Estávamos sozinhos na cozinha, eu e minha tia, e o silêncio que pairava começou a me incomodar. Ela, conhecida por não conseguir segurar a língua, estava quieta demais, como se planejasse algo. Eu já conhecia esse olhar que ela lançava, a boca meio torcida, pronta para soltar uma daquelas perguntas que a faziam conhecida na família. Não deu outra.
— Sabe, eu nunca te vi com mulher nenhuma — disse ela, sem tirar os olhos do copo que enxugava. Eu podia sentir o peso da curiosidade mal disfarçada.
Eu ri, tentando não parecer incomodado, mas já sabia aonde aquilo ia dar.
— E daí, tia?
Ela largou o copo e me olhou com aqueles olhos que brilhavam quando estava prestes a cutucar mais fundo.
— Daí que a gente começa a pensar, né? Nunca te vi com mulher... Tu é gay?
Fiquei quieto por um segundo, deixando o silêncio crescer, até que olhei para ela de volta, com um meio sorriso.
— Eu até posso dizer que não — falei com a voz calma. — Mas só tem uma forma de você não ter dúvidas.
O silêncio agora era outro, pesado. Ela me encarava, sem saber se ria ou se levava a sério. O desafio estava lançado.
A tia franziu a testa, claramente desconcertada com a minha resposta. Ela não era do tipo que ficava sem palavras, mas, dessa vez, eu havia pegado ela desprevenida.
— Como assim? — perguntou, com um tom de nervosismo misturado à curiosidade.
Aproveitei o momento, mantendo o sorriso no rosto, como quem segura o controle da situação. Ela estava exatamente onde eu queria.
— Eu posso te mostrar no quarto — falei, mantendo o olhar fixo no dela. Minha voz saiu tranquila, quase casual, como se estivesse falando de algo banal.
Ela piscou, sem saber o que dizer. Eu podia ver os pensamentos correndo pela cabeça dela, tentando entender o que eu queria com aquela provocação. Fiquei esperando a reação. O convite estava no ar, e a decisão estava nas mãos dela.
Ela me olhou com os olhos arregalados, tentando disfarçar o choque, mas a curiosidade sempre foi mais forte nela. Era uma daquelas pessoas que, quanto mais você jogava um mistério, mais ela se aproximava, querendo saber até onde isso ia.
— E o que você ia fazer comigo no quarto? — A voz dela saiu hesitante, mas curiosa. Ela tentava manter a postura, mas não conseguia esconder o quanto estava intrigada.
Mantive meu olhar fixo no dela, sem apressar a resposta. Queria que ela sentisse a tensão crescer.
— Tia… — comecei quase sussurrando, deixando o ar ficar mais denso a cada palavra que eu soltava. — Você queria saber ou não queria?
Eu podia ver o desconforto lutando com a vontade de saber, os pensamentos dela girando, tentando entender até onde eu iria com aquela conversa. Não precisei dizer mais nada. O silêncio falava por mim.
Ela ainda me encarava, mas agora parecia perdida no meio de suas próprias dúvidas. Ela inclinou a cabeça para o lado, e o deboche que sempre a acompanhava começou a aparecer de novo no rosto dela. O choque inicial parecia ter passado, e, em vez disso, aquele sorriso malicioso, típico dela, voltou a surgir.
— Tá bom, então — disse, cruzando os braços. — Vamos ver então, sobrinho. Quero ver se é pose ou conversa fiada.
O tom de voz era desafiador, como se estivesse jogando comigo, como se quisesse testar até onde eu iria. Ela levantou uma sobrancelha, debochada, como quem acredita estar no controle da situação.
Sem perder o sorriso, me levantei devagar da cadeira. O olhar dela me seguia, com curiosidade e provocação, mas eu sabia que, apesar do tom brincalhão, algo nela estava nervoso.
— Vem comigo — falei, com a voz baixa, misteriosa.
Comecei a caminhar em direção ao corredor, sentindo a presença dela logo atrás de mim. O jogo continuava, mas, desta vez, ela tinha aceitado as regras.
Cheguei no quarto e me virei para encará-la. A luz fraca do corredor deixava tudo com uma atmosfera mais carregada de expectativa. Ela parou na porta, com os braços ainda cruzados e o sorriso de deboche no rosto, como se estivesse esperando para ver qual seria o próximo movimento.
— Deita aí — falei, indicando a cama com um movimento de cabeça, sem desviar o olhar.
Ela soltou uma risada curta, meio cínica.
— Tá falando sério? — perguntou, ainda tentando manter o tom de brincadeira, mas eu podia sentir a tensão crescer.
— Estou — respondi, firme. Meu tom de voz era sereno, quase como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.
Ela hesitou por um segundo, mas acabou cedendo. Devagar, como se testasse até onde aquilo iria, ela caminhou até a cama e se sentou primeiro, ainda me observando como se estivesse prestes a rir a qualquer momento. Mas o riso não veio.
— E agora? — disse, esticando as pernas e se deitando finalmente, o olhar desafiador fixo em mim.
Eu me aproximei lentamente, o quarto silencioso, cheio de uma tensão que só crescia. O jogo agora estava nas minhas mãos. Eu fiquei parado ao lado da cama por um momento, observando-a se ajeitar entre os lençóis, ainda com aquele sorriso debochado. Ela claramente achava que estava no controle, que tudo não passava de uma provocação sem sentido.
— Bom… — falei, baixando o tom de voz enquanto me inclinava um pouco mais perto dela. — Já que você queria saber mesmo, vou te mostrar.
Ela soltou uma risada curta, cheia de sarcasmo.
— Vai me mostrar o quê, exatamente? — respondeu, o deboche evidente em cada palavra. Ela achava que estava zombando de mim, me desafiando a ir até o fim desse jogo que começamos na cozinha.
Eu dei mais um passo em direção à cama, a respiração dela ficando um pouco mais curta, ainda que tentasse manter a compostura. A cada movimento meu, o sorriso debochado dela parecia menos seguro, como se ela começasse a se perguntar até onde aquilo ia de verdade.
— Agora, fecha os olhos — falei, minha voz baixa e calma.
Ela bufou, como se estivesse impaciente, mas obedeceu.
— Ah, qual é... Isso já é palhaçada — disse, rindo, mas eu podia sentir o nervosismo escondido por trás da ironia.
— Só fecha os olhos — insisti, mantendo o tom firme, mas tranquilo. A tensão no ar era palpável.
Ela finalmente cedeu e fechou os olhos, ainda com um sorriso de canto de boca, mas agora mais controlado. Eu podia sentir que, apesar de toda a provocação e sarcasmo, algo nela estava curioso, querendo saber até onde eu levaria aquilo.
O silêncio tomou conta do quarto, e eu fiquei ali por um instante, apenas observando. Sabia que o próximo momento seria decisivo.
Depois de alguns segundos de silêncio, eu disse:
— Agora, abre os olhos.
Ela abriu devagar, e assim que me viu, soltou uma gargalhada. Eu estava completamente pelado, parado ali na frente dela. A risada dela ecoou pelo quarto, mais alta e zombeteira do que nunca. Ela se contorceu de tanto rir, a mão no estômago, como se tivesse achado a cena mais ridícula que podia imaginar.
— Meu Deus! — exclamou entre risos, os olhos ainda cheios de escárnio. — Sério, é isso? É assim que você vai provar algo?
Ela continuava rindo, debochada, como se tivesse se convencendo que tinha acabado de ganhar o jogo que estávamos jogando. O riso dela reverberava pelo quarto, mas eu permaneci imóvel, observando-a, sem dizer nada, enquanto o som da risada começava a diminuir aos poucos.
Eu sabia que por trás daquele deboche, ela não esperava por isso. E, agora, mesmo que risse, alguma coisa nela havia mudado.
Quando a risada dela começou a enfraquecer, eu continuei parado, calmo, observando cada detalhe, e de pinto duro olhando para ela. Ela ainda tentava manter a pose, mas algo no olhar dela havia mudado. O deboche ainda estava ali, mas agora havia uma leve curiosidade que ela não conseguia esconder.
— Agora chegou parte que você tira a calcinha, tia — falei, com um tom firme, sem desviar o olhar.
Ela parou de rir por um momento, o sorriso sumindo lentamente do rosto. O que antes parecia uma brincadeira, agora começava a tomar um rumo mais sério, algo que ela não tinha previsto. Seus olhos me estudavam, tentando entender até onde eu estava disposto a ir.
— Sério? — disse ela, tentando recuperar o tom de deboche, mas sua voz saiu mais baixa dessa vez, com um toque de incerteza.
A tensão no ar era quase palpável, e eu sabia que o jogo estava tomando uma nova forma. Ela ainda tinha a escolha em suas mãos, mas, agora, o desafio era real.
Cheguei ao lado da cama e, sem dizer nada, me deitei ao lado dela. O colchão cedeu um pouco sob o meu peso, e pude sentir o corpo dela ficar tenso, como se não soubesse o que fazer naquele momento. Ficamos em silêncio, lado a lado, por alguns segundos que pareceram se estender por uma eternidade.
Ela virou a cabeça devagar para me encarar, o olhar agora mais cauteloso, mas ainda tentando manter a postura.
— E agora? — murmurou, sem o mesmo tom de antes.
Eu a olhei de volta, meus olhos fixos nos dela. Sem esperar mais, me inclinei lentamente, aproximando meu rosto do dela. O olhar dela não desviou, mas agora havia algo que ela não conseguia mais esconder. O espaço entre nós se encurtava a cada segundo, e, antes que ela pudesse reagir ou dizer qualquer coisa, eu a beijei.
O beijo começou suave, mas intenso. Por um momento, senti seu corpo ficar rígido, como se ainda estivesse processando o que estava acontecendo, mas, aos poucos, ela foi relaxando, correspondendo ao meu gesto, embora de forma hesitante. O deboche que sempre a acompanhava tinha desaparecido por completo agora, substituído por uma tensão diferente, mais profunda.
O silêncio no quarto era preenchido apenas pela nossa respiração. Quando me afastei um pouco, nossos rostos ainda próximos, vi no olhar dela surpresa, confusão e algo que ela talvez não quisesse admitir.
— Era isso que você queria saber, não era? — sussurrei, sem quebrar o contato visual, deixando a pergunta pairar entre nós.
Foi então que, sem quebrar o clima, eu soltei a frase, direto, sem meias palavras:
— Se você diz que eu sou viado, também dizem que você é mal comida.
O choque foi imediato. O rosto dela ficou imóvel por um segundo, e eu vi a surpresa estampada em seus olhos. O tom provocador da minha voz carregava a tensão daquele momento, e agora a provocação estava do meu lado.
Ela piscou, claramente atingida pela frase. O deboche que tinha antes estava ausente, e o que restava era uma mistura de constrangimento e raiva. As palavras haviam feito o efeito que eu queria.
Por um momento, o silêncio no quarto ficou pesado, carregado de uma tensão que eu sabia ter provocado. Ela ainda estava processando minhas palavras, e eu podia ver o brilho de raiva e confusão nos olhos dela. Mas, de repente, o inesperado aconteceu.
Sem dizer uma palavra, ela me puxou com força e me beijou. O gesto foi intenso, quase agressivo, como se estivesse respondendo não apenas ao que eu disse, mas a toda a tensão acumulada entre nós. O beijo dela era cheio de desejo.
Eu não esperava aquilo, mas retribuí o beijo com a mesma intensidade. O controle que ela parecia ter perdido, agora, ela tentava recuperar de outra forma. Seus lábios se moviam com urgência, como se tentasse provar algo para si mesma, para mim, ou talvez para ambos.
A situação tinha virado completamente, e agora era ela quem comandava o momento.
Quando o beijo finalmente se desfez, nossos rostos ainda estavam próximos, as respirações ofegantes. Eu a encarei por um momento, deixando o silêncio crescer entre nós novamente.
Ela parecia perdida, como se estivesse tentando entender o que havia acabado de acontecer, mas a tensão entre nós estava mais forte do que nunca. Com a voz baixa, sem perder o controle da situação, eu disse:
— Tira a roupa.
Ela me olhou, os olhos desafiadores, como se quisesse testar se eu realmente estava no comando. Por um instante, achei que ela fosse recusar, que o sarcasmo habitual voltaria, mas, sem dizer uma palavra, ela começou a desabotoar a camisa, lentamente, ainda me observando.
Um a um, os botões se soltaram, e a camisa caiu no chão. Ela hesitou por um segundo, talvez pensando em parar, mas, em seguida, começou a tirar o resto da roupa, seus movimentos tensos, mas decididos. O deboche e o controle que ela sempre exibia tinham desaparecido completamente. Agora, era uma rendição silenciosa.
Quando terminou, ela ficou ali, em frente a mim, vulnerável e exposta, mas sem desviar o olhar. Eu a observei em silêncio enquanto ela se despia, cada peça de roupa caindo lentamente ao chão. Quando ela finalmente ficou ali, nua diante de mim, meus olhos percorreram seu corpo, registrando cada detalhe.
O corpo dela era mais maduro, com curvas suaves e uma sensualidade que ela sempre escondeu por trás de piadas e sarcasmo. A pele, levemente bronzeada, brilhava sob a luz fraca do quarto. Seus seios eram médios, com pequenos sinais do tempo, mas ainda carregavam uma beleza natural que combinava com sua atitude. A barriga era lisa, mas ainda mantinha a forma de alguém que se cuida.
As coxas eram torneadas, mas não tão grandes, firmes, e havia uma certa tensão nos músculos. A tatuagem discreta na lateral da coxa — algo que eu nunca tinha notado antes — me chamou a atenção, um detalhe escondido que ela sempre manteve para si.
Ela continuava me encarando, vulnerável, mas ao mesmo tempo desafiadora, esperando por uma reação minha. O silêncio no quarto parecia gritar, cheio de expectativas não ditas. Ela estava ali, nua, vulnerável, e com um olhar de e curiosidade. O ar ao nosso redor estava carregado, e eu sabia que a tensão entre nós tinha chegado ao ponto de ruptura.
— Abre essas pernas para mim, vai.
A partir daquele momento, o clima no quarto mudou completamente. O jogo de provocações e desafios tinha ficado para trás, e agora havia apenas desejo. Com um movimento fluido, ela abriu as pernas para mim, deitando-se de forma mais confortável, o corpo totalmente entregue para minha vontade. Eu desci o meu rosto, introduzi o dedo na vagina dela e logo passei saliva no clitóris dela para chupá-la. No entanto, não demorei muito poque eu estava ansioso por comê-la logo. Arqueei meu corpo e rapidamente introduzi meu pau dentro dela.
Os sons abafados de nossos corpos se misturavam com a respiração ofegante, criando um ritmo próprio. Meu pau entrou por dentro dela com uma certa ignorância e agressividade. Tudo o que havia sido insinuado ao longo daquela noite agora acontecia.
No calor do momento, sem hesitação, mas com firmeza.
— Fica de quatro. Tia.
Ela olhou para mim, os olhos brilhando com submissão, sem nenhum sinal de resistência. Era como se a ordem fosse exatamente o que ela queria ouvir, e sem dizer uma palavra, ela se virou lentamente, posicionando-se de quatro sobre a cama, as costas arqueadas e o corpo inteiro à minha disposição.
Ela não queria só seguir ordens, queria participar ativamente, mostrar que também tinha suas próprias sacanagens.
— Eu quero cavalgar — disse, com a voz rouca, carregada de excitação.
Com uma confiança renovada, ela se virou, me empurrando suavemente para trás, tomando o controle da situação. Me fez deitar de barriga para cima, mas antes de tomar o controle como havia sugerido, ela se inclinou sobre mim. Sem dizer mais nada, deixou seu corpo deslizar devagar até a posição que queria, e, com um sorriso provocador, tomou a iniciativa.
— Antes eu quero te chupar — disse, a voz baixa e carregada de desejo.
Sem esperar minha resposta, ela se abaixou lentamente, o toque dos lábios dela quente e firme. O controle estava agora em suas mãos, e eu podia sentir que ela queria mostrar que sabia. Cada movimento dela era calculado, mas ao mesmo tempo cheio fome, como se estivesse aproveitando ao máximo a situação.
Depois de alguns minutos, ela parou por um momento, me olhando com aquele sorriso. Sem dizer uma palavra, ela se posicionou sobre mim, pronta para assumir o comando, pronta para cumprir o que tinha prometido antes.
O ritmo começou devagar, como se ela estivesse saboreando cada momento, mas logo foi se acelerando à medida que o prazer tomava conta. O ritmo que ela mantinha era constante e firme, como se quisesse prolongar o máximo possível aquele momento.
Seus olhos estavam fechados agora, o rosto marcado pela concentração e pelo prazer que a dominava, enquanto o quarto era preenchido pelos sons abafados de nossos corpos e nossa respiração ofegante.
Quando percebi que ela estava atingindo o limite de sua energia, aproveitei um momento em que ela diminuiu o ritmo, e com um movimento firme, a segurei pela cintura, invertendo nossas posições de uma vez. Ela soltou um pequeno gemido de surpresa, mas logo se entregou novamente, sorrindo.
Me posicionei por cima dela, apoiando-me com firmeza, e comecei a ditar o ritmo. Seus olhos me observavam com expectativa, seu corpo já preparado para seguir o meu. Ela se arqueava sob mim, os sons que escapavam dos seus lábios confirmando que, mesmo depois de tanto tempo, sua energia e desejo ainda estavam ali, prontos para me acompanhar até o fim.
Mesmo com o corpo entregue ao prazer, ela não desviava o olhar, como se quisesse absorver cada expressão minha. Os gemidos dela se intensificavam, mas seus olhos nunca se afastavam dos meus, como se aquele contato visual fosse tão importante quanto o próprio orgasmo.
Os movimentos se tornaram mais rápidos, mais fortes, mas aquele olhar dela, fixo no meu, não vacilava. Era como se o próprio corpo dela estivesse respondendo de maneira intensa, acompanhando cada movimento meu com uma sensação crescente que parecia quase impossível de controlar.
Enquanto eu mantinha o ritmo intenso e nossos corpos estavam completamente sincronizados, comecei a sentir algo diferente. Quando me dei por mim, de repente, senti o sêmen pulsar dentro dela. Enquanto eu gozava, seus olhos continuavam fixos nos meus.
Depois daquela explosão, o quarto se encheu de um silêncio confortável. Eu me deitei do lado dela e com os corpos ainda entrelaçados, cochilamos juntos, com as respirações ofegantes aos poucos se acalmando. O calor de nossos corpos, agora imersos em uma sensação de intimidade que tia e sobrinho nunca tiveram.
Ela se aninhou contra mim, a cabeça repousando em meu peito, e eu passei os dedos pela bunda dela, e dormimos de cansados. No entanto algo chega de repente em nossa tranquilidade: o barulho de meus pais chegando em casa. O som da porta se abrindo e das vozes que se aproximavam fez meu coração acelerar instantaneamente.
Sem pensar muito, eu a ajudei a se levantar, enquanto rapidamente tentávamos nos recompor. Precisávamos nos vestir e esconder as evidências do que acabara de acontecer, sem deixar que eles percebessem o que realmente estava acontecendo no quarto
Felizmente, os passos e as vozes dos meus pais se afastaram, indo para outra parte da casa. O alívio era instantâneo, e pude sentir a tensão se dissipar lentamente. Assim que estávamos prontos, trocamos um olhar cúmplice, e um sorriso nervoso.
Enquanto o barulho da casa continuava, com meus pais conversando e se movimentando, nós dois trocamos algumas palavras rápidas, e fomos até a sala. Mantemos a naturalidade.
E foi isso, o dia que eu comi minha tia. Lógico que ela ia querer mais.