Domingo era último dia que eu ficaria na casa dos meus pais. E minha vontade era cavar uma cova rasa no quintal e me enterrar lá, para me proteger da luz que punia minha ressaca. Outra vantagem era que se eu me enterrasse, teria certeza que nunca mais veria o Jorge, e nem precisaria pensar no que nós dois fizemos.
A parte boa das pessoas velhas é que elas amam uma rotina, então, pelo terceiro dia consecutivo, eles ficaria jogando baralho, bebendo e fazendo churrasco na área externa. Enquanto, eu não saísse de casa, seria quase como se eu estivesse morta para eles.
Eu saí do meu quarto uma vez para pegar água, porque se não o fizesse, eu morreria de sede. E na cozinha minha mãe me emboscou, perguntando se eu poderia ajudá-la com a louça dos homens. Normalmente aquele pedido me faria enlouquecer com ela, dizendo que eles podiam lavar a própria louça, já que ninguém ali era criança. Mas, minha mãe lançou um olhar tão cansado que senti pena dela. “Lara, não tem porque você fazer tempestade em copo d’água, é só lavar uns pratos e assim você ajuda sua mãe”, uma voz intrusiva na minha cabeça argumentou comigo.
“Olha só, que empregadinha apetitosa que temos aqui.”
Cada palavra daquela frase fazia despertar um monstro dentro de mim, pronto para arremessar um prato na cabeça de Jorge. Mas, o tom grosso da voz dele, fizeram todos os pelos do meu corpo se arrepiarem imediatamente. E eu não tive tempo suficiente para decidir qual dos dois instintos seguiria, de arremessar o prato ou me entregar, porque antes deu decidir, ele se aproximou e me abraçou por trás, como se fossemos um casal dos anos 50.
O toque dele era quase carinhoso no começo, como se de fato existisse respeito e admiração na nossa relação. Mas, logo se transformou no Jorge que eu conhecia. Ele abaixou meus shorts, passou as mãos por baixo da minha blusa, e ficou ali apertando meus seios e roçando seu pau na minha bunda, sem se importar que a gente poderia ser flagrado pela minha mãe assistia TV na sala, a pouquíssimos passos dali.
“Caralho, que putinha. Você é muito putinha mesmo. Uma puta rabuda e peituda. Sente como esse caralho tá duro para te comer, sua puta”, Jorge sussurrava no meu ouvido, enquanto continuava se esfregando em mim. Não eram exatamente versos dignos de ganhar um Jabuti, mas mostrava exatamente o que eu era para ele.
Depois de alguns minutos desse abuso, Jorge se deu satisfeito, deu um tapa ardido no meu bumbum, como recompensa por não resistir as investidas dele. Quando ele se desvincilhou de mim, a única coisa que consegui fazer foi olhar para trás com um olhar pidão. Minha calcinha estava encharcada, não queria que aquele “carinho” parasse. Ele apenas se afastou e riu, meu desespero era música para ele.
Eu não sabia o que fazer. Depois desse encontro, eu fui para meu quarto tentar me aliviar. Eu bati três siriricas, mas ainda assim, eu ficava revivendo o momento que havia sido abusada na pia de novo e de novo, e a vontade não diminuia.
Quando chegou a noite, como uma mariposa, eu era atraída para luz da lâmpada. Sabia que querendo ou não, teria que visitar o quarto de Jorge mais uma vez aquela noite.
Quando alcancei a porta do quarto, ela estava entreaberta. Meu coração acelerou e, com a respiração entrecortada, empurrei a porta devagar. Lá estava ele, sentado na cama, mas não estava sozinho. Ao lado dele, estava o Walter.
Meu impulso foi recuar, mas antes que pudesse dar um passo para trás, Jorge levantou os olhos e me viu. Um sorriso perverso se espalhou pelo rosto dele. "Olha só quem veio nos visitar," disse ele, levantando-se e caminhando em minha direção. "Não te falei Walter que a filha do Silva é uma cadela?"
Eu não sabia onde esconder minha cara. Sem nenhum consentimento meu, ele estava me expondo para os amigos dele, e se continuasse assim, não demoraria muito para o meu próprio pai saber de toda essa história. Eu fiquei paralisada, sem saber se dava um passo para entrar definitivamente no quarto, ou se corria para longe.
Segurando minha mão, Jorge tomou essa decisão por mim, me puxando para perto de si. Nós começamos a nos beijar, enquanto ele levantava a minha saia, expondo minha bunda para o seu parça. Por trás de mim, Walter começou a me encoxar, e, estava tão distraída com o beijo que fui pega totalmente de surpresa quando ele colocou uma coleira de cachorro em mim.
Jorge interrompeu o beijo, segurando meu rosto entre as mãos, seus olhos penetrantes fixos nos meus. "Você gosta disso, não é?" ele sussurrou, sua voz carregada de malícia. Antes que eu pudesse responder, ele se afastou, puxando a guia que agora me mantinha presa. "Mostre para o Walter como você é obediente."
Eu não conseguia acreditar, mas ser tratada daquela forma estava realmente me excitando. Os dois sentaram na cama, e tiraram os paus para fora. Eu fiquei engatinhando de um para o outro, lambendo seus membros, como uma cadela obediente.
“Meu Deus, se eu não filmar isso, os caras nunca vão acreditar.”, Walter disse enquanto usava o celular para filmar minha cara. Tudo dentro de mim dizia que permitir que ele fizesse aquilo era uma péssima ideia, mas meu corpo continuava a engatinhar e chupá-los.
Rindo do comentário do amigo, Jorge se posicionou atrás de mim e começou a meter, enquanto Walter foi para minha frente. Ele tentava fazer que eu continuasse o chupando, porém, Jorge estava metendo com tanta força atrás que era quase impossível conseguir fazer um boquete decente em Walter.
Mesmo com um oral patético, sem aviso nenhum, Walter tirou o pau da minha boca e começou a se masturbar. Eu sabia o que estava por vir, e meu corpo se preparou para a próxima humilhação. Com um gemido baixo, Walter gozou, e senti o jato quente atingir meu rosto e cabelo. A sensação do sêmen escorrendo pela minha pele era um tanto repulsiva.
Mesmo depois disso, Jorge continuava a meter com força. Ele estava perto do clímax, e a intensidade de suas investidas aumentou. Meu corpo reagia automaticamente, se entregando ao prazer e à submissão. Walter, observava com um sorriso satisfeito no rosto, sem parar de me filmar.
"Boa garota," Jorge murmurou entre gemidos, seus dedos apertando minha cintura. Em poucos segundos, ele também atingiu o ápice, gozando dentro de mim. A sensação de seu calor interno me deixou ainda mais excitada, e eu soube que essa experiência havia mudado algo em mim para sempre.
Deitada no chão, exausta e coberta de sêmen, eu tentei recuperar a compostura. Walter guardou o celular, rindo, e Jorge se levantou, puxando suas calças. "Você foi uma boa cadela hoje," ele disse, acariciando meu rosto sujo. "Mas isso é só o começo."
<Continua>
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