- Vai me dizer que você nunca me traiu nessas viagens ? Nem uma escapadinha ? – Disse ela se se aproximando de mim com aquele cheiro de iogurte de morango.
- Nunca! E nem me passou isso pela cabeça, eu não jogaria fora minha família por uma noite, e não é só porque eu te amo, é por tudo que a gente passou juntos – disse olhando prós olhos de Taís que marejava.
- E se eu estiver junta? Você e duas mulheres – Ela falou quase perdendo a voz.
Eu não entendia essa insistência dela em querer mais uma pessoa na relação, lógico que eu pensava nisso, é o sonho de todo homem, mas ela propôr algo assim me levantou muitas perguntas e resolvi ser sincero.
- É o sonho de todo homem né? Eu estaria mentindo se dissesse que não quero, porém não é momento, é um passo muito grande para dar tomando café dá manhã com a minha esposa de ressaca.
Eu queria gritar, Sim! Traz as amigas, mas havia algo errado e eu podia sentir, Taís estava jogando comigo e eu não queria perder aquele jogo que eu não sabia as regras, mas claramente eu vencia.
Taís ficou pensativa como se quisesse contar algo, depois de um tempo ela falou.
- Realmente, eu falei isso mas não sei se tenho estômago para te ver com outra, que tal fantasiarmos isso e ver no que dá ?
- Depois dessa mamada matinal, eu fantasio o que você quiser – disse com um sorriso no rosto.
- Só não te dou agora porque a dor de cabeça tá me matando, vou descansar mais e depois a gente resolve esse tesão aí.
Dias se passaram sem tocarmos no assunto, Taís porém não saia do celular, dizendo ser o grupo das amigas, confesso que fiquei tentado a olhar aquelas mensagens, mas não fiz, não sou assim. Até que certo dia eu perguntei quem estava no grupo.
- As “Fernandinhas”, eu e a Thaisa – respondeu ela rapidamente.
- E a Aline? Nunca mais soube dela, o que aconteceu? – disse intrigado já que ela além de madrinha do nosso casamento também era muito amiga nossa.
- Ahh, a gente se desentendeu e se afastou – disse Taís minimizando a situação
- O que rolou amor? – perguntei curioso, não imaginava aquela situação.
- Nada demais, discordamos de algo que eu não lembro e nos afastamos, qualquer dia vou atrás dela pra gente fazer as pazes – disse Taís minimizando novamente.
Não me dei por satisfeito com aquela resposta e resolvi tentar juntar as duas novamente, peguei meu carro e fui atrás da Aline que ainda trabalhava na minha antiga academia, esperei ela sair do serviço, estava vestindo calça legging e uma camisa da academia.
Ela ia andando distraída e eu buzinei gritando
- Ei gostosa! Quer carona?
- Vai tomar no cu tarado de merda – respondeu Aline sem olhar quem era
- Quando eu chamava de princesa não me tratava assim – disse rindo da situação
- Meu Deus Freitas! Que merda tá fazendo? Aqui tem um bando de otário que eu preciso dar fora todo dia
- Entra aí, eu te levo em casa – disse estacionando o carro.
Ela ficou olhando curiosa para saber porque eu a procurava, eu acho que a curiosidade de saber do que se tratava foi maior e ela aceitou a carona.
- Você deve tá se perguntando porque apareci né?
- Para me dar carona que não é né Freitas, e nem saudade pelo visto – disse ela meio triste.
- Eu sei, estou no erro contigo, mas tem acontecido muita coisa, não é desculpa, mas é verdade, porém eu pensei que você e Taís se falavam – Nessa hora ela franziu a testa pensativa
- Ela me falou que vocês não estão bem e ela nem se lembra o motivo.
- Lembra, ela lembra sim Freitas – disse Aline de imediato.
Fiquei surpreso com a resposta e perguntei do que se tratava, e ela ficou uns minutos em silêncio avaliando a situação.
- Não posso falar Freitas, não envolve só eu, e não sou traíra como a Taís – falou ela sem medir as palavras e se arrepender logo em seguida.
- Como assim traíra Aline? Disse surpreso com a resposta
- Pergunte a ela, eu não vou responder por ela, o que eu poderia ter feito para ter minha consciência limpa eu fiz – disse ela já com olhos marejados
Fiquei em silêncio o resto da viagem, deixei ela no portão de casa, e quando a abracei ela sussurrou no meu ouvido.
- Amigo, eu te amo, não sei o que vai rolar entre eu e Taís, entre vocês, mas mesmo que a gente se afaste, eu quero que saiba disso.
Eu apertei ela mais forte ainda, eu também amava a Aline e disse que tudo ficaria bem, que eu ligaria para não ter tanta saudade e quando possível eu ia aparecer.
Fui para casa com aquela conversa na cabeça, pensando mil coisa, tentando montar um quebra cabeça. Taís traiu a Aline? Traiu como ? Taís me traiu? Não! Ela não faria isso, faria? O que será que Aline queria dizer ?
Queria chegar em casa e confrontar ela, eu precisava disso, cheguei e não a encontrei, subi as escadas e lá estava ela deitada mexendo no celular.
Algo me deu um estalo e eu voltei pra sala, recalculei a rota, e pensei que se ela tivesse traído alguém, iria negar, eu precisava ser mais esperto.
Meu plano logo caiu por água abaixo
- Oi amor! Aline me contou que você procurou ela, acho que preciso explicar o que tá rolando – disse ela calmamente.
Não falei nada e fiquei ouvindo, e confesso que estava apreensivo.
- Aline descobriu que eu contei um segredo dela para as meninas, ela tava no grupo e saiu por vergonha.
- discutimos e nunca mais nos falamos, a ferida tá aberta, mas eu sei que vai melhorar.
Eu não engoli aquilo bem, tava forçado demais, como não tinha mais nada a perder eu perguntei qual segredo era.
- Então, não posso contar, já errei uma vez, não quero errar novamente, você entende? Disse ela convicta.
- Sem problemas, eu entendo – Disse pensando em confrontar Aline, mas desisti, elas estavam se falando, não ia dar em nada.
Porém naquele dia eu decidi que iria a fundo nessa história, muita coisa não fazia sentido, e a Aline era importante demais pra mim para deixar passar essa história.
Ela veio ao meu encontro, e começou a me beijar, me toquei naquele momento que toda vez que ela queria fugir de alguma situação constrangedora, ela me seduzia, e eu? Senhoras, senhores, eu caia fácil, a mulher é gostosa e transa como poucas. Minha cabeça debaixo consumia todo o sangue da de cima.
Vem amor, que hoje eu sou a Fernanda e você vaie comer muito, entrei no jogo e partimos pro nosso quarto.
- Vem, chupa essa buceta igual você chupa da sua esposa – falou Taís até mudando o tom de voz.
Eu achei engraçado, mas meu pau não, ele tava duraço.
Cai de boca na buceta dela, quando grelo tava vermelho, eu tirei a calça e a camisa.
- Me dá! Dá pra mim esse pauzão que agora é meu também.
Taís me chupa com a boa maestria de sempre , eu enfiei dois dedos na buceta dela que tava deitada com a cabeça de lado chupando meu pau, e comecei a mexer, ela tirou o pau da boca e começou a gritar e saiu do personagem.
Aiii amor! Que isso! Eu vou gozaaaaaaaaaarrrrr disse ela com sua buceta toda molhada, minha mão encharcada e ela trêmula.
- Calma, calma, deixa eu descansar – disse Taís ofegante.
- Descansar é o caralho, se a minha mulher aguenta, você também vai aguentar.
Botei ela deitada na cama e meti com vontade.
- Fala quem é teu macho sua puta, fala – Disse enquanto metia
- Você é meu macho, o marido da minha amiga, aii, que delícia
- E esse cu ? Vai liberar?
- Hoje não – mas se a Taís deixar, em uma próxima com certeza.
- Eu vou comer essa bunda mais cedo ou mais tarde sua vagabunda.
Gozei muito dentro dela que ficou ali deitada por muito tempo.
- Nossa amor, te deu tesão fantasiar? Disse ela surpresa
- Deu amor, mas deu porque você é uma delícia, e te ver gozar me deu mais tesão ainda.
Taís dormiu feliz, um sorriso estampava seu rosto, a semana separava algumas surpresas.
Os dias se passaram e Taís não saia daquele celular, fantasiamos algumas vezes com outras mulheres na cama, o sexo era ótimo, até que veio o convite.
- Amor, José e Lidiane nos convidaram para uma festa na casa deles, vamos?
- Taís, você sabe o que rola lá né ? Aquele papo de naipe de espadas, sabe né ? – disse insistindo bastante.
- Sei ué, mas estou curiosa, e eles me garantiram que só faz alguma coisa quem quer, que lá todo mundo se respeita.
Taís então me convenceu a ir.
Continua...
Os nomes e locais presentes neste conto são fictícios, mas os detalhes descritos são reais.
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