- Ah Celeste! Como eu sinto sua falta!
- Luiz, você é um tesudo! Que pau gostoso!
O casal está em cima da cama, ambos nus, posição papai e mamãe.
A relação segue intensa, estão abraçados, corpos "colados", ambos suados!
Ele tira o pênis e ela já entende que ele quer mudar para a posição de quatro.
Luiz fica ainda mais excitado com a visão que aquela posição proporciona e começa a penetrar sua boceta com vigor, enquanto a segura pelos cabelos.
- Isso! Vai! Soca com tudo! Mete essa Vara em mim!
- Você é uma delícia, Celeste!
Luiz goza bastante, e ao final ainda é brindado por sua parceira, que retira-lhe a camisinha e lhe proporciona um maravilhoso boquete, para finalizar o ato.
- Vamos tomar um banho, meu amor!
- Então Luiz, você sabe que não temos muito tempo ...
- É rapidinho.
O banho foi uma boa ideia, ambos estavam muito suados, e enquanto um ensaboa o outro, aproveitam para trocar carícias.
- Luiz, eu sei que não devia te perguntar isso, mas tenho uma grande curiosidade ...
- Já sei, você quer saber porque eu te chamo de Celeste ... olha, eu não quero comentar sobre isso.
- Tá certo, você está no seu direito. Quando combinamos o programa você já me avisou que me chamaria de Celeste.
- Qual seu nome mesmo?
- Meu nome de guerra é Scharlenne.
- Certo Scharlenne, eu sei que já está dando o horário combinado no programa, já vamos encerrar.
Luiz é um advogado que está no auge de sua carreira, a oito anos atrás, em 2016, conheceu Celeste, começaram a namorar e ficaram noivos. Em 2019 ela faleceu junto com uma colega de trabalho em um acidente de carro. Luiz nunca se recuperou e nunca mais se relacionou com ninguém. Passou a frequentar um psicólogo e um psiquiatra, para tratar a depressão. Ambos lhe dizem para buscar um novo relacionamento. Mas Luiz tem buscado garotas de programa que sejam fisicamente parecidas com a Celeste, e ao combinar o programa já avisa que irá chamá-la por este nome.
Scharlenne se arruma rapidamente, ainda vai atender outro cliente.
Luiz paga o programa e a acompanha até o portão.
Quando retorna para dentro de casa percebe que Scharlenne saiu com tanta pressa que esqueceu o sutiã.
Liga a TV e começa a assistir o noticiário local.
Passados alguns minutos ouve a campainha tocar : " Deve ser a Scharlenne que veio buscar a sua peça de roupa"
Foi até o portão e o abriu, não viu ninguém mas ouviu uma voz fraca, baixa, misturada com gemidos de dor:
- Socorro, por favor me ajude ...
Olha para o chão, e vê uma moça, aparentando 20 anos, caída e machucada: hematomas, boca e nariz sangrando, roupa parcialmente rasgada.
- Fui atacada ...
Luiz a ajuda e a conduz para dentro de sua casa. Não foi difícil, Luiz com 1,82m, forte, cabelos pretos lisos, não encontra dificuldades para carregar aquela guria franzina.
A casa do Luiz com certeza era uma das melhores da região, com um jardim bem cuidado e uma grande garagem na qual cabem mais de 2 carros.
Tinham feito uma grande garagem, pois na época a sua companheira Celeste também tinha um carro.
Depois da tragédia a garagem ficou grande para o único carro do Luiz.
Metade dela era ocupada pela SUV e a outra metade tinha virado quase que um depósito.
Por sorte o sofá que estava na parte ociosa da garagem se tornou providencial.
Apesar de estar ferida, Luiz teve a impressão que ela estava gostando de ser carregada no colo, o jeito com que ela colocou os braços em torno de seu pescoço parecia mais com uma intenção sexual. Essa desconfiança se confirmou quando a colocou no sofá, a moça se aproximou para um beijo na boca, que foi rechaçado por Luiz.
Luiz se sentiu atraído por ela, mas ela estava ferida e achou muito estranho seu comportamento de querer beijá-lo. Deixou a guria ali deitada enquanto intencionava chamar a ambulância.
Não pode deixar de notar que ela se parecia com Celeste, ainda que bem mais nova. Mas não sabia se isso era coisa de sua cabeça ... ele via Celeste no rosto de várias mulheres.
Foi até a sala, onde havia deixado o celular, e começou a mexer no aparelho em busca do telefone da ambulância.
Mal teve tempo de localizar, passava o noticiário local, e a foto daquela jovem apareceu na tela, juntamente com o aviso : “ Autora de homicídio encontra-se foragida e está sendo procurada pela polícia” .
- Trata-se de uma bandida de alta periculosidade! – Diz o apresentador - Quem tiver informações ligar para o número que está aparecendo na sua tela! Não se deixe enganar pela cara de boazinha, ela é nova, mas perigosíssima!
Luiz leva um susto!
Com a máxima urgência pega o telefone e liga! Tenta ser o mais discreto possível para que ela não o ouça.
Não demora muito para ser atendido pela telefonista. Passa todas as informações o mais breve possível: a assassina está machucada, deitada em sua garagem. Repete o endereço 3 vezes para que não tenha erro, e a voz do outro lado da linha diz que a viatura mais próxima está a sete minutos de distância.
Vai até a garagem ver como está:
= Por favor Luiz, não chame a polícia ! É um engano ! Não sou bandida!
“Como sabe que eu liguei ! Não me lembro de ter falado meu nome para ela!’ – pensou Luiz
Luiz tenta ganhar tempo:
- Calma, tudo vai ficar bem! Descanse!
“ Se ela estivesse armada, ou fosse fazer algo contra mim, acho que já teria feito” – pensa, tentando se acalmar
Aqueles sete minutos pareceram uma eternidade, até que finalmente Luiz vê a viatura se aproximando.
Vai correndo da garagem até o portão para abri-lo, a viatura estaciona na sua entrada de carros e imediatamente saem 3 policiais já com armas em punho.
“Tomara que não haja um tiroteio” – pensa enquanto assiste os policiais entrando em direção à garagem.
Depois de alguns segundos de tensão e adrenalina, percebe que realmente não vai ocorrer um tiroteio, pelo fato de que a garota não está mais no sofá.
- Cadê o assassina ? Você disse que ela tava aqui ? – pergunta o policial bastante tenso.
= Eu .. eu .. eu não entendo ... ela tava aqui até agora pouco ...
Luiz começa a ficar muito chateado, primeiro porque a casa dele virou “atração turística” para os vizinhos que já se aglomeravam para ver o que estava acontecendo. Segundo porque os policiais começaram a revistar e entrar em todos os cômodos, procurando a assassina.
Enquanto isso acessa os arquivos das câmeras de segurança para recuperar imagens da hora que entrou na casa junto com ela. Pelo menos consegue provar que não foi um trote, realmente ela entrou em sua casa. Mas nenhuma câmera conseguiu filmar sua fuga.
Os policiais lhe fazem uma avalanche de perguntas:
- Onde você a encontrou ?
- Não desconfiou de nada?
- Como é que você traz uma desconhecida para dentro de casa?
Passavam das 22h quando finalmente teve sossego, agora poderia jantar e descansar. Mas é claro que ficou o medo da assassina voltar para se vingar, afinal ele tentou entrega-la à polícia.
Estava exausto, chateado e ainda por cima tinha acontecido na véspera do aniversário de falecimento da Celeste e de seu futuro filho ou filha, que na verdade nem nasceu, morreu no acidente junto com a mãe.
No dia do acidente, Celeste ligou para avisar que estava grávida. Ele foi a única pessoa a saber, algumas horas depois ela faleceu.
Luiz começa a lembrar quando conheceu Celeste, em 2016, ela era diretora do Hospital Orion, e contratou seu escritório para processar um funcionário chamado Claudio, que havia agredido uma enfermeira, quebrado uma máquina do Hospital e ainda a ameaçado de morte.
Para entendermos melhor essa história, vamos retornar ao ano de 2016 e conhecermos a história de Claudio.
Continua ...