As semanas passaram e nós estávamos cada vez mais envolvidos, o sexo era maravilhoso, mas pra mim os melhores dias eram os que passávamos abraçados, eu adorava o cheiro de iogurte de morando que ela tinha, uma memória afetiva que carrego pra toda minha vida.
Em um derradeiro domingo, Taís parecia nervosa, coçava as mãos e não parava de andar de um lado pro outro, (pessoas nervosas me irritam um pouco) e eu segurei ela e pedi pra falar o que estava acontecendo, ela ficou pensando e disse que não sabia como me contar. Eu prontamente falei que se a gente queria seguir com o que estávamos vivendo, ela devia me contar e a gente partilhar tudo.
Ela então respirou fundo e me disse algo que mudaria de vez nossas vidas.
- Estou grávida!
Eu olhei nos olhos dela e minha mente divagou um pouco, era como se eu visse meu corpo de longe, de repente uma alegria tomou conta de mim e eu comecei a chorar. Taís não entendeu nada, e perguntou se eu fiquei triste, eu a levantei no colo e comecei a beijar sua barriga, foi o dia mais feliz da minha vida.
Assim que a euforia do momento passou veio a óbvia reflexão da realidade: eu não conhecia a família da Taís e pelo o que ela me contou o que passou, eu não fazia questão de conhecer. Minha mãe estava doente e meu irmão não consegue cuidar dela, meu salário da academia não iria me ajudar em nada, o que fazer? Passei a noite acordado ao lado da Taís pensando nisso, me lembrei da proposta do Luciano, seriam dias duros de treinos e viagens, mas mudaria nossas vidas.
Assim que ela acordou pela manhã, eu nem dormi, sentei com ela para decidirmos nossas vidas, primeiro disse que iria pedir a mãos dela aos pais, um mero ritual besta só pra me aproximar da família, afinal quem decide mesmo é ela, ela acenou positivamente, e segundo, eu disse que ia aceitar a proposta de Luciano para me agenciar nas lutas de MMA, ela não sabia muito desse universo e me perguntou porque eu recusei tantas vezes, eu fui honesto e disse que essa vida requer muito tempo, e tinha medo de perde-la, já que era só o início do nosso relacionamento.
Ela me chamou de bobo e falou que me amava. Foi a primeira vez que ela tinha dito, saiu sem querer, então eu pedi.
- Repete por favor.
- Não! Ela respondeu envergonhada
- Só mais uma vez, eu disse com sorriso novo
Ela riu encabulada e disse para continuar a conversa. Taís não recebeu carinho na infância e não conseguia falar dos seus sentimentos, ela demonstrava sendo uma companheira incrível, fazendo comida e se preocupando, era a maneira dela dizer que amava.
Voltando ao assunto, eu preciso saber se tá tudo bem pra você essa vida, serão dias a menos em casa, porém se tudo der certo, não vamos nos preocupar com grana para essa criança. Ela então prometeu não sair do meu lado.
Logo na semana seguinte foi a casa dos pais da Taís, me apresentei.
- Sr Tony, dona Telma, muito prazer, me chamam de Freitas, eu queria conversar com vocês e se possível na presença dos seus filhos.
Todos estavam na sala, e já sabiam do que se tratava a conversa, ou melhor, imaginavam do que seria.
- Então meu rapaz, o que quer com a minha família?
- Ser parte dela, eu amo a Taís e vim pedir a mão dela para vocês
Todos ficaram felizes, menos Tony que logo em seguida falou em um tom agressivo.
- Acho que você já tem mais que a mão dela, não é?
Eu entendia bem o rumo da conversa e respondi - Sim, eu tenho, tenho o amor dela, e vim pedir a mão por respeito.
- Não precisava, ela já não respeita a gente faz tempo – retrucou Tony
Olhei para Taís que estava de cabeça baixa e envergonhada.
- Respeito para o senhor é uma filha infeliz que faça suas vontades? Indaguei com olhar fixo pra ele
Dona Telma segurou a mão do marido e tomou a frente da palavra e disse.
- Ficamos felizes por sua atitude Freitas, e se a Taís está feliz, isso basta.
- Cala a boca mulher, gritou Tony
Eu me levantei e disse que estava indo embora dali, que jamais eu iria aceitar tamanho desrespeito com uma mulher, estiquei minhas mãos para a Taís e disse,
- vamos? Ela veio segurando minhas mãos
Seu Tony ainda me chamou de abusado e falou que eu iria sofrer na mão dela.
Eu então me virei para toda a família e falei
- essa foi a última vez que o senhor desrespeitou minha companheira, vou deixar passar por ser o pai dela. Me perdoem todos da sala, mas a partir de hoje, ou melhor bem antes de hoje, Taís é minha família, e quem quiser fazer parte dela, precisa respeita-la.
Taís me olhou com os olhos marejados e balbuciou – Te amo!
E quando íamos saindo anunciei
- vim hoje dizer que vamos nos casar, mandaremos convites, mas não espero que estejam presentes, não destratando ela assim, e sendo submissos a esses destrato.
Taís me encarava com olhar perdido que eu não decifrei se era alegria ou medo.
Quando já estava no portão ouvi Tony gritando algo que não entendi, Dona Telma correu e abraçou a filha, e falou – seja feliz minha filha, e me perdoa por não ser capaz de enfrenta-lo, e obrigado meu rapaz, apesar das brigas, foi a primeira vez que ouvi da boca dela a palavra amor.
Nos despedimos e disse pra ela arrumar as coisas, que ela moraria na minha casa, até comprarmos uma maior.
A semana foi de mudanças, minha mãe chorava de alegria, meu irmão queria me fazer fumar e beber, mas eu não fazia isso, agora faltava me acertar com Luciano.
Liguei pra ele e marquei uma reunião.
- Bom dia Freitas
- Bom dia Luciano
- Então Freitas a minha proposta é de duas lutas no estadual, lutas para te colocar no cenário nacional, caso vença e bem, te coloco numa preliminar no mundial, cotas de TV, direito de imagem, patrocinador, nossa vida vai mudar.
Aceitei o acordo, ele ficaria com 25% de tudo que eu ganhasse, era muito eu sei, mas estava desesperado e ele se aproveitou disso.
Cheguei em casa e meu quarto, que antes era só meu tinhas umas coisas rosas, perdi mais da metade do guarda roupa e meus livros estavam acompanhados de maquiagens, o banheiro tinha frascos que eu nem sabia o que era, e minha cama agora tinha ursos de pelúcia.
- Amor, dizem que grávidas sentem muito tesão
- É mesmo safada?
- Huhum disse ela fazendo biquinho
Sem cerimônia abocanhei aqueles peitos lindos e grandes, e ela gemia, lambi tudo o que podia e pedi um boquete, ela foi me chupando deitada, eu então arrisquei e passei o dedo em volta do cuzinho dela, ela não reclamou e fui massageando, fazendo círculos enquanto ela sugava tudo, cuspia nos dedos e continuava, até que fui enfiando um dedo bem devagar, ela deu um gritinho, “aii”, eu continuei enfiando e tirando, e coloquei o segundo, ela já dava pequenas reboladas com uma expressão de prazer e dor. Eu disse
- posso?
- Pode, nas vai devagar porque nunca dei o cu.
Aquilo me excitou muito, e eu já estava preparado, peguei o KY na gaveta, ela entendeu que eu já planejava e riu com cara de safada.
Mandei ela ficar de lado e lubrifiquei meu cacete e o cu dela com os dedos, mandei que ela levantasse o joelho esquerdo até a barriga, assim doía menos. E fui tentando penetrar, a rola não passava por nada e ela fechava o olho e trincava os dentes, até que a cabeça entrou e ela deu um grito.
- Tá doendo?
- Tá, mas eu aguento
Eu disse que só continuaria se fosse bom pros dois, ela disse - vai, daqui a pouco eu me acostumo.
Fui enfiando devagar entre os gemidos dela, quando atolei tudo fiquei parado um tempo, e depois foi mexendo no clitóris dela, e tirando e botando devagar, ela gemia muito, eu já não sabia se de dor ou de prazer, até que vi a buceta dela babando, isso me deu coragem para aumentar o ritmo, ela então colocou a mão pra trás e me pediu
- devagar amor, devagar
voltei ao ritmo anterior, passados uns 5 minutos assim, tirei o pau do cu dela e encravei de uma vez na buceta dela, ela gritou alto e disse
- mete.
Metia como um animal, a cama batia na parede, coloquei as mãos por baixo da nuca dela e puxei com força, senti a buceta dela apertar meu pau e ela ficar molinha, gozei forte dentro dela, a transa foi tão boa que nem banho tomamos, dormimos ali mesmo, logo pela manhã tomamos banho e no chuveiro ela perguntou
- será que sua mãe ou seu irmão não ouviram a gente? Disse ela encabulada
- Nem sei, espero que não
- Amor como você sabia a posição pra comer meu cu sem doer tanto? Andou comendo muito cu por aí? Disse ela com cara de nervosa.
Eu ri alto e contei
- O coroa da academia fez exame de próstata e médico disse que ele fazer aquela posição para não doer.
Rimos alto e levei ela então para tomar café e aquilo não saiu da minha cabeça, fiquei encabulado com a presença da minha mãe ali, se ela ouvia a gente eu nunca soube, minha mãe era muito discreta.
Os meses passaram, a barriga da Taís crescia, não quisemos saber o sexo do bebê até ele nascer, e eu treinava como um louco, em um mês seria a minha primeira luta e a Taís estaria de 6 meses.
Na primeira luta enfrentei Carlos Montanha pelo peso médio, montanha era o favorito, eu nem nome tinha, era só Freitas, mas eu já imaginava me chamar de Freitas o Gigante Gentil.
A luta durou dois rounds, no primeiro ele me atacou, bateu muito, eu estava nervoso e todos já davam a luta como vencida, mas eu vi uma abertura, ele trocava socos sem se defender, esperei ele vir como louco me dar aquela sequência de socos, abaixei, curvei para a direita, para trás e voltei com um cruzado certeiro.
Montanha caia pela primeira vez na sua vida de lutador, todos foram a loucura, Taís invadiu o octógono e a foto da minha primeira luta era beijando a barriga dela. Nem teve a segunda luta, o dono do maior evento de MMA do mundo estava na plateia e me convidou para uma luta de abertura no próximo evento em Londres.
Minha vida começava a mudar aí...
Continua...
Os nomes presentes neste conto são fictícios, mas os detalhes descritos são reais.
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