O tesão de corno do meu marido salvou nosso casamento. Parte 1/4 - Quem procura, acha!

Categoria: Heterossexual
Contém 4239 palavras
Data: 15/09/2024 19:39:33
Última revisão: 17/09/2024 13:24:54

Este conto apesar de publicado neste perfil, não é do casal Edu e Silvana.

Trocando algumas mensagens com um leitor que se identificou com nosso perfil, ele comentou do caso dele e da esposa, e contou como passaram por uma situação crítica. Pedi autorização para publicar e aqui está o conto. Ele deixou.

Não o conheci pessoalmente, apenas trocamos mensagens. A parte da terapeuta foi praticamente toda uma criação minha, pois não tive detalhes dos papos.

Troquei pouquíssimas mensagens com a Cacau, mas uma das frases dela, quase como um desabafo, virou o título do conto.

“O tesão de corno do meu marido salvou nosso casamento”

Parte UM - Quem procura, acha!

Tudo começou com uma inocente leitura, ou melhor, folheada de jornal, em um fim de semana. Uma folheada que mudou tudo na minha vida. Vou explicar.

Folheava o jornal “O Estado de São Paulo” de domingo. Prefiro ler o jornal em papel, costume antigo, gosto de folhear o jornal. Sento no chão da sala, pernas cruzadas em lótus, e o jornal na frente das pernas. Fico ali uns trinta minutos.

Naquele dia eu folheava, mas não conseguia me concentrar nas notícias. Já estava lá por aproximadamente vinte minutos, sem conseguir memorizar nenhuma informação, pois minha mente só tinha espaço para um pensamento, um desconforto que estava me consumindo por mais de um mês. Acordei, um dia, com esse desconforto, sem nenhuma razão ou justificativa objetiva para isso, mas tive a sensação de que a Cacau estava transando com outra pessoa. Aquilo não saía da minha mente.

Racionalizei e, de fato, nada justificava aquilo, nenhum fato ou situação. Tentei tirar aquilo da mente, mas aquela sensação estava cada vez mais forte e mais recorrente. Tinha pesadelos frequentes com esse tema e cada vez consumia mais da minha mente e energia.

Terminei o jornal e voltei a ler novamente, pois não fixei nenhuma notícia. Novamente cheguei ao fim do jornal e abri a página de anúncios.

Lembrei-me do tempo que o jornal de domingo era enorme, com inúmeros anúncios, hoje são poucas folhas, alguns anúncios de obituários, casas de massagens e anúncios de prostituição. Entre estes anúncios vi um que me chamou a atenção.

Detetive Particular

“O mundo está cheio de coisas obvias, que ninguém jamais observa”

Fone – (11) xxxxx-xxxx

Fixei o olhar para aquele anúncio, e de todo jornal, esta foi a única informação que meu cérebro enevoado captou.

Sozinho em casa, Cacau tinha saído, fiquei olhando o jornal por quase um minuto. Depois peguei o celular e liguei.

O telefone tocou por três vezes e uma voz masculina atendeu:

— Bob falando, bom dia.

— Esse é o telefone de um detetive particular?

— Sim, sou eu.

— Prazer Bob, meu nome é Gabriel e preciso dos seus serviços.

— Pois não Gabriel, como posso ajudá-lo?

Não sabia exatamente como começar a responder esta pergunta, levei alguns segundos para reagir e falei o óbvio.

— Acredito que minha esposa está me traindo, preciso que você investigue isso.

— Você viu alguma coisa estranha no celular da sua esposa?

— Eu não olho o telefone dela, o aparelho dela, assim como o meu, são particulares, e não fico olhando.

— Qual o motivo de sua desconfiança? Algum comportamento que tenha mudado? Isso ocorre nestes casos.

— Não percebi nenhuma alteração de comportamento, mas estou com esta sensação e quero que você investigue se há alguma situação que justifique minha dúvida.

— Ok Gabriel, vou lhe contar como eu trabalho e como esta investigação vai funcionar. É importante este alinhamento para não termos expectativas diferentes.

E continuou.

— O processo investigativo pode ser demorado e monótono, provavelmente não terei novidades diárias, por isso, eu entrarei em contato com você quando tiver novidades, você pode me ligar, mas se eu não liguei, provavelmente não teremos nenhuma novidade. Preciso de informações da sua esposa, redes sociais, fotos e o que mais você achar importante, anote um número de celular, por favor.

Ele me passou o celular, anotei e mandei uma mensagem de WhatsApp.

— Ok recebi sua mensagem Gabriel, envie por favor, as informações que achar importantes e use este WhatsApp para me avisar da agenda da sua esposa, quando e onde ela vai. Quanto antes eu souber, melhor será nosso processo investigativo. Tenho dois policiais civis que me ajudam nestes casos, por isso, quanto antes eu souber, melhor, entendido?

— Sim, entendido.

Enviei as informações de redes sociais e algumas fotos que tinha no celular de nossa última e recente viagem à praia. Assim que ele recebeu as fotos fez um comentário que eu teria achado engraçado, se não fosse o contexto.

— É Gabriel, sua mulher é realmente muito bonita e charmosa, bom cuidar mesmo, homem atrás da Cacau, garanto que não falta.

Apesar de concordar, não respondi ao comentário do Bob e ele percebeu que exagerou, se desculpou e mudou de assunto.

Não me incomodei, pois estou acostumado a notar que a Cacau realmente chama atenção, apesar de não fazer de propósito, de não provocar, mas ela é naturalmente sexy e charmosa e eu até gosto desta sedução natural que ela tem.

Ela é morena, um metro e sessenta, cabelos em um tom cobre, ondulados no meio das costas, olhos castanhos com seios volumosos, sem exagero, bem desenhados e nas fotos de biquíni que mandei para o Bob ele certamente pode notar que eram praticamente perfeitos! Sem barriga, cintura desenhada e uma bunda linda e redonda, acompanhando pernas modeladas com muitas horas de treinos diários.

Ouvi as regras do trabalho, custos semanais e extras que poderiam ocorrer e concordei com tudo. Ouvia o Bob, mas sentia que queria desligar o telefone, tinha a sensação que estava fazendo algo errado ou secreto, e essa sensação me gerava desconforto.

Finalmente ouvi:

— Ok Gabriel, estou com os dados que preciso agora, vou pedir para vasculharem o que puderem as redes sociais e o que pudermos descobrir, caso encontre algo, aviso. Seguem os dados para transferência dos valores.

— Ok. Obrigado.

Desliguei o fone, fechei o jornal e levei para a área de serviços e passei na cozinha, pegar um café expresso. Fiz a transferência do valor solicitado.

Três dias depois toca meu celular, vejo o nome Bob no visor.

— Olá Bob, alguma notícia?

— Olá Gabriel, olhamos tudo que pudemos das redes sociais da sua esposa. Ela pouco usa as redes sociais, tem poucos amigos e apesar de termos conseguido invadir o perfil, não vimos nenhuma conversa comprometedora. O uso das redes é realmente mínimo. Geralmente as redes dão um bom início de investigação, mas no caso da Cacau não achamos absolutamente nada.

E continuou:

— Vou seguir com o modelo de usar agentes de campo para seguir sua esposa, me informe quando ela sair, por favor, e onde vai. Por sinal, nestes três dias não recebi nenhuma mensagem de onde ela foi, por favor, sempre me avise quando ela sair.

— Ela não saiu. Ficou em casa trabalhando.

— Ok, me avise se tiver alguma informação. Obrigado.

—Ok. Obrigado Bob.

Sempre que ela saía, eu avisava o Bob, via WhatsApp, e não falamos mais nas três semanas seguintes. Como ele não me ligou, não tinha informações, como havia explicado, e eu não queria ligar. Me sentia melhor não recebendo ligação dele.

Quase um mês de investigação depois, o telefone toca, novamente leio Bob no visor do celular.

—Pois não Bob.

— Olá Gabriel. Não encontramos nada sobre a sua mulher, por sinal, ela mal sai de casa e quando sai, vai nos locais que você me informa. Não encontramos nada em suas redes sociais, vou enviar para seu celular os gastos extras da última semana e recomendo suspendermos a investigação.

— Vamos continuar por mais algumas semanas, por favor. – Eu não sabia o motivo de insistir, mas não estava satisfeito.

— Gabriel, faço isso há mais de trinta anos, e pela minha experiência não acho que valha a pena.

— Prefiro continuar.

— Ok, o dinheiro é seu, mas farei isso somente por mais duas semanas.

Na segunda semana depois da última conversa com o Bob, eu estava com algumas reuniões em Brasília, dia corrido, tinha acabado de chegar ao hotel, estava no computador preparando um documento da reunião que havia terminado há pouco e tocou o telefone.

Ao ver o nome Bob no visor senti um frio na barriga, uma sensação ruim. Afinal, se ele estava ligando, é porque havia novidades.

— Boa tarde Gabriel.

— Boa tarde Bob, alguma novidade?

— Infelizmente sim, suas preocupações são verídicas, vou lhe enviar por e-mail o dossiê do que descobri e depois conversamos, vou lhe enviar também um envelope com alguns documentos e o relatório impressos.

Não consegui responder, fiquei em silêncio com o telefone no ouvido e alguns instantes depois ouvi:

— Alo! Gabriel? Você está aí? Me ouviu?

Eu olhava pela janela, a paisagem de Brasília na minha frente. Me senti anestesiado, sem forças e não respondi, por alguns instantes e novamente ouvi a voz do Bob:

— Tenho um amigo advogado que é muito bom e este material pode ajudar muito.

— Obrigado Bob, vou pensar o que vou fazer.

— Gabriel, em trinta anos de profissão, sua esposa me surpreendeu, eu não esperava este final, estava convencido de que ela não tinha nada a esconder, me diga, por que você desconfiou?

— Não sei ao certo, nada objetivo, obrigado pelo seu trabalho, por favor, me envie o material e seus honorários e muito obrigado.

Antes dele responder desliguei o telefone, não por falta de educação, mas por não ter mais o que falar e por não querer ouvir mais nada.

Era um fim de tarde bonito em Brasília. Sentado na cama, ainda de terno e gravata, olhava o estádio Mané Garrincha, que fica em frente ao B Hotel. Recebi uma mensagem no celular com a frase curta e objetiva.

“Dossiê encaminhado para seu e-mail.”

Precisei de forças para me levantar da cama, dar poucos passos e sentar em frente ao computador.

Abri meu e-mail pessoal e a mensagem do Bob. Vi um resumo rápido dos acontecimentos da noite anterior e abaixo alguns anexos, entre eles um vídeo. Abri e vi o carro da Cacau pela marginal, reconheci a região próxima à ponte do Morumbi. Logo depois o carro saiu à direita, e logo virou à esquerda, andou uns 100 metros e entrou no Swing Motel. Senti meu estomago gelar!

Estava me sentindo fisicamente fraco, sentia um frio na barriga e uma estranha calma anestesiante. Não olhei em detalhes os documentos, eram muitas informações, que, de fato, não eram importantes. Fotos de uma família, endereços, nome de empresa, perfis de redes sociais, certamente dados do sujeito que estava com a Cacau no motel, mas não dei muita atenção, não conseguia.

Finalmente vi um documento em PDF chamado “Relatório de Campo”. Respirei fundo e abri o documento que começava com o seguinte cabeçalho:

Relatório de campo - dia 24 de janeiro de 2024 – Cacau.

Relatório apresentado em primeira pessoa, permitindo uma imersão mais clara e melhor ambientação do caso descrito abaixo. Inclui momentos de reflexão que tive durante o decorrer do relatório, pois, acredito que ilustram melhor a situação.

Início do relatório 18h55min.

Me encontrava, dentro do carro, comendo um sanduiche de queijo e presunto feito de manhã, estacionado próximo ao salão de beleza na região do Itaim Bibi, zona sul de São Paulo, salão que a investigada frequenta.

Enquanto divagava comendo meu sanduiche, vejo o manobrista retirar o carro da Cacau e ela sair do salão. Estava realmente bonita, belos cabelos ondulados em tom cobre até o meio das costas, um vestido preto soltinho, deixando os seios volumosos bem provocantes, e curto, na altura do meio da coxa, mostrava um par de pernas realmente bonito. Completando o visual uma sandália de salto alto que me chamou a atenção! O primeiro fato que realmente não combinava com o perfil das últimas semanas. O primeiro salto alto em cinco semanas! E completando a situação, você estava fora de São Paulo, em viagem à trabalho e eu não tinha notícias de nenhum outro compromisso depois desse salão, mas claro, poderia não ser nada, afinal um tênis com aquele vestido não cairia bem. Pensando bem, aquele vestido também nunca tinha visto! Não só aquele vestido, mas alguma roupa nesse estilo, fato que que realmente me chamou atenção. Ela estava realmente linda e sexy!

Eu já havia notado que era uma mulher bonita, uma coroa charmosa, mas sempre tinha visto a Cacau mais à vontade, geralmente com jeans e tênis, mas hoje estava realmente chamando a atenção.

Ela entrou no carro e vi nos manobristas, aquele olhar de cobiça, tentando disfarçar, sem sucesso.

Ela saiu com o carro, passou por mim e larguei metade do sanduiche no banco do passageiro e a segui.

7h07min – Mudando o trajeto.

Apesar do trânsito do final do dia, em poucos minutos pegamos a rua Clodomiro Amazonas e descemos a Av. Juscelino Kubitschek em direção à marginal Pinheiros. Chegando na marginal, pegamos o acesso à ponte Cidade Jardim e descemos o acesso no sentido contrário da marginal, sem surpresas, pois este era o caminho de casa.

Na marginal, o comum seria ela pegar a pista expressa, e depois a Ponte Estaiada, mas ela seguiu pela pista local. Nada que chamasse atenção, poderia ser apenas sugestão do Waze para fugir do trânsito, que naquele horário é pesado na marginal.

Dirigindo peguei novamente meu sanduiche no banco do passageiro e terminei meu jantar.

Enquanto chupava a gordura do queijo dos dedos, já fui pegando a pista da esquerda, para sair na Ponte Estaiada, caminho que dá acesso à casa da Cacau. Notei que ela seguia na pista do meio e já estávamos a pouco menos de cinquenta metros da entrada do acesso à ponte, quando percebi que ela não iria entrar na ponte! Tive que ser rápido para não ser arrastado pelos carros que entravam na alça de acesso à ponte.

Limpando os dedos na barra da camisa, pela primeira vez em cinco semanas senti uma emoção no meu trabalho! Peguei o celular e comecei a filmar. Tenho um suporte para esses momentos e encaixei o celular e deixei filmando enquanto seguíamos pela pista local em direção à ponte do Morumbi. Passando a Leroy Merlin ela entra à direita e logo depois à esquerda, na Duquesa de Goiás e alguns metros à frente, dá seta e entra à direita no Swing Motel.

Entrada no Motel 19h35min

Meu coração disparou! Reduzi a velocidade e peguei o celular e aproveitando o trânsito, desci do carro e consegui fazer algumas fotos do carro dela, que estava na recepção falando com o atendente. Voltei rapidamente ao carro e virei à direita na primeira rua, desliguei o carro e esperei alguns instantes. Conferi as fotos e apesar da pouca luz, a placa estava nítida nas fotos.

x-x

Neste ponto parei de ler o relatório e entendi melhor o contexto de onde vinha aquele vídeo que abri logo que recebi o e-mail do Bob. Me levantei e caminhei pelo quarto, buscando forças para continuar a ler o documento.

Passaram-se alguns minutos e novamente sentei-me à frente do computador e voltei a ler o relatório.

x-x

Liguei novamente o carro e retornei até ao motel, e entrei.

O trabalho de seguir alguém não é complicado, mas agora eu usaria toda minha malícia e experiência de trinta anos de investigação.

— Boa noite!

O rapaz levou um susto ouvindo minha voz. Ele não tinha percebido minha chegada.

— Boa noite. Respondeu ele

— Você quer ganhar dois mil reais esta noite?

— Dois mil reais? Não entendi!

O trabalho em um motel exige discrição, mas você tem ideia de quanto ganha um recepcionista de motel? Dois mil reais é mais do que o salário do mês daquele rapaz, e pelo olhar fixo nos meus olhos, sem fazer um movimento, tive certeza de que ele realmente ficou curioso.

— Uma morena chamada Carolina entrou aqui agora.

Mostrei a foto do carro na recepção, instantes antes, e completei.

— Preciso saber em qual quarto ela está e com quem.

Com os olhos arregalados ele me olhava com cara de espanto, apesar de sozinho na recepção, instintivamente olhou para os lados, como quem verifica se há alguém próximo ouvindo a conversa, e alguns segundos depois respondeu:

— Mas eu não posso, me desculpe.

Eu abri o porta-luvas, peguei um envelope pardo e tirei dois mil reais em dinheiro. Eram vinte notas de cem, mostrei para o rapaz e disse:

— Eu trabalho como investigador há mais de trinta anos, jamais vou falar que você me disse algo, serei discreto e ninguém vai saber, apenas preciso dessa informação, e do nome com quem ela está. E preciso entrar no quarto ao lado.

Esta segunda solicitação poderia não dar certo, mas era uma quarta-feira, o motel não deveria estar cheio e arrisquei. Ele ficou em silêncio por alguns instantes e eu mostrando o dinheiro, disse.

— Eu não posso ficar aqui muito tempo, quer o dinheiro?

Ele se voltou e pegou duas carteiras de motorista em um nicho de madeira e colocou as duas na gaveta, empurrou e disse

— Olha e coloca o dinheiro aí.

Vi os dois documentos na gaveta, da Carolina e do homem que eu precisava levantar mais informações. Tirei uma foto das duas carteiras, lado a lado, coloquei o dinheiro na gaveta e disse:

— Preciso entrar no quarto ao lado.

Ele fechou a gaveta e colocou uma chave. Depois, disse:

— Vai ter que pagar pelo quarto, eles estão na melhor suíte que temos.

Aceitei a ideia de ter que pagar pelo quarto, que já vai para a conta dos extras, mas naquele caso, um ótimo investimento.

Segui sem fazer barulho até à suíte que ele havia me informado, entrei na garagem ampla, vi que com jeitinho caberiam três carros ali.

Peguei minha mochila no banco de trás, desci do carro e ia fechar a garagem com um botão ao lado da porta do motorista, mas antes, olhei por debaixo do portão da suíte ao lado e vi, além do carro da Cacau, outro carro, e rapidamente fiz umas fotos com o celular.

Fechei a garagem, entrei no quarto e já mandei a foto da carteira de motorista, e do carro por WhatsApp para o meu assistente nerd, e escrevi:

“Levanta essa capivara o mais rápido possível. Quero detalhes”

Abri minha mochila e peguei um estetoscópio. Coloquei nos ouvidos e toquei a parede. Olhei as horas. 19h47min, olhei meu caderninho e vi que já fazia 12 minutos que ela tinha entrado no motel.

Com o estetoscópio eu pude ouvir claramente o som do sexo! Plac, plac, plac. Pensei! “Realmente não perderam tempo”!

Eu não podia ver, mas era fácil imaginar o cara metendo na Cacau e o quadril dele batendo, provavelmente na bunda dela. Dava para ouvir:

— Ahhhh, isso safado, fode gostoso esta bocetinha da casada! Fode!

— Sua safada, estava com saudades de lhe foder gostoso, mandei várias mensagens e você não respondia.

— Eu respondo quando eu quero! Hoje você deu sorte que meu marido está viajando!

—Ahh, que boceta gostosa.

— Mete esse pau grosso na minha boceta! Mete e me fode gostoso!

Eu pressionava o estetoscópio na parede e instintivamente tocava meu pau que já estava duro e dava saltos de tesão! Imaginando a Cacau, é impossível não reagir dessa forma.

Os dois estavam com muito tesão e foderam por um bom tempo sem falar, apenas o som do sexo, as gemidas, os tapas, e eu ouvindo de pau duro até que a Cacau falou:

— Me fode de quatro, me come por trás seu tesudo! Ahhhhhh...

Ela gemeu alto, com certeza o cara meteu o pau nela de quatro e agora eu podia imaginar a cena e me masturbava sem pudor. Não deu para segurar.

Ouvia o som ritmado do sexo, o som dos corpos em sincronia, os gemidos e batia uma punheta acelerada, ali, colado na parede.

— Isso seu puto, me fode gostoso que adoro dar pra você!

Alguns instantes depois ela fala novamente:

— Vira, me pega de frango e segura minhas pernas por trás dos meus joelhos!

E em poucos instantes ouvi a Cacau novamente:

— Ahhh, isso, mete, fode minha boceta bem gostoso!

— Ahhh, sua puta gostosa! Safada! Adoro foder você!

— Abre bem essa boceta e me fode seu puto! Mete gostoso esse pau duro!

Seguia ouvindo os dois gemendo, falando sacanagens e o som do sexo, do quadril batendo na bunda da Cacau, e apesar de estar a trabalho, não resisti. Batia uma punheta sem dó, imaginando-a de pernas abertas levando pica e o cara segurando suas pernas pela parte de trás dos joelhos deixando-a toda aberta!

Enquanto imaginava ouvi a Cacau dizer:

— Ahhh, vou gozar seu safado! Ahhhhh, tesão, me fode! Ahhhhhh...

— Safada gulosa, adoro foder gostoso essa sua boceta tesuda!

Ouvi a Cacau gemer e sua respiração funda, imaginei a ela relaxada na cama e o cara por cima! Me controlava para não gozar!

Eu estava suando, abri o frigobar e peguei uma garrafa de água gelada, passei na testa, abri, tomei um gole e voltei com o estetoscópio a tempo de ouvir o cara dizer.

— Agora vou comer seu rabo, safada!

— Você quer é? Safado! Mete então! Goza no meu cu, seu puto!

Como em um filme de suspense, esperei a continuação da cena. Segundos de silêncio até que depois de alguns instantes ouvi a Cacau gemendo alto e falando:

— Ahhhh, isso! Mete devagar! Ahhhh, tesão! Devagar, caralho!

— Esse seu cu é uma delícia Cacau! Ahhh, entrou tudo!

— Calma, deixa eu me acostumar!

— Gosta de sentir meu pau todo no seu rabo sua puta?

— Adoro! Aproveita que uma gostosa assim não aparece sempre!

E ouvia os tapas, provavelmente na bunda da Cacau e ela gemendo.

Apertei instintivamente o estetoscópio na parede, mas mal ouvia a respiração dos dois. Eu respirava pausadamente fazendo o maior silêncio possível e só ouvia a respiração deles, e imaginava os dois parados, esperando as pregas da Carol se acostumarem com o pau atolado dentro dela.

Longos segundos de apreensão e ouvi a voz dela:

— Vai, mete no meu rabo seu safado, pauzudo, me fode gostoso!

— Putinha safada! Vadia! Vou foder seu cu gostoso!

— Isso safado, mete nesse cuzinho de casada! Vai!

— Adoro foder seu cu, já estava com saudades!

— Então mata a saudade dele e me fode gostoso, goza no meu rabo seu puto!

Segui ouvindo o quadril dele batendo na bunda da Cacau, plac, plac, plac e ouvia os tapas na bunda! Paaaaa, Paaaaaa.

— Isso, fode e bate! Vai deixar minha bunda toda marcada seu safado e meu cuzinho arrombado!

Ele socava e em poucos instantes gritou:

— Aaaaaiii caralho! Que delícia, vou gozar!

— Goza gostoso no meu rabo seu puto!

— Ahhhhhhhhhhhhhhh tesão!

Ouvi mais alguns gemidos e grunhidos da gozada, imaginei o pau dele todo dentro da Cacau e senti meu pau duro feito pedra! Lembrei das fotos da Cacau de biquíni, por sinal, ela usa biquínis realmente pequenos, desenhando um triângulo lindo na parte superior da bunda que deve deixar uma marquinha sensacional! Lembrei daquela bunda linda e redonda, fiquei com mais tesão, não resisti e gozei também, imaginando aquela cena tesuda!

Depois, me afastei da parede e sentei na beirada da cama, terminei minha água, me limpei. Me deitei na cama e peguei o celular.

Eu já tinha recebido muitas informações do homem que ainda estava no quarto ao lado, inclusive nome da esposa, filhos, escola dos filhos, trabalho, endereço residencial e muito mais. As redes sociais deixam meu trabalho muito mais fácil.

Pedi para o nerd preparar um dossiê completo. Mandei as fotos e vídeos que tirei na marginal e na entrada do motel. Me recompondo, pensei “preciso apenas fazer meu relatório descrevendo os acontecimentos de hoje e entregar para o Gabriel”.

Passados uns quinze minutos, voltei até à parede e com o estetoscópio ouvia ao longe o som de água. Inicialmente achei que era o chuveiro, mas cheguei à conclusão que estavam na piscina.

Ouvia conversas indistintas, abafadas pelo som da água e pela distância da parede. Mudei de local no quarto, o que melhorou um pouco, mas ainda soavam distantes. Ouvia alguns gemidos e imaginei que poderiam estar transando na piscina ou próximo a ela, não pude levantar detalhes, mas não havia dúvida do que estavam fazendo.

Quando vi que estavam saindo, fui até à garagem e olhando por baixo do portão vi o carro da Cacau sair primeiro e na sequência o cara deixou o motel.

Horário de saída do motel: 21h20min

Esperei cinco minutos, peguei meu carro e fui para casa pensando – “Realmente, depois de trinta anos este caso me surpreendeu!”

Fim do relatório de campo - Cacau

x-x

A leitura do relatório foi difícil e com diversas pausas, li as páginas estarrecido. O nível de detalhes me fazia parar e descansar. Por vezes parei e fiquei em dúvida se prosseguiria ou não, enquanto andava pelo quarto do hotel. Finalmente consegui terminar a leitura do documento. Aquilo não fazia sentido.

Terminei a leitura do relatório do Bob, e percebi que já tinha escurecido em Brasília e tudo que eu tinha como objetivo para as próximas horas, próximos dias não fazia mais sentido. Ao terminar apenas fechei o laptop e fiquei sentado, olhando para a noite de Brasília.

Me joguei de costas na cama e levei praticamente meia hora para conseguir forças para levantar, tirar o terno e pedir algo para comer. Comi, mesmo sem fome, comi de maneira automática e não me lembro o que pedi. Estava transtornado. Aquela noite ficou envolta em um nevoeiro emocional que me faz não lembrar dos detalhes. Não me lembro que horas adormeci. Acordei enrolado na toalha de banho com meu celular sobre a cama.

Continua...

eduesilvana@outlook.com

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Comentários

Foto de perfil de Beto Liberal

Que conto!!!

Adorei.

Curioso para saber o depois.... E o antes também,o porque das desconfianças e o porquê de ela decidir "pular a cerca"

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Foto de perfil genérica

Caraca...bom heinnn

quantos detalhes...mesmo sem ele assistir os dois transando, somente de ouvir foi capaz de descrever com uma riqueza de detalhes...

muito excitante.

aguardando a continuação

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Foto de perfil genérica

As vezes a imaginação é os sons podem proporcionar cenas incríveis!

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Muitas vezes, alguns maridos "sentem" que pode haver algo errado, sem saber exatamente o que foi que despertou a desconfiança. É comum acontecer. Do nada o cara diz: "E se?" e começa a desconfiar. Pode ter sido o caso dele. O importante é que o ditado está mesmo certo. Quem procura, acha, e nem sempre o que acha, pode ser algo que pareça bom. Excelente conto, começou muito bem, e essa descrição do detetive e sua forma de trabalhar foi incrível. Parabéns por um texto excelente e uma história bem original. Vai agradar. 3 estrelas.

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Quem procura acha msm.

Mas como ele desconfiou que ela estava traindo ele?

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Seria um sexto sentido?

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Possivelmente.

Ou ela teve alguma mudança no comportamento dela,

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As vezes são detalhes que causam desconforto, não um fato contundente que possa ser apontado, mas o fato é que realmente ele ficou desconfortável.

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Foto de perfil de J67

Muito bom. Ansioso pela continuação.

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