Não Vou Desistir, 9

Um conto erótico de Larissa
Categoria: Heterossexual
Contém 2314 palavras
Data: 23/10/2024 19:21:05
Última revisão: 03/11/2024 21:46:59

9. Sobre Todas as Coisas

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Levanto para levar a esporrada calcinha ao banheiro e em depois volto ao colchão, encontrando meu pai já entre as cobertas. Dou nele um selinho e o percebo mais quieto. A gente tinha namorado aquela primeira vez, na madrugada, e logo quando acordamos já namoramos novamente, então ainda não tínhamos conversado nada sobre o que estava havendo entre nós. E eu sabia que não dava mais para adiar essa conversa. Esperei um pouco antes de começar:

- Que foi, pai, você tá arrependido?

- Não, filha, claro que não, né? Só se eu fosse muito cafajeste, rs. Pegar você duas vezes, gozar como um louco e depois dizer que nada disso devia ter acontecido? Seria uma filhadaputice sem tamanho. Não, não. Eu não estou arrependido. Na verdade, eu tenho experimentado tanto prazer, que ainda não consegui acreditar que isso está acontecendo comigo. Mas... eu admito que estou bem confuso, não tô entendendo porra nenhuma, a gente precisa conversar. Eu não vou brigar com você; como eu poderia, se já estou ficando com o pinto duro de novo? - ele brinca, só pra deixar o clima mais leve para mim - O pai só precisa saber o que está acontecendo, ok? Porque... tá foda.

- Eu sei pai, realmente, a gente tem que conversar. Mas você não precisava sair agora de manhã?

- Sim, eu ia sair, mas eu vou cancelar essa aula. Depois de tudo o que aconteceu, não posso simplesmente agir como se fosse um dia normal, porque não foi um dia normal. Foi especial, filha.

Eu fico bem feliz com as palavras dele.

- Não, pai, você já tinha essa aula marcada, não precisa fazer isso e...

- Filha, eu quero que seja assim. Quero passar o dia com você, eu preciso disso, a gente precisa.

- É nossa lua de mel, então? rs - digo brincando, mas com uma pontinha de verdade.

- Não deixa de ser, né? - sorrindo e me beijando de leve na boca.

Ele estende a mão e pega ali por perto o celular e digita alguma coisa, cancelando a aula.

- Pronto, filha.

- Certo, podemos conversar - concordo.

- Antes me diga uma coisa. E você, se arrependeu, filha?

- Nem um pouquinho. Foi o dia mais feliz e gostoso da minha vida.

Ele apenas me olha.

- Então, Larissa, vamos lá. Me explica o que tá havendo, porque… Tipo, eu não estou jogando a culpa em você, não mesmo, e nem se trata de culpa, certo? Como eu disse, estou adorando. Mas eu sei que não fui eu quem iniciei isso. Eu criei você, vivi a vida toda contigo e nunca… Nunca! Eu juro! Então…

- Eu sei, pai rs

- Fique tranquila, eu não estou reclamando de nada rs. Eu só estou buscando entender. Na verdade, eu tenho medo, sabe? A minha impressão é que a qualquer momento o FBI vai arrombar aquela porta e já vão chegar atirando em mim kkkkkk

- Hahahaha, o FBI nem é daqui, pai haha. E não acho que fariam isso por causa de incesto rs

- Para você ver como estou doido. Estou esperando você começar, filha.

- Eu sei, pai, eu sei. Estou apenas pensando na melhor forma de fazê-lo.

- Ok - e me beija a mão.

Alguns segundos depois eu começo:

- Você pensava em mim antes dessas coisas? - pergunto, surpreendendo ele.

- Sexualmente?

- Sim.

- Não, nunca.

- Nada, nadinha?

- Não, eu juro - bem firme.

- Eu te amo, pai.

- Eu também te amo, filha.

- Mas… já tinha olhado pra mim, certo?

- Olhado? Como assim?

- Você deve ter olhado alguma vez, ué.

- Não, não é assim. Ver é diferente de olhar. Eu já vi você sim, de repente passando para lá ou para cá, na hora que a gente percebe já viu. Mas eu nunca fixei os olhos, nunca tirei casquinha, nunca me aproveitei.

- Mas você diz que me acha linda, certo?

- Larissa, você já se olhou no espelho? Você é bonita demais, bicho, sempre foi.

- Obrigada - tímida pelo elogio - Mas você me achava só linda ou gostosa também?

- HAHAHA, filha... as coisas não são dessa forma. É difícil explicar. Vamos dizer assim: é claro que eu sabia, ou percebia, naturalmente... Que você era isso… “gostosa”, porque eu tenho olhos, ué. Mas isso é diferente de pensar “Caramba, minha filha é a maior gostosa”. Entende? Jamais eu pensaria isso. E se algo assim viesse à minha mente eu já excluiria na hora. Mas claro que eu sabia que você era corpuda.

- Te amo.

- Eu também te amo, filha

Espero mais um pouco antes de continuar, ele me dando todo o tempo que eu precisava. Eu respiro fundo:

- Bem, eu também não pensava em nada disso em relação a você, pai.

- Eu sei. Isso tudo faz pouco tempo, não?

- Hum, mais ou menos - respondo calculando tudo o que eu poderia dizer a ele.

- Mais ou menos?

- Sim, eu sempre te achei lindo, mas isso dentro da normalidade. Elegante… Mas eu nunca tinha sentido desejo por você.

- Claro, claro.

Pausa para pensar

- Tempos atrás eu li um livro. A personagem principal tinha um pai excelente e eles se davam super bem. Até aí normal, só que ela arrumou um namorado e depois ficou noiva (eu inventando tudo na hora kkk). Mas o cara não tratava ela bem e ela terminou o noivado e ficou muito triste. Depois ela foi noiva de novo e também não deu certo. Por fim, ela começou a namorar um cara que ela achava que seria bem diferente dos outros, só que então ela descobriu que ele já tinha família, filhos e tudo.

- Putz.

- É… Ela ficou péssima. Então ela voltou para a casa do pai e relembrou como ele a tratava tão bem, e começou a se perguntar por que não encontrava um homem igual a ele, que sempre fora carinhoso, sempre a escutou, gentil, sabe? E engraçado também. E Inteligente. Então, desiludida, ela decidiu ficar solteira para o resto da vida.

- Ôxi, kkkkk, era isso??? Eu achei que a história iria para outro lado bem diferente rs.

- Calma, né? Haha. Ela decidiu ser solteirona para o resto da vida. Só que depois de tantos dias ruins fora de casa, agora ela estava vivendo de novo, sorrindo, rejuvenescendo. E ela sabia que a causa disso era o pai. Ela começou a reparar nele cada vez mais, e quando se deu conta estava apaixonada por ele. Perdidamente apaixonada.

- Qual o nome desse livro, filha?

Nesse momento eu travei um pouco, mas consegui manter o disfarce:

- Ahn, depois eu lembro o nome, mas não é um bom livro, viu? Só essa parte que é interessante, mas o livro em si é chatinho, não vale a pena - despisto, já que o livro não existe.

- Ah, ok. Prossiga.

- Bom, ela conseguiu ficar com o pai no final, eles viveram como marido e mulher.

Meu pai fica em silêncio.

- Depois que li esse livro eu passei a reparar em você também. Sempre foi um pai incrível pra mim. E quando eu percebi… estava apaixonada. Mas não é só isso.

- Não?

- Não. Eu também estava com muito desejo. Desejo mesmo. Li outros livros sobre o assunto e passei a me masturbar pensando em nós - olhando séria nos olhos dele

- ... CertoEu juro que tentei esquecer isso, mas não consegui. Tipo, antes eu dificilmente me masturbava, não tinha muito interesse. Mas depois que me apaixonei por você, caramba, eu te imaginava me comendo todo dia.

- Filha, sem querer me excitar, por favor kkk

- Hahaha. Mas é a verdade, ué. Tô dizendo a verdade.

- Hum... Tá.

- Eu queria pelo menos uma vez, pai. Sério. Se você me comesse pelo menos uma vez, uminha só, e não quisesse mais, eu já ficaria feliz. Porque eu estava com tanta vontade…

Ele apenas me olha.

- Mas eu sabia que você nunca faria uma coisa dessas, assim, do nada.

- Não mesmo.

- A não ser que… Eu começasse a fazer você olhar mais pra mim.

- AH, EU SABIA!!! Eu sabia que não estava ficando louco, porra! Você… você é foda rsrs

- Comecei a usar coisas mais provocantes, etc.

- Eu percebi sua mudança, mas eu achei que era coisa de garotas da sua idade, ou uma fase, sei lá. Só depois eu comecei a cogitar que você estivesse fazendo aquilo pra me provocar, mas, como eu poderia ter certeza?

- Bom, basicamente foi isso, não teve mágica.

- Esses seus shortinhos, aquela calça legging… Eu não queria ficar olhando, mas a sua bunda... Você lavando louça, caralho! Sua bunda estava me engolindo, eu não conseguia mais resistir, você foi muito cruel, mocinha rs.

- HAHAHA

- Você ri, né? Sem vergonha! Porra, você não sabe o que eu passei, não sabe mesmo.

Ficamos ambos pensativos e ele corta o silêncio:

- Ok, só mais uma coisa. E… aonde você quer chegar com tudo isso? É isso o que está me fazendo ficar aflito.

- Eu não sei, pai. Eu queria que fosse como naquele livro, ter uma vida de marido e mulher com você.

Ele pausa. Depois retoma:

- Larissa Eu… morro de medo de você sofrer. Quero dizer... Eu não posso te prometer nada, nem te dar essa esperança, entende? Porque… Eu não tenho como sair lá fora de mãos dadas com você, isso não existe. Eu não posso te levar para o altar. Eu não quero jogar esse banho de água fria em você, não é só você que está apaixonada, eu também estou! Só que nada disso é possível, infelizmente. Por mim, eu alteraria a realidade, sabe? Se fosse uma ficção científica eu mudaria a realidade para não ser seu pai, só pra poder ficar com você... Eu juro.

- Mas aí não teria graça, se você não fosse meu pai, rs

- … Além disso, tenho medo de um dia você chegar em mim dizendo q…

- Pai! Eu nunca vou te acusar de nada, quem começou com tudo isso fui eu. Eu quis, eu quero, eu estou adorando. Não precisa ficar com medo. Eu sei o pai que você é. Por favor, entenda isso.

- Ok, filha. E… você não me acha velho pra você?

- Não, você não é velho. E outra, o vovô não tinha vinte anos a mais que a vovó?

- HAHAHA, oK, você tem um bom argumento. Mas antigamente era comum, hoje não.

- Ainda acontece muito, se você quer saber - retruco.

- É, mas não entre pai e filha, né?

Silêncio.

- Eu não sei como será o futuro, pai. Talvez você encontre alguém, eu não sei. Ou talvez eu encontre alguém legal um dia, mas sinceramente não quero pensar nisso agora. Eu quero você, quero sua pica, e mais nada. E outra coisa: a gente está assustado, é novidade para nós. É tão recente que é claro que não temos todas respostas ainda. Mas conforme vivermos isso talvez vejamos que não é esse bicho de sete cabeças. Mas por enquanto, claro que não temos respostas. Não precisamos ter elas em cinco minutos.

- Você é madura pra caralho, eu me orgulho muito de você, filha.

- Thanks, Daddy, rs - digo sorrindo

Ele parece bem mais aliviado com minha resposta.

- Você tem toda a razão, filha.

Um beijo gostoso entre nós acontece, mas não deixo as coisas irem além.

- Pai, agora é minha vez de perguntar! rsrs

- Ok, justo - ele diz, se preparando para responder.

- Você chegou a bater punheta pra mim?

- Acho que você sabe a resposta rsrs

- HAHAHA. Talvez eu saiba, mas quero ouvir de você rs

- Sim, bati punheta pensando em você.

- Quando foi a primeira vez?

- … Foi de propósito que você deixou lá, não foi?

- O quê???

- Ah, não se faça de boba!!! Kkk Primeiro foi aquela calcinha lilás.

- Roxa, pai! rs

- Mesma coisa! rsrs

Balanço a cabeça em negativa e dou risada.

- Você gozou bastante?

- Acredite se quiser, não fui até o final. Eu já estava louco por você. E quando entrei no banheiro e vi aquela calcinha no registro, puta merda. Eu não resisti, peguei.

- Você cheirou ela? rs

- Cheirei. E até tirei meu pau pra fora, mas sei lá, de repente me veio aquele pensamento: “Mano, o que você está fazendo??? É a sua filha, seu pervertido!!!”. Eu guardei o pau e sai me sentindo péssimo. E olha que eu estava numa fase de muita punheta, porque, você sabe, estou solteiro há bastante tempo.

- Desculpa, pai, rs

- Relaxa, filha.

- E depois?

- Bom, depois… Que calcinha é aquela, Larissa!!! Caralho!!! Aquela vermelha fio rsrsrs

- HAHAHA, linda, né?

- Sim. Você não vale nada rs

- Ué, eu não era uma menina madura?

- Não, retiro o que eu disse rs. Tô me sentindo igual ao Albert Einstein, quando usaram a teoria dele pra fazer a bomba atômica, ele deve ter pensado: “Mano, o que foi que eu criei???”

- HAHAHAHAHA! Até parece! Eu não sou má!

- rsrsrs

- Você gozou na vermelhinha?

- Sim. Gozei. Gozei muito.

- Que delícia.

Ficamos abraçados um pouquinho, ele acaricia minha coxa, às vezes me beija, faz cafuné.

- Algo mais, filha?

- Você vai ficar pondo o colchão aqui na sala todos os dias?

- Hum… Entendo onde você quer chegar. Depois de gozar dentro da sua boca você acha que vou achar demais se assistirmos no meu quarto? A gente pode assistir no meu quarto, sem problema, aí a gente já se pega lá mesmo rs

- Sim! Mas eu vou poder dormir lá ou vou ter que ir pro meu quarto depois?

- Pode dormir, sim, filha.

- Só tem mais uma coisa que eu ia te pedir, mas se não quiser, de boa. Eu vou entender perfeitamente - digo insegura.

- Pode falar, filha, o pai está aqui pra te ouvir.

- …

- Fale, filha, não tenha medo!

- Eu queria… levar minhas roupas para o seu guarda-roupas

- Por quê?

- Pra ficarmos juntos, para eu sentir isso, sabe?

- ... Ok, pode levar suas roupas para meu quarto, o meu guarda-roupas tem bastante espaço. Isso te deixa feliz?

- Muito, pai! Te amo, marido! rs - digo brincando.

- Te amo, esposa! rs - ele diz brincando.

- Hum… E pai, o que acha de a gente tomar um banho, hein?

- Só se for pelados! - ele brinca.

Nos beijamos e depois seguimos para o banho.

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Comentários

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Casanova, você poderia, por gentileza, comentar qualquer outra coisa, que não "Excelente, super excitante" daqui pra frente? Eu não quero ser rude, e não estou dizendo para você fazer comentários maiores ou mais elaborados - você pode comentar como quiser, o ponto não é esse. A questão é que todas as vezes que vocês me mandam um comentário aqui, eu recebo uma notificação do email, e tenho que clicar no link e esperar o site abrir para saber do que se trata. E tudo isso só para ler de novo "Excelente, super excitante". Você comentou isso cerca de cinquenta vezes consecutivas, poxa. Eu não aguento mais ser notificada, abrir o aplicativo, clicar no link, logar no site... e ver o mesmíssimo comentário. Se os comentários aparecessem diretamente no email, eu não diria nada a você, mas como eu tenho que clicar no link e entrar nesse site para ler os comentários (o que adoro fazer), imagina o quanto é frustrante ler a mesma coisa de novo e de novo. Eu volto a dizer: você não precisa ser profundo ou escrever comentários longos, mas por favor, use pelo menos alguma outra palavra, mesmo que seja só um "obrigado", porque senão eu só perco tempo.

Qualquer pessoa que estiver lendo isso, entenda: eu nunca reclamei de comentário nenhum, mas se for pra escrever a mesma palavra cinquenta vezes, é melhor não escrever. Eu mesma já comentei com uma palavra só em conto de outras pessoas. Já disse "Uau!" e apenas isso. Não há problema nenhum nisso. Mas eu não comentei o mesmo "Uau" em cada um dos vinte capítulos do conto, entende?

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