assistindo Letícia e Rodrigo

Da série Letícia
Um conto erótico de Laura Sissy
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 3699 palavras
Data: 15/09/2024 22:18:11
Última revisão: 15/09/2024 22:51:17

A semana toda fiquei esperando para falar com Letícia sobre o ocorrido do final de semana. Ela foi embora com sua amiga Paloma logo no domingo depois de acordarem e tomarem café comigo, e não respondeu minhas mensagens na segunda feira.

Qualquer notificação que aparecia, meu coração entrava em colapso, ansioso, achando que era Letícia. Quando eu me pegava em pensamentos, me lembrava dela gemendo enquanto Paloma me comia, o gosto da porra quente de Luís saindo da buceta da minha namorada voltava na minha boca.

Letícia deitada no sofá me chamando de viadinho corno dela, esse era o meu lugar, era isso que eu era para ela. Será que para alguma outra mulher eu significava algo diferente? Existia alguma mulher por aí que aceitaria ser submissa a mim? Ou me ver como alguém digno de respeito masculino? Eu só queria a aprovação de Letícia, mas ao mesmo tempo a lembrança dos finais de semana com ela me deixavam cada dia com mais tesão.

Eu sabia que Letícia tinha dito que eu não iria gozar, mas que era problema meu também, ela não havia me proibido de me masturbar. Então, todo dia que eu ia tomar banho, me masturbava, imaginando o que não vi: Luís comer ela, bater na bunda branca dela e gozar dentro da linda buceta de minha dona. Queria ter visto, e ao mesmo tempo tinha medo de ver, ao gozar e ver a porra cair no ralo, sentia o fracasso correr pelos meus pés. Às vezes, eu experimentava minha própria porra para sentir o gosto e relembrar o momento.

Na quarta-feira, Letícia me mandou mensagem, dizendo que queria que eu fosse visitar ela nesse final de semana, ela vinha um final de semana e eu ia outro para a casa dela, já que era longe.

—Meus pais não estarão em casa, Roberto vai vir me visitar e quero que você esteja junto com a gente.

Letícia fala, como se mandasse, sem pedir e nem se desculpar pela demora em responder.

—Claro, meu amor, eu estarei aí no sábado de manhã, estou ansioso para conhecer Roberto.

Digo para agradar ela, perguntei sobre como ela estava, ela respondia, mas logo sumia novamente e não falava mais comigo. Eu continuava na minha rotina de me masturbar pensando nela, imaginando também Roberto comendo ela, enquanto eu assistia. Até escrevi um poema e mandei para ela, nessa ânsia de vontade dela, do qual ela apenas disse que gostou.

Eu só conseguia pensar espero que ela esteja bem.

——————————————————————————————

No sábado de manhã, pego um ônibus para a cidade de Letícia. No ônibus, começo a pensar em algo que eu poderia levar de presente para ela, fico animado com a ideia e lembro que tem uma livraria na frente da rodoviária, ela nunca vinha me esperar na rodoviária, então seria uma surpresa mesmo.

Eu compraria um livro de poesias românticas, começava a planejar a dedicatória, que também poderia ser um poema, ela poderia ficar tão feliz e se derreter em torno de minhas palavras que faria esquecer-se de Rodrigo. Um poema com algo assim, escrito que ela é o meu espaço, e eu sou a luz que viaja por aí, que sem ela não haveria eu.

Desço na rodoviária e vou até a livraria, e consigo com muita sorte achar um exemplar de Cem Sonetos de Amor, de Pablo Neruda, um livro que eu já conhecia e que era muito bom.

Escrevo na contra capa:

a cama, o chuveiro e a casa

são testemunhas da minha saudade

meu corpo sem tua luz vaga

sem nenhuma personalidade.

Para minha dona Letícia.

Quando olho para o poema e o livro, é lindo, mas provavelmente não vai fazer nenhuma diferente quanto a Rodrigo, porém, duvido que ele seja capaz de fazer algo do tipo. Quem sabe eu seja mais inteligente e sensível do que ele, consiga entender Letícia muito mais, talvez isso faça alguma diferença para ela.

Pego um uber para ir encontrar minha namorada, mando mensagem para ela avisando que estou indo. Ela não responde. Chego lá e ela está assistindo Televisão na sala, quando me vê ela fala Oi. Estava ansioso para vê-la, mas ela não demonstra nenhum sentimento.

—Trouxe um presente, digo meio que com medo e ansioso.

—Deixa lá na minha cama, que depois eu vejo, tá? Ela diz como se pedisse por paciência.

Fico decepcionado com a recepção, mas acho que ela está esperando por Rodrigo. Depois de deixar a sacola com o livro na cama dela, sento-me ao lado dela no sofá e vejo que ela fica olhando no celular, olhando para a conversa deles.

—Amor, ela diz pela primeira vez na semana, e eu olho para ela prestando atenção para o que ela vai me dizer, lava a louça ali para mim, por favor?

Suspiro aliviado, achando que ela iria terminar comigo. Aham, pode deixar, respondo e me encaminho para a cozinha que fica no final do cômodo.

Começo a lavar a louça, pensando que de alguma forma eu posso ser útil para ela, não é como se eu não fosse um nada, ou completamente rejeitado. Pelo menos ela me convidou para participar, se eu estou aqui, e ela está nervosa para a chegada de Roberto, quer dizer que de alguma forma sou importante para ela.

Essa é a forma de ela dizer que me ama, me deixando estar presente em um momento como esse. Finalizo a louça com esse sentimento de dever cumprido na submissão, e vou em direção a Letícia para tentar acalmar ela.

—Tudo bem, vida? Ele já vai chegar, vai dar tudo certo. Só de ver os vídeos e as fotos que você me mostrou, ele parecer ser um cara legal. Aposto que vai te fazer gozar muito, digo sorrindo.

—Verdade, vai dar tudo certo, ela diz mordendo a unha ansiosa e olhando para o portão.

—Vou pegar algo para vocês beberem, tem cerveja na geladeira?

—Tem.

Ela responde, ainda aparentemente aérea.

—Ele chegou!

Ouço-a dizer, enquanto pego uma cerveja e sirvo em dois copos para eles na pia, dando risada da animação dela. Percebo que minha atitude agora contradiz meus pensamentos de que ela iria esquecer ele com meu presente, claro que não iria, mas acontece. Se iludir faz parte.

Vou para a sala colocar as cervejas na mesa e vejo os dois se beijando no portão da casa. Vejo como Roberto é grande, seu braços são um pouco torneados, ele devia ter um metro e oitenta, enquanto eu media um e sessenta e nove. As mãos dele pareciam grandes também, quando vi os dois vindo em minha direção senti medo.

Muito diferente de mim, meu braço deve ser mais fino que o pau dele.

Coloquei as cervejas na mesa para cumprimentar ele e sinto as mãos dele grossas, maiores que a minha, ele me olha de relance e logo tira a mão do cumprimento e olha em volta, sem se importar comigo.

Consigo notar certo volume nas calças dele, que logo senta no sofá puxando Letícia com ele, que se senta ao lado dele. Ele com um braço em volta do sofá, e ela apoiada no ombro dele.

Ele ignora minha presença, mas não é para menos, fiquei me comparando com Roberto, e seria impossível a concorrência. A realidade e o motivo de que minha dona não dava a mínima para minhas palavras, meus poemas e meu presente, estava sentado bem na minha frente, era grande e tinha um pau grande também.

—A cerveja, Letícia diz.

Paro de pensar e pego a cerveja e entro na mão dos dois, que bebem assistindo televisão, me sento na poltrona do lado do sofá e fico vendo como eles se tratam, como namorados, cheios de excitação, conversando baixinho, dando risada, como se eu não estivesse ali, como se eu fosse um objeto na sala, isso me deixa com tesão.

Letícia sorri para ele, olha para ele de um jeito diferente, bem diferente do jeito que olha e fala comigo.

—————————————————————————

Ouço Letícia dar uma gargalhada de algo que Rodrigo fala, mas que não consigo entender.

Ela olha pra mim e com desprezo diz tira a roupa toda. Obedeço, sentindo uma sensação de medo no corpo misturado com excitação, tiro tudo rapidamente e deixo do lado da poltrona onde estou e vejo o macho de minha namorada me olhar e dar risada.

Como se rissem de meu pau, os dois cochicham entre si, enquanto ela se agacha e desabotoa a calça dele, deixando o pau enorme sair da calça, pau esse que parece do tamanho, se não maior, que a cabeça de Letícia.

Fico olhando ela empinar a bunda no sofá, com o corpo arqueado mamando um pau muitas vezes maior que o meu, enquanto me olham e dão risada de mim e meu pau minúsculo.

—Não pode gozar, tá bom, corninho? Diz Letícia se levantando do sofá e caminhando em minha direção. Ela tira o elástico do cabelo que está usando, e coloca ao redor de minhas bolas pequenas, fazendo duas voltas e deixando elas vermelhas e depois roxas.

Sinto uma pressão gostosa nas bolas, e uma dor suportável que me deixa com mais tesão. Ela passa a mão no meu queixo, olha no fundo dos meus olhos e pergunta:

—Tá gostando?

—Sim, amor.

Digo, sabendo qual meu lugar ali.

—Então tira minha roupa.

Ela se vira de costas para mim e fica olhando para Rodrigo, que masturba o pau dele enquanto olha para Letícia ser despida por mim. Ele começa a provocar ela, falando que está doido para comer ela, que não aguentava mais. Ela se diverte, e ri conversando com ele, também demonstrando interesse nele e ignorando minha presença.

Quando termino de despi-la, ela fala:

—Coloca a calcinha na boca, e fica de quatro no chão.

Obedeço. Coloco a calcinha dela na minha boca, sinto o gosto do sexo dela molhado, muito molhado, algo que nunca senti ela estar comigo. Essa humilhação me deixa com o pau pingando, a ponto de gozar um pouco, as bolas amarradas e de quatro no chão olhando Letícia mamar um macho alfa pirocudo na minha frente.

—Empina a bunda, pateta! Finge que alguém vai ir aí te comer também, diz Rodrigo, enquanto Letícia chupa o pau dele. Ela para um pouco de chupar para rir de mim, e ele empurra a cabeça dela de volta falando continua.

Fico observando, me perguntando se é isso que sou para ele, apenas um pateta, ele seria para mim um exemplo de homem que eu deveria ter sido e não sou. Olhando aquele pau imenso, num corpo com músculos, entrar na boca de uma mulher perfeita como Letícia, consigo perceber que minha única função é ser acessório do sexo dos dois.

Eu não seria notado como individuo, apenas como o fracasso.

Esse pensamento começou a me dar mais tesão ainda, meu pau começou a pingar.

—Escravo, vem tirar minha roupa, diz Rodrigo. Vou engatinhando e começo a puxar a calça dele, chego mais perto dele e sinto o cheiro de macho saindo da boca de Letícia, o pau todo babado por ela.

—Que delícia você falando assim, “escravo”, diz ela rindo.

—Amarra minha cueca na tua cara pra tu sentir o cheiro, até o nariz assim, isso. Diz ele enquanto obedeço sem falar nada, com uma calcinha na boca e uma cueca amarrada na cara, do nariz para baixo.

O cheiro da cueca dele era forte, gostoso e cheiroso, me deu agua na boca, mas é difícil admitir isso.

—Senta em mim, gatinha, diz Rodrigo. Letícia se levanta, enquanto ele acena para que eu me aproxime da cena. Quero ver se tu aguenta minha piroca, ele continua, enquanto Letícia faz sinal para eu avançar mais, até ficar de 4 na frente das bolas e da buceta dela.

Olho pra cima e vejo o corpo perfeito dela encaixando na pica dele.

—Você nunca será um macho, ela diz.

Ela cospe na minha cara e senta no pau dele, fazendo um gemido gostoso, que meu pau se moveu involuntariamente como se estivesse gozando, mas uma vez só, foi quase.

Percebo que meu tesão está associado ao dela, sirvo para ver ela ter prazer, e para servir. Vejo-a sentando devagarzinho, rebolando um pouco de frente, sentindo a piroca dele entrar cada vez mais e arregaçar ela.

Começo a ficar absorto, em transe com a pica grossa dele entrando na buceta perfeita de Letícia, tudo que eu conseguia ver e ouvir era o barulho do movimento, entrando e saindo, já estava tudo dentro. Ela conseguiu engolir o pau dele e gemia descontroladamente, vez ou outra cuspia na minha cara e me xingava de forma incongruente.

Sentindo o calor do sexo deles, ouvindo o som das virilhas deles, com uma calcinha na boca e uma cueca na cara, eu só conseguia pensar no que estou fazendo, meu fascínio me revelava também o meu vazio.

Desprovido de prazeres individuais, naquele momento eu era completamente o prazer dela, queria ser ela ou o prazer dela, ele e o prazer dele. Ambos os prazeres deles no momento eram o meu, ou não eram? Ambos deuses, que eu adorava como servo.

Onde estavam meus desejos de superar Rodrigo, de sentir a aprovação de Letícia, de dominar ela e ser visto como um macho? Estava tudo ali no chão ainda, estava escorrendo pelo meu pau, gotas, escorrimentos de porra, minha humilhação saia por mim em forma de um prazer mutilado. Um desejo de ser o outro, um gozo pelo outro. Meu prazer não era meu, não cabia a mim desejar mais e usufruir disso.

Mas meu gozo só podia existir na angústia de não ser o que era esperado que eu fosse: a frustração da minha masculinidade.

—Ai, eu vou gozar, eu vou gozar Rodrigo, que piroca gostosa! Letícia dizia enquanto não conseguia manter o ritmo e suas pernas tremiam, e eu em transe assistindo. Ele arqueia as pernas e ela se deita sobre ele. Rodrigo apoia as pernas no sofá e toma controle do movimento, metendo em Letícia de um jeito que eu nunca poderia fazer.

Socando fundo e com força, eu só ouvia o som das bolas batendo nela e ela gritando de prazer, enquanto meu pinto tremia com todos esses estímulos, deixando minha porra pingar pelo tapete, molhando também meu pinto e minhas bolas.

—Fica de 4 agora no sofá, Rodrigo ordena Letícia e ela fica de 4.

—Deita aqui no chão, com a cabeça pra vista do meu pau entrando, ele manda e eu obedeço.

Fico de ponta cabeça, mas consigo o ver metendo, deitado no chão como um tapete, na buceta de Letícia que está de quatro, com as pernas tremendo muito ainda do orgasmo que ela teve, ou ainda tendo outros em um multiorgasmo.

—Hihi, que otário, diz Rodrigo ao olhar para trás e ver meu pau babando e duro.

Ele continua metendo com força em Letícia, que mal consegue ficar de quatro direito. Algo molhado cai em minha cara de vez em quando, algumas gotas que saem da buceta de Letícia por já ter gozado e estar muito molhada. Eu jamais seria capaz de fazer isso com ela, eu era apenas um objeto, um tapete, uma extensão do sofá, uma testemunha da superioridade deles.

Tudo que posso fazer é apoia-la e ser um bom servo. Não sirvo para nada, apenas para isso.

—Uhrggg, aaaarg, começa Rodrigo a fazer e sinto-o desacelerar um pouco. Tô gozando, porra! anuncia ele e vejo o pau dele tremer dentro de Letícia, esporrando dentro dela.

—Ai, que delícia meu macho, tá tão gostosa sua porra dentro de mim, agradece Letícia com uma voz bem safada, da qual eu nunca tinha ouvido.

Percebo que ele continua metendo, e metendo, e metendo, sem parar, o pau dele começa a ficar esbranquiçado da porra esfregando entre ele e ela, começa a cair na minha testa algumas gotas, enquanto assisto o cu dele se mexer pra cima e pra baixo, as bolas dele se mexerem, grandes, às vezes chocando-se contra Letícia, as pernas de Letícia se movendo contra o impacto da força de Rodrigo. Ele era o amante perfeito, e eu um nada.

Até que ele para de meter, batendo o pau dele na buceta dela, para limpar um pouco a porra.

—Vem mamar, linda, me limpa, diz ele e Letícia obedece. Ela se vira e começa a chupar ele em cima de mim, consigo ver a baba dela escorrer e cair e mim, na cueca que esta amarrada em meu rosto.

—————————————————————————————————————

Fico deitado no chão pelado com uma cueca na metade do meu rosto para baixo, e uma calcinha dentro da boca, da qual já está babada, assim como meu pau.

Eles ficam no sofá, pelados e deitados, conversando, só consigo ver os pés deles e a mão de Rodrigo, ele se levanta um pouco e pega a cueca do meu rosto, como se eu fosse um cabide. A excitação começa a passar e fico nesse estado, deitado, como que tentando reavaliar o que acabou de acontecer.

Começo a pensar que eu deveria ter me levantado, e metido na buceta de Letícia depois de Rodrigo. Esse pensamento começa a acelerar meu coração e começo a planejar, mas sinto ódio e me levanto do nada e olho para eles, que estão conversando e me ignoram completamente.

—Letícia, meu amor... Tento falar.

—Que coisa feia! Se gozou todo, ela diz me interrompendo e começa a rir tapando a boca, Rodrigo olha pra ela e começa a rir também.

Sinto-me injustiçado, porque não era gozo de fato, era apenas baba, mas era tanta que minhas bolas estavam um pouco brancas.

—Desculpa, é que é apenas baba, digo tentando me explicar, mas com a calcinha na boca saem apenas grunhidos.

—Fica de joelhos lá na frente da porta do banheiro, ela ordena, com voz autoritária, me fazendo teme-la.

Vou até a porta do banheiro e fico de joelhos, enquanto os dois ficam pelados no sofá, conversando, se beijando e dando risada.

Começo a ver que ela só me tratou assim uma vez, e foi a antes de ver o meu pau. Ela nem viu meu presente que comprei pra ela, com a dedicatória, ela não estava mentindo quando disse que eu nunca mais comeria ela, nem tentaria. Se ela tem Rodrigo, ela não precisa de mim, acho que fui trocado.

Uma sensação de vazio misturado com tesão começa a percorrer meu corpo, mais uma vez eu sentia que era um adorno, sentia meu corpo esquentar e formigar com isso. Eu não era o homem de Letícia, mas o escravo dela, eu era o fracasso de um homem, que em sua realização seria alguém como Rodrigo.

Aceitar isso era gratificante e recompensador, eu poderia ser tudo o que ela quisesse, mas não o que eu queria ser.

Enquanto eu transcendia na minha submissão, Letícia e Rodrigo levantam do sofá e se dirigem ao banheiro, chegando até mim pelados.

—Você vai ser punido por ter gozado, decidimos, receba sua punição como o verme que você é e não chore, diz Rodrigo, tomo um susto com a voz grossa dele e fico com a coluna reta.

Ele dispara um chute no meu saco com o pé grande dele, que faz eu sentir uma dor do estômago até a cabeça, meu corpo começa a arquear para frente de dor, mas antes de cair no chão, Letícia desfere outro golpe no meu saco, me fazendo cair no chão de prazer e dor.

A dor e o prazer se misturam numa intensidade onde começo a ter uma ereção, chorar e rir ao mesmo tempo. Ela se agacha até mim dando risada e pega a calcinha da minha boca, bom garoto ela fala e vai para o banheiro junto com Rodrigo, ambos conversando e rindo, coisas que não consigo ouvir.

Depois de ouvir eles entrarem no chuveiro, rirem, e começarem a transar de novo, me levanto do chão e fico vendo a silhueta de Letícia e os peitos encostado no box do banheiro, enquanto Rodrigo metia nela com força de novo.

Como é possível transarem tanto em tão pouco tempo? Tão lindos. Decido ir fazer café e fazer a mesa para eles comerem, pães e torradas, leite e etc., pois devem ficar com fome depois da segunda transa.

Dito e feito, eles saíram do banho e foram se vestir, sentaram na mesa e começaram a conversar comendo, eles conversavam tanto e ainda se davam bem na cama, parece que estão apaixonados, absortos dentro um do outro, enquanto eu tento apenas me satisfazer servindo, eles podem se satisfazer apenas sendo o que são.

—Pode ir para casa, Letícia diz para mim quando me vê passar e volta a conversar com Rodrigo novamente.

Sinto uma humilhação passar por meu corpo de novo, novamente sinto uma ereção e me sinto um merda, mas quando mais mal eu me sentia, mais tesão eu sentia. Queria que alguém como Rodrigo me encontrasse na rua, ou o motorista de uber, e me usasse para confirmar meus sentimentos.

Mas simplesmente me visto e vou embora, deixando os dois a sós. Mal falo com o motorista, pois meus pensamentos ficam absortos naquele momento de negação do meu prazer, a minha própria ida para casa era uma negação de servir Letícia.

Chego em casa e mando mensagem para ela, agradecendo pela experiência, mas ela não me responde. Masturbo-me em casa, lembrando da piroca de Rodrigo entrando e saindo, sendo mamada por Letícia.

As imagens do sábado não me abandonavam, e eu quase rezava para que Letícia me mandasse uma mensagem no decorrer da semana, eu mandava mensagens todo dia, como quem fala sozinho, e ela nada.

O vazio da indiferença dela me consumia todos os dias, a cada mensagem lida e não respondida, era como uma humilhação a mais, da qual eu lembrava como um chute nas bolas, apertando meu próprio saco, e tendo ereções perturbadoras.

Uma das piores sensações é perceber que fui trocado, aumentando ainda mais minha humilhação. Não, a pior sensação é ter que ficar sem dona novamente. Fiquei por meses, muitos meses, uns seis meses, esperando que Letícia me respondesse.

O que nunca aconteceu, mas me deixou preso num looping de procurar prazer em outras pessoas, mas não ter uma dona de fato. Experiências que vou contar em breve.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive Laura Sissy a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Sayuri Mendes

Que triste, estava esperando ela fazer vc mocinha de novo, se N ela, pelo menos a amiga

1 0
Foto de perfil de Laura Sissy

triste né, mas depois disso eu comecei a mudar e me assumir, amiga. foi por um bom motivo toda essa tristeza.

1 0
Foto de perfil de Velhaco

Com toda certeza a pior desgraça q já li na minha vida, a verdadeira degradação do ser humano

1 0
Foto de perfil de Sayuri Mendes

Amigo, tem contos pra todo mundo, o que ela escreveu tava tudo na tag, esse nem é o mais pesado dela,N quer só N ler, simples, comecei teu conto e achei uma bosta, sabe o que fiz? Só parei de ler, olha que simples....

1 0
Foto de perfil genérica

Não acho legal esse lance de submissão

0 0
Foto de perfil de Laura Sissy

entendo, obrigado pelo feedback. estava escrito nas tags que era sobre submissão, você poderia apenas não ter lido.

1 0