LUCCIANA, MINHA FUNCIONÁRIA EXEMPLAR

Um conto erótico de Natan
Categoria: Heterossexual
Contém 1095 palavras
Data: 18/09/2024 10:09:16
Última revisão: 19/09/2024 09:44:58

Quando ela chegou, parecia ser apenas mais uma compondo nosso bendito quadro de funcionários. No entanto, nem durante a entrevista eu consegui farejar o quão competente era. Solícita, inteligente e intrépida, Lucciana se transformou na colaboradora mais exemplar do escritório, em apenas poucas semanas. Como chefe, eu não pude deixar de notar que ela era um pouco mais do que competência em pessoa. Primeiro foram os bilhetinhos diários, me felicitando um bom dia. Aos poucos, os coraçõezinhos desenhados iam aumentando debaixo do meu teclado, toda vez que eu chegava. Porém, mesmo não faltando tentativas, nunca me permiti envolver com funcionárias pois, além de ser casado, minha premissa principal era o de não ser injusto. Nunca quis ter "rabo preso" que pesasse em minhas decisões laborais. Só assim eu me sentia mais imparcial para comandar. No entanto, apesar desta conduta mais fria, sempre abri espaço pra confraternizar com meus funcionários e colegas. Sempre que convidado, eu participava de despretensiosos "happy hours" e, às vezes, comparecia em um bom barzinho durante os sábados, com muitos de meus funcionários. E foi em uma dessas que ela me agarrou na fila para o banheiro. Com a justificativa do horóscopo, — e de que Gêmeos dava super bem com Áries — garantiu que tínhamos algo para ser vivido. Já no dia seguinte, tentei ser o mais realista possível. Não queria colocar a culpa na cerveja, mas fiz questão de me certificar com ela de que nunca mais nos aproximaríamos. Porém não precisou de mais que duas semanas para, no meio de toda aquela solicitude, eu receber novamente os benditos bilhetinhos. "Certeza que isso faz parte da personalidade dela", tentei me conformar. Com medo de que acontecesse alguma recaída, comecei a incentivá-la a investir em um relacionamento. E então ela tentou: uma, duas, três vezes. E passou a me contar todas as frustrações que encontrava em cada beijo, em cada cama de motel. E sem perceber passamos a nos tornar confidentes. — E eu pensando que estava imune. — E com mais algumas semanas, ela já me mostrava fotos de seus bronzeamentos artificiais e de alguns modelitos que vestia para ir a algumas festas. E de funcionária, Lucciana passou a pertencer ao meu grupo de amigos. — Claro que eu estava sendo ingênuo. — Começou a compartilhar das minhas noites, das minha baladas e dos amigos dos meus amigos. Quase sempre não coincidia de ficarmos juntos sozinhos, mas precisou apenas de uma oportunidade:

Em uma noite chuvosa, ao sairmos da balada, uma amiga nos convidou pra passarmos o resto do rolê bebendo com ela e a namorada, em sua casa. E Lucciana veio a tiracolo. Porém, antes de chegarmos, aquelas duas malucas conseguiram a façanha de brigarem dentro do carro. E desfizeram nosso combinado recente. E na porta da casa da amiga sapatão, Lucciana e eu ficamos sem rumo. E antes que eu percebesse, já estava sendo devorado por aquela boca ávida. Lucciana descarregava todo seu ímpeto acumulado, agora pra cima de mim. E sem destino decidi levá-la até o motel. No meio do caminho, me enlouquecia com sua boca molhada e voraz, agora preenchida por inteira, com meu membro grosso. A chuva caía forte, lá fora, enquanto eu tentava não sair da pista. Coloquei seus cabelos de ladinho e apreciei seu rostinho de menina e sua boca macia sendo invadida por meu caralho duro. Enfim chegamos. E antes mesmo de entrarmos por completo, Lu me mostrava todo seu ardor sem ao menos terminarmos de tirar nossas roupas. Então me puxou pelas mãos, até a ducha, enquanto eu observava seu bumbum nu chacoalhando na minha frente, me provocando cada vez mais. E debaixo do chuveiro, conheci seu empenho incansável. Me tomou em um beijo que se mostrava extremamente apaixonante. — E isso me preocupou — Quando percebi, ela se ajoelhava, me mostrando uma devoção que me incomodava. Olhei pra baixo e vi seus olhinhos fechados. Seu rosto rosado mostrava o ímpeto pra segurar meu pau na sua boquinha de cetim, enquanto tentava domá-lo com as duas mãos pequenas. Tentando engolir meu cacete por inteiro, senti a magia da sua língua e de toda sua dedicação. E o primeiro arrepio de prazer surgiu. Tentei puxá-la de seus joelhos curvados, e ela insistiu em continuar com aquele oral fervoroso. Quando vi que não iria aguentar mais, tentei avisar: "Ai, Lu, essa sua boca..." Ela abriu os olhos e segurei em seus cabelos, já avisando: "Se você continuar, eu vou..." Ela pareceu hesitar, mas com aquela troca de olhar eu não aguentei: "Aaaaaaaaaaaaahhhhhh!" Ela, então, decidiu me abocanhar com ainda mais vigor, o máximo possível. E meu primeiro orgasmo com aquela pequena, foi todo em sua garganta. Confesso que foi o mais intenso e delicioso que já havia experimentado, até então. Ainda cambaleando, tentei abraçá-la, enquanto a chuva caía lá fora e a água quente nos massageava. Olhei em seu rostinho e ela parecia triste. Foi então que me abraçou forte e encostou sua cabeça em meu peito. Desliguei a ducha e a levei até os lençóis, e ali tentei retribuir todo o prazer que eu acabara de receber. Ela segurava em meus cabelos, alisava meu rosto e repetia incansavelmente: "Como você é lindo!". E em uma dessas frases, veio seu orgasmo. "Uuuuuuhhhhhhhh!!!!!" Lucciana estremecia e urrava, enquanto eu sentia seu mel me lambuzar o queixo, a boca, o rosto. e suas pernas ainda tremiam em meu pescoço quando me puxou para os seus seios. E senti seu coração palpitar em um compasso disparado. As aréolas de tonalidade amarronzada contrastavam com sua pele branquinha, me despertando uma sensação de prazer incontrolável. Seu cheiro de mulher penetrou em meus pulmões e senti meu membro reagir viril, novamente. E pela primeira vez eu a invadi como homem. Na primeira estocada, ela gemeu forte, me agarrando ao pescoço. "Aiiiiiiiiiiiiiiiii!" Senti seu sexo pequeno e quente. E nesta hora percebi que seria extremamente complicado aguentar mais alguns minutos dentro dela. Mas antes do meu segundo orgasmo me tomar, senti suas pernas me apertarem com todas as forças que tinha. "UUuuuuuUUUUUUUUHHHHHHhhhhhhhhHHHH!" Ela urrou de prazer, me tomando a atenção de um jeito diferente. Olhei em seu rosto e ainda gemia de prazer enquanto me encarava com aquele olhar trêmulo. Foi então que começou a me beijar enquanto gozava forte. De repente desfaleceu em meus braços e deitou em meu peito. Te fiz um carinho tímido, com medo de aprisioná-la em um sentimento que eu não podia corresponder. Me abraçou forte e ficou ali deitada em meu peito, como se tivéssemos vivido uma vida inteira, ao mesmo tempo que ensaiávamos um adeus inquietante. Mas era apenas o começo...

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