Meu amigo operou o pinto

Um conto erótico de Tchelo
Categoria: Gay
Contém 2155 palavras
Data: 22/09/2024 17:06:50

Olá. O que vou contar aqui aconteceu há alguns anos.

Eu era recém-formado na faculdade. Estava no meu primeiro emprego, um trabalho legal, na minha área. Não pagava tão bem, mas não me exigia muito. Consegui até começar uma pós-graduação.

Ou seja, eu já era formado, trabalhava, mas continuava numa vida universitária. Ia sempre para festas, bares e bagunças em geral.

E o meu parceiro pra toda hora era Rafael, meu colega de faculdade. No início, não estudávamos juntos, mas logo no segundo ano ele se transferiu do diurno para o noturno e caiu na minha sala. Logo viramos grandes amigos. Parceiros, mesmo. Fazíamos tudo juntos. A gente ficava tanto tempo juntos que as pessoas até começaram a dizer que a gente se parecia, que devíamos ser irmãos.

Eu morava com meus pais e Rafael, que era do interior, morava numa república. Na verdade, morava com um outro cara, que era da cidade dele e estava um ano a frente na faculdade. Como minha casa (com meus pais) era um pouco longe, vivia dormindo na casa do Rafael. Os porteiros nem interfonavam mais quando eu chegava e já autorizavam minha entrada.

Rafael também estava num bom emprego (melhor que o meu, naquele momento) e agora que tinha terminado um noivado de alguns anos, voltou com tudo para as baladas. A gente saía juntos umas duas ou três vezes por semana. Algumas vezes íamos a festas na faculdade. Outras, a shows. Mas, na maioria, o destino era o boteco perto da faculdade, que não era longe da casa dele.

Um certo dia, quando chamei para irmos no boteco de sempre, Rafael só avisou que estava indo ficar uns dias na casa dos pais no interior. Achei estranho, ele não tinha contado que ia tirar férias, nem contou o que ia fazer. Só sumiu.

Duas semanas depois, ele contou que estava de volta e falou que estava precisando tomar umas cervejas. Era uma sexta, meio da tarde, e eu já queria tomar umas, mesmo.

- Rafa, tô com os livros que você me emprestou aqui no escritório. Posso passar e deixar aí na sua casa?

- Claro, cara.

No final da tarde, fui direto pra casa dele. Cheguei, nos abraçamos, entreguei os livros.

- E aí, cara! O que aconteceu? Por que você fugiu pro interior?

- Já te conto... – falou Rafael, me entregando uma latinha de cerveja – Vai tirar esse terno, antes.

- Posso tomar uma ducha? – perguntei.

- E precisa perguntar, filho da puta? – falou Rafa, sorrindo.

Era tão comum eu ir direto do trabalho para casa dele que eu já tinha algumas peças de roupa deixadas lá. Eu fui tomar banho e ele foi guardar os livros.

A gente conversou amenidades enquanto eu tomava banho, às vezes ele aparecia no banheiro para comentar algo que eu tinha dito. Isso sempre foi normal entre a gente.

Saí do banho, coloquei uma bermuda e camiseta que já tinha deixado lá e fui para a sala. Ele estava no sofá. Falei:

- E aí? Tô pronto. Vamos pro boteco?

- Vamos, vamos... Deixa só te contar por que dei uma sumida aqui, não quero falar no bar, com outras pessoas ouvindo.

Fiquei um misto de curioso e espantado. O que teria acontecido que ele não quer comentar no bar? Só acenei afirmativamente com a cabeça e sentei no sofá, não tão perto dele.

- Então... Eu não fui para a casa dos meus pais, tava aqui. Mas tinha que ficar quietinho. Eu operei...

Eu me espantei um pouco, mas fiquei esperando ele continuar.

- Eu operei da fimose...

- Ah, vai se fuder. Nem é operação... – falei.

- Mas tinha que ficar calminho, não dá pra ficar de pau duro a toda hora porque dói. E no bar, sempre tem umas minas gostosas, a gente tá sempre falando putaria...

- Mas você não tá meio velho pra operar da fimose?

- Até tô, já devia ter operado antes. Mas acho que faltou intimidade com alguém, com meu pai, especialmente, pra ver que era algo que precisava fazer.

- Então agora já pode se converter de religião, já fez até circuncisão.

- Ah, não. Não cortou a pele toda, não. Só o excesso, a ponta da pele, que era muito apertada. Sobrou bastante pele, ainda...

- Mostra aí! – falei.

Falei sem pensar. Falei como alguém que pede pra ver uma tatuagem que um amigo fez na batata da perna.

Claro que eu queria ver o pinto dele. Já vi Rafael pelado várias vezes. Sempre manjei a rola dele, obvio. Mas sempre foi discretamente, pra que ele não notasse que eu estava olhando. Mas não tinha pensado nisso quando falei. Só saiu, de verdade!

- Não vou mostrar meu pinto pra você...

- Por que não? Já te vi pelado várias vezes... – tentei normalizar a situação.

- Mas não fiquei mostrando o pinto pra você!

- Vai ficar com viadagem, beleza, mas já passamos dessa fase... – tentei desconversar.

- Bom, que se dane! – ele falou, após hesitar um pouco, se levantando do sofá.

E, sem que eu conseguisse refletir, ele abaixou a bermuda e a cueca até os joelhos.

Ele ficou na minha frente, a menos de meio metro de distância, pinto quase na direção dos meus olhos. Ele fala:

- Antes, a pele cobria toda a cabeça do pau e sobrava bastante. Agora, a ponta da cabeça, o furinho, fica sempre descoberto! – e, puxando a pele que restou para baixo, segue falando – E agora não estrangula mais! Antes, quando eu puxava tudo pra baixo, a pele ficava enforcando a cabeça do pau... Eu nem tirava nudes, tinha vergonha. Agora, acho que tá lindão, vou tirar vários nudes!

- Está ótimo, igual o meu... – falei, sem tirar os olhos do pinto do meu melhor amigo.

- É? Mostra aí...

Bom, agora era minha vez de ficar envergonhado. Claro que eu sei que ele já tinha me visto pelado várias vezes. Muito mais vezes do que eu tinha visto ele pelado, por sinal. Mas eu acho que meu pau tinha dado sinal de vida nesse momento, olhando pro pinto dele. Já não estava completamente relaxado. Mas não tinha jeito, eu não teria argumento pra me esconder. Não agora, depois de tudo.

Levantei, abri o botão e zíper da bermuda jeans e, num movimento rápido, abaixei a bermuda e a cueca até os joelhos.

- Viu, igual o meu. A pele não cobre a pontinha da cabeça! – falei, ignorando o fato de que eu não estava completamente mole.

- Ainda mais agora, que já tá ficando meia bomba, né? – Rafael falou, já que não dava pra não notar.

- Ah, é... Eu... – gaguejei, tentando pensar em alguma desculpa.

- Não tinha como não acontecer, um mostrando o pinto pro outro... – ele falou, na maior normalidade.

Nesse momento, notei que o pau dele começou a crescer, também. Eu continuava olhando pro pinto dele, e ele pro meu.

- Você raspa o saco? – ele falou.

- Aparo em cima e raspo o saco... – falei, meio envergonhado – gosto dele lisinho, bem macio!

Sem que eu esperasse, ele coloca a mão no meu saco.

- Macio mesmo! Acho que preciso começar a raspar o meu...

Eu tomei um susto, e ele percebeu. Meu pau, que já estava mais que meia bomba, ficou completamente duro, pulsando.

- Desculpa, não queira te assustar... – Rafa falou.

- Não, tranquilo. Só não estava esperando... – falei, envergonhado, mas gostando muito.

- Nossa, que sensação boa, de estar de pau duro, sem sentir dor ou desconforto! – ele falou, puxando a pele pra cima e pra baixo.

Eu queria pegar no pau dele, no saco dele, como ele pegou no meu. Mas não tinha motivo pra isso, e não tive coragem.

Estávamos os dois, bermuda e cueca abaixadas até o joelho, um de frente pro outro, um olhando pro pinto do outro. Os dois de pau duro. Muito perto. Ele pergunta:

- E agora, o que a gente faz?

- Quer bater uma punheta rapidinho e depois vamos pro bar?

- Cerveja tem aqui. Que tal uma punheta bem de boa, sem pressa?

- Beleza.

Ele tirou a bermuda e a cueca e foi para a cozinha. Eu tirei a bermuda e a cueca e sentei no sofá.

Minha cabeça estava a mil. Meu coração batia rápido. Sentia o meu rosto fervendo. Desde que fiquei amigo do Rafael, queria fazer isso, uma punheta juntos. Se fosse possível, uma mão amiga, um batendo pro outro. Mas foi tudo tão inesperado que eu não sabia como agir.

Rafael voltou, uma cerveja em cada mão. Pau duro balançando enquanto ele andava. Me entrou uma cerveja e sentou do meu lado do sofá. Eu abri e falei:

- Saúde!

- À ficar pelado junto de um amigo!

- À ficar pelado juntos!

Brindamos e demos um gole na cerveja.

- Quer colocar um pornô na TV? – Rafa perguntou.

- Não sei... Por mim, não precisa. Você quer?

- Não, tô de boa...

Ficamos bebendo a cerveja, ao mesmo tempo que acariciávamos os nossos paus, cada um o seu. Depois de pouco tempo, Rafa perguntou:

- É impressão minha ou você tá um pouco envergonhado?

- Eu tô achando muito legal, mas é meio estranho, ao mesmo tempo, um pouco de vergonha. Não sei o que fazer...

- Eu também tô meio envergonhado. Nunca tinha batido punheta com um amigo, e sempre tive vontade! E não foi você que sugeriu que a gente fosse num puteiro, comer uma puta juntos?

- Fui, ué?

- Então, além de ficar de pau duro um na frente do outro, se a gente fosse comer a puta juntos, um no cu e outro na buceta, nossos pintos iam se esfregar um no outro...

Quase gozei pensando na cena!

- Que bom que a gente tá quebrando o gelo aqui, primeiro! – falei.

- Também acho! – ele falou, colocando a mão na minha coxa, quase tocando o meu saco.

Eu parei de me masturbar e tirei a mão do meu pau. Ele olhou nos meus olhos e foi subindo com a mão. Acariciou meu saco e pegou meu pau.

- Não vai contar pra ninguém, hein, filho da puta! Mas sempre quis pegar num pau. Não sou viado nem nada disso, mas sempre tive curiosidade de pegar num pinto.

- Claro que não vou contar pra ninguém! – falei – e acho que também tinha curiosidade de pegar num pinto.

Ele tirou a mão do próprio pau e abriu mais as pernas. Não resisti. Comecei acariciando o saco e aos poucos fui subindo. Peguei no pau dele e comecei os movimentos pra cima e pra baixo. Ele acelerou a punheta em mim, e eu segui o ritmo. Nossas respirações aceleraram. Eu ficava olhando para os olhos dele, às vezes para minha mão no seu pinto, às vezes para sua mão no meu pinto.

Não demorou e eu avisei:

- Vou gozar!

Ele acelerou o ritmo e eu gozei. Voou porra para o meu peito, barriga, e também escorreu na mão dele. Eu parei um pouco de punhetar ele, então ele pegou sua mão por cima da minha e acelerou os movimentos. Gozou na sequência. Depois de alguns segundos, falou:

- Quer tomar uma ducha pra limpar essa bagunça?

- Acho que é uma boa!

Tomamos banho juntos, pela primeira vez. Conversamos como se nada tivesse acontecido. Falamos coisas do trabalho, da garota que eu estava saindo às vezes, mas que tinha namorado.

Depois do banho, perguntei:

- E agora, quer ir pro bar?

- Na verdade, preferia continuar bebendo aqui, pelado com você...

- Eu topo. A gente já falou de um país, Noruega acho, que tem até um termo pra dizer “beber pelado”.

- Eu acho que tem que virar um costume!

E assim foi. Continuamos bebendo na casa dele, pelados, a noite toda. Falamos besteira, comentamos que mina a gente ia querer comer juntos. Quem ia comer o cu e quem a buceta. Um zoou o outro que o pau era maior, ou mais grosso, ou mais bonito (sendo que os dois pintos são muito parecidos, em todas as dimensões). E agora, já tava liberado tocar no pinto um do outro.

Em um certo momento, falei:

- Se quiser, tiro nudes suas, já que você disse que nunca tinha tirado...

- Quero, sim. Mas não agora, que já gozei. Um outro dia, vou querer sua ajuda.

- Quando quiser!

- E você, já mandou nudes?

- Nossa, uns milhões!

- Deixa eu ver...

Peguei meu celular, abri a pasta oculta e mostrei meus nudes. Dezenas de fotos do meu pau. Claro que ele ficou de pau duro novamente. Acabamos batendo mais uma punheta no final da noite.

Beber pelado virou uma tradição nossa. Fizemos muitos nudes um do outro. E, como ele já estava morando sozinho há quase um ano (o antigo colega foi trabalhar em outro estado), acabei me mudando para lá.

Cerveja, nudez, tirar nudes e punheta era uma rotina normal nossa. A gente tomava banho juntos, comia pelados. Até faxina a gente fazia pelados.

Nunca rolou entre nós penetração, nem ao mesmo oral (apesar de eu querer muito chupar aquele pinto, e ver Rafael me chupando).

Moramos juntos por dois anos e pouco, até ele voltar para o interior e se casar com a ex-noiva. Até hoje sinto falta de nossa rotina, de nossa cerveja pelada juntos.

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Comentários

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Sempre que começa travessão e depois travessão e na sequência travessão eu paro de ler e venho ver comentários. Batata.

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Que tesão, mas fiquei jurando que iria ter algo mais penetrativo, um troca troca, não sei 🤡, mas foi uma delícia essa punhetinha juntos, hahaha!

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Pois é, mas nem sempre as pessoas estão prontas pra ir além...

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UM CONTO EXCELENTE PARA UM FINAL MUITO RUIM. UMA PENA QUE NADA MAIS ACONTECEU ENTRE OS DOIS.LAMENTÁVEL.

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Belíssima história.

Leve, mas excitante.

Fiz muito disso quando criança com os vizinhos.

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Sempre fico numa bifurcação de sentimentos quando leio histórias iguais a tua, em que as brincadeiras não passam de brotheragem. Poderiam ter feito tantas outras coisas para dar prazer um ao outro... Sempre penso que um esperava do outro pela iniciativa e o tempo passou e não tiveram coragem.

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Às vezes, as pessoas não estão preparadas pra ir além da brotheragem. Mas é gostoso, também. Demorei pra ter coragem de ir além...

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Complicado, mesmo.

A gente nunca sabe se dá mais um passo, ou se fica na mesma.

Foi o que aconteceu com minha irmã. Na dúvida, perdi várias oportunidades, inclusive, em duas ocasiões ela jogou verde, mas eu não entendi.

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Adorei o conto. Delícia!

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Paulinho! Saudades dos seus comentários

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Eee delícia de relato! Precisa arranjar outro parceiro de cerveja pelada hein 😜

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