Eu dormi muito mal aquela noite, fiquei pensando em tudo o que estava acontecendo, eu nunca tinha duvidado de Taís até os últimos acontecimentos, a gente sempre foi muito parceiro em tudo, no pior momento da minha vida ela esteve lá, e está agora no melhor momento, não passava pela minha cabeça que ela pudesse mentir pra mim, ou me trair.
Acordei no outro dia ao seu lado, me deu vontade de chorar só de imaginar o pior, ela despertou e me viu meio triste, e me abraçou, ficamos assim por um tempo, os braços dela eram meu melhor abrigo, quando a gente precisa fugir de tudo, do mundo, era ali que eu desejava estar, mas agora eu estava confuso. Eu acho que todo mundo que já amou alguém tão profundamente entende esse sentimento, que dói só de imaginar, então você diz pra si mesmo que não pode ser verdade. Não ela, não a mulher que eu amo.
De alguma maneira Taís sabia que eu não estava bem, ela sempre sabia, e ficou triste também, abraçada comigo, eu comecei alisar o cabelo dela e me lembrei de quando pegavamos ônibus juntos para ir até a casa dela, e as vezes, eu vinha embora a pé porque não tinha passagem, era quase uma hora andando, uma lágrima escorreu do meu rosto nesse momento, Taís enxugou, seu toque aliviava qualquer forma que eu tinha.
- Porque tá triste amor? Perguntou ela com a voz rouca, como quem queria chorar também.
- Eu não sei te dizer, mas tem algo errado, meu corpo inteiro me diz isso, mas eu não sei – respondi olhando para o nada.
- Eu posso fazer alguma coisa? – disse ela com a certeza de que não podia
Eu só balancei a cabeça negativamente, e de fato eu não sabia porque estava triste, talvez seja por pensar algo tão cruel da mulher que eu amo, ou porque talvez esse algo cruel poderia ser verdade.
Resolvi ir treinar, e na academia só estava eu e um saco de pancadas que eu batia para gastar energia e esvaziar a cabeça.
Fui surpreendido então por passos que ouvi ao longe... Era Taís com sobretudo e uma bolsa.
- Eu vim te fazer uma surpresa – disse ela abrindo o sobretudo revelando sua nudez e apenas um salto alto cinza.
Aquela visão me enebriava, na bolsa ela trouxe creme para massagem e um vibrador que parecia uma bolinha amarela, na academia havia a sala de massagem e foi pra lá que seguimos.
Eu estava decidido a explorar todo aquele corpo, deitei ela de barriga pra cima e fui passando o creme em todo seu corpo, comecei massageando os pés e subindo lentamente, massageei suas coxas, barriga e braços, e parei na sua buceta, esfregava o dedo e ia massageando bem devagar, sentia ela cada vez mais melada, e ofegante, as vezes dava umas tremidas como se tivesse tomado choque.
Virei ela de bruços e fiz o mesmo processo, até parar na sua bunda e com uma mão massageava a buceta e a outra enfiava um dedo no cu, ela agora dava gemidos abafados.
Peguei a no colo a levei para o sofá, coloquei ela sentada na minha perna e enfiei dois dedos dentro da buceta dela, enquanto eu a beijava fazia movimentos como um gancho, ela começou a tremer e sair bastante água, Taís tentava tirar minha mão, mas eu não parava, até ela em êxtase pedir para parar.
- Para amor, por favor, paraaaaaa - gemia ela tentando empurrar minha mão que estavam na sua buceta.
Ela tremia como nunca tinha visto antes, se jogou no sofá respirando fundo, depois de um tempo virei ela de bruços com a almofada debaixo da sua barriga e o rosto encostado na cabeceira, mandei ela segurar o vibrador na buceta, e meti devagar, e fui aumentando, já tomado pelo tesão agarrei nos cabelos empurrei a cabeça dela contra a cabeceira e com a outra mão dava tapas na bunda e estocava forte. Ela gemia abafado, eu fechei a mão e dei um soco na costela, ela apertou meu pau com a buceta, e deu um grito abafado, dai em diante revezava entre tapas na bunda e socos na costela, enquanto ela segurava o vibrador.
Logo ela anunciou um gozo intenso, tremia ofegante e pedindo para eu deixar ela descansar um pouco.
Depois de um minutos descansando ela passou creme no meu pau e sentou devagar com o cu, eu sentia cada centímetro rasgar aquele cu, ela trincava os dentes enquanto descia, passou a me cavalgar e gemer, até eu encher a bunda dela de porra.
Seguimos pro banho e ela me chupou até o meu pau dar sinal de vida, como ela de frente e de costas naquele banheiro como se fosse a primeira transa, como se fosse a última transa. Gozamos muito e partimos para casa.
Fui até o quarto e Alceu dormia como um anjo, dei um beijo nele e me despedi, iria viajar para África do Sul para mais uma luta, abracei Taís e nos beijamos apaixonados, anunciei que voltaria na terça da semana seguinte e parti.
Durante o vôo comigo estavam José e Rodrigo, Rafael e Yago não viajaram conosco dessa vez, então eu resolvi desabafar com um velho amigo que já casado a muito tempo poderia me ajudar a entender o que eu estava passando.
- José, meu velho, eu tô com um sentimento ruim no meu casamento, não sei explicar o que é, mas eu tenho estado triste – disse esperando uma resposta que me agonia terminasse.
- Freitas, você já conversou com a Taís sobre isso? Sendo verdadeiro e jogando as cartas na mesa? – disse ele com uma resposta óbvia.
- Não José, não porque eu não sei o que deve colocar na mesa, eu não tenho provas de que ela me traiu, nunca fui inseguro em relação a nós dois, e não queria parecer ser agora. – disse dando gole da água que está a sobre a mesa
- E o que te deixou inseguro? Você consegue me dizer?
- Olha, de verdade? Foram uma série de coisas, mas aconteceu depois da sua festa, as meninas deram em cima de mim, ela recebeu uma mensagem com o tal do Will me chamando de corno, antes que eu pudesse tomar atitude de confronta-lo a Taís contornou a situação (expliquei tudo do que aconteceu) eu sei que tem algo errado mas não sei o que – disse como se perdesse a esperança.
- Meu amigo, converse com ela, a Taís te ama, vocês tem um filho lindo, talvez tudo não passe de um mal entendido – disse ele sem certeza do que me falava
Após um breve silêncio, Rodrigo inquieto tomou a palavra.
- Cara, encerra essa luta rapidamente e volta pra casa, se resolve, você assim vai acabar perdendo.
Rodrigo estava mais preocupado com a luta que comigo, mas me deu uma boa ideia. Eu organizei um casa nas montanhas pra gente, ela é de madeira e tem uma vista incrível, um final de semana só nosso, de lá eu queria esclarecer tudo e ser pai novamente, porque não?
A luta foi fácil, finalizei com arme Lock, comemoramos muito a vitória, quarta defesa de cinturão, até que um rapaz veio até mim e falou.
- Senhor Freitas?
- Sim, sou eu
- Mandaram te entregar esse papel
No papel estava escrito, “Sua mulher corre perigo, pegue o primeiro vôo para casa”
Fiquei desesperado e passei a ligar para ela insistentemente, ela não me atendia então corri para o aeroporto, e liguei para Lidiane e pedi para que ela fosse até a minha casa.
Fiquei sem sinal no vôo e não podia ligar de lá, passou um dia e meio entre escalas até o Brasil, as vezes que eu parava tinha ligações da Lidiane e da Taís, algumas mensagens dizendo que está a tudo bem, então eu me acalmei.
E um estalo me veio a cabeça, algo que não tinha parado para pensar antes, porque desse bilhete? E quem mandou ? Estavam comigo de amigos próximos o José e o Rodrigo, então sem me dar conta algo me iluminou, não era pegadinha, eles queriam me avisar de alguma coisa. Então resolvi seguir o plano deles e liguei para o José primeiro
- O meu camarada, preciso que você me ajuda em uma coisa, estou planejando algo para a Taís e vou dizer que só chego terça a noite, tem como você confirmar essa história caso Lidiane ou ela te liguem perguntando?
- Sem problemas meu amigo, mas você não precisa mentir para mim, eu sei que não tem surpresa, você quer tanta achar alguma coisa – Disse ele preocupado
- Não podia esperar menos de você, é isso, eu preciso tirar essa desconfiança de mim, me ajuda nessa? – disse já mais tranquilo de não precisar mentir pra ele
- Claro, vou fazer isso, mas vou contar para a Lidiane, eu não minto para a minha esposa e se ela soubesse de algo da Taís, você saberia por mim.
- Perfeito então, agradeço por isso – desliguei o telefone e fui ligar para a Taís.
- Oi amor, vi suas mensagens agora, cai em uma pegadinha dos rapazes, então só chego terça, a noite, talvez quarta – Disse tranquilizando ela ao celular.
- Aí amor, que susto você me deu, a Lidiane chegou a vir aqui em casa, seus amigos são todos sem noção hein? – Disse ela com a voz meio irritada
- Eles são demais, mas me contaram a tempo de eu não precisar pegar o último vôo, e acabei retornando para os compromissos pós luta.
- Poxa que bom, eu tô bem, o Alceu está bem, pode ir tranquilo.
- Tchau amor! Beijos, te amo
- Também te amo! – Respondeu desligando celular
Pedi um taxi para casa e disse para ele parar alguma metros antes, sai do carro e fui andando apreensivo, parecia que o mundo tinha parado e só eu andava.
Abri a porta com cuidado e parecia não ter ninguém em casa, exceto pelas duas taças em cima da mesa, tranquei a porta e deixei a chave na fechadura. Eu não precisava procurar embaixo, era óbvio que se Taís tivesse em casa estaria no nosso quarto.
Passei pelo quarto do Alceu que dormia tranquilamente, e assim eu o deixei e fui lentamente em direção ao nosso quarto que ficava no segundo andar, meu coração parecia que iria sair pela boca, era como se eu estivesse cometendo um crime, ouvi barulhos e então soube que Taís estava no quarto, a porta entre aberta dava para assistir claramente o que acontecia.
A minha segunda morte...
Eu não acreditava no que via: minha mulher, de quatro na nossa cama, gemendo enquanto o amante a penetrava com força. Parecia que uma lança atravessava meu peito. Tentei gritar, mas minha voz não saía. Eles não me viram. Desci, sentei no sofá, sem conseguir pensar em nada, apenas esperando o show acabar...
Continua ...
Os nomes e locais presentes neste conto são fictícios, mas os detalhes descritos são reais.
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