria Lúcia, você aceita casar comigo?
Aquelas palavras pegaram Maria Lúcia de surpresa! Ela jamais imaginava escutar tal pedido. Desconcertada com aquela pergunta, ela retrucou, querendo ter certeza se havia escutado corretamente:
— Como assim? Eu acho que não escutei direito. Casar com o senhor?
Inquieto, ele respondeu:
— Isso!
Ao se certificar do pedido, Maria Lúcia ficou em silêncio, sem saber o que dizer, ao que o homem fala:
— Se você aceitar, você irá morar aqui, não precisará se preocupar com nada. Também vou cuidar de sua família, garantir que eles tenham uma vida mais confortável.
Não foram exatamente essas as palavras. Leôncio usou termos mais diretos, citou valores mas, por fim, foi isso que ele quis dizer.
A garota continuava sem saber o que dizer, mas a proposta que Leôncio fizera era digna de ponderação. Maria Lúcia pensou um pouco e respondeu:
— Eu não esperava por esse tipo de convite. Mas confesso que não tenho uma resposta nesse momento. Eu posso pensar e lhe dar uma resposta em outro momento?
Leôncio, direto e imediatista como sempre fora, respondeu:
— Você tem até o pôr do sol pra pensar.
Ele saiu do recinto e deixou Maria Lúcia sozinha para refletir sobre seu pedido.
De início, a resposta para Maria Lúcia aparentava ser óbvia. Parecia ser impossível casar com alguém que mal conhecera, além de tê-la feito passar por situações constrangedoras. Por outro lado, o agiota era um homem importante e respeitado na região. Com Leôncio ao seu lado, dificilmente alguém ousaria lhe causar algum problema. Pela oferta que fez, ela e sua família não precisariam passar por privações financeiras novamente. E, por fim, mas não menos importante, Leôncio havia lhe proporcionando prazeres que nunca havia sentido antes, e certamente isso não era algo a ser desconsiderado.
A tarde parecia não ter fim para Leôncio. O homem estava inquieto. Andava de um lado para o outro, não parava sentado mais do que dois minutos. Na maioria das vezes, ele tinha o controle das situações. Mas, naquele momento, estava a mercê da simples resposta de uma jovem mulher. Após anos sem beber, ele tomou duas ou três doses de cachaça da terra naquela tarde.
No horário combinado, Leôncio foi até Maria Lúcia e a indagou sobre o seu pedido. Com muita serenidade no semblante e voz, a garota disse:
— Antes de responder o seu pedido, eu preciso perguntar algumas coisas ao senhor. E do mesmo jeito que o senhor me pediu quando cheguei aqui, peço que o senhor não minta pra mim.
— É justo — respondeu seriamente o homem.
Embora ela já soubesse a resposta do que ia perguntar, Maria Lúcia queria ouvir o que Leôncio tinha a dizer sobre a dívida de seu pai:
— Pois bem. Me diga uma coisa: o senhor ia mesmo matar meu pai se ele não pagasse o senhor?
Com calma e uma voz tranquila, Leôncio respondeu:
— Veja bem, se alguém me pede dinheiro emprestado e não me paga, eu não posso simplesmente deixar ela sair andando por aí. Tenho uma reputação a manter. Uma lição precisa ser dada.
Naquele momento, Maria Lúcia teve a convicção do que iria acontecer com seu pai. Mas continuou perguntando:
— Se a gente viesse a casar, o senhor iria me tratar como uma esposa ou como um de seus empregados?
Leôncio gostou da ousadia daquelas perguntas, e não se furtou a responder:
— Vou tratar você como uma princesa, isso você não precisa ter dúvida.
— Isso quer dizer que nunca mais vai me oferecer pra nenhum de seus empregados?
Leôncio se viu acoado com aquela pergunta, mas respondeu firme:
— Não.
— Nem vai trazer outra mulher pra se deitar com a gente?
— Não.
— Vai tentar realizar alguma de suas fantasias sem meu consentimento?
Leôncio estava desconfortável com aquelas perguntas, mas relutante respondeu:
— Não vou!
Maria Lúcia sentia no tom de voz e no olhar do homem que ele parecia estar sendo sincero. Depois de passar a tarde toda avaliando a proposta e agora com aquelas respostas, ela havia chegado a um veredito. Então falou ao homem:
— Muito bem, muito bem. Eu aceito a sua proposta. Aceito casar com o senhor.
Finalmente um peso saíra das costas de Leôncio. Ele parecia nem acreditar que a garota havia aceitado seu pedido. Porém, ela esclareceu:
— Mesmo eu aceitando, o senhor vai ter que pedir pro meu pai.
— Eu sabia disso. Por isso resolvi ir conversar com ele hoje de manhã.
Mais uma vez surpresa, Maria Lúcia indagou:
— Como assim?
— Antes de te pedir, fui até seu pai pra saber o que ele achava.
— E o que ele disse?
— Ele não ficou muito feliz em me ver. E também não gostou nem um pouco dessa história, mas depois da sua mãe intervir, ele disse que não vai fazer oposição à sua decisão.
— Eu queria tá lá pra ter visto o senhor conversando com ele.
— Maria Lúcia, você não precisa me chamar de "senhor".
O homem aproximou-se da garota e trocaram um longo beijo. Despiram-se ali mesmo e fizeram um sexo animalesco e com muita safadeza, que varou boa parte da noite.