Morgana assassinou Vincenzo, capanga de um mafioso em Roma, com o corpo de Donatella, porque três dias antes de sua morte, ele havia ameaçado a ex-prostituta, exigindo que pagasse a “taxa semanal”, para que pudesse se prostituir nas ruas da cidade. Ele não apenas a intimidou, no entanto, também contribuiu para que Giovanni, culminasse em seu trágico fim.
Morgana precisava de uma vingança pessoal contra Vincenzo, (o homem que a assassinou há sete meses). Giovanni, o mandante, agora estava na lista da ex-prostituta.
Donatella voltou para casa depois que matou Vincenzo. O corpo da jovem sentia os efeitos do ato sexual. Apesar de Morgana tentar controlar suas ações, ela tinha dificuldade em andar devido à dor que sentia em sua genitália. A dor que atormentava tanto seu corpo quanto sua alma, não poderia ser apagada.
O irmão mais novo de Donatella, Luca, estava deitado no sofá da pequena sala assim que a jovem chegou em casa. Ao vê-la entrar pela porta, o menino percebeu que a irmã estava muito abalada.
A jovem estava pálida, com o olhar perdido e os cabelos molhados pela chuva. Luca franziu a testa e permaneceu silencioso, ainda que ele estivesse ciente de que algo estava errado. O garoto não podia imaginar o terror profundo que estava acontecendo dentro de sua irmã.
Na manhã seguinte, Dona Giuseppina, mãe de Donatella, chamou a filha para tomar café da manhã, sem saber que a jovem italiana havia saído durante a madrugada. Ainda sob o controle de Morgana, Donatella levantou-se, sentindo o corpo dolorido, mas sem poder dizer o que sentia dentro de si.
Primeiro, ela tomou um banho quente para aliviar a dor e o cansaço que atormentavam desde a noite anterior. Morgana estava presente, ouvindo cada pensamento de Donatella, mas a jovem não tinha forças para se opor. Donatella vestiu um vestido florido, com cores suaves após a ducha.
Ao chegar à mesa, ele permaneceu em silêncio, ao mesmo tempo que; Giuseppina começou a falar sobre os problemas financeiros da família sem perceber a tormenta que a filha estava passando. Senhor Nicolau, pai de Donatella e Luca, trabalhava em uma fábrica de panelas da cidade e ganhava pouco. A situação deles estava se tornando cada vez mais difícil. A preocupação de uma mãe prevaleceu nas palavras de Giuseppina, entretanto, Morgana, dentro de Donatella, ouvia tudo com um sentido diferente.
A amaldiçoada já planejava novos planos para Donatella, ao mesmo tempo que; a conversa girava em torno de questões financeiras. Ela sabia que, tendo o controle total da jovem, poderia usar a inocência da jovem para continuar sua vingança.
Com um tom seguro, porém, estranho para os ouvidos da mãe, a jovem disse: “Posso aiutarti con i soldi, mamma. Ce la farò.” (“Posso ajudar com o dinheiro, mamãe. Eu vou conseguir.”)
Surpresa e um pouco desconfiada, Giuseppina interrompeu o que estava fazendo e olhou para a filha. Morgana manteve Donatella séria, sem deixar claro o conflito interno que estava travando dentro dela.
“Ma come, figlia mia?” — (“Mas como, minha filha?”) — perguntou Giuseppina, agora mais preocupada. “Come farai a trovare lavoro e soldi? Non è facile trovare qualcosa del genere, soprattutto per una giovane donna come te…”
(“De que forma você vai conseguir trabalho e dinheiro? Não é fácil arranjar algo assim, especialmente para uma jovem como você… ")
Sem conseguir controlar sua própria fala, Donatella respondeu com uma tranquilidade inquietante: “Troverò un modo, mamma. Non preoccuparti.” — (“Vou dar um jeito, mamãe. Não se preocupe.”)
Giuseppina ficou pensativa e um tanto apreensiva com a resposta vaga, entretanto, ela hesitou em perguntar mais devido à confiança incomum na voz de Donatella. Sua filha não era muito assertiva. No entanto, mesmo quando ela tinha dúvidas, ela preferia confiar.
Morgana então recuou, deixando Donatella usar seu corpo novamente. A jovem sentiu que o peso da interferência de Morgana havia desaparecido de sua mente, como se uma névoa tivesse se dissipado. Ao menos por enquanto, o controle sombrio desapareceu, e a jovem, assustada e confusa com o que acabara de acontecer, finalmente conseguiu respirar, ao mesmo tempo,em que sua angústia aumentava. Ela sentia os efeitos das palavras que havia dito sem intenção. No entanto, sem a influência de Morgana, ela estava de volta a si mesma — até a próxima vez.
Anoiteceu em Roma, e o jantar foi servido à mesa na casa dos pais de Donatella. Donatella, seu irmão Luca, sua mãe Giuseppina e seu pai Nicolau estavam todos sentados. Entretanto, o silêncio foi preenchido pelo barulho dos talheres enquanto eles comiam, até que Giuseppina decidiu abordar o assunto que a estava incomodando desde a manhã.
“Nicolau, ci credi che Donatella ha detto che avrebbe trovato un lavoro per aiutare con le spese?” — (“Nicolau, você acredita que a Donatella disse que vai arrumar um trabalho para ajudar com as despesas?”) — comentou ela, olhando para o marido com um tom de surpresa.
Nicolau ergueu os olhos, exibindo uma aparente curiosidade. Por outro lado, ao ouvir isso, Donatella ficou paralisada. Ela não lembrava de ter dito algo semelhante. Sentiu aquela presença avassaladora novamente enquanto se preparava para responder. O espírito de Morgana se materializou e a jovem não conseguiu controlar o que disse.
“È la stessa cosa, mamma.” (“É isso mesmo, mamãe”), respondeu Donatella, contudo, a voz que saiu não parecia ser completamente dela. Sua expressão mudou, ficando mais fria e distante.
Luca e Nicolau trocaram olhares, percebendo que algo estava errado. Giuseppina, com a testa franzida de preocupação, perguntou: “Donatella, stai bene?” — “Donatella, você está bem?”
Sem ter controle das palavras, Donatella respondeu, mas não com a suavidade de antes: “Sto bene, mamma.” (“Estou bem, mamma.”)
A resposta mecânica fez com que Donatella se levantasse de repente da mesa, como se estivesse sendo impulsionada por outra força. Ela deixou os pais e o irmão confusos quando rapidamente caminhou até seu quarto. Morgana havia tomado o controle novamente da jovem italiana, ao passo que ela observava enquanto seu corpo começava a se arrumar.
Ela abriu o guarda-roupa e escolheu o vestido mais curto que tinha, algo que costumava não usar à noite. Com ele, passou maquiagem minuciosa, destacando os olhos e os lábios, e calçou os sapatos mais elegantes. Para finalizar, vestiu um casaco de frio e sua bolsa, preparados para partir.
Quando Donatella saiu do quarto, pronta para a noite, os pais e Luca a olharam com perplexidade. Nicolau, surpreso com a mudança repentina e o visual incomum da filha, perguntou com um tom sério: “Donatella, dove vai?” — (“Donatella, aonde você vai?”)
Morgana, usando a voz de Donatella, respondeu de forma firme e rápida: “Esco con un amico.” — (“Vou sair com um amigo.”)
Donatella saiu da casa sem dar tempo para os pais perguntarem mais, antes que Nicolau ou Giuseppina pudessem dizer mais alguma coisa. Lá fora, o vento frio da noite de Roma a envolveu, mas Morgana tinha um destino em mente. A jovem estava, mais uma vez, sendo usada para um propósito que não era seu.
Donatella subiu em um bondinho com Morgana que a levou direto à zona boêmia de Roma, o coração da cidade para aqueles que andavam nas sombras. Ao descer na parada, Morgana fez Donatella caminhar sensualmente. Ela se dirigiu pelas ruas movimentadas até um bar comum, frequentado por mafiosos, prostitutas e indivíduos mal-intencionados.
Ainda assim, Donatella, com seu vestido curto e aparência sensual, chamou a atenção de alguns homens e mulheres quando entrou. Ao mesmo tempo, em que seus passos deslizavam até o balcão do bar.
“Una dose di vino secco, per favore,” — (“Uma dose de vinho seco, por favor”) — pediu, a voz suave de Donatella ecoando no ambiente ruidoso.
Donatella olhou para o vinho que o bartender serviu e tomou um gole, à medida que; observava cuidadosamente o ambiente. Morgana procurava apenas um rosto: o do homem que a havia matado.
Um dos homens presentes se aproximou dela com um olhar faminto e tentou cortejá-la, todavia Morgana apenas inclinou a cabeça e evitou qualquer conversa. Ela saiu do bar assim que terminou sua bebida.
A noite ainda estava só começando e a busca por Giovanni ainda não havia terminado. Com Morgana guiando seus passos sensuais, a jovem cruzou a rua de paralelepípedo e entrou em outro bar, que era conhecido por ter uma clientela perigosa.
Donatella permaneceu em silêncio, apenas observando, porém, novamente, Giovanni não estava lá. Morgana a persuadiu a continuar. O próximo destino era um terceiro bar. Era um lugar mais escuro, com luzes piscantes e música que abafava as conversas.
A italianinha caminhou entre as mesas e as pessoas, guiada por seu espírito vingativo, dominando seu corpo. Ela finalmente o encontrou quando entrou na sala de sinuca.
Giovanni se encontrava sentado em um sofá vermelho relaxado, sorrindo, ao passo que se divertia com duas mulheres em seu colo, ignorando o perigo que se aproximava. Ao vê-lo, Morgana fez o coração de Donatella acelerar em seu peito; sua fúria crescia silenciosamente, à medida que ela avançava, mas desta vez, ela precisaria ser cautelosa. Em posse do corpo de Donatella, a ex-prostituta tinha um plano bem pensado para atrair a atenção de Giovanni.
A jovem caminhou até um banco encostado no bar, com astúcia, se sentou, cruzando as pernas provocantemente, chamando a atenção dos outros. Sua postura contrastava claramente com o sombrio ambiente do bar. Donatella rapidamente pediu um copo de leite gelado ao barman. Isso era um pedido incomum no local e deixou algumas pessoas curiosas.
Morgana observava Giovanni se divertindo com as mulheres ao seu lado, durante o tempo em que saboreava o leite. Mas a prostituta que habitava em Donatella sabia que precisava de algo mais para atrair a atenção dele. Era tempo de agir.
Donatella, sem controle de suas próprias ações, levantou-se do banco e caminhou em direção a dois homens que jogavam sinuca. Com um sorriso despreocupado, ela se aproximou e, em um tom leve, perguntou: “Posso giocare con te?” — (“Posso jogar com vocês?”)
A iniciativa inesperada de Donatella surpreendeu os homens, que assentiram, um deles entregando-lhe o taco.
A habilidade de Morgana com os jogos e o charme de Donatella fizeram com que ela chamasse cada vez mais a atenção das pessoas. Sua sensual postura diante da mesa e seu riso alto quando acertava uma jogada, ecoavam pelo bar. Morgana ria com alegria a cada tacada, brincando com o corpo de Donatella para atrair a atenção de todos.
Giovanni, sentado na poltrona vermelha, lentamente, começou a desviar os olhos de suas companheiras e a observar aquela jovem tão bonita, que dominava o jogo e o ambiente ao seu redor.
Ele sentiu que algo estranho estava ocorrendo. Donatella ria cada vez mais alto e provocativo. Morgana estava ciente de que já o havia fisgado. Ela chamou a atenção de Giovanni, e esse foi o primeiro passo do plano de vingança que ela aguardava ansiosamente.
O mafioso, que, sem saber, estava sendo atraído para uma armadilha, se levantou, deixando as duas mulheres que o acompanhavam sozinhas no sofá, sem se importar com os olhares confusos delas.
Ele caminhou em direção à mesa de sinuca, destacando-se no bar. Em um gesto autoritário, ordenou que um dos homens que jogavam entregasse o taco para ele. O ar estava cheio de expectativas e tensão, e o clima geral mudou. Olhares e sorrisos discretos duelavam em silêncio.
Começou o jogo, entretanto, não era apenas sinuca. Demonstrando sua habilidade e experiência, ele acertou com precisão a maioria das jogadas. Giovanni sabia que tinha controle, ou ao menos acreditava que tinha.
Foi então que Morgana, usando o corpo de Donatella, fez sua jogada final. Aproximou-se do mafioso com um sorriso provocante e, com a voz doce de Donatella, propôs um acordo que atiçou o interesse de Giovanni:
“Se vinci il prossimo round, stasera mi avrai nel tuo letto.” —
(“Se você ganhar a próxima rodada, me terá em sua cama esta noite.”)
Ele aceitou o desafio sem hesitar, já se imaginando vitorioso. O olhar de Giovanni brilhou de satisfação.
Com o novo jogo, Morgana começou a errar deliberadamente, após jogadas que antes eram certeiras falharem calculadamente. Giovanni jogava com mais confiança e intensidade, sem saber que o espírito de Morgana estava manipulando o corpo da jovem. Quando a última bola caiu na caçapa, Giovanni sorriu vitorioso, e Morgana permitiu que Donatella expressasse uma falsa decepção. O criminoso se aproximou e estendeu a mão para que ela o acompanhasse: “Vieni,” (“Venha”) — ele disse, com um tom que não admitia recusas.
Donatella agarrou a mão de Giovanni e subiram para o andar superior do bar, onde havia quartos privados protegidos dos olhares curiosos. A ex-prostituta sabia que cada passo a aproximava de sua vingança. Giovanni estava jogando com ela sem saber o perigo que se escondia nos olhos inocentes da jovem.
Sexo e Vingança
Ao entrarem no quarto, Giovanni fechou a porta com um gesto firme e se aproximou de um pequeno armário onde havia uma garrafa de vinho. O espaço era simples, com uma cama de madeira escura, um grande espelho e um sofá de quatro lugares.
Morgana se sentou lá, com uma expressão sensual, porém, mantendo um ar de inocência, controlando Donatella.
“Vino?” — (Vinho?) — perguntou Giovanni, já servindo duas taças, sem esperar resposta.
Donatella, através da presença de Morgana, acenou com a cabeça, aceitando o vinho. Giovanni entregou a taça à jovem e se sentou ao seu lado, mais perto do que seria confortável para qualquer outra garota em circunstâncias normais. Os olhos de Giovanni passeavam pelo corpo de Donatella de maneira predatória, enquanto ele tomava um gole de vinho, relaxado, mas com intenções claras.
“A quanti anni hai?” — (“Quantos anos você tem?”), perguntou Giovanni com um sorriso curioso, enquanto passava o dedo pelo lábio da taça.
Morgana sabia que precisava jogar com habilidade. Usando a mente de Donatella, ela mentiu com precisão: “Ho vent'anni,” — (“Tenho vinte anos”) — disse, com a voz sensual, enquanto os olhos de Donatella, controlados por Morgana, evitavam o olhar penetrante de Giovanni por breves instantes.
“Interessante… e dove vivi?” — perguntou ele, sem tirar os olhos dela, curioso e já pensando na facilidade com que poderia controlá-la.
“Un piccolo appartamento fuori dalla città,” — (“Interessante… e onde você mora?”), respondeu Morgana, mantendo o disfarce, enquanto Donatella lutava silenciosamente para entender por que estava dizendo aquilo.
Giovanni sorriu, interessado, bebendo mais um gole de vinho. Ele estava confortável, mas algo na intensidade de Donatella o intrigava. “E cosa fai qui, allora?” — (“E o que você está fazendo aqui, então?”), continuou ele, querendo saber o que a levara até aquele bar.
“Sono andato in quel bar per divertirmi.” — (“Fui naquele bar para me divertir.) — disse Morgana por meio de Donatella, com um sorriso sugestivo, quase brincalhão. A mentira deslizou facilmente dos lábios da jovem, sem levantar suspeitas. Giovanni acreditava estar no controle, encantado pela aparente ingenuidade.
O silêncio substituiu as palavras. Giovanni colocou sua taça sobre a mesa ao lado e se aproximou de Donatella. Os dois respiravam suavemente, durante o tempo em que o quarto se tornava mais íntimo. O mafioso se inclinou e tocou intensamente seus lábios nos lábios dela, como se quisesse engoli-la. Morgana permitiu o beijo, enquanto ele segurava seu corpo, sabendo que a vingança estava chegando. Giovanni intensificou rapidamente o beijo, como se quisesse tomar tudo para si. Donatella, sob o controle de Morgana, o correspondia com a mesma intensidade, entretanto, por dentro, a ex-prostituta sabia o que ele queria, sabia que o mandante de sua morte a considerava apenas mais uma conquista. Porém, não sabia que a verdadeira caçada era a dele, e que ele era o alvo.
Giovanni aprofundou o beijo com intensidade, segurando o rosto de Donatella entre suas mãos grandes. No corpo da jovem, Morgana permitiu que ele acreditasse que tinha o domínio sobre as coisas. Ela manteve a compostura, observando cada movimento e passo. A jovem respondeu aos toques do mafioso, que deslizou suas mãos por todo o corpo de Donatella. À medida que Giovanni começava a despi-la, tirando seu casaco e depois seu vestido curto com impaciência. Suas respirações ficavam mais pesadas. Ele a deitou lentamente no sofá, os lábios nunca se afastando.
Giovanni movia-se, guiando cada movimento. Seu corpo se misturava com a da jovem, examinando-a com desejo cada parte dela. Os sons de alegria abafavam o quarto. Morgana, só queria vingança, ela estava se controlando, esperando o momento certo.
O corpo de Donatella reagiu mecanicamente ao passo que; o homem se movia, a cada toque mais urgente que o anterior, a cada suspiro mais forte. O mafioso estava totalmente imerso, embora ele estivesse no ponto alto de sua conquista.
Após despir a calcinha da italiana, Giovanni começou uma intensa transa, penetrando na entrada da vagina de Donatella. Ele se movia como um animal no cio, com o desejo de satisfazer seus impulsos. O italiano não notou a desconexão nos olhos de Donatella, onde Morgana espreitava em silêncio, esperando o fim. Cada golpe, cada estocada era profunda. O mafioso pressionava o corpo de Donatella contra o sofá, suas mãos firmes seguravam as mãos delicadas dela.
Morgana, controlando a jovem italiana, permitiu que Donatella reagisse, gemendo suavemente aos golpes do mafioso, à medida que; ele se movia violentamente sobre ela, finalmente arrancando gritos da jovem. Após, Giovanni a fez posicionar de quatro e ficar com a bunda empinada sob o sofá, e a penetrou com força no anu virgem, ao passo que; suas mãos percorriam os quadris de Donatella, que arfava a cada golpe brusco, controlada por Morgana, que usava cada suspiro e gemido da jovem para alimentar o desejo do mafioso.
Após, Giovanni mudou rapidamente de posição e levantou Donatella para que ela ficasse de joelhos no sofá com as mãos apoiadas no estofado, ao tempo em que ele a penetrava por trás com um ímpeto animal. Sua mão segurava firmemente a cintura da italiana e se movia rápida e furiosamente. Ele se inclinava para frente e mordia o ombro de Donatella, movendo seu pênis rijo com um forte ritmo, sentindo uma sensação de excitação crescente em cada movimento.
Após alguns minutos, ele a puxou para cima, segurando Donatella contra seu peito, com seu pênis ainda conectado no anu dela. Ele sussurrava palavras obscenas em seu ouvido, sentindo a excitação de tê-la completamente em seu controle. O italiano a girou novamente, dessa vez deitando Donatella sobre o sofá, ficando por cima, suas mãos segurando as coxas dela, à medida que; a penetrava profundamente, com movimentos longos e intensos.
Morgana não conseguiu controlar os impulsos de Donatella, e ela gritou, os lábios entreabertos, o corpo suado em resposta ao ritmo frenético de Giovanni. O movimento do mafioso era repleto de fúria. A ex-prostituta, pensando estar controlando totalmente aquela mulher, precisava de mais empenho. Morgana, então, usou toda sua energia espiritual para domar a jovem e permitir que o mafioso a usasse da forma que quisesse.
Eles interromperam a transa por pouco tempo. Ele sentou no sofá e a posicionou em cima de si. A jovem cavalgou sobre ele, ao passo que; ele segurava seus quadris e a guiava em movimentos circulares, sua vagina, que até ontem era virgem, agora estava sendo estraçalhada. Com os dois corpos se chocando ritmicamente, o som abafado do atrito ecoando pelo quarto. A última posição foi uma finalização selvagem.
Agora tomado pela excitação, Giovanni a deitou de volta no sofá e começou a penetrá-la, cada vez mais rápido e profundo, como se estivesse estuprando-a. Ele sabia que estava perto do clímax e respirava pesadamente. Por dentro, Morgana deixava o ato acontecer tranquilamente e esperava que tudo terminasse.
Quando Giovanni atingiu finalmente o ápice, jorrou esperma no interior da vagina da italiana, soltando um gemido longo e rouco, seu corpo relaxou, caindo no chão de madeira, ao lado de Donatella no sofá. Exausto e satisfeito, ele sorriu, sem imaginar que a verdadeira armadilha acabaria de ser montada.
Após o coito, ele estava impressionado com o desempenho dela. Seus olhos percorriam o corpo de Donatella, admirando as curvas que acabara de possuir. Com um sorriso arrogante, ele deslizou a mão pelas costas dela, como se já a considerasse sua.
“Davvero, sei speciale” — (“Você é especial”), murmurou, levantando-se para ir ao banheiro.
Donatella se levantou silenciosamente do sofá e caminhou nua até a janela enquanto Giovanni estava indo ao banheiro. A ex-prostituta precisava de um tempo para pensar no que faria. Embora ela estivesse conseguindo o que desejava, o plano precisava continuar.
Giovanni voltou do banheiro, esfregando a mão no pênis, encontrando Donatella nua, de costas para ele, à frente no parapeito da janela. O contorno suave de seu corpo foi iluminado pela luz da lua que entrava pela vidraça, criando um contraste intrigante com a escuridão do quarto.
Ele se aproximou devagar, seu olhar devorador, e, quando estava perto o suficiente, tocou-a por trás, deslizando as mãos pelas coxas e subindo até os seios, ao mesmo tempo que; esfregava o pau nas nádegas da jovem italiana. Donatella não ficou quieta, ela ficou esfregando sua linda bunda no pênis dele, sentindo o toque do mafioso. Giovanni, convencido de seu domínio, a puxou, e os dois se beijaram novamente, um beijo profundo e possessivo.
Donatella, porém, tinha um propósito muito maior por trás daquele beijo. Morgana sabia que precisava levar Giovanni para um lugar mais isolado.
Usando o corpo e a voz da jovem, ela sussurrou suavemente em seu ouvido: “Giovanni… perché non passiamo la notte da qualche altra parte? Solo noi due,” — sugeriu, o tom de voz suave, mas cheio de promessa.
(“Giovanni… por que não passamos a noite em outro lugar? Só nós dois”)
Giovanni sorriu, sem desconfiar das intenções de Donatella. “Mi piace l'idea,” — (“Gosto da ideia”), respondeu ele, achando que aquela noite seria ainda mais interessante.
Ambos se vestiram. Giovanni se vestiu rapidamente, já imaginando o que faria mais tarde. Entretanto, Donatella se movia com calma e apreciava cada movimento do plano.
Ao se prepararem, eles desceram as escadas do bar juntos, recebendo olhares curiosos. Giovanni, ignorou a todos, como se o mundo não existisse.
Fora do bar, a noite em Roma era fria, o céu sem estrelas e as luzes das ruas iluminavam apenas os becos. Giovanni a levou até o carro, um Fiat preto brilhante, e entraram juntos. O motor ronronou suavemente quando o criminoso girou a chave na ignição. Os faróis cortavam a escuridão da cidade, à medida que; ele conduzia o carro com habilidade pelas ruas estreitas.
Eles seguiram em direção ao apartamento de Giovanni, a cerca de dois quilômetros do bar. Morgana, dentro de Donatella, observava a cidade passar pelas janelas, enquanto o coração frio da vingança pulsava cada vez mais forte. Giovanni estava mais próximo do que nunca de seu fim, e ele nem sequer suspeitava.
Quando Giovanni e Donatella chegaram ao apartamento, o mafioso não perdeu tempo. Assim que a porta se fechou atrás deles, ele a puxou para perto de si feito um animal, suas mãos deslizando rapidamente pelo corpo dela, como se quisesse retomar de onde haviam parado. O olhar faminto de Giovanni deixava claro que seu desejo por Donatella estava longe de ter sido satisfeito.
Morgana, no interior de Donatella, permitiu que ele acreditasse estar no controle, no entanto, cada movimento dele apenas alimentava a frieza calculada dela. Giovanni a beijou com fervor, seus dedos ágeis tirando rapidamente a jaqueta que ela vestia e, logo em seguida, o vestido, deixando Donatella nua mais uma vez.
“Sei incredibilmente bella,” — (“Você é incrivelmente linda”), murmurou Giovanni enquanto a empurrava suavemente em direção à cama, seus olhos escurecidos pelo desejo.
Sem qualquer hesitação, ele também começou a se despir, jogando a camisa e o casaco de lado, até que ambos estivessem novamente nus. Giovanni a puxou, deitando-a sobre a cama. Seus beijos desceram pelo pescoço de Donatella, à medida que suas mãos percorriam cada curva do corpo da italiana, como se tentasse memorizar cada detalhe.
Ele lambeu os seios dela rapidamente, os corpos se entrelaçando mais uma vez. Giovanni a posicionou de costas para ele, segurando sua cintura, durante o tempo em que; penetrava seu pênis na entrada da vagina da jovem e se movia com ritmo firme, como se quisesse possuí-la. Donatella reagia mecanicamente, os gemidos escapando de seus lábios, mas dentro dela, Morgana permanecia fria, deixando que o corpo da italiana fosse usado livremente, aguardando o momento certo para agir.
Após alguns minutos, Giovanni virou ela de frente, desta vez colocando-a por cima, segurando firmemente entre as coxas e as nádegas, ao passo que; ela se movia em cima dele, guiando o ritmo. O mafioso estava completamente envolvido, seus olhos fixos no corpo de Donatella, absorto em seu prazer.
A respiração de Giovanni ficou pesada à medida que se aproximava da ejaculação, seu corpo movendo-se de maneira quase desesperada. Donatella, movida pela manipulação de Morgana, permitiu que ele a conduzisse em diferentes posições, alimentando o ego dele, enquanto ela se preparava para o próximo passo.
Quando Giovanni atingiu finalmente o clímax, gozando dentro de Donatella, o mafioso caiu de costas na cama, exausto, satisfeito, e mal sabia ele que, enquanto seu corpo relaxava, Morgana já estava calculando sua vingança, e aquela noite ainda estava longe de terminar.
Depois da intimidade, Giovanni tomou uma dose de whisky com Donatella na cama, um sorriso presunçoso nos lábios, acreditando que aquela noite havia sido apenas mais uma conquista.
Após, o silêncio pesado do quarto foi quebrado apenas pelo som de sua respiração profunda, sinal de que ele estava mergulhado em um sono profundo e vulnerável. Morgana, controlando o corpo de Donatella, percebeu que o momento havia chegado. Ela se levantou lentamente da cama, sem fazer barulho, seus olhos fixos no peito nu de Giovanni, que subia e descia a cada respiração. Ela sabia o que precisava fazer.
Morgana permitiu Donatella descansar por uma hora… A jovem foi despertada posteriormente por ela. Sua caminhada se desviou sem ruídos até a cozinha, na obscuridade do quarto.
Lá, ela pegou cuidadosamente uma faca afiada sem fazer barulho. A jovem voltou ao lado esquerdo de Giovanni com a faca na mão, observando-o por um momento. O mafioso era um membro do sistema que a destruiu. Ela tremeu levemente com a antecipação, no tempo em que levantava a faca com firmeza. A jovem desceu rapidamente a lâmina e esfaqueou o peito dele duas vezes, fazendo um corte profundo na pele e nos músculos e no coração. O sangue começou a jorrar incessantemente.
Giovanni acordou de repente, seus olhos se arregalando de dor e surpresa. “Oh, ah, ah, Che diavolo…” (“Oh, ah, ah, o que diabos…”)
— Ele tentou gritar, mas a dor era insuportável. Seu corpo se contorceu e foi então que ele, instintivamente, estendeu a mão para a velha cômoda ao lado da cama, onde mantinha sempre um revólver 38, por precaução.
Morgana observou Giovanni puxar a arma, embora não esperasse uma resposta tão rápida. O mafioso disparou o primeiro tiro, atingindo Donatella na barriga antes que ela pudesse impedir. O impacto foi violento, fazendo com que a jovem recuasse e caísse de joelhos no chão, com sangue escorrendo entre seus dedos, pressionando a ferida. Giovanni não ficou por aí; ele continuou tentando sobreviver. Já em agonia, ele levantou a arma de fogo novamente e, com a última gota de vingança, disparou o segundo tiro. O projétil atingiu diretamente o coração de Donatella. O corpo da jovem italiana caiu no chão com um baque surdo, seus olhos vidrados, a vida desaparecendo rapidamente.
Giovanni, ferido mortalmente pela facada, ainda tentou se salvar; ele conseguiu se arrastar pelo chão, sair do quarto, passar pela sala, abrir a porta de saída e soltar um último suspiro antes de finalmente ceder à morte. Seu corpo, agora imóvel, o sangue escorrendo no chão, caindo entre a porta do apartamento.
Giovanni e Donatella faleceram. O apartamento ficou em silêncio, exceto pelos residentes ao redor que começaram a sair.
No entanto, algo inesperado aconteceu. Morgana, no corpo de Donatella, sentiu-se sendo puxada para fora do corpo da jovem. Ela pensou que seu fim havia finalmente chegado, mas, ao invés disso, viu os espíritos de Donatella e Giovanni desaparecerem. Entretanto, o seu espírito, ainda preso à Terra, foi lançado de volta ao mesmo lugar onde tudo começou: o beco sombrio e úmido de Roma, onde ela havia sido assassinada meses antes pelo mafioso.
Ela estava de volta, mas agora sem um corpo para controlar. O beco parecia o mesmo de sempre, indiferente e implacável, mas Morgana não estava. Seu espírito permanecia estacionado naquele lugar, incapaz de se mover. Giovanni estava morto, e Donatella também.
O ciclo de vingança de Morgana ainda não estava concluído.
Em breve, o terceiro capítulo.