Sob a Melodia do Incesto: Parte I - Van Halen

Um conto erótico de Jocasta
Categoria: Heterossexual
Contém 8765 palavras
Data: 18/09/2024 14:48:24

Eu ainda lembro como se fosse ontem, o som do baixo do Flea fazendo meu coração vibrar enquanto eu segurava a mão dele no meio daquela multidão, no nosso milésimo show juntos. Meu filho sempre foi meu companheiro de palco, desde quando ele era pequeno, no carrinho, com aqueles fones gigantes protegendo seus ouvidos, até agora, com quase dezoito anos, alto o suficiente para se destacar na multidão. O rock sempre foi nossa linguagem secreta.

Mas naquela noite no Morumbi, ouvindo Red Hot Chili Peppers, algo mudou. Quando voltávamos pra casa depois de um show espetacular, o clima ainda elétrico, ele me perguntou:

“Mãe, você acha normal... sentir atração por você?”

O silêncio que se seguiu foi pesado. Senti o chão sumir, as memórias de todos aqueles momentos de cumplicidade passando como flashes. Até aquele momento, nossa relação tinha sido tão simples, tão boa, tão pura na sua intensidade. Mas agora, tudo estava... borrado.

“Por que você está perguntando isso?”, perguntei, tentando manter a calma. Meu coração acelerava.

Ele hesitou. “Eu não sei. Eu só... às vezes sinto coisas e não sei se é normal.”

Ele me olhou com aqueles olhos que sempre me fizeram sentir que eu era o centro do universo dele, e disse, baixinho:

"É que... você é muito bonita, mãe. Tipo, não só como mãe, mas... como mulher. Suas tatuagens por todo o corpo, seu jeito... Eu sempre achei isso incrível. Você parece uma dessas estrelas de rock. Às vezes, quando te vejo no espelho ou te observo nos shows, não consigo evitar de pensar nisso."

Aquelas palavras foram como uma corda sendo esticada até o limite, prestes a estourar. Eu sempre me orgulhei da nossa liberdade, da forma como criamos uma conexão única, sem amarras, mas naquele instante, parecia que alguma coisa escapava por entre os dedos.

“Eu... Eu nem sei o que dizer,” respondi, sentindo minha voz falhar. Olhei pra ele, tentando encontrar o garoto que eu criei, o menino que se maravilhava com as músicas que eu apresentei para ele e com as histórias que eu contava. Mas o que eu via era um jovem homem, cheio de sentimentos que ele mal entendia, e que agora me empurravam para uma fronteira que eu nunca pensei ter que atravessar.

Eu respirei fundo, tentando organizar o caos que tinha virado minha mente. Ele sempre foi sincero comigo, e eu sabia que essa era a única forma de lidar com aquilo. Sem rodeios.

“Você tá falando de atração... sexual?”, perguntei, quase engolindo a última palavra, como se não fizesse sentido sair da minha boca.

Ele desviou o olhar, os ombros encolhendo um pouco, como se quisesse se esconder do peso da pergunta. Mas, depois de um longo momento, ele assentiu, sem me encarar diretamente.

O silêncio no carro ficou sufocante. O ruído da estrada era a única coisa que preenchia aquele espaço entre nós. Meu coração disparou. Era como se a conexão entre nós, que sempre tinha sido tão forte e fácil, agora estivesse coberta por um muro espesso.

“Eu não sei o que fazer com isso,” ele sussurrou, como se falasse mais para ele mesmo do que para mim.

Eu também não sabia o que fazer com aquilo. Era uma linha que nunca pensei que seria cruzada, mas ali estávamos.

Ele finalmente me olhou de novo, com os olhos cheios de uma mistura de confusão e vulnerabilidade. Era como se estivesse se despindo emocionalmente diante de mim, uma camada que eu nunca tinha visto antes.

"É só que... isso tem sido importante pra mim, entende? Tipo, uma fantasia. Eu sei que parece errado, mas eu não consigo parar de pensar nisso. Eu não queria que fosse assim, mas é. E não é só por causa de como você se parece, é mais... você, o jeito que você é. Como a gente sempre se deu bem. É como se tudo se misturasse."

Cada palavra dele me atingia como uma onda, uma após a outra, me afogando um pouco mais. Eu não conseguia acreditar que estava ouvindo aquilo. Ele falava de mim como uma fantasia, como se de repente, nossa relação tivesse assumido um papel que eu nunca quis, nunca imaginei.

"Isso é muito importante pra você?" Perguntei, minha voz baixa, tentando esconder o turbilhão que acontecia dentro de mim.

Ele assentiu, com os olhos brilhando de sinceridade. "É, mãe... é. Eu tentei ignorar, mas não dá mais. Eu tinha que te contar."

Eu sentia o ar escapar dos meus pulmões. Aquele era meu filho, o mesmo garoto que eu ensinei a amar a liberdade, a ser quem ele era sem medo. E agora ele estava me dizendo que aquela liberdade o tinha levado até aqui — a um desejo que me deixava completamente sem chão.

Ele abaixou a cabeça por um instante, como se estivesse buscando coragem para dizer o que viria a seguir. Quando finalmente falou, sua voz parecia distante, quase envergonhada, mas decidida.

"Eu... eu gosto de imaginar situações. Sabe? Eu sei que não deveria, mas sempre que estou sozinho, essas ideias vêm na minha cabeça, e eu meio que fico preso nelas. Já faz um tempo que não consigo pensar em outra coisa. Às vezes, até escrevo sobre isso... histórias, com você... comigo. Eu fico imaginando cenários, como se fosse um personagem, mas é sempre você."

Meu coração apertou com as palavras dele. Aquilo ultrapassava o limite da simples curiosidade ou confusão adolescente. Era uma fantasia real, uma obsessão. E a parte mais difícil de tudo era que ele estava sendo honesto, despejando um segredo que parecia ter carregado por muito tempo.

"Você escreve sobre isso?", eu perguntei, quase em choque, sem conseguir esconder a surpresa. "Histórias comigo?"

Ele assentiu devagar, sem conseguir me olhar nos olhos dessa vez. "Sim. Eu sei que parece estranho. Quer dizer, é estranho. Mas... me ajuda a lidar, de algum jeito. Quando eu escrevo, é como se estivesse mais sob controle, como se eu pudesse fazer isso sem sentir tanto medo."

Minhas mãos estavam suadas. Cada palavra parecia abrir um abismo maior entre nós, e eu não sabia como atravessar aquilo. Ele estava mergulhado em um mundo que eu nunca imaginei, e de repente, eu me via como uma personagem nos contos eróticos de um garoto.

Eu senti minha garganta apertar antes de conseguir falar, mas precisava saber até onde aquilo ia. Precisava entender a profundidade daquilo que ele estava me revelando.

“Essas histórias que você escreve...”, eu pausei, tentando encontrar as palavras. “São histórias... sexuais?”

Ele hesitou, como se estivesse decidindo se poderia ser ainda mais honesto comigo. Eu vi a luta interna em seus olhos, a mistura de vergonha e necessidade de me contar a verdade.

“Sim,” ele disse finalmente, quase num sussurro, mas a palavra foi clara o suficiente para me derrubar por dentro. “Elas são.”

O silêncio entre nós ficou mais pesado do que nunca. Eu senti como se o mundo tivesse se deslocado, como se a realidade tivesse mudado de forma, e eu já não soubesse como lidar com aquilo.

"Eu sei que isso é... horrível de te contar," ele continuou, sua voz trêmula. "Mas eu precisava falar. Não sei mais o que fazer com esses pensamentos, mas adoro tê-los. Escrever era a única forma de lidar, de não deixar isso me consumir. Funciona, mas nem sempre."

Eu olhei para ele, meu filho, o menino que eu tinha criado com tanto amor e liberdade, que sempre foi meu parceiro de aventuras, e agora... ele estava consumido por luxúria pela mãe dele.

Chegamos em casa em completo silêncio. A estrada parecia interminável, mas, ao mesmo tempo, rápida demais. As luzes dos postes passando pela janela criavam sombras que dançavam no carro, refletindo o caos que agora preenchia a minha mente. Eu sempre me sentia segura voltando para casa com ele depois dos shows, como se fosse o fim de um ritual nosso. Mas agora... tudo parecia diferente.

Quando paramos em frente à nossa casa, ele abriu a porta devagar, como se também sentisse o peso da tensão entre nós. Eu ainda estava tentando processar tudo o que ele tinha dito, cada palavra me perfurava, um abismo invisível se abrindo entre nós.

Ele entrou primeiro, largando a mochila perto da porta, como sempre fazia. Eu o segui, mas dessa vez, parecia que havia uma barreira invisível nos separando. Não era mais a nossa casa de antes. Aquele lugar, que sempre foi nosso refúgio, agora parecia estranho, pesado.

Ele se virou para mim, como se estivesse esperando que eu dissesse algo, qualquer coisa. Eu sabia que precisava falar, mas as palavras pareciam presas na garganta.

“Eu... preciso de um tempo pra pensar,” consegui finalmente dizer. “Isso tudo é muito pra mim, você entende?”

Ele assentiu, com os ombros caídos, sem olhar diretamente para mim. “Eu não queria estragar as coisas.”

Eu suspirei, tentando segurar as lágrimas que ameaçavam cair. "Eu sei que você não queria. Mas a gente precisa... precisa entender o que fazer agora."

Ele subiu as escadas lentamente, deixando um silêncio quase insuportável na sala. Eu fiquei ali, parada, olhando para as paredes cheias de pôsteres de shows que tínhamos ido juntos, fotos nossas em festivais, um pedaço da nossa história que agora parecia fragmentado.

Era um dia qualquer quando, por acidente, mexi no computador do meu filho. Ele havia deixado a máquina ligada, e, distraída, sem pensar muito, cliquei em uma pasta aberta. A primeira coisa que vi foi um monte de arquivos abertos. Curiosa, acabei clicando em um deles por acidente.

O que apareceu na tela me paralisou. Eram histórias detalhadas, e conforme eu lia, percebi que os textos giravam em torno de fantasias íntimas e explícitas que envolviam uma versão idealizada de mim. As descrições eram vívidas e não deixavam margem para dúvidas sobre a natureza extremamente pornográfica do conteúdo.

Eu era retratada como uma atriz pornô que realizava todos os desejos sexuais dele, e ele descrevia explicitamente partes do meu corpo, fluídos corporais, sexo anal, tudo. Ele era um pervertido e se dizia obcecado pelo meu corpo, que era coberto todo com tatuagens.

Senti um frio na barriga e um peso no peito. A ideia de que meu filho tinha essas fantasias era perturbadora, e a sensação de invadir sua privacidade me deixou com um sentimento de culpa. Mas não consegui parar de ler. Era como se cada palavra me puxasse mais para dentro desse universo que eu nunca imaginei.

Quando finalmente fechei o computador, a mente estava girando com uma mistura de choque e confusão. Eu tinha acabado de descobrir algo que mudaria tudo entre nós, e a responsabilidade de lidar com essa nova realidade parecia esmagadora.

Pensei melhor e peguei um pendrive para salvar o arquivo para mim. Eram mais de duzentas páginas e não sabia como digerir aquilo. Era como um acidente de trânsito, por mais terrível que seja olhar, fica difícil deixar de observá-lo.

Ao chegar no meu quarto, fechei a porta com um estalo suave e me sentei na beirada da cama, o pendrive ainda na minha mão. Olhei para ele por um momento, o metal frio refletindo a luz do abajur. Estava prestes a ler algo que transformaria a maneira como eu via meu filho, e essa ideia me deixava inquieta.

Conectei o pendrive no computador e abri o arquivo. A primeira página carregou lentamente, e eu comecei a ler. O conteúdo era um labirinto de fantasias que descreviam cenários pervertidos que eu nunca tinha imaginado. A cada página, a sensação de invasão e desconforto aumentava.

O nível de detalhe e a intensidade das descrições me deixavam tensa, mas eu precisava entender o que estava acontecendo. Ele descrevia minhas tatuagens, todos os aspectos sexuais que ele idealizava em mim, minha forma de se portar, tudo.

Ler as duzentas páginas foi um processo longo e emocionalmente desgastante. Cada linha parecia mais perturbadora que a anterior, revelando a profundidade do desejo que eu não sabia que meu filho possuía por mim. Eu estava vendo um lado dele que era pessoal e, ao mesmo tempo, extremamente vulnerável.

Quando finalmente terminei de ler, fechei o arquivo e tirei o pendrive do computador. O peso da descoberta era esmagador, e eu me sentia confusa e exausta. A casa parecia silenciosa demais, como se o mundo tivesse parado para me deixar processar o que eu tinha acabado de descobrir.

Pensei em como abordar meu filho sobre o que eu havia lido. Sabia que a conversa seria difícil e delicada. A casa, que sempre foi um refúgio seguro, agora estava carregada com uma tensão nova e desconfortável. Eu precisava encontrar uma forma de enfrentar a situação, mas, por enquanto, o peso da descoberta era quase insuportável. Como eu iria conversar com ele sobre isso? Como eu lidaria com esse novo ângulo da nossa relação? Eu estava perdida e precisava de tempo para entender o que fazer a seguir.

Li as duzentas páginas que ele escreveu, e eu me senti como se tivesse sido arrastada por uma maré. Apesar do desconforto, eu percebi que, apesar das fantasias e do tema delicado, a habilidade de escrita do meu filho era notável. Havia um talento real ali, um jeito único de tecer palavras e criar cenas que, embora perturbadoras, demonstravam uma capacidade narrativa impressionante. Havia uma sensibilidade e um domínio da linguagem que não poderiam ser ignorados.

Sentada ali, com as páginas ainda abertas na tela, me vi dividida entre o desejo de entender o que estava acontecendo e a admiração pela capacidade criativa dele. Era um talento que eu não tinha notado antes, escondido atrás das fantasias intensas dele.

Enquanto lia, não pude deixar de achar ele meio fofo, de um jeito inesperado. Era como se, por trás de todas aquelas fantasias, houvesse um lado dele que estava buscando entender e explorar o mundo de uma forma muito pessoal e única. A forma como ele expressava suas ideias e emoções, mesmo nas fantasias mais estranhas, mostrou uma sensibilidade que eu achei encantadoras.

Reconheci que, por mais que o conteúdo fosse desconcertante e muito pesado, havia algo de lisonjeiro em ver como ele me idealizava. Essa percepção me trouxe uma estranha sensação de orgulho e vaidade. Era como se ele estivesse me apresentando uma imagem de mim mesma que eu não tinha considerado antes, e essa nova visão me fez sentir um misto de satisfação e introspecção.

Apesar da natureza das fantasias, a forma como ele descrevia me fez sentir uma certa valorização. Ele capturou um lado meu que eu nunca havia visto refletido de maneira tão intensa e pessoal. Havia um elemento de admiração nas histórias que, de alguma forma, me tocou.

Nas histórias, ele me tratava com muita admiração, e não era opressor e nem reivindicava submissão como a maioria dos homens gostam de se imaginar em uma fantasia. Ele demonstrava que amava passar o tempo comigo, só que ele iria amar mais ainda se estivesse transando comigo.

Tudo isso durou uns dois dias e ainda mantinha uma relação um pouco fria com meu filho nesse interim. Depois de ler as duzentas páginas pela primeira vez, decidi que precisava reler tudo com mais calma. O que inicialmente me chocou e perturbou agora parecia me capturar de maneira inesperada. Quando comecei a ler novamente, me vi totalmente absorvida.

A profundidade das descrições me atraía de maneira inesperada. A forma como ele havia escrito sobre mim, com tanta atenção aos detalhes e uma imaginação fértil, me fez sentir vaidade e curiosidade. Era como se eu estivesse vivendo uma história que não apenas explorava minhas características externas, mas também refletia uma parte idealizada de quem eu sou. Por mais que tentasse ignorar, não podia negar que havia algo excitante em ser idealizada daquela forma.

A sensação de ser o centro de uma narrativa tão intensa e detalhada despertava sentimentos que eu não estava preparada para enfrentar. Isso me fazia sentir uma vaidade inesperada, como se eu estivesse sendo admirada de uma forma única e envolvente. Então foi aí que eu acabei me masturbando enquanto eu lia.

A ideia de encontrar prazer na forma como ele me idealizou me fez questionar meus próprios sentimentos e a moralidade da situação. Eu me sentia dividida entre a admiração pela habilidade dele e a desconfortável realidade de estar achando a situação excitante. A sensação de estar vivendo algo que, em última análise, era profundamente pessoal e não intencionalmente compartilhado me deixou em conflito

Ele era muito visceral em suas narrativas. Ele descrevia parágrafos e parágrafos de sexo oral, com tanta habilidade que me fazia sentir aquela situação ocorrendo comigo. Ele tinha um talento nato para isto e não pude conter minhas masturbações ao ler aquilo, eu já tinha lido outros livros eróticos antes e aquele era um dos melhores. Ele descrevia meu corpo todo, ovacionando minhas tatuagens que cobriam quase toda minha pele.

Ele escrevia que eu era obcecada pelo pênis dele, e fazia parágrafos e parágrafos de eu elogiando o pau dele enquanto ele me comia. Eu não sei o que ele estava assistindo para ter uma imaginação tão fértil com as coisas que eu podia fazer na cama com alguém. Ele me pintava com uma espécie de mentora sexual que ensinava tudo sobre prazer para ele, enquanto também conversávamos sobre música.

Eu sabia que precisava lidar com essas emoções com cuidado. Era importante encontrar um equilíbrio entre reconhecer e respeitar o talento do meu filho e enfrentar os sentimentos complexos que surgiram dessa experiência. No entanto, paradoxalmente, eu me sentia muito bem me masturbando com aquilo.

Decidi que era melhor tentar manter as coisas normais por enquanto, até que eu tivesse uma ideia mais clara de como abordar o que descobri. Então, chamei meu filho para ver um DVD do Van Halen, algo que sempre fizemos juntos e que normalmente nos proporcionava momentos de diversão e conexão. Algo para quebrar o gelo das revelações da semana.

— Ei, você quer ver aquele DVD do Van Halen que compramos? Live Without a Net? — perguntei, tentando manter um tom casual e natural.

Ele olhou para mim com um sorriso, claramente animado com a ideia. — Claro, seria ótimo! — respondeu ele, já se dirigindo para a sala de estar.

Fui atrás dele, tentando esconder a ansiedade e a confusão que ainda estavam me consumindo. Preparei o DVD e coloquei-o no aparelho, enquanto ele se acomodava no sofá, ansioso para começar. Tentei me concentrar na música e na alegria de assistir a um show de rock, tentando manter o foco na nossa rotina usual.

Enquanto o show começava, eu me perdi na música e nas imagens na tela, tentando relaxar e esquecer, pelo menos por um momento, o que tinha lido. A energia do Van Halen e a familiaridade do momento ajudaram a distrair-me, embora o fundo do meu pensamento ainda estivesse ocupado com a necessidade de enfrentar a situação que havia descoberto.

Assistimos ao DVD juntos, rindo e comentando sobre as partes favoritas, como costumávamos fazer. Apesar de minha mente estar dividida, era reconfortante estar ao lado dele e compartilhar uma experiência que sempre apreciamos. O tempo passou de maneira mais leve durante o show, e eu me senti um pouco mais equilibrada ao tentar manter as coisas normais.

No fundo, eu sabia que precisaria lidar com a situação eventualmente, mas por agora, o DVD e a companhia dele eram um refúgio bem-vindo, me permitindo adiar a conversa difícil para um momento mais apropriado.

Por um momento, as complicações do que eu tinha descoberto pareciam se dissipar, soterradas pelos solos contagiantes da guitarra do meu guitarrista favorito, Eddie Van Halen,.

De vez em quando, ele olhava para mim, com aquele entusiasmo no olhar que eu sempre admirei. Comentávamos sobre os solos, as roupas exageradas e o carisma inegável da banda, como se nada estivesse fora do comum. Eu tentava manter o foco nas pequenas alegrias do momento, mas a sombra do que eu tinha lido continuava pairando em algum lugar na minha mente.

Cada vez que ele falava, gesticulava ou sorria para mim, eu me pegava observando-o com um olhar diferente. Era como se estivesse vendo um pedaço dele que nunca tinha sido revelado antes, um lado que era tão vulnerável quanto complexo na personalidade dele.

Eu me dei conta de que não podia adiar para sempre o que estava acontecendo, mas mesmo assim queria adiar o máximo possível. Mesmo que hoje eu tivesse conseguido fingir que nada havia mudado, o fato era que tudo estava diferente agora.

Por um momento eu me peguei desviando o olhar da tela para meu filho ao meu lado. Era uma coisa tão natural, uma simples troca de olhares e sorrisos que fazíamos sempre. Mas dessa vez, algo me chamou a atenção.

Sem querer, meus olhos deslizaram para baixo, e foi aí que eu notei. Havia um volume na calça dele, um detalhe que eu normalmente não teria percebido, mas naquele momento, depois de tudo que tinha lido, me atingiu como um choque. Meu coração deu um salto, e senti o sangue correr mais rápido, como se de repente o ar tivesse ficado mais denso ao nosso redor.

Tentei desviar o olhar rapidamente, fingindo que não tinha visto nada, que aquilo não significava nada, e que era só uma coincidência, um reflexo natural do corpo, tentei me convencer. No entanto, o volume era grande demais para ser ignorado. e o desconforto subiu pela minha garganta, misturado com a culpa que já vinha crescendo desde que terminei de ler as histórias dele.

A música continuava, mas agora eu mal conseguia prestar atenção. De repente, a sala parecia menor, mais quente. O silêncio entre nós, que antes era confortável, agora parecia denso e cheio de uma tensão que eu não sabia como lidar. Será que ele tinha percebido o que eu vi? Será que ele estava consciente disso ou era apenas uma reação involuntária do corpo?

Eu continuei tentando agir normalmente, mas meu corpo estava tenso, e minha mente acelerada. A sensação de estar dividida entre o que eu sabia que era certo e as emoções confusas que surgiam me deixava atordoada.

Quando meu olhar caiu sobre ele e notei o volume, fiquei instantaneamente surpresa. Era muito maior do que eu esperava, e por mais que tentasse desviar o olhar e focar no show do Van Halen na tela, a imagem já estava gravada na minha mente.

Eu nunca havia imaginado me deparar com uma situação assim, especialmente com meu próprio filho. O contraste entre a normalidade da nossa tarde e o que meus olhos haviam captado criava uma tensão insuportável.

A surpresa não era apenas pelo volume em si, mas pelo que ele representava. Depois de tudo que eu tinha lido, as histórias que ele escreveu sobre mim, eu não podia mais encarar isso como algo apenas físico ou inocente. Será que ele estava pensando em mim naquele momento? Será que as fantasias que ele havia escrito estavam se materializando de alguma forma? Será que ele vai tentar algo comigo agora? Essas perguntas se atropelavam na minha cabeça, e eu não sabia como lidar com elas.

Tentei manter a calma, fingir que não tinha visto nada, mas a surpresa continuava latejando em mim. Era como se, de repente, a relação entre nós tivesse mudado de forma irrevogável, e eu não sabia como voltar ao que éramos antes. Eu me forcei a olhar para a tela e manter minha expressão neutra, mas por dentro, uma batalha de emoções confusas e perturbadoras me consumia.

Por um breve e estranho momento, ao perceber o volume na calça dele, senti como se estivesse sendo sugada para dentro de uma das histórias que ele havia escrito. A sensação foi surreal. A atmosfera na sala mudou completamente, como se a realidade estivesse se distorcendo ao redor de nós. O choque que senti ao notar o tamanho enorme do volume, combinado com o que eu sabia sobre suas fantasias, me fez pensar: Será que estou vivendo uma das cenas que ele imaginou?

Era como se, por um instante, eu tivesse sido arrastada para o mundo que ele criou em suas histórias, aquele em que eu era o centro, a personagem principal de suas fantasias mais íntimas.

Me senti como a personagem que ele criara: a mãe tatuada, poderosa e admirada, que, nas histórias dele, era o objeto de desejo. Me vi dividida entre a realidade concreta da sala e o mundo imaginário das suas palavras. O que era real e o que era fantasia? Eu sabia que precisava manter o controle, trazer minha mente de volta para o presente, mas a sensação de estar vivendo dentro da mente dele, dentro daquelas fantasias, era quase palpável.

O volume na calça dele, o jeito como estávamos sentados lado a lado, o silêncio carregado de tensão... Tudo parecia se alinhar de maneira assustadora com o que eu tinha lido. Minha mente corria com a possibilidade de que, naquele exato momento, ele pudesse estar imaginando uma daquelas cenas que descrevera com tanto detalhe. A ideia me fez sentir um frio na espinha, uma mistura de choque e uma culpa ainda mais profunda.

Enquanto a confusão e o desconforto me dominavam, um sentimento inesperado começou a surgir no fundo de tudo: uma estranha admiração pela situação. Por mais que o choque ainda estivesse presente, algo dentro de mim reconhecia o poder daquela dinâmica. A forma como meu filho havia me idealizado nas histórias, o cuidado e atenção com que ele descrevia minha imagem e presença, agora pareciam se manifestar de uma maneira real.

Havia algo profundamente intenso no fato de ser vista daquela forma, como alguém que ele venerava e desejava ao mesmo tempo. E, por mais perturbador que fosse, havia uma parte de mim que se sentia lisonjeada.

Essa mistura de desconforto e admiração era confusa, quase contraditória. Mas, por um breve momento, me permiti reconhecer o impacto que aquela situação tinha sobre mim. Ele me via como uma figura central, a musa de suas fantasias, e isso, apesar de tudo, trazia uma sensação de poder. Eu era o objeto de seu desejo, de sua criação, e por mais errada que a situação fosse, essa percepção me fazia sentir algo próximo à vaidade.

Claro, a culpa estava sempre ali, me lembrando de que não era certo sentir aquilo, mas não pude evitar o pensamento de que, de certa forma, eu estava sendo admirada de uma maneira única. O que ele escreveu e agora parecia estar projetando de maneira física era uma espécie de tributo, uma idealização que, embora errada em seu contexto, me fez sentir um certo controle sobre o que acontecia entre nós.

Essa admiração era perigosa, eu sabia. Era como brincar com fogo, permitindo que esses pensamentos tomassem espaço. Mas, por um breve instante, permiti-me sentir o que vinha à tona, enquanto o volume dele me encarava.

Enquanto minha mente vagava nesses pensamentos, um novo pensamento me pegou de surpresa: eu jamais havia imaginado o quão viril meu filho se tornara. Sempre o vi como o garoto apaixonado por música, meu companheiro de shows, o jovem criativo que escrevia com tanto talento. Mas agora, vendo o volume evidente na calça dele, fui forçada a enxergá-lo de uma maneira que nunca havia cogitado antes: o pênis dele era muito grande

A transformação dele, de menino para homem, parecia ter acontecido diante dos meus olhos sem que eu percebesse. Como eu poderia ter sido tão cega? Ele não era mais apenas o meu filho, aquele com quem eu compartilhava uma conexão profunda e afetuosa. Ele havia crescido, se tornado uma figura masculina forte, viril, algo que nunca pensei que notaria de forma tão visceral.

Aquilo me fez sentir um frio na barriga. A realidade de sua masculinidade, tão explícita naquele momento, trouxe uma sensação de choque e estranheza, como se eu estivesse enxergando alguém novo, uma faceta dele que nunca havia considerado. Ele não era mais apenas o garoto que eu levava aos shows e incentivava a escrever; agora, eu me via diante de um homem que, de alguma forma, estava mostrando, ainda que silenciosamente, uma parte de si que eu nunca havia reconhecido.

O pensamento de como ele havia se transformado tão completamente, em corpo e em mente, me fez questionar tudo. Eu o conhecia tão bem... ou achava que conhecia. As histórias que ele escreveu, a maneira como me idealizava, agora faziam mais sentido. Não era apenas um impulso adolescente passageiro — era parte de quem ele tinha se tornado. Nas histórias, ele me descrevia como alguém que admirava o formato do pênis dele, agora eu entendia a auto confiança dele com isso.

E essa virilidade, tão evidente, trouxe à tona um conflito interno. Eu me sentia atraída pela força que ele parecia emanar, ainda que fosse um pensamento que eu sabia ser errado. Havia algo de poderoso na maneira como ele me olhava e como ele agora existia ao meu lado, como um homem, não apenas como meu filho. Era uma realidade nova, desconcertante, e eu não sabia como lidar com ela.

Enquanto o show continuava tocando ao fundo, a percepção de quem ele havia se tornado não saía da minha cabeça. Aquele volume evidente na calça, o jeito como ele estava sentado relaxadamente ao meu lado, me forçavam a ver algo que eu nunca quis encarar: ele era um homem. E, para minha surpresa perturbadora, comecei a sentir algo que eu jamais pensei que sentiria: atração sexual.

Era como se, de repente, uma barreira invisível tivesse sido quebrada. O garoto que eu criei, cuidei e levei para shows de rock estava ali, ao meu lado, como um homem viril e desejoso, e isso mexia comigo de uma forma que eu mal conseguia processar. O calor subiu pelo meu corpo, e tentei ignorar, tentei afastar a ideia. Mas a verdade é que, no fundo, a atração estava lá, crescendo, devagar e inevitável.

A ideia de que eu era o objeto das fantasias dele, de que ele me idealizava tanto, parecia trazer à tona um sentimento de poder, de controle sobre a situação. E, de alguma forma, isso alimentava essa nova e perturbadora atração.

Tentei focar na música, nos riffs familiares, mas cada vez que o volume na calça dele me passava pela visão periférica, era como se eu fosse lembrada de quem ele havia se tornado, do homem que ele era agora.

Eu estava atraída por ele, pela maneira como ele me via e pelo que ele representava. Era uma atração tão inesperada quanto perturbadora, e eu sabia que isso mudaria tudo entre nós, para sempre.

Em um momento do show, sem pensar muito, me aproximei e o abracei. Era um gesto simples, algo que sempre fazíamos. Mas, naquela hora, a sensação foi diferente. Ele me envolveu com um braço ao redor dos meus ombros, e senti o calor do corpo dele junto ao meu de uma forma que me surpreendeu.

O braço dele em volta de mim parecia mais firme do que antes, mais adulto, e o calor entre nós era quase tangível. Aquele volume na calça dele, que eu tentava ignorar, estava ali, presente, e agora, com o abraço, a proximidade era ainda mais evidente. E, por mais errado que fosse, eu não conseguia evitar a forma como aquilo me afetava.

Fechei os olhos por um momento, tentando encontrar um equilíbrio entre o carinho familiar e o desejo perturbador que crescia dentro de mim. Era um abraço, um gesto inocente que compartilhávamos há anos. Mas agora, tudo estava carregado de significados novos, que me deixavam à mercê de sentimentos que eu não sabia como controlar.

Eu deveria ter soltado, ter me afastado. Mas não consegui. Havia algo confortável, quase viciante, naquele contato. A sala estava quente, abafada pela intensidade do que acontecia entre nós, e eu me mantive ali, abraçada a ele, perdida entre o que era certo e o que, secretamente, eu começava a desejar.

Enquanto o show avançava e eu continuava abraçada a ele, uma sensação desconfortável se intensificou. O volume na calça dele parecia ter se transformado em algo gigantesco, quase como uma montanha. A sensação era inegável, e, com o contato próximo, o peso e a dimensão daquilo tornavam-se ainda mais evidentes.

Cada vez que me movia um pouco ou ajustava o meu posicionamento, o volume parecia pressionar contra mim, amplificando a consciência do tamanho e da forma. O que antes era um detalhe sutil se tornava um elemento dominante na nossa proximidade. Era impossível ignorar o quão grande e imponente ele estava ali, e, com isso, a sensação de atração que eu tentava reprimir crescia de maneira insustentável.

O calor do corpo dele, o jeito como ele me envolvia com seu abraço, misturado com a realidade do volume, criou uma tensão palpável. Eu me sentia presa entre o desejo de me afastar e a atração intensa que estava emergindo.

O impulso de tocar, de explorar aquele novo aspecto dele, era quase irresistível, mas ao mesmo tempo, eu sabia que era errado, que tudo isso violava os limites que eu sempre tentei manter.

Enquanto continuávamos no abraço, uma onda de confusão e desejo me tomou completamente. Com o calor crescente e o volume na calça dele se tornando uma montanha inescapável, a linha entre o carinho familiar e algo mais íntimo estava se tornando perigosamente tênue.

Instintivamente, minha mão se moveu para a nuca dele. Comecei a fazer um carinho suave, não tão inocente quanto o gesto geralmente seria. Meus dedos deslizaram pela pele quente e macia, e a sensação de seus músculos tensos sob minha mão foi um estímulo inesperado. Era um gesto de conforto e proximidade, mas, com a situação atual, a intenção por trás dele estava começando a se transformar.

Eu sentia a textura dos cabelos, o calor da pele, e o desejo oculto crescia a cada movimento. O calor na sala parecia aumentar ainda mais, e o desejo que eu tentava reprimir estava se tornando difícil de ignorar.

Ele suspirou levemente, e a reação dele ao toque não fez nada para ajudar a minha situação. Eu podia sentir o corpo dele reagir ao carinho, e isso só fazia a tentação crescer. A consciência de que o gesto era mais do que apenas afeto me deixou ainda mais confusa e culpada.

Enquanto a música continuava a tocar, criando uma trilha sonora para o que estava acontecendo, o abraço se tornava um espaço carregado de tesão e desejo. A carícia na nuca dele se tornava um contato quase sedutor, e eu estava lutando para encontrar uma maneira de parar antes que a situação se agravasse ainda mais.

Enquanto eu continuava a acariciar a nuca dele, em um gesto que já não era tão inocente quanto deveria, notei que ele começou a fazer algo também. Seus dedos começaram a deslizar suavemente sobre minha perna direita. No início, era um toque leve e casual, quase como se ele estivesse tentando se ajustar na posição do abraço. Mas logo, o carinho se tornou mais intencional e malicioso.

Os toques dele eram lentos e cuidadosos, começando perto do joelho e subindo em direção à coxa. A sensação de seus dedos na minha pele me fez estremecer. A combinação da sua mão acariciando a minha nuca e a dele explorando minha perna criava uma sensação quase eletrizante, intensificando a tensão entre nós.

O calor estava se tornando quase insuportável, e eu sabia que precisava tomar uma decisão, mas não conseguia me mover, minha mente estava nublada por uma mistura de desejo e culpa. O toque dele se tornava cada vez mais seguro, mais confiante, e a forma como ele deslizava os dedos pela minha perna estava claramente além do que seria considerado um gesto inocente.

Enquanto o toque dele continuava, eu sabia que precisávamos encontrar uma maneira de romper o ciclo antes que o que estava acontecendo entre nós se tornasse algo irreversível. Era uma batalha interna feroz entre a moralidade e o desejo, e o que eu fazia agora determinaria o caminho que seguiríamos daqui para frente.

Enquanto ele continuava a acariciar minha perna direita, eu não pude evitar o fato de que estava começando a apreciar o momento. Cada toque dele, cada deslizar dos dedos pela minha pele, trouxe uma sensação inesperada de prazer e intimidade. O carinho era suave, quase reverente, e a forma como ele se movia estava tocando uma parte de mim que eu não esperava que fosse tão sensível.

Havia algo sedutor na maneira como ele estava se aproximando. O calor do ambiente parecia aumentar, e a combinação da música ao fundo com o contato físico estava criando uma atmosfera carregada de desejo.

A sensação de ser tocada com tanta atenção e cuidado me fez sentir especial, valorizada de uma forma que eu não imaginava que experimentaria naquela situação.

Enquanto continuávamos naquele abraço carregado de tensão e desejo, percebi algo que me deixou ainda mais inquieta: ele estava apenas olhando para o meu corpo. Seus olhos estavam fixos na minha pele exposta, nas curvas que ele tocava, como se estivesse absorvendo cada detalhe. O olhar dele era intenso e quase reverente.

A consciência de que ele estava observando meu corpo com tal atenção me fez sentir um frio na espinha. O foco dele estava completamente voltado para mim, para a forma como eu estava sendo tocada e acariciada. A intensidade do seu olhar, combinado com o toque cuidadoso e explorador, trouxe uma sensação de vulnerabilidade que eu não havia antecipado. Senti que a qualquer momento ele tomaria uma iniciativa e eu não sabia o que decidir.

Eu sabia que precisava lidar com a situação, mas o olhar dele estava provocando algo profundo dentro de mim. Era como se, ao me observar tão atentamente, ele estivesse reafirmando a idealização que havia criado nas suas histórias.

Enquanto a introdução de “Ain’t Talkin’ About Love” começava a tocar, a atmosfera na sala estava carregada de uma tensão quase palpável. O riff icônico da guitarra preenchia o espaço, e o ritmo firme parecia sincronizado com o que estava acontecendo entre nós. Em meio ao som crescente e ao calor que nos envolvia, ele me olhou com uma intensidade que me fez sentir como se o mundo ao redor estivesse desaparecendo.

Sem palavras, ele inclinou a cabeça e me beijou. O toque dos seus lábios foi inicialmente suave, quase hesitante, mas logo se transformou em algo mais profundo e urgente. Eu estava tão imersa na sensação que, quase como um reflexo, comecei a corresponder ao beijo. O desejo, a confusão e a culpa se misturavam em um turbilhão dentro de mim, mas a intensidade do momento fazia com que tudo o que era racional se esvanecesse.

O beijo foi uma mistura de paixão e necessidade, e a forma como ele me envolvia em seus braços intensificava a sensação de conexão. O ritmo da música parecia combinar perfeitamente com a velocidade e a intensidade do nosso beijo, como se tudo ao nosso redor estivesse se encaixando em uma harmonia tumultuada.

Enquanto a música continuava a tocar e o beijo se aprofundava, eu sabia que estava ultrapassando limites que nunca imaginei que cruzaria.

"Ain't talkin' 'bout love, my love is rotten to the core" – as palavras reverberavam, ressoando com a crueza do desejo. A música era um manifesto de impulsos primitivos, desprovidos de qualquer idealização romântica, e isso combinava perfeitamente com a intensidade do que sentíamos. O som da guitarra alimentava os nossos sentidos animais, como se estivesse nos impulsionando em direção àquele limite que acabamos por atravessar.

A música ressoava como um lembrete de que o que estávamos vivenciando era movido por uma força que ia além do controle racional, era desejo em sua forma mais crua.

No calor daquele beijo intenso e desesperado, o volume dele, antes oculto, começou a entrar em contato direto com meu corpo. A sensação foi imediatamente poderosa. O toque estava agora muito mais evidente, não apenas em uma pressão leve, mas em um contato direto e intenso.

Senti o volume contra a minha barriga e coxas, e cada movimento meu, cada ajuste na posição, fazia com que o contato se tornasse ainda mais palpável. A sensação de ter isso em contato direto com meu corpo trouxe uma onda de desejo.

O beijo, já carregado de paixão, agora se misturava com a sensação física do pênis dele. O calor e a proximidade estavam se tornando quase insuportáveis, e a combinação do beijo e do contato físico estava me desorientando. O desejo que eu já sentia se intensificava, e a linha entre o que era certo e errado estava cada vez mais obscura pela sensação presente.

Enquanto o beijo continuava e a música pulsava ao fundo, o pênis dele se libertou completamente da calça, e eu senti a pressão intensa e inconfundível contra o meu corpo. O contato foi tão claro e direto que não havia mais como ignorar ou disfarçar o que estava acontecendo: o incesto ia finalmente acontecer entre mim e meu filho.

O contato direto com meu corpo trouxe uma sensação avassaladora, quase como se o pênis tivesse se transformado em um "monstro faminto", uma entidade que se impunha com uma força que eu não podia ignorar. Eu sentia a pressão e a presença do pênis contra o meu corpo de uma maneira que era impossível de desconsiderar.

Enquanto a intensidade do momento continuava a crescer, minha consciência foi atraída inevitavelmente para o pênis dele. Olhei para ele com uma mistura de fascinação e confusão.

A sensação de estar tão perto de algo que se tornava quase uma entidade em si mesma era avassaladora. Havia uma força primitiva e intensa naquele pênis que parecia capturar o magnetismo do meu desejo.

Com o olhar fixo, eu sentia a dualidade do momento. Por um lado, havia uma parte de mim que estava profundamente envolvida e curiosa, quase hipnotizada pela forma como o pênis do meu filho se apresentava. Por outro lado, uma onda de culpa e perplexidade me fazia questionar a situação em que nos encontrávamos.

Eu me via admirando a forma e a presença dele, não apenas como um símbolo do meu desejo, mas como uma manifestação concreta e impressionante da natureza. Era um belo pau. Um pau que não é tão comum de ter o privilégio de interagir.

Enquanto o momento se desenrolava com uma intensidade avassaladora, a decisão de me entregar ao que estava acontecendo tornou-se inevitável. A admiração e o desejo que eu sentia, apesar de misturados com culpa, estavam dominando minhas ações. Qualquer resistência parecia fútil.

Eu me permiti mergulhar no desejo e na intensidade que estavam presentes, entregando-me ao que estava acontecendo entre nós. Sentindo o desejo e a necessidade crescerem, a situação evoluiu para um ato de entrega total. O ambiente, a música e a proximidade criaram um espaço onde o desejo se manifestava sem reservas, e eu dirigi minha boca ao pênis dele e comecei a salivar em sua pele, quase como se estivesse se alimentando.

A ironia da situação não me passou despercebida quando os primeiros acordes de "Why Can't This Be Love" começaram a ecoar pela sala. A letra, carregada de anseios e questionamentos sobre a natureza do amor, parecia quase uma provocação, um comentário sombrio sobre o que estávamos praticando.

Enquanto a intensidade do sexo oral aumentava, a voz inconfundível de Sammy Hagar entoava as palavras que pareciam questionar a própria realidade do que estávamos fazendo: "Why can't this be love?" A ironia cortante dessas palavras, em meio à consumação de algo que, ao mesmo tempo, parecia tão profundamente errado e inevitavelmente desejado, tornou o momento ainda mais carregado de complexidade.

Era quase como se a trilha sonora estivesse rindo da seriedade e das consequências que pairavam sobre nós, enquanto a força do desejo tomava o controle. Eu realizava o sexo oral nele com muita satisfação, sanando as curiosidades da minha língua que tateava cuidadosamente as veias de seu pênis.

O que havia começado com pura carnalidade, impulsionado pela vibração feroz da primeira música, agora se misturava com uma melancolia irônica, perguntando se algo mais profundo podia existir ali, quando no fundo sabíamos que o que nos movia era bem mais primitivo.

O impulso, estava além de qualquer coisa que eu pudesse ter previsto ou experimentado antes. Era algo que ia além do racional, além do que eu poderia controlar. Uma tempestade emocional e física que fazia todo o resto parecer insignificante.

A última música do show toca: "Rock and Roll", uma música clássica do Led Zeppelin tocada pelo Van Halen. Meu filho, embalado pela música, pareceu explodir de repente. Dominado pela adrenalina, assumiu as rédeas da interação sem hesitação. Pegou meu corpo e abriu minhas pernas para enfim me penetrar pela vagina. Ele estava comendo a própria mãe como se estivesse entorpecido pela música.

O som era o motor de sua fúria sexual, o próprio combustível que incendiava seu tesão por mim. E eu já estava entregue àquela sensação completamente onírica de prazer, sentindo a sensação de um pênis dentro de mim, só que dessa vez de uma pessoa que simplesmente saiu de mim um dia. Ele estava comendo o lugar em que ele próprio nasceu.

"It's been a long time since I rock and roll" — essas palavras, cantadas com tanta força, ecoavam em meu coração de uma forma quase literal. Era ele, o meu filho, ele estava me entregando essa energia, esse espírito, depois de tanto tempo. Havia algo de poderoso e simbólico nessa letra para mim enquanto o sexo ocorria.

Ele me trazia de volta ao "rock and roll", ao desejo, à sensação de estar viva de uma maneira que eu já não experimentava há muito tempo. Eu até tinha relacionamentos amorosos por esses anos, mas o sexo com meu filho me parecia proporcionar sensações inéditas. O incesto, algo que eu nunca imaginei vivenciar, trazia uma inesperada sensação de liberdade.

O que antes parecia impensável agora me fazia feliz, o dançar de nossos quadris era intenso demais para sentir culpa. O pênis dele parecia se alimentar da minha energia e vice versa. Ele me virou de quatro e continuou a penetrar minha vagina. Enquanto ele me comia, voltei a olhar para a tela da tv: o Van Halen estava terminando o show, mas nós dois estávamos apenas começando.

Ele me pegou no colo, sem hesitação, como se já tivesse decidido cada movimento. Senti a firmeza de seus braços ao redor de mim enquanto ele me carregava pelo corredor. O silêncio ao redor apenas intensificava a sensação de que a selvageria de nossos desejos ia ter a oportunidade de acontecer naquele momento.

Ao cruzarmos a porta, tudo parecia mais real, e mais próximo. Ao me colocar gentilmente na cama, o mundo lá fora desapareceu. Era como se estivéssemos em uma bolha, isolados de tudo, e a única coisa que importava agora era o que acontecia entre nós.

O quarto, que antes era um lugar de tranquilidade e rotina, se transformou em um cenário onde todas as normas foram suspensas. O que antes era uma conexão de mãe e filho se transformou em algo totalmente novo, carregado de uma intensidade que transcendeu a racionalidade.

No final, o quarto foi preenchido apenas pelo som de nossas respirações e a sensação de que tudo estava sendo vivido com uma intensidade desmedida. Ele fez sexo oral em mim, e enquanto isso, ele, atento ao ambiente, decidiu colocar no Spotify a música "Mother" do Pink Floyd, por meio do controle de voz da Alexa.

"Mother, do you think they'll drop the bomb?" — a voz de Roger Waters começava a se entrelaçar com meus sentidos, enquanto eu hospedava a língua do meu filho que passeava livre por entre os lábios vaginais da minha vulva, quase como se estivesse realizando uma espécie de oração para mim.

Com o som ao nosso redor, a sensação de estar imerso em uma experiência única só se intensificava. O som da canção e a intimidade do momento criava uma atmosfera carregada. A letra, com seu tom de questionamento e introspecção, parecia amplificar a sensação de que estávamos navegando por um território desconhecido.

"Mother, do you think they’ll like this song?", as palavras ecoavam, questionando e refletindo sobre as escolhas e os caminhos que estávamos tomando. A música se tornava uma lente através da qual estávamos vendo e sentindo o que estava acontecendo.

Finalmente, a personagem das histórias que ele havia criado havia saído da ficção e tomado a realidade de assalto. O que antes parecia um mundo imaginário, uma fantasia escrita nas páginas de suas histórias, agora se materializava diante de nós de uma forma intensa. A fantasia se tornara um ato real e visceral. A música do Pink Floyd, com seu tom introspectivo e questionador, parecia refletir essa transformação.

A sensação de que estávamos vivendo em uma narrativa que havia escapado das páginas para se tornar real era quase alucinante.

Deixei-o deitado de barriga para cima e sentei minha vagina por entre sua rola. Agora era minha vez de assumir o controle materno, e então comecei a rebolar meu corpo em cima daquela enorme genitália que tanto me fascinou naquele dia.

Enquanto o clima no quarto se tornava mais carregado e intenso, eu decidi usar o controle de voz para pedir uma nova música. Sem pensar duas vezes, escolhi "Hot for Teacher" do Van Halen.

Assim que os riffs energéticos e a batida contagiante começaram a tocar, eu comecei a pular em seu caralho. Ele foi a loucura, fazendo-me sentir como se estivesse encarnando a personagem da canção.

De repente, eu me via transformada na professora que ele tanto havia desejado. A música, com sua vibração provocadora e seu ritmo pulsante, parecia moldar meus movimentos em cima dele, fazendo com que a fantasia se tornasse realidade. Sentia como se estivesse mergulhada na persona da professora dos seus sonhos. Uma professora de sacanagem.

A confiança e a ousadia que a música transmitia se manifestavam em mim, permitindo-me assumir essa nova identidade. A sensação era eletrizante; eu era a professora que ele havia imaginado, o objeto de suas fantasias. E agora ele estava a comendo com toda vontade do mundo.

Ele transou comigo a noite toda, e nós dois mergulhamos um no outro em um espaço onde a fantasia e a realidade se entrelaçavam de forma inseparável.

Enquanto a noite avançava, o tempo parecia se dilatar, e nós dois estávamos completamente absortos no momento. A energia da experiência do incesto criava uma sensação de total conexão, transformando a noite em algo inesquecível para mim.

A ausência de preservativo tornou-se uma realidade que pairava. Sem a proteção adequada, a experiência se tornava ainda mais carregada de riscos e consequências. À medida que nos aprofundávamos na conexão que a música e o momento proporcionavam, a sensação de estar totalmente desprotegidos parecia aumentar a intensidade da experiência.

Quando a experiência chegou ao clímax, ele deixou sua marca, gozou tudo dentro de sua mãe. Após termos terminado, fui ao banheiro para me limpar, o que me trouxe um momento de clareza e reflexão sobre o que havia acontecido.

Voltei para a cama, sentindo o cansaço se instalar. O desgaste emocional e físico da noite havia sido intenso, e a exaustão era quase palpável. Nós dois nos deitamos, a atmosfera do quarto agora marcada pela tranquilidade que se seguiu à tempestade de emoções e experiências.

Cobrindo-nos com os lençóis, o cansaço tomou conta, e logo adormecemos, buscando refúgio no sono que nos oferecia uma pausa do tumulto da noite. A calma que se seguiu ao turbilhão de emoções era bem-vinda, e, enquanto a noite avançava, o sono trouxe consigo um alívio necessário, dando um fim a uma experiência que seria lembrada por muito tempo.

O cansaço físico era evidente, mas o que me dominava era algo mais profundo: uma satisfação inesperada. Enquanto me aninhava ao lado dele, senti que a culpa, que deveria estar mais presente, parecia se dissipar. No lugar dela, havia uma sensação de plenitude, de ter vivido algo marcante.

Adormeci com essa sensação, como se, de alguma forma, tudo tivesse seguido um caminho inevitável. Eu reconheci uma verdade inegável: foi o melhor sexo que eu realizei. Não era apenas o ato em si, mas a intensidade, a conexão, e o que aquilo representava para nós. A maneira como ele se entregou, como eu me deixei levar, superou qualquer experiência anterior que já tive. Não havia nada comparável ao que tínhamos acabado de viver.

A noite havia sido intensa, mas o que viria a seguir seria igualmente desafiador. Haveria perguntas, dúvidas, e a necessidade de confrontar o que aquilo realmente significava para nós dois. Mas essa conversa ficaria para outro momento, outro capítulo. Por enquanto, eu permitia que o sono me levasse, sabendo que o amanhã traria uma nova realidade, e com ela, respostas que ambos precisaríamos enfrentar.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 22 estrelas.
Incentive Inces't La Vie a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível