“André, conheci uma mina, tô curtindo muito. Vou passar mais tempo com ela agora, sabe? Acho que era o que tava faltando." Ele falou isso numa boa, mas eu senti uma pontada de melancolia. Não era ciúmes, mas mais uma sensação de que aquela fase da nossa convivência estava se fechando.
Eu sorri, tentando esconder o que estava sentindo, e disse: "Tranquilo, pai. Fico feliz por você. Quando for apresentar ela, me avisa, beleza?" Ele concordou, mas eu sabia que as coisas iam mudar dali pra frente.
E, pra ser sincero, a melancolia bateu. Eu tinha aprendido tanto com ele, tinha experimentado coisas que nunca imaginei, e agora, de repente, tudo parecia estar escorregando pelos dedos. Mas não adiantava lamentar. A vida seguia em frente, e eu ia ter que encontrar meu próprio caminho, sem depender tanto do meu pai…
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Aquela casa, que antes era um espaço nosso, livre, onde eu podia deixar minha rola balançando sem pensar duas vezes, agora tinha uma nova regra não dita: não era mais só nossa.
Nos dias que se seguiram, eu fui percebendo como a dinâmica começou a mudar. Antevendo as mudanças que se seguiram, parei de ficar pelado em casa (afinal, eu não sabia exatamente quando Lia, a nova namorada do velho, adentraria a porta de casa, e não me sentia mais à vontade de estar sem roupa na frente de outra pessoa que não ele).
Meu pai trazia Lia para passar fins de semana inteiros com a gente. E, de fato, na primeira vez que ela apareceu, eu já saquei que as coisas nunca mais iam ser como antes.
Lia era uma morena baixinha, com cabelo liso e longo, sempre bem arrumada. Tinha aquele corpo cheio de curvas, o tipo que chama atenção. Ela também tinha um jeito meio maternal, mas não se enganava. O olhar dela entregava outra coisa, um interesse que me deixava desconfortável. Não era só o sorriso simpático, era como se ela devorasse a mim e a meu pai com os olhos.
— Então você que é o famoso André! Rodrigo fala tanto de você! — Lia falou isso logo de cara, assim que entrou na casa pela primeira vez. E sorriu, um daqueles sorrisos que pareciam ingênuos, mas escondiam algo mais. Talvez fosse exatamente por isso que meu velho a escolheu como amante.
— Haha, sim, é ele mesmo — meu velho entrou na brincadeira, dando um tapão nas minhas costas. — Moleque tá fortão, né? Olha só, quase um mini-Rodrigo.
Eu ri de leve, mas o jeito que ela me olhou me deixou meio sem jeito. O olhar dela passeava pelo meu corpo, sem disfarçar muito, analisando cada detalhe. E o pior é que meu pai não parecia perceber.
Com o passar das semanas, Lia foi ficando cada vez mais tempo em casa. As noites eram sempre a mesma coisa: eu no quarto, tentando me desligar, mas ouvindo os gemidos de Lia e o velho no quarto ao lado. A cama batendo na parede, os suspiros, os gritos abafados... Meu pau ficava duro toda vez, e não tinha jeito. Acabava me masturbando, pensando neles, imaginando a cena. Meu pai, com aquele corpo parrudo, bombando em cima dela, e Lia gemendo, agarrada nos lençóis. Era impossível não fantasiar.
E para mim, a coisa mais esquisita era que, enquanto eu tinha que me conter e vestir uma bermuda (e, nem mesmo para dormir, eu me sentia mais “livre” para ficar nu, e vestia sempre um shorts mais folgado dentro do quarto), meu pai não tinha o menor pudor de sair pelado do quarto depois de uma transa, a rola mole, balançando, sem nenhuma vergonha. Nunca me esqueço a primeira vez em que acabamos nos barrando após uma noite de muita putaria entre os dois: acordei 6h, sábado de manhã, bexiga cheia e vontade forte de mijar. Meu pau apontava para cima, formando uma barraca armada, mas, como Lia não costumava levantar muito cedo aos finais de semana, me dirigi ao banheiro dessa forma. Qual foi minha surpresa quando me deparei com meu pai saindo do quarto, peladão, a rola meia-bomba, a cabeça vermelha e reluzente, babando, uma gota de porra ou algo parecido (talvez misturado com o líquido da xana dela) escorrendo livremente. Aparentemente eles tinham transado vivamente naquela manhã e eu nem tinha ouvido.
Quando me viu, o velho me observou brevemente, deu um bom dia, e, percebendo minha surpresa e estupefação, foi entrando no banheiro, e, sem fechar a porta, urinou de porta aberta. Já eu fiquei do lado de fora, dando olhares furtivos e breves, mas “acordei” e, de relance, avisei que queria mijar também, que ele não demorasse. Ele respondeu que já estava saindo, deu um tapinha no meu ombro e voltou para o quarto, como se nada tivesse acontecido.
Nas semanas seguintes, esse tipo de encontro aconteceu outras vezes, tornando-se praticamente um ritual.
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Mas também foi nessa época em que eu comecei a passar mais tempo fora de casa.
Foi numa dessas tardes modorrentas, em que Lia e meu pai estavam na sala de casa, vendo comédia romântica, se mordiscando e se beijando a tarde toda como um casal de pombinhos, Lia preparando lanches para os dois, mimando e tocando meu pai a todo instante, que eu decidi que eu precisava sair mais daquele ambiente. Avisei que ia dar um rolê só pra espairecer um pouco (Lia fez uma piadinha, dizendo que eu ia namorar mesmo, algo que ela incentivava), quando, logo ao sair do portão, me deparei com Diego. Ele estava voltando do futebol, bola debaixo do braço, sem camisa, suado e magro, como sempre. Os gominhos teimando em se destacar em seu abdômen e a camada fina de pelos se destacando levemente por cima da sua pele morena.
— E aí, André. Sumido, hein? Nunca mais foi no futebol — ele falou, me dando um tapa leve no ombro.
— É, vida corrida, provas da escola, sabe? — respondi, sem querer entrar em detalhes sobre a presença constante de Lia e tudo o que isso estava me afetando.
Diego deu de ombros e continuou andando ao meu lado.
- Sei como é. Está corrido, mesmo, mas não deixo de jogar meu futebolzinho com os parças. - ele respondeu, e continuou. - Tu tá fazendo falta lá no futebol, cara!
Eu sorri de canto. Apesar de ter curtido muito jogar futebol com a galera, minha introversão acabou falando mais alto e me afastando desse tipo de interação - que, confesso, era bem maneira.
— Ah, valeu. Vou tentar aparecer mais, mano. Tava precisando mesmo suar um pouco — disse, enquanto a gente seguia juntos pela calçada.
Diego deu uma risada leve, ajeitando a bola debaixo do braço.
— Tá precisando mesmo, hein, magrão? Da última vez que te vi, lá na praça, cê tava vermelho que nem camarão! Fiquei até com dó — ele zoou, me dando outro tapinha no ombro.
Eu ri, lembrando da vez que tomei sol demais, achando que tava de boa, mas acabei queimado como nunca.
— Pois é... Nunca mais faço isso de novo. Fiquei uns três dias com o corpo ardendo.
A gente continuou andando em silêncio por um tempo, até que Diego puxou outro assunto.
— E aí, como tão as coisas em casa? — ele perguntou, meio despreocupado, mas com aquele tom que me fez pensar se ele sabia algo a mais.
— Ah, tá de boa, né? O meu velho tá namorando, então a casa tá meio diferente agora — respondi, sem dar muitos detalhes. Não queria entrar muito na questão de como Lia tava praticamente morando lá e de como aquilo tinha mexido com a minha rotina.
— Hum, então ele desencalhou? — Diego brincou, rindo. — Mas deve ser estranho, né? Agora deve estar ocupado com a mina, imagino.
— É... um pouco. Mas faz parte, né? — dei de ombros, tentando soar casual. — A gente se acostuma.
Diego olhou pra mim e riu de novo.
— Sei lá, mano. Não queria ficar com clima de casalzão em casa. Deve ser chato pra caralho, além de torar sua liberdade. Quando o meu pai começou a namorar, também me senti meio deslocado em casa, porque desde que meus pais se separaram e eu fui morar com ele, acabei me acostumando a viver só entre machos dentro de casa, e uma mulher muda tudo, normalmente tem muito cri-cri. Agora que ele está solteiro, as coisas ficaram um pouco mais tranquilas. Mas não me envolvo, não, o relacionamento é entre os dois. — ele comentou, com uma sinceridade que me fez pensar que ele, de alguma forma, entendia o que eu estava passando.
— E você? Como tá? — perguntei, mudando de assunto.
Ele balançou a cabeça negativamente, olhando pra frente.
— Tô bem, mas meio na merda. Terminei com a minha mina semana passada. Foi melhor assim. As coisas tavam meio... sabe? — ele fez uma pausa, como se procurasse a palavra certa. — Complicadas.
— Putz, sei como é — concordei, embora, na verdade, não tivesse nenhuma experiência assim. Além disso, fiquei surpreso em saber que ele tinha uma namorada, pois nunca o tinha visto com ela antes — Agora, nem sabia que tu namorava! Mas tu já tá de olho em outra, né? — provoquei, tentando quebrar o clima.
Diego deu uma risada curta, mas desviou o olhar.
— Ah, namorei uns cinco anos com a Rebeca. Relacionamento longo! E, sim, tem umas minas por aí, mas tô de boa, na real. Focando mais em mim, sabe?
Eu concordei, ainda sentindo que tinha algo mais por trás daquela resposta, mas não insisti. A gente chegou até uma esquina e Diego parou.
— Tá fazendo o quê agora? — ele perguntou, como se de repente tivesse uma ideia.
— Nada demais, só tava saindo pra dar uma volta. E tu? — perguntei de volta.
— Bora lá em casa, então. Tenho uns DVDs novos que acabei de pegar emprestado, e como o velho tá viajando, a gente pode ver de boa no quarto — ele sugeriu, dando de ombros, como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Eu hesitei por um segundo, mas o convite parecia melhor do que voltar para casa, naquele momento.
— Fechou. Vamos lá — respondi, sentindo que talvez fosse bom espairecer um pouco.
A gente continuou andando até a casa do Diego. Quando chegamos, ele jogou a bola no canto da sala e me chamou pro quarto. Ele foi logo tirando os chinelos e sentando na cama, sem cerimônia, enquanto eu me acomodava numa cadeira do lado.
— Vou botar o DVD aqui, beleza? — ele falou, pegando um dos discos da estante ao lado da TV.
Eu assenti, meio distraído, ainda de regata, sem saber bem o que esperar. Diego mexeu no aparelho de DVD, abrindo a tampa e encaixando o disco com a praticidade de quem já tinha feito isso várias vezes. Logo, a tela da TV de tubo piscou, e o menu do filme apareceu. A imagem da capa já dizia tudo: uma mulher loira, com peitos enormes, vestindo só uma calcinha minúscula, fazendo cara de safada enquanto mordia os lábios.
— Esse aqui é foda — Diego comentou, sentando de novo na cama, sem camisa, o peito suado refletindo a luz da TV. Ele deu o play, e o filme começou.
As primeiras cenas eram um clássico: uma mulher e dois caras num quarto pequeno, com uma cama de lençol branco. Os gemidos começaram antes mesmo de alguém tirar a roupa, e logo a mulher estava de quatro, chupando um enquanto o outro já se preparava para meter por trás. O som dos gemidos e do atrito dos corpos enchia o quarto abafado. Eu sentia o calor aumentar e já não estava confortável com a regata grudando no corpo.
— Tá abafado aqui, hein? Acho que vou tirar essa regata... — eu comentei, tentando disfarçar o desconforto.
— Vai nessa, mano. Aqui tá um forno. — Diego sorriu, passando a mão pelo peito molhado.
Tirei a regata e a joguei de qualquer jeito no chão, ficando só de bermuda. Sentei na cadeira de plástico, olhando para a tela enquanto as cenas iam ficando cada vez mais pesadas. A mulher gemia alto, enquanto um dos caras puxava seu cabelo, e o outro enfiava o pau na boca dela com força. Eu tentava manter o foco no filme, mas sentia o peso da situação, com Diego do meu lado, suado, e o calor tornando tudo ainda mais denso.
— Devia ter trazido uma mina hoje, já que o teu pai não tá em casa — eu falei, meio de zoeira, tentando aliviar o clima.
Diego soltou uma risada curta, mas sem desviar o olhar da tela.
— O meu pai é de boa com isso, mano. Nem liga se eu trago alguém, até quando ele tá aqui. O problema é arranjar mina. As mina tão foda agora, só quer saber de namoro... e eu não tô a fim de compromisso.
Na TV, a cena mudou para um close bem explícito, com a mulher de quatro, gemendo, enquanto os dois caras se revezavam. Eu ajeitei as pernas, tentando disfarçar o crescente desconforto entre elas.
— É foda mesmo — eu continuei, meio rindo. — Hoje em dia, só namorando pra rolar. Mas puta, tu nunca pensou?
Diego deu de ombros, os olhos ainda presos no filme.
— Ah, puta é mais tranquilo. Só que é caro pra porra, mano. Pra gastar com isso, só se eu tiver na seca da seca.
Eu ri, mas o riso saiu meio nervoso. O som dos corpos se chocando na TV enchia o quarto. Era impossível não perceber o clima que estava se formando ali, entre eu e Diego, mas ninguém queria dar o primeiro passo. Ele se mexeu na cama, as pernas abertas, uma mão distraída encostando na coxa enquanto o outro braço se apoiava no travesseiro. O quarto estava quente demais, e eu me sentia preso naquela cadeira, tentando não deixar transparecer o que o filme estava fazendo comigo.
Na TV, a mulher estava cavalgando um dos caras, enquanto o outro batia uma ao lado dela, preparando-se para entrar na vez. A cena era suada, intensa, e só aumentava a tensão no quarto. Eu me mexia de leve, tentando controlar o incômodo entre as pernas. Sabia que Diego estava do mesmo jeito, dava pra perceber pelo jeito que ele respirava mais fundo, e o suor continuava a escorrer pelo peito dele.
— Esses DVDs... são o que me salvam — ele comentou, quase como se estivesse falando sozinho, mas alto o suficiente pra eu ouvir.
Eu olhei pra ele de canto, sem saber muito o que responder, e voltei os olhos pra TV. O clima no quarto estava insuportável, mas nenhum de nós fazia nada.
A cena seguinte era ainda mais explícita. A mulher estava ajoelhada, com o pau de um dos caras enfiado fundo na boca, enquanto o outro a segurava pela cintura, metendo com força por trás. Os gemidos aumentavam, e o barulho dos corpos se chocando preenchia o silêncio entre eu e Diego.
Eu senti o calor subir, o pau começando a pesar na bermuda, mas segurei firme, sem dar qualquer indicação. Pelo canto do olho, vi Diego mexendo as pernas de novo, mas também sem fazer nada além disso.
O tempo parecia passar devagar, cada segundo alongando a tensão no ar, até que Diego pegou o controle remoto e pausou o filme, quebrando o feitiço.
— É melhor eu desligar antes que a gente se perca aqui — ele disse com um sorriso nervoso.
Eu ri também, meio aliviado, mas ainda tenso por dentro.
— É, melhor.
Diego desligou a TV, e o quarto ficou em silêncio. Por um momento, tudo parecia voltar ao normal, mas o clima ainda estava ali, invisível, pairando entre nós. Eu me levantei, pegando a regata no chão e colocando de volta, sentindo o suor já secando na pele.
— Vou nessa, mano. Já tá tarde.
— Valeu por ter vindo, André. A gente se vê.
Eu acenei, e saí do quarto ainda com a cabeça cheia do que tinha acontecido — ou melhor, do que não tinha acontecido. O caminho de volta pra casa foi silencioso, o vento da noite fresca contrastando com o calor abafado do quarto de Diego.
Quando cheguei em casa, me joguei na cama, mas a tensão daquele encontro ainda me rondava. Cumprimentei Lia e meu pai, tomei um banho gelado e, enquanto a água do chuveiro caía, bati uma punheta colossal.
Nos dias seguintes, a rotina não mudou muito. Diego apareceu de supetão lá em casa, numa terça-feira quente e, me chamando de cantinho, disse "Mano, tô com mais um filme aqui, bora ver?", e eu, curioso, fui, apesar de saber que, na última vez, as coisas pararam “no meio”.
O segundo encontro começou quase igual ao primeiro. Diego estava novamente sem camisa, de bermuda, suado. O ventilador de teto rodava devagar, mas não aliviava muito.
— Trouxe mais um aqui — ele falou, jogando o DVD na mão.
— Qual é dessa vez? — perguntei, tentando disfarçar o interesse.
Diego deu uma olhada rápida nos discos e escolheu um sem muita cerimônia. Ele colocou o DVD no player, e logo a tela brilhou com uma cena clássica de um casal se pegando com intensidade. Era um filme pornô típico dos anos 2000, sem grandes produções, mas direto ao ponto. A mulher, loira e peituda, gemia alto enquanto o cara a segurava firme, os movimentos ritmados e enérgicos. Diego ajeitou a cama, reclinando-se um pouco mais, e eu, ainda de regata, comecei a sentir o calor abafado do quarto.
— Calorão da porra — comentei, puxando a camisa para cima e tirando. Não me incomodava mais ficar sem camisa perto de Diego, mas ali, naquela situação, a atmosfera parecia mais densa. Diego riu.
— Já te falei pra tu vir de bermuda mais leve, mano. Aqui no meu quarto é sempre assim. O ventilador tá meio quebrado também.
Eu assenti, jogando a camisa de lado. Por alguns minutos, a gente ficou assistindo em silêncio, a tensão pairando no ar. No filme, o ritmo aumentava; os corpos nus na tela se chocavam com força, o som do atrito ecoando pela sala. Por mais que eu tentasse me concentrar só na tela, não dava para ignorar a presença de Diego ao meu lado, o calor do corpo dele, o suor que escorria devagar pelas têmporas dele.
— Onde tu arranjou esses DVDs? — perguntei, mais para desviar a atenção daquilo tudo. Diego, sem tirar os olhos da tela, deu de ombros.
— Um amigo meu trabalha numa locadora. Às vezes ele separa uns pra mim. Também tem umas revistas de mulher pelada. Tu curte revista? — Ele virou o rosto pra mim, esperando minha resposta.
— Ah, de vez em quando... Mas talvez eu prefira DVD — respondi, tentando manter a calma, enquanto uma nova cena do filme mostrava a mulher de quatro, o cara segurando firme nos quadris dela. — Esse teu amigo trabalha onde?
— Ah, é perto da praça. Ele me empresta quando dá... Sabe como é.
O silêncio voltou por um tempo, apenas quebrado pelos sons do DVD. Eu percebia a respiração de Diego ficando mais pesada, mas ele não fazia nenhum movimento. Eu, por outro lado, sentia um formigamento incômodo, algo que crescia dentro de mim.
— Tá difícil arranjar mulher ultimamente, né? — comentei, tentando quebrar o gelo. Diego riu, mas sem desviar muito o olhar da tela.
— Pior que tá mesmo. Ainda mais agora que tô sem namorada. Com a Rebeca era só meter todo dia. A gente ficou cinco anos juntos, então tu imagina, né? No começo, não saía da cama, mas depois... sei lá, as coisas ficam meio... chatas.
— Chatas? — perguntei, curioso.
— É... tipo, tu acostuma com o corpo da pessoa. Não é mais aquela coisa nova, tá ligado? Daí a gente foi esfriando, até que acabou. — Ele deu de ombros. — E tu? Já meteu muito?
— Só umas vezes com uma puta. Não tive outra oportunidade — admiti, meio sem graça.
Diego riu.
— Caralho, André, tu tem que dar um jeito nisso. Não pode ficar só nessa, porra.
Fiquei em silêncio por um tempo, mas senti o olhar de Diego sobre mim. Ele analisava meu corpo sem muita cerimônia.
— Tá fortão, hein? Esses pelos no peito também tão cheios, tu já tá parecendo um homem de verdade — disse ele, meio brincando. Dei uma risada forçada.
— É, né... De vez em quando eu treino em casa, o meu pai tem uns pesos que a gente acaba usando. - Mas tu tem um corpo daora.
— Valeu, cara, mas o pior é que eu não faço nada. Como como um cavalo, mas tô sempre jogando uma bola no campo, talvez ajude.
De repente, senti um movimento ao meu lado. Diego ajeitou a bermuda, as mãos descansando sobre o volume evidente no tecido. Meu coração acelerou. Instintivamente, fiz o mesmo, descansando a mão sobre o meu próprio shorts, os dedos brincando com o tecido por cima do volume. Nenhum de nós falava nada.
A gente ainda olhava para o DVD, mas a atenção já não estava mais na tela. Era nos corpos ao lado, na respiração pesada, nas mãos inquietas. O calor parecia sufocar, e o suor nos fazia brilhar à luz da tela. De vez em quando, eu jogava um olhar rápido para Diego, que também fazia o mesmo, um meio-sorriso no canto da boca.
Depois de um tempo, eu quebrei o silêncio.
— E essas revistas aí, tu pega também?
— Pego. Tá afim de ver alguma? — Ele virou para mim com um sorriso provocador, as mãos ainda descansando perigosamente perto do volume da bermuda.
— Quem sabe numa outra vez. - falei, já me arrependendo amargamente da atitude que tinha tomado.
Diego deu uma risada curta, mas não insistiu. A tensão continuou a se acumular, mas, por fim, o filme acabou, e com ele, a gente começou a se ajeitar, como se um fio invisível tivesse sido cortado. Levantei, me alongando, e Diego fez o mesmo.
— Acho que já deu por hoje, né? — disse eu, dessa vez, meio sem jeito.
— É, bora nessa — Diego respondeu, desligando a TV.
Saí da casa dele com a cabeça a mil, o corpo tenso, e mais uma vez nada aconteceu naquele dia.
-
O tempo foi passando, e minha amizade com Diego só se intensificava. Mesmo ele nunca mais tendo me convidado para casa dele, a gente se via quase todo dia. Jogávamos futebol juntos, saíamos pra dar uns rolês de bike, fazíamos umas trilhas pelas redondezas. Era uma rotina legal, sem muito drama. Enquanto isso, notei que a Lia tinha parado de aparecer lá em casa. Não era como se fosse um grande mistério, mas parecia estranho. Eu estranhava, claro, mas não perguntava nada. Às vezes as coisas só são o que são.
Então, uma noite, meu pai apareceu em casa, bêbado. Mais bêbado do que o normal. Ele estava cambaleando, os olhos vermelhos, a camiseta amarrotada. "Acabou, mano," ele disse de repente, sem que eu perguntasse nada. "Terminei com a Lia de vez. Aquela vadia me traiu."
Eu não soube o que dizer, só fiquei ali ouvindo enquanto ele desabafava. No dia seguinte, ele agiu como se nada tivesse acontecido, como se aquela noite nunca tivesse existido. Não falamos mais sobre isso, e as coisas, de um jeito esquisito “pioraram”. Meu pai... começou a beber mais. Muito mais. E enquanto ele afundava na própria dor, eu me aproximava cada vez mais de Diego.
Num desses dias, depois de uma partida de futebol que terminou com a gente suando bicas, Diego me convidou novamente pra ir até a casa dele. A proposta era simples: jogar um videogame, relaxar um pouco. Fomos caminhando até lá, sem pressa, e quando chegamos, antes de entrar, ele sugeriu que a gente se refrescasse com uma ducha no quintal. A água fria bateu na minha pele, tirando um pouco do calor do corpo. Fiquei só de bermuda, sem camisa, o cabelo pingando. Diego fez o mesmo. Foi uma sensação boa, como se o dia tivesse dado uma pausa no calor infernal que nos seguia, embora o calor teimasse em voltar logo que saímos. Diego, já sem camisa como eu, me olhou e deu um sorriso de canto.
- Vamo lá pro quarto, tá mais fresco lá dentro -, ele disse, abrindo a porta de casa.
Assim que entramos, dei de cara com o pai de Diego, sentado no sofá da sala, só de cueca. Ele nem olhou pra gente, vidrado na TV, com aquela despreocupação que só alguém mais velho parece ter com o próprio corpo. Carlos era mais robusto, o cabelo já com alguns fios grisalhos, o corpo forte, coberto por uma camada mais grossa de pelos no peito e nos braços. A cueca dele, uma slip escura, já gasta pelo tempo, moldava bem o volume entre as pernas.
Diego olhou pra mim, meio sem jeito.
- Foi mal, cara, ele sempre anda assim, de cueca em casa. Meio que... normal por aqui, sabe?
Eu dei de ombros, tentando não parecer incomodado.
- Tranquilo. Lá em casa, antes da Lia aparecer, a gente também ficava mais à vontade. Até pelado, às vezes. - rimos um pouco com isso, mas Diego pareceu interessado.
- Pelado? Cê tá zoando.
- É, cara, eu e o meu pai, a gente era bem mais de boas com essas paradas. Mas, depois que a Lia apareceu, tudo mudou, né? - suspirei, me lembrando de como as coisas eram mais simples antes. - Agora que eles terminaram, talvez as coisas voltem um pouco pro que era.
Diego riu de novo, mas dessa vez com aquele brilho curioso nos olhos.
- Bom, então aqui cê pode ficar à vontade, de boa. Tá calor pra caramba, fica de cueca também.
Com uma malícia recém-descoberta, falei:
- Só tiro se tu tirar, parça.
Pois ele respondeu: “Fechou.” E num movimento rápido, tiramos as bermudas. A minha cueca era uma boxer azul-escura, mais larga, enquanto a do Diego era uma slip branca, colada no corpo, desenhando perfeitamente as curvas das coxas definidas e o volume na frente. Era impossível não notar a diferença entre a gente. Diego era mais magro que eu, mais moreno, mas o corpo dele tinha músculos bem definidos, especialmente nas pernas. A cueca branca parecia mais nova, apertada, e dava pra ver o volume claro do pau dele empurrando contra o tecido.
- Muito melhor, né? - ele complementou.
- Aliviou um pouco, cara. - respondi. - Cueca daora a sua.
- Valeu, man. Gosto bem cavada, assim.
Me forcei a desviar o olhar, tentando não ser tão óbvio. Sentie no chão, e encostado na cama, ligamos o videogame. Mas o calor continuava intenso, e, mesmo com a porta do quarto aberta, o ventilador não dava conta.
Jogamos por um tempo, mas o tédio veio rápido. Diego soltou o controle de repente, me olhando com aquele sorriso malandro de novo.
- Sabe... consegui um DVD diferente esses dias. Se quiser, a gente pode ver.
- Diferente como? - perguntei, mas já sabia a resposta.
- Pornô. - ele falou baixinho, se levantou, fechou suavemente a porta, e pegou o DVD, colocando no player. - Bora ver no mudo, se quiser.
Assenti, meio curioso. Não era como se fosse a primeira vez que assistia a algo assim, mas tinha alguma coisa na maneira como Diego falou que me deixou mais atento. Quando a primeira cena começou a rodar, com duas mulheres e um cara se pegando na cama, o clima no quarto ficou estranho. Eu fingia que estava focado no filme, mas de vez em quando meus olhos fugiam para Diego.
Ele estava visivelmente concentrado, mas a respiração dele parecia mais pesada. Não demorou muito para eu perceber que meu corpo também estava reagindo. O calor e as imagens na tela faziam o pau dentro da minha cueca ficar mais duro, e, quando olhei de novo, Diego estava na mesma situação. A cueca branca dele começava a esticar na frente, o volume aumentando lentamente.
Diego me pegou olhando.
- Cê tá... ficando duro também?
Não adiantava mentir.
- Tô, cara. Normal, né?
Ele soltou uma risada baixa, meio nervosa.
- É, normal...
Sem dizer nada, começamos a passar a mão por cima das cuecas, testando o limite entre o que era aceitável e o que não era. Primeiro de leve, depois com mais pressão. Meu pau estava praticamente empurrando a cueca para fora, e quando vi Diego fazendo o mesmo, a coisa escalou.
Eu fui o primeiro a tomar coragem, enfiando a mão dentro da cueca e começando a me tocar de verdade. Diego me olhou e, sem pensar muito, fez o mesmo. Nós dois agora estávamos se masturbando, sem vergonha.
- O jeito que a gente tá... é melhor tirar logo isso, né? - falei, num ímpeto de coragem, puxando a cueca para baixo.
Diego me olhou, hesitante por um segundo, mas logo seguiu o movimento. Quando ele tirou a cueca, o pau dele, mais fino e comprido que o meu, saltou para fora, a cabeça vermelha e reluzente, com uma gota de pré-gozo escorrendo pela ponta. Eu tirei a minha também, e, de repente, estávamos ali, um de frente pro outro, completamente expostos.
Diego se levantou e foi até o interruptor, acendendo a luz do quarto. Fiquei ali, observando o corpo dele enquanto ele voltava. Os pelos escuros nas pernas e na bunda, a maneira como o pau dele balançava conforme ele andava. Sentei ali, respirando pesado, enquanto ele se aproximava de novo.
Os minutos seguintes foram cheios de silêncio, apenas o som abafado do DVD continuava rodando em mudo, como uma trilha de fundo para o que estava acontecendo. Eu e Diego estávamos ali, sentados no chão, a poucos centímetros um do outro, nos masturbando. O calor, a tensão, a curiosidade — tudo se misturava em um turbilhão de sensações que eu nem sabia como processar direito.
O pau de Diego estava ereto, mais fino que o meu, mas comprido, com a cabeça vermelha e brilhante de suor e pré-gozo. O meu pulsava nas minhas mãos, grosso e quente, enquanto eu acelerava os movimentos. Eu olhava para ele de soslaio, e ele fazia o mesmo, como se nenhum de nós quisesse admitir o que estava acontecendo, mas ao mesmo tempo não conseguíssemos parar. A respiração de ambos estava pesada, os corpos cobertos de suor, o cheiro de sexo preenchendo o ar do quarto abafado.
Nossas mãos trabalhavam rápido, e logo não deu mais para segurar. Eu fui o primeiro a gozar, sentindo as contrações intensas me dominarem enquanto o esperma saía com força, espalhando-se pelo meu abdômen. Diego veio logo em seguida, a mão apertando o pau enquanto ele jorrava, o líquido branco escorrendo pela mão dele e pelo chão.
Por um tempo, ficamos ali, respirando pesadamente, sem dizer nada. Apenas aproveitando o silêncio e o alívio que se seguiu. Foi Diego quem se mexeu primeiro, limpando a testa suada com as costas da mão antes de se levantar e pegar alguns pedaços de papel higiênico que estavam em cima da cômoda.
Ele jogou um para mim e limpou-se em silêncio. Quando finalmente falou, a voz saiu calma, quase casual.
- Cara, a gente tava precisando esvaziar os bagos mesmo, né?
Eu ri, tentando aliviar o clima. “Pois é... foi bom. De boas, né?”
Diego deu um sorriso e jogou o papel no lixo, como se nada de estranho tivesse acontecido. “Foi tranquilo. Relaxa.”
Depois de nos limparmos, colocamos as cuecas de volta e voltamos ao normal, pelo menos no que dava. Diego ainda estava com aquele olhar divertido, mas não insistiu em mais nada. Terminamos de ver o DVD, conversamos um pouco sobre o jogo de futebol, e logo eu já estava voltando para casa, tentando entender o que tinha acontecido.
-
A gente seguiu se vendo depois daquele dia, mas algo tinha mudado. Eu e Diego continuamos a sair, jogar futebol, fazer as coisas de sempre, mas a memória do que rolou não saía da minha cabeça. Era como se estivéssemos sempre dançando ao redor disso, sem nunca falar diretamente. O clima entre nós estava mais carregado, embora a gente não comentasse nada.
Enquanto isso, meu pai foi voltando ao normal. Ele começou a beber menos, estar mais em casa, e, aos poucos, parecia que estava recuperando o jeito de antes.
Eu não conseguia parar de pensar no que aconteceu com Diego. -Minha cabeça estava num puta conflito.
- Tá pensando em que, filho? - meu pai me pegou distraído num desses dias, eu olhando meio vazio pro nada.
- Ah, nada demais... só pensando como a vida deu umas voltas, né? Você e Lia, agora você aqui de boa... Sei lá, a gente mudou.
Ele deu uma risada.
- Mudou nada, cara. Eu tô é voltando ao normal. Sabe como é, tava meio perdido, mas agora já era. E você? Tá se sentindo diferente?
Eu hesitei. Não ia contar sobre Diego.
- Ah, às vezes. Sinto falta de quando era só a gente, sem as complicações.
Meu pai tomou um gole da cerveja e se espreguiçou no sofá, exibindo o corpo de um jeito tão natural: "É, a vida era mais simples, mas faz parte. Você e eu sempre tivemos essa parada de sermos de boa um com o outro, né?"
- Cara, hoje em dia, o povo faz um drama por qualquer coisa. - ele deu uma piscadela, como se tivesse sacado algo. "Mas você também tá de boa, né?"
Eu ri, tentando desviar. "Tô. Tranquilo."
Por fora eu tentava manter a calma, mas por dentro minha cabeça estava a mil.
Numa dessas, o velho me avisa que vai viajar a trabalho e vai passar alguns dias fora. Fiquei matutando, matutando, mas tomei coragem. Depois do futebolzinho da semana, chamei Diego num canto e falei:
- Quer passar o fim de semana lá em casa? Vai ser só nós dois, mais à vontade.
Esperei o velho ir embora, e no sábado à tarde, quando ele chegou, já estava sem camisa, como de costume. O calor era intenso, e a sala parecia estar fervendo. Conversamos sobre tudo e nada, jogamos videogame, mas a tensão crescente entre nós não podia ser ignorada.
"Caraca, tá calor pra caralho aqui, né?" Diego comentou, puxando a camisa para fora do corpo. Ele olhou para mim com um sorriso provocador. “Quem precisa de roupa? Estamos entre machos.”
Ri, tentando desviar o olhar do corpo dele, mas era difícil. A ideia de ficarmos só de cueca começou a parecer cada vez mais tentadora. “É, verdade. Vamos tirar isso aqui.” Fui o primeiro a puxar a bermuda para baixo, deixando-a cair no chão.
Diego fez o mesmo, a cueca branca se ajustando perfeitamente ao contorno de seu corpo musculoso. A visão era eletrizante: ambos expostos, com os corpos semi-nus refletindo a luz suave da sala. Nossos olhares se cruzaram, e a tensão aumentou.
- Trouxe um DVD novo, do jeito que tu gosta. - Diego falou.
Ele riu, botou o DVD, e logo as imagens começaram a rolar. Era uma cena pesada: uma loira sendo fodida por dois caras. Eu olhava pro filme, mas minha atenção dividia entre a tela e Diego, que estava do meu lado. O volume na cueca dele aumentava aos poucos, e eu sentia o meu próprio pau pulsando. Tava difícil disfarçar.
Diego olhou pra mim, com aquele olhar que não deixava dúvidas.
- Mano, você tá ficando duro também?
Não fazia sentido negar. “Tô, porra.” Soltei uma risada, tentando descontrair, mas o clima só ficou mais denso.
Ele começou a passar a mão por cima da cueca, e eu segui o exemplo, apertando o pau por cima do tecido. Depois de alguns segundos, não resisti e enfiei a mão por dentro, começando a me masturbar devagar. Diego olhou, não disse nada, mas logo fez o mesmo. As mãos dele entraram pela cueca, e eu via o contorno do pau ficando mais evidente. Era quase impossível não olhar.
Até que, do nada, um assunto que ninguém esperava. Diego simplesmente me perguntou:
- E aí, como é ficar pelado com seu pai? Você comentou uma vez que era normal pra vocês.
- Era divertido - respondi, chocado com a pergunta, e lembrando das noites em que a liberdade de estar nu era apenas uma extensão da nossa relação entre pai e filho
Diego inclinou a cabeça, absorvendo cada palavra.
- E você não se sentia estranho? Quer dizer, ficar pelado assim, com um cara… com seu próprio pai?
- Uai, tu não fica de cueca com teu pai? É quase a mesma coisa. Na verdade, não. Era libertador. A gente era só pai e filhos, sem julgamentos. - senti uma onda de vulnerabilidade, mas também uma excitação crescente. - E por que ter vergonha, se somos todos homens?”
Ele mordeu o lábio, claramente animado com a ideia.
- Cara - ele falou, com a respiração mais pesada. - Tá foda segurar assim.
Eu ri, olhando pra ele. “Então tira essa porra logo.”
Ele puxou a cueca para baixo e o pau saltou pra fora, longo e um pouco mais fino que o meu, com a cabeça brilhando de umidade. A visão me deixou ainda mais excitado. Tirei minha cueca também, deixando o pau grosso e pulsante à mostra. A gente começou a se punhetar sem vergonha agora, cada um do seu jeito, mas olhando um pro outro.
Diego olhava pro meu pau, e soltou, com um sorriso meio sacana: “Porra, mano, teu pau é grosso pra caralho.”
Eu dei uma risada nervosa, mas estava curtindo a situação.
- Eu trouxe lubrificante - ele revelou, puxando uma embalagem do bolso. O brilho no olhar dele prometia mais do que apenas conversa.
- Ah é? Vamos ver isso. - ele abriu a embalagem e espirrou um pouco na mão, aquecendo-a. Primeiro, começou a passar no próprio pau, deslizando o líquido com movimentos lentos, deixando o brilho escorregadio à mostra.
- Quer experimentar? - ele perguntou, a voz rouca de desejo.
Olhei surpreso, mas a visão dele esfregando o lubrificante me deixou sem palavras. A cena era hipnotizante, e a tentação era irresistível. “Claro.” Ele derramou um pouco no meu pau e, para minha surpresa, começou a esfregar o líquido viscoso no meu próprio pau. Era a primeira vez que um homem diferente do meu pai passava a mão no meu pau, e a sensação foi eletrizante. A cada movimento, um gemido involuntário escapava dos meus lábios, enquanto eu me entregava àquele toque.
- Caralho, isso é bom - murmurei, a respiração pesada.
Com o clima totalmente carregado, tive uma ideia. “Eu tenho uma buceta de plástico que o meu pai guardou.” Levantei-me rapidamente e fui até o quarto, sentindo a adrenalina subir. Abri a gaveta e peguei o brinquedo, voltando para a sala. Diego me observava, seus olhos brilhando de expectativa.
- Olha isso - disse, segurando o masturbador na frente dele.
- Como é que funciona? - ele perguntou, a curiosidade evidente.
- É fácil. Assim, ó. - enfiei meu pau no brinquedo, a sensação macia e apertada me fazendo gemer. “Vem experimentar.”
Diego não hesitou. Puxou o brinquedo e começou a usar, os olhos fixos em mim enquanto experimentava, meio desajeitado.
Eu me aproximei e segurei junto com ele, ajudando a encaixar o pau dele no masturbador. Minha mão tocou o pau dele por um segundo, e a gente trocou um olhar tenso. Ele gemeu baixinho, e eu sabia que estava perto do limite. A gente ficou mexendo ali, experimentando o brinquedo, cada vez mais envolvidos, até que um barulho de carro do lado de fora nos fez congelar.
- Merda! - Diego soltou, apressado, jogando o masturbador pro lado.
Desligamos o DVD às pressas. Ele vestiu a bermuda rapidamente, mas deixou a cueca jogada no chão. Eu consegui colocar só a cueca antes de ouvir a porta se abrindo.
Meu pai entrou, e a gente ficou ali, tentando fingir que nada tinha acontecido, os corações disparados, esperando para ver o que viria a seguir.