O vizinho 9 - To indo pro hospital, ela entrou em trabalho de parto! - 2ª temporada

Um conto erótico de Galático
Categoria: Homossexual
Contém 2305 palavras
Data: 18/09/2024 19:15:17

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Narrado por André.

8 meses depois...

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Eu - E é por isso que as casas devem ser programadas de acordo com o solo e disponibilidade geológica do local.

Professor - Perfeito, obrigado pela apresentação! - Dizia ele enquanto a turma batia palmas.

Fui até meu lugar e me sentei.

Leo - Ahazou!

Eu - Obrigado rs

Professor - Bom, por hoje é isso, semana que vem saem as notas dos seminários individuais e estamos de férias, quem precisar de nota me procure... Estão liberados.

Me levantei, peguei minha mochila e segui em direção até a saída da faculdade, andava em passos largos até que senti uma mão em meu ombro.

Leo - André, podemos conversar?

Eu - Sim... - Disse ainda caminhando até meu carro.

Na realidade não queria ter aquela convers, foram meses me afastando aos poucos de Leo, depois de tudo que aconteceu. É claro que eu entendia que não houve uma traição de fato entre ele e Pedro contra mim, mas sber que existia algo por trás que tinha que ser mantido em segredo para que eu não soubesse, de alguma forma, me deixava puto.

Leo - Cara, eu gosto de você! Não queria que perdessemos nossa amizade por causa de um cara que eu fiquei bem antes de te conhecer.

Eu - Não é sobre isso Leo.

Leo - Então porque você está me tratando assim? Com frieza? Foram meses tentando conversar com você e e você se esquivando.

Eu - Porque eu não gosto de conflitos que não vão chegam em lugar nenhum... O que me deixa puto Leo é a sensação de ser um idiota que não sabia de nada e só ficou sabendo porque vocês decidiram me contar... Isso era pra ser dito no primeiro dia que você viu que conhecia o Pedro!

Leo - Mas era o que eu queria fazer! Só não sabia como!

Eu - A me poupe, Leo - Disse abrindo a porta do carro, mas antes de entrar de fato no carro eu questionei. - Me responde uma coisa? Olhando nos meus olhos?

Leo - Sim! - Disse ele olhando nos meus olhos.

Eu - Você ainda gosta dele né? - Disse olhando em seus olhos.

Leo continuou a olhar dentro dos meus olhos mas nenhuma palavra foi dita.

Eu - Boa noite! - Disse entrando no carro.

Dei partida e saí dalí, precisava de férias da faculdade e de tudo que estava acontecendo, nem quando Guilherme estava no hospital eu tive tanto problema como estava tendo naquele momento.

Estava distraído olhando para a pista vazia, tocava alguma musica eletronica na rádio quando recebo uma ligação de Guilherme.

Eu - Oi Gui.

Guilherme - To indo pro hospital, ela entrou em trabalho de parto!

Eu - O que??? Mas não ta na hora ainda.

Guilherme - Pois é, mas parece que já quer nascer, loucura

Eu - Com 8 meses??? Meu Dues, me dê noticias!

Guilherme - Beleza! - Dizia ele meio afobado.

Eu - Parabéns!

Guilherme - haha obrigado! Fui!

Eu - Vai lá!

Cheguei em casa, tomei um banho, jantei e tentei dormir mas quem disse que conseguia? O momento que esperei por quase 9 meses chegou, ela ia ter aquela criança que iria mudar toda a vida de Guilherme, eu não sabia explicar muito bem o que estava sentindo, só sabia que uma nova era iria iniciar naquela noite.

Foram 8 meses ouvindo desaforo de Milena como no dia que estava eu, Denise, Milena, Gui e a mãe de Gui em seu apartamento e Guilherme pediu para eu ser o padrinho do filho dele, Milena em tom de deboche me lança ''Ele me convenceu muito sobre isso e como ele queria tanto eu aceitei''. Ou então quando estava eu e Guilherme jantando e ela sabendo disso ligava dizendo que estava passando mal e que precisava que ele buscasse ela para levar ao hospital.

Foram meses dificieis mas que iriam acabar aquela noite, ou talvez estava iniciando algo pior.

Eram 3 da manhã e nada, Guilherme não me ligou e nem ninguém. Eu não iria até o hospital porque sabia que lá estaria a familia dela e o Guilherme, eu era um estranho, o que me restava era aguardar. Estava distraído assistindo um filme quando às 5h45 da manhã meu telefone vibrou, era uma mensagem de Guilherme.

Guilherme - É menino!!!

Eu peguei meu celular na mesma hora e liguei para ele que atendeu no exato momento.

Guilherme - É MENINOOOO

EU - EEEEEEEEEEEEEEEEE Ta feliz??

Guilherme - Porra demais! Ela acabou de parir já ta no quarto!

Eu - Parir? Que palavra horrivel Guilherme KKKKKKKKKK

Guilherme - Aaaa você entendeu! Demorou pra caralho mas ta aí, finalmente sou pai

Eu - Eu to feliz por você!

Guilherme - Obrigado! Nos falamos!

Eu - Nos falamos.

Nessa de nos falamos foram 2 meses sem ver Gui e muito menos seu filho, segundo ele a Milena não queria visitas no pós parto e estava certa de certa forma.

Denise - Claro que não está certa, somos padrinhos! - Dizia ela levando a taça de vinho até a boca

Eu - A eu não vou querer brigar por isso, até porque a mãe é ela... O Gui sabe que queriamos ver o bb mas fazer o que né? - Disse tirando a macarronada do forno.

Denise - E você tem visto ele?

Eu - Não, nos falamos as vezes... To morrendo de saudade.

Denise - Vamos chamar ele pra fazer algo agora que é final de ano!

Eu - Dúvido muito que ele vá topar.. Mas vamos ver.

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Narrado por Guilherme

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Eu - Ele ta enorme já - Disse olhando para Cauãn que estava dormindo.

Milena - Esta mesmo - Dizia ela terminando de se arrumar.

Eu - Já vai?

Milena - Sim, preciso ir para o trabalho

Eu - Mas você não está de licença ainda?

Milena - Sim, mas nossa, não aguento mais ficar sem fazer nada, sou uma pessoa produtiva, gatinho. - Disse ela saindo pela porta.

Tinhamos um combinado, Milena ficaria em meu ap até o final da licença para que eu pudesse dar um apoio maior durante esse período dela e até mesmo para ficar perto de Cauãn.. Porém, ela estava impaciente e as vezes sentia que ela estava confundindo as coisas.

Eu estava sentado no sofá, observando o pequeno Cauãn dormindo profundamente. Cada vez que eu o olhava, um misto de alegria e responsabilidade me atingia. Ele parecia tão frágil, mas ao mesmo tempo, tão cheio de potencial. Milena estava se tornando cada vez mais difícil de lidar. A nossa relação, que já era complexa desde o início, agora parecia estar desmoronando em silêncio, sem que eu soubesse como evitar.

Logo que ela saiu, o apartamento ficou em um silêncio que parecia pesado. Eu sabia que, mesmo sem estarmos juntos, ela sentia algo por mim — talvez fosse só o estresse de ser mãe recente, talvez fosse algo mais profundo, mas isso estava me sufocando. Eu me levantei e fui até a janela, tentando clarear meus pensamentos. André e Denise tinham se afastado, especialmente André, e eu sabia que boa parte disso tinha a ver com Milena. Ele não me dizia diretamente, mas estava claro que ela criava barreiras entre mim e os meus amigos. O que me incomodava ainda mais era que, mesmo com todas essas dificuldades, eu não conseguia enfrentá-la.

Enquanto estava perdido nesses pensamentos, o meu celular vibrou. Era uma mensagem de André.

André: "Ei, vamos nos ver nesse fim de semana? Tô com saudade, a Denise também."

Eu olhei para a mensagem por alguns segundos, sem saber o que responder. O desejo de vê-los era enorme, mas eu sabia que Milena não ia gostar. E, honestamente, eu estava exausto de conflitos.

Depois de hesitar, finalmente escrevi:

Eu - "Claro, vamos combinar algo. Só preciso organizar as coisas por aqui."

Assim que mandei a mensagem, me senti aliviado, mas também apreensivo. Milena não gostava de visitas, e isso provavelmente se tornaria outro motivo para discussões. Por outro lado, eu não podia continuar me isolando dos meus amigos. Eles eram o meu apoio, especialmente agora que a paternidade estava me consumindo de tantas formas.

Horas depois, com Cauãn finalmente acordado e depois de cuidar dele, comecei a pensar em como as coisas tinham chegado até ali. Eu nunca imaginava que ser pai seria assim tão intenso, não só pelo filho, mas pela avalanche de emoções e responsabilidades que vinham junto.

O fim de semana se aproximava, e eu sabia que era hora de tomar decisões. Era hora de recuperar o que estava se perdendo — as amizades, a conexão com o mundo lá fora, e, talvez, um pouco de mim mesmo.

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Narrado por André

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1 semana depois.

O sol estava começando a se pôr quando finalmente cheguei na casa de Denise para o tão esperado reencontro com Gui. Fazia dois meses desde a última vez que nos vimos, e, apesar de eu entender que a vida dele tinha mudado completamente, a saudade pesava.

Denise me recebeu com um abraço apertado, sempre animada. Ela sabia o quanto eu sentia falta de Gui, e essa era a desculpa perfeita para tentar reunir todos como nos velhos tempos. O cheiro da macarronada no forno já preenchia o ambiente, misturando-se ao som baixo de música que ela colocara para tocar.

Denise — Ele já tá chegando — disse Denise, como se estivesse lendo meus pensamentos. — Vai ser bom ver vocês dois juntos de novo, tipo... realmente juntos, sem aquela tensão no ar da jacaroa.

Assenti, tentando esconder o leve nervosismo que sentia. Não era como se eu fosse admitir para mim mesmo, mas algo em mim mudara nos últimos meses. A distância de Gui tinha me feito perceber coisas que, talvez, eu estivesse ignorando.

Pouco tempo depois, a campainha tocou, e meu coração acelerou de forma ridícula. Denise correu até a porta e, quando a abriu, lá estava ele: Guilherme, com o mesmo sorriso largo, mas agora um pouco mais cansado. Ele trazia uma leve barba por fazer e os olhos denunciavam o cansaço de quem passou noites sem dormir.

Guilherme — E aí, gente! — Ele entrou, recebendo o abraço caloroso de Denise e logo depois me encarando com um sorriso hesitante. — E aí, André... tudo bem?

Eu — Tudo — respondi, tentando manter o tom leve. — E você, como tá? Pai recente e tal...

Guilherme — Tá puxado, mas tô sobrevivendo — ele riu, e o som da risada dele fez algo dentro de mim dar um estalo, como se aquilo fosse mais do que apenas uma piada entre amigos.

A noite começou como qualquer outra que costumávamos ter. Denise enchia nossas taças de vinho enquanto contávamos as histórias mais recentes de nossas vidas. Gui falava sobre as noites mal dormidas com Cauãn e como Milena estava em um ciclo de trabalho insano. Eu e Denise nos entreolhávamos, compartilhando uma preocupação silenciosa. Ela estava claramente sobrecarregada, e, pelo jeito que Gui falava, ele também.

Guilherme — E você, André? Como tá a faculdade? — Gui perguntou, a voz suave, porém atenta.

Contei sobre meus projetos e sobre como tinha me distanciado de alguns amigos por causa da correria dos últimos meses. Gui ouvia cada palavra com um interesse que parecia ir além da amizade. Ou talvez fosse apenas a minha cabeça pregando peças.

Depois do jantar, Denise decidiu colocar um filme qualquer para a gente assistir, mas logo estava cochilando no sofá. Gui e eu ficamos em silêncio por um tempo, apenas sentados lado a lado, cada um mergulhado em seus próprios pensamentos. Eu estava me preparando para ir embora quando senti o braço de Gui encostar no meu, um toque leve, mas que me fez congelar por dentro.

Guilherme — Eu senti sua falta, André — ele disse, baixinho, os olhos ainda fixos na tela da TV.

Aquelas palavras, ditas de forma tão simples, carregavam um peso que me fez virar para ele. Havia algo nos olhos de Gui que eu nunca tinha visto antes. Algo que me fez questionar tudo.

Eu — Eu também senti a sua — respondi, hesitante, tentando manter a voz estável.

Gui deu um pequeno sorriso, mas seus olhos não se desviaram dos meus. O ar no quarto parecia mais pesado, e por um momento pensei que ele ia dizer algo mais, talvez algo que eu também quisesse ouvir, mas ele desviou o olhar e se levantou.

Guilherme — Vou pegar mais vinho. Quer? — perguntou, com a voz ligeiramente abafada pela cozinha.

Eu — Claro — respondi, ainda processando o que tinha acabado de acontecer.

Quando ele voltou, o clima havia mudado. Sentia como se tivéssemos cruzado uma linha invisível, mas nenhum de nós estava disposto a falar sobre isso. No entanto, cada gesto de Gui, cada vez que nossos olhares se encontravam, parecia carregar um subtexto que eu não conseguia ignorar.

Narrado por Guiherme.

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André estava diferente. Não no jeito como ele falava ou agia, mas na maneira como eu o enxergava. Durante o jantar, durante nossas conversas, comecei a notar coisas nele que antes me passavam despercebidas. O jeito como ele ria, como seus olhos brilhavam quando falava sobre algo que amava... Aquilo me pegou de surpresa.

E agora, vendo-o ali, tão perto, mas ao mesmo tempo distante por causa da minha própria confusão, algo começou a mudar dentro de mim. Eu tentava afastar o pensamento, me dizendo que era só cansaço, que eu estava sendo bobo. Mas a verdade é que eu nunca tinha pensado em André daquele jeito. Até agora.

Quando nossas mãos se tocaram brevemente ao pegar o vinho, eu senti uma corrente elétrica percorrer meu corpo. Me afastei, fingindo que nada tinha acontecido, mas meu coração batia acelerado.

André parecia perceber que algo estava diferente, mas, assim como eu, ele também não sabia como lidar com isso. Eu voltei a me sentar, mas a tensão no ar era quase palpável. O silêncio que se instalou entre nós não era desconfortável — era cheio de coisas não ditas, de sentimentos que estavam se revelando aos poucos, sem que nenhum de nós quisesse admitir.

Olhando para André naquele momento, percebi algo que me assustou: eu estava começando a gostar dele. Não como um amigo, mas de um jeito que eu nunca imaginei antes. E isso complicava tudo.

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Comentários

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Continua rápido, por favor. Sua história é a melhor! Ainda acho que Gui fará Andre sofrer um pouco...

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Nem pensar em nos abandonar outra vez!!!! Pf continua.... Está tão bom...

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