Já se imaginaram passar por uma situação amorosa inusitada? E depois cair em outra mais inusitada ainda?
Pois comigo, aconteceu.
Após um divórcio conturbado, aceitei namorar minha melhor amiga, Heloísa. Acontece que nesse processo, acabei me apaixonando pela mãe dela, e após muito flerte e conquistas, consegui conquistar o coração da "sogrinha"... e outras coisas também. Iniciamos uma relação maravilhosa em que o sexo não faltava. Na verdade, até sobrava. Conto em detalhes como tudo aconteceu, aqui:
Cunhadastro - A mãe resolveu dar, para salvar o namoro da filha.
Dois anos se passaram desde que iniciei um caso com a Dona Isa, e as coisas não haviam mudado muito desde então. Nossa rotina era a mesma, sempre que ela podia, ficava comigo em meu apartamento pelo menos por algumas horas na semana. Algumas vezes, apesar de ser raro, ela passava a noite também. O acordo que ela tinha feito com o marido ainda era válido: Ela não interferia no caso que ele tinha com o Marcelão, funcionário dele, e ele não se metia no caso que ela tinha. Ele nem imaginava que o amante da esposa, era eu. Isso porque nos finais de semana, eu frequentava o conjunto de casas onde eles viviam, me passando ainda como namorado da Heloísa. Nessa altura, eu e Heloísa tínhamos voltados a ser apenas bons amigos, mas eu ainda fazia o papel de namorado, para ajudar ela a encobrir que era lésbica. Ela tinha se descoberto assim com a prima, mas atualmente, tinha uma namorada que ela havia conhecido na internet, e estavam super apaixonadas. Heloísa achava que eu era o único que sabia do relacionamento lésbico dela, mas Dona Isa também, mas fingia que nada conhecia.
Eu poderia dizer que a minha vida seguia perfeita assim, mas não era verdade. Eu estava cansado de ser o amante. Eu e a Dona Isa nos amávamos muito, mas aquele relacionamento escondido já por dois anos começou a me incomodar. Sentia falta de ter uma namorada para a sociedade, e de não precisar viver um relacionamento escondido com quem a gente ama. Não brigávamos, mas eu sempre cobrava Dona Isa de me assumir, de se separar logo e ter uma vida comigo. Ela se negava, e mudava de assunto.
Como eu estava ainda muito apaixonado por ela, e não conseguia imaginar minha vida sem aquela mulher, achei que teria que viver assim para sempre... mas tinha um fator que veio complicar ainda mais a situação. O fator Bruninha.
Bruninha é a filha mais nova da Dona Isa, e irmã de Helóisa. Linda como a mãe, a garota era uma águia, esperta de dar medo. Tinha descoberto sobre eu e a mãe dela logo no começo, sendo a única que sabia do meu romance com a mãe. Ela guardava esse segredo, e com isso, nos tornamos muito próximos. Quando ela descobriu, era só uma adolescente que não chamava muito a atenção, mas recentemente percebi que ela já era praticamente uma adulta. Ela ainda me chamava de cunhadastro as escondidas, que é cunhado com padastro. Já eu chamava ela de Mini-Isa, pois era muito parecida com a mãe. Mesmo jeito, mesmo sorriso, mesmo corpo. Era um clone da mãe, praticamente.
Nunca havia olhado para essa garota com outros olhos, era uma relação quase de irmão mais velho. Passávamos horas conversando sempre que eu frequentava a casa dela, e ela era a única que eu podia confessar o quanto amava Dona Isa, e o quanto eu era apaixonado. Ela achava fofo como eu gostava tanto da mãe dela, e dizia que um dia queria viver um amor assim. Também me contava sobre os namoradinhos delas e como eles normalmente, a decepcionava. Eu até insistia que deveríamos contar para Dona Isa que ela sabia de tudo, mas Bruninha não queria e me fez jurar que jamais falaria.
Essa era a rotina nos últimos dois anos. Estava tudo indo bem, até que a Heloísa me chamou no trabalho um certo dia, e disse que iria finalmente criar coragem e revelar para a família que era lésbica. Queria apresentar a namorada, e assim eu não precisaria mais fingir que era o namorado. Dei o meu apoio, e no fundo, queria que Dona Isa fizesse o mesmo comigo.
No dia que Heloísa levou a namorada na pequena vila de casas que a família morava, foi difícil. As reações não foram boas. Contei então que sabia de tudo e ajudava a encobrir o caso, para que ninguém desconfiassem. Mas comecei a falar também o quanto a Heloísa era uma boa pessoa, e que as duas se amavam de verdade. Eram adultas e mereciam ser felizes, do jeito que queriam. Jurava que eu seria expulso a pontapés daquele lugar, por aquela familia, mas não é que meu papo fez efeito? Ainda tinha um ou outro tio julgando, mas os ânimos tinham se acalmado.
Mas, agora que eu não estava mais fazendo o papel de namorado da Heloísa, não fazia muito sentido passar o final de semana por lá. Dona Isa continuava frequentando meu apartamento durante a semana, e eu tinha contato com Heloísa no trabalho. Mas sinceramente? sentia muita falta de conviver com aquela família. Fiquei uns dois meses sem frequentar as festas naquele conjunto de casa, mas certo dia Heloísa mesmo me convidou, junto com a namorada. Disse que as coisas estavam mais calmas, e que inclusive, acabaram permitindo que elas frequentassem os eventos da família. Claro que teve dedo da Dona Isa nisso, pensei, já que ela tinha o marido na palma da mão. Ele morria de medo que ela contasse as intimidades dele com o Marcelão. Acabei aceitando o convite.
Fui recebido com festa quando apareci, e fiquei contente com a recepção. Foram muitas pessoas falando que, mesmo eu não sendo namorado da Heloísa, era como se eu fosse da família já e fazia falta. E que não era para eu sumir mais. Bruninha quando me viu, saiu correndo e pulou em meu pescoço, se agarrando em mim e quase caímos. Quando consegui me equilibrar e fiquei com ela pendurada, pude sentir seus seios gostosos e durinhos encostando em mim, e pela primeira vez, reparei que ela não tinha mais cara de novinha, estava com corpo de mulher. Tinha crescido, se tornado uma moça linda. Mas a paixão que sentia pela mãe dela, me fez reprender esses pensamentos. Depois desse dia voltei a frequentar a casa deles, agora como amigo da família. Me misturei um pouco mais com os primos, mas a maioria do tempo eu ainda passava conversando com a Bruninha.
Certa noite, enquanto eu fazia cafuné na Dona Isa depois de uma bela foda no meu apartamento, ela virou-se para mim com um ar de que havia lembrado de algo engraçado. "Ah, esqueci de te falar. Lá em casa, não param de comentar que você e a Bruninha deveriam namorar. Só se fala sobre isso entre minhas irmãs, todas estão dizendo que vocês estão se gostando." Eu fiquei desconfortável, e então disse "A culpa é sua, por não me assumir logo. Se elas soubessem que eu te amo, e o quanto eu sou apaixonado por você, parariam de falar essas besteiras". Isa ficou um pouco sem graça, e então disse "De novo você bate nessa tecla? Já te falei que te amo, mas quero continuar a viver assim como estamos. É tão difícil entender? Eu construí família e patrimônio com o meu marido, não quero jogar tudo fora agora. Mesmo eu e ele não tendo mais relações, ainda amo morar naquela casa, perto das minhas filhas, das minhas irmãs, dos meus pais. Você acha o que, que eu vou abandonar tudo e minha família vai nos receber como um casal, todo final de semana?"
Fiquei pensativo, e apenas disse "Eu sei, amor. É que sinto falta de passar mais tempo com você. Quero andar de mãos dadas, levar você nas festas da empresa, apresentar você para os meus amigos.".
Isa se virou para mim, e me deu um beijo carinhoso. Me olhou bem nos olhos, e disse de maneira bem sincera: "Do jeito que estamos, eu estou totalmente feliz. Tenho tudo que eu gosto na vida. Amor, sexo, minha família. Qualquer coisa que eu mudar nisso, eu saio com alguma perda." Ela então me olhou com seriedade "Mas entendo completamente o que você está falando, e também sei que a longo prazo, você precisará de coisas que não posso te dar. Namorar em público, viajar, casar, ter filhos. Você precisa de uma companheira ao seu lado. Por isso pensei bastante, e acho justo que assim como eu, você monte sua família, e se sinta tão completo quanto eu."
Fiquei olhando para Isa, e então disse "Deixa eu ver se eu entendi, você quer terminar comigo, e quer que eu arrume outra?" Ela sorriu, e então começou a falar "Não quero terminar, não vivo sem você. Não te deixaria com qualquer outra por aí, que vai te levar para longe de mim. Mas pensa bem, você e a Bruninha... até que fazem sentido juntos. Você estaria por perto, ela teria um homem maravilhoso, de boa índole e de bom coração cuidando dela. Imagine que aconteça algo de ruim comigo, ou que eu esteja velha demais para você daqui uns anos. Eu ficaria muito feliz de saber que um está cuidando bem do outro."
"Peraí... você quer me deixar de herança para sua filha?" eu perguntei, mas em tom bem humorado. Isa riu, e depois disse que essa era uma boa interpretação. Falei então "Não deu certo namorar com a Heloísa que é mais velha, imagina então com a Bruninha, que acabou de sair da adolescência. Além do que eu e a Bruninha, somos só bons amigos, não consigo nem pensar nela com outros olhos. Nunca nem conseguiria imaginar existir algo entre eu e ela". Isa sorriu, e então disse "Ela já é uma mulher madura, mais madura que a irmã. E daqui duas semanas, será o aniversário de dezoito anos dela. E o mais importante... ela gosta de você. Não como amigo, está apaixonada". "Que absurdo, não viaja" falei, enquanto balançava a cabeça em uma negativa. Dona Isa apenas disse "Você que não percebeu, mas coração de mãe não se engana".
No domingo, fui para a casa da Heloísa com ela e a namorada. Como o churrasco ainda iria demorar, joguei um pouco de futebol com os primos. Logo depois, a Bruninha apareceu e ali já começaram algumas brincadeiras, insinuando que eu e ela estávamos de namorico. Quando nos afastamos e ficamos a sós, passei a comentar "O que esta acontecendo aqui, que estão com esse papo da gente namorar? Tá sabendo?" Ela riu, e então disse que já faz um certo tempo que ela escuta isso, mas nem ligava. "É porque a gente tá sempre junto, né?" Eu então, me certificando que não tinha nenhum ouvido por perto, comecei a falar baixinho "Você precisa contar logo para a sua mãe que sabe sobre eu e ela. Porque até ela veio me falar que você está apaixonada por mim, olha que absurdo." Comecei a rir, esperando que ela fosse me acompanhar, mas ela demorou um pouco para reagir. Fez uma expressão de culpada, e depois um sorriso forçado. Fiquei olhando para ela, tentando decifrar o que se passava. Então percebi que ali tinha algo, e aquilo me deixou cabreiro. Tive que perguntar "Você não está gostando de mim, né Bruninha?"
Ela era sempre rápida e sagaz, esperta demais. Mas naquela hora, foi a primeira vez que a vi um pouco perdida e indecisa. Ela tentou ensaiar uma resposta, e então começou a falar em tom de desabafo "Olha, eu não sei nem explicar o que eu sinto. Eu estou confusa, mas vou tentar. Primeiro, não fica bravo comigo. Mas já te espiei algumas vezes fazendo... bem, você sabe, aquilo que você faz com a minha mãe". Eu sorri e disse que não tinha problema, e que até já tinha notado ela espiando algumas vezes. Ela pareceu surpresa, mas continuou "Então, eu fiquei vendo como vocês fazem. O jeito que você pega ela, o prazer que ela sente..." Bruninha fechava os olhos, como se estivesse trazendo para a sua mente as memórias das minhas fodas com a Dona Isa. Então continuou "Parece tão gostoso quando é vocês dois fazendo, da pra sentir o prazer que ela tem com você. O jeito que você pega ela, com força, mas ao mesmo tempo com carinho. A maneira que você a toca, o desejo nos seus olhos... sabe, eu fiquei curiosa para viver isso também." Fiquei olhando surpreso, era a primeira vez que nós tínhamos esse tipo de conversa. Ela continuou "Eu tentei já com alguns ficantes, sabe? E nossa, que decepção. É tão diferente do que vi entre você e a mamãe. O ultimo que eu tentei durou nem três segundos, e o cara ainda achou que tinha arrasado. Não da tempo nem tempo de sentir tesão de verdade. Quero sentir o que a minha mãe sente com você. E como eu procurei em outros caras e não achei, vou te jogar a real: morro de vontade sim, de dar bem gostoso pra você. Não sei se é tesão, amor ou paixão, mas não tiro você da minha cabeça. Sim, quero ser sua pelo menos uma vez. Pronto, falei.
Enquanto Bruninha desabafava, eu passei a sentir um desejo se apossar de mim, ela acabou mexendo comigo. Meu pau já ameaçou um despertar, mas então me senti mal comigo mesmo. Eu era apaixonado pela mãe dela. Desde que tinha conhecido Dona Isa, não tinha me imaginado com outra, ainda mais com a Bruninha. Mas tive que imaginar naquela hora, a medida que ela falava de estar no lugar da mãe... e meu pau adorou o que se passava na minha cabeça. Dava para sentir o magnetismo entre nós.
Aquela garota esperta percebeu de imediato que estava mexendo comigo. Ela olhou bem nos meus olhos, e então perguntou como o mesmo sorriso safado da mãe "Fala a verdade, você também me quer, né?" Aquilo me pegou desprevenido e não tive como negar para mim. Naquela hora eu a queria, e como queria. Mas a imagem da Dona Isa passava pela minha cabeça também, e o conflito estava grande. Comecei a falar "Bruninha, isso que você procura é entre duas pessoas apaixonadas. Eu amo sua mãe e ela me ama, por isso acontece dessa maneira..."
Um dos primos da Bruninha chegou nesse momento, e parei de falar. Ele nos chamou para ir almoçar, o churrasco já estava servido. Como ele não saiu de perto, não consegui concluir minha conversa com a Bruninha e fomos os três para o almoço. Quando chegamos onde a família toda estava reunida, o primo que nos acompanhava já começou a falar "Achei os dois sozinhos lá onde a gente joga bola". Começou então aquela agitação dos tios e primos, falando "Esse dois hein. Sei não... Aí tem". Outro começou a falar "Esse aí está destinado a entrar pra família, não vai conseguir escapar". Até o avô da Bruninha, um senhor de idade bem avançada, estava falando que eu iria ser neto dele. Fiquei sem graça, mas percebi que a Bruninha estava gostando daquilo. Ela ficava ao mesmo tempo, envergonhada e feliz, talvez já fantasiando em ser minha namorada.
Quando eu achei que a bagunça ia parar, o pai da Bruninha gritou, claramente se fingindo de bravo: "Eu não aprovo vocês dois juntos". Uma galera começou a vaiar na brincadeira, mas então ele sorriu, e disse "Nessa semana não. Já na semana que vem, a Bruninha faz aniversário e vai ter idade para namorar", Ele então olhou para o lado, e disse "Não concorda, amor?" Os olhos de todos se voltaram para Dona Isa, que eu nem tinha notado ali. Ela observava a farra, com uma expressão completamente neutra. Ficou nos olhando, como se estivesse analisando friamente a situação. Parte da algazarra até diminuiu, esperando a resposta dela. Então com um grande sorriso, ela disse "Vocês não sabem o quanto eu ficaria feliz, de ver esses dois juntos. Tem a minha bênção."
Fiquei sem reação na hora. Ali, a mulher da minha vida, meu amor... me empurrando para a filha dela. Mas me acalmei, afinal, entendi que ela precisava fazer um teatro para ninguém desconfiar. Eu conversaria com ela mais tarde. Depois que diminuíram um pouco a algazarra, comecei a falar "Pessoal, eu realmente agradeço o carinho de vocês. Sei que querem formar um casal aqui, mas a Bruninha, ela é muito nova pra mim, vocês tem que arrumar um cara melhor pra ela" Uma série de vaias começaram, na brincadeira. O pai da Bruninha então gritou "Vem cá, qual a sua idade mesmo?" "Vinte e cinco", eu respondi.
"Ah, vai tomar no cú, meu" ele gritou, e todos em volta explodiram na risada. O pai dela continuou "O cara é só um pouco mais velho, ela maior de idade semana que vem, e ele vem falar que é nova pra ele? Tá maluco? Ta querendo o que, uma velha de cinquenta anos?"
Enquanto a família toda ria e as mulheres mais velhas protestavam, eu fingia achar graça também. Mas por dento, fiquei ali pensando se ao menos em algum momento, aquele cara chegou a desconfiar que eu fodia a mulher dele cinquentona, até três vezes na semana.
A festa continuou e passei o restante do dia conversando com várias pessoas diferentes. Bruninha aparecia de vez em quando, e ela estava bastante insinuante. Pegava carne pra mim, bebida. Ela estava me olhando com carinha de apaixonada mesmo, enquanto ouvia as piadas e brincadeiras sobre nosso suposto namoro. Alguns até já vinham dar os parabéns e felicidades ao casal, como se já estivéssemos namorando mesmo.
Isso foi em um domingo. Segunda no trabalho, a empresa que eu trabalhava inteira já comentava que agora eu namorava a irmã da Heloísa, graças a própria, que saiu espalhando a mentira. Só na quarta feira consegui rever a Isa, no meu apartamento. Ela ia ficar pouco tempo, portanto já fui direto ao assunto: "Você viu o que está acontecendo?" falei para ela "Agora vou ter que aguentar essas brincadeiras de namoro com a Bruninha". Isa riu, e então disse "Tá engraçado lá em casa, não se fala em outra coisa. E tenho que admitir, vocês dois juntos ficam tão bonitinhos". Ela ria, e então falei um pouco chateado "Poxa Isa, o que é isso? Você sabe o quanto eu te amo, o quanto sou louco por você. Não gosta mais de mim não?" Isa riu, e então comentou "Eu te amo, seu chato. E já te falei que não teria problema vocês namorarem". Fiquei um pouco chateado e falei "Pronto, agora eu sou um sapato, que você empresta para a sua filha". Isa então se aproximou, e me beijou. "Para amor, eu te amo e muito mais que muito, você sabe. Mas é por isso que eu digo que você deveria ao menos pensar à respeito. Eu sou velhinha já, e você precisa passear, andar de mãos dadas, ter um namoro de verdade. Seria tão ruim assim namorar com ela?"
"Eu gosto muito dela", respondi. "Mas não desse jeito. Essas coisas que eu preciso eu quero com você". Ela então me beijou e começou a tirar a minha roupa, enquanto falava "É você que sabe, não vou te incomodar com esse assunto. Faça como achar melhor" Isa falou, e já começamos a fazer amor. Mas a verdade, é que percebi que talvez seria difícil não cair em tentação se aquilo continuasse.
Chegou então, finalmente, o aniversário de Bruninha. Era um sábado, e a festa estava muito bacana. Não tive dúvidas que o presente que ela mais gostou foi o meu: Me comprometi a pagar todo o processo para ela tirar licença de motorista. Era o sonho dela aprender a dirigir, e agora ela poderia. A festa continuou normalmente, até que chegou a hora do parabéns. Cantamos, e veio a pergunta "Para quem será o primeiro pedaço de bolo?". Bruninha cortou um pedaço, de baixo para cima, e colocou em um prato descartável, Com vergonha, ela se aproximou e entregou para mim. Pronto. Dava para ouvir os gritos dos convidados lá da China, pensei. Falei bem baixinho pra ela "Você também é foda, né Bruninha" Ela deu aquele sorriso maravilhoso dela. Uma das tias então, que estava bem alcoolizada, começou a gritar "É o seguinte. O primeiro pedaço, é para quem a gente mais gosta. Já que ele ganhou esse pedaço, acho justo rolar um beijo também". Pronto. A algazarra voltou, e começou a surgir de várias direções um "Beija, beija, beija". Já estavam todos nesse coro. A Heloísa, o pai dela. Meus olhos então encontraram com os de Dona Isa, e ela batia palma junto e fez um sinal com a cabeça, em aprovação. Olhei para a Bruninha, que sorria tão tímida e safada ao mesmo tempo. "Vou beijá-la no rosto", pensei. Me aproximei para fazer isso, mas ela se agarrou em mim e me deu um puta beijaço, na frente de todo mundo."
A festa acabou, e eu estava ajudando a limpar as coisas, recolhendo o lixo. A família insistia muito para eu dormir por lá. "Longe da Bruninha, hein", o pai dela falava, brincando. Acabei aceitando depois que fiquei um pouco a sós com a Dona Isa. E ela cochichou no meu ouvido "Uma das minhas irmãs vai passar o dia amanhã em um clube, vão sair daqui à pouco. A casa dela vai estar vazia essa noite. Me encontra no terceiro quarto do segundo andar, as duas da manhã." Fazia tempo que eu e a Dona Isa não dávamos um perdido por ali, então topei.
Eu iria dormir no sofá na casa deles, mas fiquei até a uma da manhã jogando bilhar e truco com os primos. Todos resolveram se recolher, então tomei um banho e fiquei esperando ansioso. Duas da manhã chegou, e então segui sorrateiro em direção a casa que estaria vazia, que a Dona Isa indicou. A chave estava embaixo de um vaso, do jeito que ela disse. Abri a porta e segui para o quarto combinado. Estava tudo escuro, mas como não queria chamar a atenção com as lâmpadas, então usei a lanterna do celular. Fiquei esperando um pouco, deitado na cama, em meio a aquela escuridão. Passaram uns dez minutos, e ouvi passos. Já fiquei excitado. Adorava essas escapadas com a Dona Isa. Era sempre uma rapidinha, mas bem excitante. A porta se abriu, e então vejo aquela silhueta feminina entrando. Estava escuro, mas era a Dona Isa, claro. Me levantei, tateando os móveis. Nossas mãos se encontraram, então a agarrei e a trouxe para perto de mim, e já trocamos um beijo quente. A boca dela parecia diferente, e o beijo também, mas aquilo me animava mais ainda. No começo do meu relacionamento com a Dona Isa, parecíamos animais selvagens, mas com o passar do tempo, a coisa se acalmou. Mas agora, naquele momento, parecia que ela tinha voltado ao pique daquela época. Nos agarrávamos agora como animais, como a muito tempo não fazíamos. Era um beijo forte, apaixonado, tesão a milhão. Beijava ela inteira, na orelha, no pescoço. Ela estava com um perfume diferente, mais doce e sensual, e adorei. Nossas bocas se encontravam, ela estava entregue. Eu chupava a língua dela, e ela me lambia com desejo. Seus gemidos pareciam diferentes, e eu falava em seu ouvido que a amava mais que tudo no mundo, que a queria, que era dela. Ela passou a tirar a minha roupa, e eu desabotoei o sutiã dela. Arranquei sua camisola e passei a segurar aqueles peitões duríssimos... mais duros e menores que o normal? "Me fode gostoso, vai" ouvi então aquela voz doce e suave vindo dela. Mas espera, aquela não era a voz da Dona Isa.
"Bruninha?" perguntei. Ela disse que sim. Ouvimos então alguém passando a chave na porta, e passos correndo pelo corredor. Fui testar a maçaneta, e estávamos trancados. Bruninha acendeu a luz do seu celular. Ela estava só de calcinha, e minha nossa, como aquela mulher era gostosa. Sua pele parecia leite moça, e ela transpirava juventude e sensualidade. Ela estava rindo, e então disse "Armaram para a gente, né?". Forcei a porta, e estávamos trancados mesmo. Não ia estragar a porta da casa que invadimos, tentando arrombar. Então deixei pra lá e sentei ao lado da Bruninha. Ela cobria os seios com um braço, envergonhada. Eu estava sem camisa e com uma calça de dormir emprestada do pai dela. Nos olhamos, e então sorrimos. Ela disse "Achei um bilhete falando para eu aparecer aqui as duas da manhã, assinado pela minha prima. Dizendo que precisava me contar uma coisa. Mas foi você que escreveu, né safado?" Ela me olhou com carinha de desconfiada. Não teve bilhete no meu caso, Dona Isa que tinha pedido para esperar ela por ali. Então, sabia quem tinha armado aquilo tudo. Sorri para a Bruninha, pensando se eu falava ou não que a ideia não tinha sido minha, mas ela foi mais rápida. Ela soltou os seios e tive a visão daqueles lindos pares de tetas, branquinhos, com algumas pintas espalhadas. Eram firmes e de tamanho médio, ficando perfeitos em seu corpo. Eu estava hipnotizado por aqueles seios durinhos. Ela então avançou em cima de mim, e antes que eu tivessse tempo de reagir, já estávamos dando um beijo apaixonado. "Quer saber? foda-se, agora eu vou", pensei. O tesão veio como um maremoto, e a coisa foi intensa. Ela me empurrou para fora da cama, e fiquei de pé. Com um puxão, ela baixou minha calça e meu cacete ficou ali, balançando duraço bem na cara dela. Ela segurou com curiosidade e inexperiência, e passou a me punhetar, com um sorriso. Passou então a fazer um boquete gostoso, leve, e eu já fechava os olhos de prazer. Percebi que ela tinha se cansado um pouco de me chupar, e decidi retribuir. Deitei ela na cama, e caí de língua na bucetinha cheirosa e macia dela. No começo, ela começou a gemer tímida, mas passei a usar o dedinho e a língua no clitóris pequenino dela, e ela gemia de perder a respiração. De repente, senti ela se retorcer toda. Ela começou a gritar de prazer, tive até que tampar a boca dela. Ela sentou na cama e me olhou espantada, e então falou "Caralho, que delícia. Isso que é um orgasmo? quero mais, porra". Ela pulou em cima de mim, e eu a segurei pela bunda, que era pequena e durinha. Ela ia se aninhando, procurando encaixar a buceta no meu pau, e conseguiu. Ela não era pesada, mas girei e a encostei na parede, para diminuir o peso. Estávamos metendo de pé. Íamos nos beijando, com ela pendurada em mim, enquanto meu pau e a bucetinha dela tentavam se achar. Quando se encontraram, começou a entrar e a deslizar gostoso. Percebi que teria que ir mais devagar, ela era bem apertadinha. Levei ela até a cama, daquele jeito mesmo, e sem desencaixar a deitei, comigo por cima. Fui me afastar para ver se ela queria mudar de posição, mas ela me prendeu com as pernas "Mete tudo", ela gemeu. Comecei a bombar ela, e a cada bombada, entrava um pouco mais. Não sabia dizer se era prazer ou dor, mas ela fazia caras e bocas, naquele quarto iluminado somente pela luz do celular. Perguntei se estava doendo, e ela disse para eu não parar. Eu ia bombando e ela ia gemendo cada vez mais. Eu estava para gozar e falei que ia tirar, ela me prendeu com as pernas e me segurou com todas as forças para eu não sair. Ela arregalou os olhos, e voltou a se retorcer toda, enquanto gritava "Eu vou gozar, não para, não para, não para..." Ela então deixou escapar um gemido delicioso, e senti a buceta dela enforcar meu pau. Ela estava gozando e eu não tinha mais como segurar também. Fui tentar sair pra gozar fora e ela me prendeu bem forte com as pernas, e disse "quero dentro, eu te amo".
Não teve jeito. Parei de lutar contra, e enfiei bem fundo, enchendo ela de porra. Dava pra sentir meu pau latejando, porque ela o prendia com a bucetinha, e ainda apertava ele. Ficamos alguns segundos recuperando as forças, e então saí de cima e deitei ao lado dela. ela me abraçou, colocando a cabeça no meu peito, e eu comecei a fazer carinho nas suas costas e no seu ombro. Ficamos assim alguns minutos, e eu não conseguia deixar de ficar encantado com o cheiro dela, a pele dela. Achei até que ela tinha cochilado, mas levantou a cabeça e começou a me beijar. Era um beijo agora mais suave, mais macio. Mas foi ficando quente, e meu pau levantou de novo. Quando a coisa esquentou de novo, ela veio por cima. Meu pau entrou mais fácil naquela buceta toda gozada, e ela passou a cavalgar gostoso, enquanto eu segurava os seios firmes dela. Ela rebolava, cada vez mais forte, e gemia alto. Estávamos pingando de suor, dava para sentir cair as gotas da testa dela no meu rosto. Ela se retorceu toda de novo, e soltou um gemido bem alto, gozando gostoso. Ainda peguei ela de quatro naquela noite, e gozei uma última vez assim. Ia tentar gozar fora de novo, ela gritou brava "Coloca de volta, e fundo". Gozei metade em cima do cú dela , e a outra metade foi dentro da bucetinha dela denovo.
Ficamos deitados depois disso, só nos beijos, e ela ia me dizendo o quanto tinha gostado, o quanto foi especial. O dia estava amanhecendo, e achamos melhor sair dali. Fui testar a porta e estava destrancada. Alguém, que eu desconfiava muito bem quem era, tinha destrancado enquanto eu e Bruninha transava.
Passei o domingo com a família, e Bruninha transbordava de felicidade. Tentei várias vezes ficar a sós com Dona Isa, para conversar sobre aquilo, mas ela sempre dava um jeito de fugir. Mas sempre que trocávamos olhares, ela ria, como se estivesse feliz por eu ter caído em alguma pegadinha dela. Quando fui embora mais tarde, me despedi da Dona Isa com um beijo no rosto, e percebi que a amava. Fui me despedir da Bruninha, e ela sem pudores me deu um beijo na boca, em frente à família toda. Houve aquela festa, e já não tinha mais volta. Eu e a Bruninha estávamos namorando. E o pior: percebi que também a amava. Enquanto eu dirigia para casa mais tarde, passei a ficar bastante confuso com essa dualidade de sentimentos. O que eu tinha ali com a Bruninha era maravilhoso, tinha me apaixonado. Mas não tinha deixado de amar a mãe dela.
Passei a semana toda confuso, pensando no que fazer. Meus sentimentos hora ia para Dona Isa, hora para Bruninha. Precisaria chegar a uma decisão definitiva. Dona Isa avisou que ia no meu apartamento somente na quinta feira. Eu iria então aproveitar para ter uma boa conversa com ela. No dia combinado, acabei me atrasando por conta de trabalho, e cheguei um pouco mais tarde em casa. Como a Isa tinha a chave do apê, vi o carro dela e sabia que já estava me esperando do lado de dentro. Assim que entrei no apartamento, encontro a Isa sentada no sofá, à vontade. Mas ao seu lado havia alguém... a Bruninha. Porra era essa, as duas lado à lado, me esperando. Fiquei sem palavras na hora, e confuso. Elas pareciam tranquilas, mas minha cabeça girava. As duas ali, olhando para mim. Era tão parecidas, tão lindas. Tranquei a porta e fiquei olhando para elas, sem ideia do que falar. Elas notaram minha cara de espanto, e pediram para eu sentar na poltrona, próximo delas. Meus olhos ficavam passando de uma para outra, e estávamos todos em silêncio. Dona Isa então começou a falar para eu relaxar, que estava tudo bem. Ela começou falando que precisávamos os três de uma boa conversa. Mas antes disso, as duas precisavam de uma resposta muito simples e sincera minha. As duas passaram a me encarar, meio que ansiosas, e Dona Isa perguntou "Qual de nós duas você ama? Mas pensa bem, porque sua resposta pode mudar nossas vidas aqui para sempre".
Fiquei olhando para aquelas duas, e porra, não estava preparado para aquilo. Tinha pensado nisso desde domingo e não tinha chegado a uma conclusão. Elas esperavam ansiosas, e então as palavras saíram sem pensar: "Bruninha, quando penso em você, penso no nascer do sol. Me trás alegria, vida, promessa de um novo dia maravilhoso. Já você, Dona Isa, me lembra a Lua, me trás tranquilidade, segurança, sensação de pertencimento." Elas ficaram me olhando, em silêncio. Esperavam mais. Então eu disse:
"Eu amo vocês duas. É isso. Não consigo pensar em viver sem nenhuma das duas"
Abaixei a cabeça, envergonhado por dizer aquilo. Quando levantei os olhos... as duas estavam sorrindo, felizes. Bruninha olhou para mãe e disse "Tá vendo, eu disse que tudo se encaixaria perfeitamente".
Vou resumir para vocês agora. Bruninha não aguentou a situação, e procurou a mãe, após o final de semana. Contou tudo. Que sabia do caso dela comigo, que tinha se apaixonado por mim também, e que tínhamos transado. Dona Isa contou para ela que me amava também, mas que tentou me empurrar para a própria filha porque achou que eu seria mais feliz assim, e poderia ter um relacionamento de verdade. As duas conversaram e conversaram muito, e acabaram achegando à seguinte conclusão. Eu podia e devia ficar com as duas.
Fiquei um pouco incrédulo com aquilo, parecia bom demais. Mas a Bruninha falava "Pensa bem, é simples. Eu te amo, minha mãe te ama e você ama nós duas". Eu olhei desconfiado, e disse "Vocês tem certeza? Não vai ter ciúmes entre vocês duas?"
Elas sorriram tão parecidas, e Dona Isa falou "Temos a sorte de entender o que precisamos e o que queremos. Sem tabu, sem frescura. Eu fico feliz ver minha filha com um homem maravilhoso, e ter ele para mim também". "Já eu quero ver minha mãe sempre feliz e se sentindo amada", foi a vez de Bruninha falar. As duas pareciam seguras no que falavam. Bruninha então olhou para a mãe, com aquele sorriso safado, e perguntou "Tá pronta mãe?". Dona Isa balançou a cabeça que sim. As duas olharam para mim e perguntaram juntas: "Quer namorar com a gente?"
No começo, achei que não daria certo, mas eu estava errado, e a relação ficou incrivelmente boa. Diminuiu a frequência com que eu ficava com a Dona Isa, mas nunca paramos de nos ver. Já eu e a Bruninha, iniciamos um namoro ótimo, aprovado pela família. Só tinhamos problemas com o ciúmes. Bruninha nunca ligou de eu comer a mãe dela, mas só de passar uma desconhecida perto, já era briga. As duas também amavam pregar peças em mim. Marcava com a Bruninha um cinema, e era a Dona Isa que aparecia. Marcava uma tarde no motel com a Dona Isa, era a Bruninha que estava lá me esperando. Quando rolava as escapadinhas para transar, eu nunca sabia quem apareceria de verdade. E Bruninha, quando queria me irritar, passou a me chamar de "Namoradrasto". Pois é, namorado com padrasto. O relacionamento continuou indo bem, e um pouco mais de um ano depois que começamos a namorar, pedi a Bruninha em casamento. Ela aceitou e nove meses depois foi a cerimônia, e eu me sentia o cara mais feliz e sortudo desse mundo.
Ah, espera um pouco. Antes de terminar, talvez vocês estejam se perguntando se alguma vez aconteceu de eu transar com as duas ao mesmo tempo. Bom, eu ganhei do meu sogrão e da minha "sogrinha", uma viagem de lua de mel, em um navio de cruzeiro que passaria por todo o nordeste do Brasil. O sogrão explicou que tinha comprado um pacote de cinco passagens, então ele iria embarcar também com a Dona Isa. A passagem que sobrou? Ele disse que sorteou entre seus funcionários da mecânica. E olha que coincidência: Marcelão ganhou. Então embarcamos nós cinco. Dona Isa, coitada, teria que ficar andando sozinha de madrugada pelo navio, para dar privacidade ao marido e ao Marcelão. Eu e Bruninha não íamos deixar ela ali sozinha, né? Então a convidamos para passar a noite da lua de mel conosco, no nosso cubículo...