Não sei se a Emanuelle ouviu a primeira parte da conversa, mas o final sim, pois os seus olhos brilharam e ela disse:
- Então, venham comigo. Vocês irão adorar!
[CONTINUA]
Já seguíamos a Emanuelle para uma entrada vigiada por um imenso segurança, quando tivemos um pouco de espaço, cochichei no ouvido da Chiquinha:
- Você sabe que tipo de lugar é esse, não sabe, Chiquinha?
- Sim e não. Li alguma coisa na internet quando você me enviou a foto do convite e… - Ela se calou e me olhou, dando uma piscadinha: - Pior de onde eu trabalhava antes, não deve ser. A gente vai, vê, se gostar, fica, senão volta e vai embora. Que tal?
- Tá. Pode ser… Como você entrou aqui se não te enviei o convite?
- Precisava do convite? Eu só pensei que, como convidada, seria chegar, me apresentar e entrar. Não sabia que precisava dele não.
- Chiquiiiiiinha!
- Sério, ué! Além disso, se não me deixassem entrar, eu ligaria para você me buscar na porta, mas nem precisou, porque assim que cheguei, um segurança grandão, um mulato bonito, já me deixou entrar rapidinho e ainda disse que se eu precisasse de companhia era só procurá-lo mais tarde que ele estaria por aqui.
- Mas… que safada!
Ela deu uma gostosa risada e concordou com um movimento de cabeça:
- Já fui muito, amorzin, para vários, mas agora sou a safada de um homem só. - Disse me olhando no fundo dos olhos, mas depois sorriu com uma sapequice marota: - A não ser que você queira compartilhar. Daí a gente pode prosear melhor…
- Como é que é!? Mas está muito saidinha já! - Falei, sorrindo da cara dela.
- Ué!? É, ué! Porque com o fogo que eu tô hoje, se você não der conta de mim, arranjo alguém que dê.
- Que é isso, mulher!? - Ri ainda mais da sua forma simples e objetiva de falar..
- Você já tá quase arranjado com a compridona ali, eu já tô quase arranjado com o morenão da entrada, então… - Disse balançando os ombrinhos, mas sem tirar um sorriso sapeca dos lábios.
Poderia dizer que havia um fundo de verdade no que ela havia dito, mas a gargalhada que ela deu logo após falar isso, tirou qualquer veracidade do contexto. Assim que alcançamos a Emanuelle, ela já foi dizendo:
- Aqui é onde as brincadeiras mais “calientes” acontecem. Só que ninguém é obrigado a nada, entenderam? Tem quem entre só para assistir, outros para fazer, tem de tudo, mas respeito é sempre fundamental e um “não” da mulher aqui tem um poder absurdo!
- Quem tem poder é o meu “bico fino”! - Disse a Chiquinha, levantando o seu pezinho 35: - Manda um mangar de mim para ver se não enfio na fuça.
- Vamos entrar? Vai ser legal… - Insistiu a Emanuelle, já abrindo passagem para a gente.
- Hããã… Pode ser depois, amorzin? Eu queria dançar mais um pouquinho com você. - Disse a Chiquinha, tirando o brilho do rosto da Emanuelle de imediato.
- Ué, mas… você parecia estar curiosa. - Falei.
- E estou! Mas eu queria curtir um pouquinho com você por aqui. Depois, a gente entra.
- As apresentações devem começar em breve. - Disse o segurança que, vendo a nossa dúvida, explicou: - Como parece ser a primeira vez de vocês, vou dar um conselho: esperem mais um pouco por aqui e assistam os shows. Isso é ótimo para dar uma “animada”, se é que me entendem? Depois, vocês podem entrar e curtir à vontade, dentro da vontade de vocês, é claro.
- Só uma voltinha rápida? - Insistiu a Emanuelle.
- Não! Prefiro ficar por aqui, beber alguma coisa, dançar. O que acha, amorzin? - Retrucou a Chiquinha.
- Tudo bem. Ficamos por enquanto.
A Chiquinha deu um sorriso satisfeito e encarou a Emanuelle:
- Se quiser ficar com a gente, será bem-vinda, Manu. Depois a gente vai lá no escondidinho. Fica tranquila. - Insistiu a Chiquinha.
A Emanuelle ainda insistiu mais umas duas, três vezes no máximo comigo e vendo que eu não concordava, ficou claramente incomodada, ao ponto de entrar sozinha no reservado. A Chiquinha observou a tudo em silêncio e assim que ficamos sozinhos, ela falou:
- A gente poderia ter entrado…
- Ué! Se quiser, a gente entra.
- Agora não! Ela precisa entender que o casal somos nós dois. Ela é, no máximo, uma amiga nossa e não vai mandar na gente não.
Eu encarei a Chiquinha, bastante surpreso com a sua iniciativa e começava a ver ali que ela não era tão capiau quanto eu imaginava. Pelo que eu entendi, ela mediu forças com a Emanuelle e saiu vitoriosa do embate, deixando claro que não se deixaria ser manipulada tão facilmente assim. Como eu a encarava em silêncio, surpreso, ela falou:
- Se quiser ir, você pode, amorzin. Não sou sua dona! Eu só achei que…
Não resisti e a beijei intensamente, deixando que uma mão minha entrasse pelo recorte de suas costas, ao que alcancei a sua bunda que estava…
- Pelada!? - Falei, novamente surpreso: - Você está sem calcinha, safada?
- Ué! Pode não? Achei que um vestido bonito desse não merecia ficar marcado. Posso ser simples, mas ter sido puta me ensinou algumas coisas e uma delas é que calcinha marca demais da conta.
Segurei em sua mão e seguimos para o centro do salão principal. Pegamos duas bebidas e nos posicionamos próximo ao palco, onde havia um mastro de “pole dance”. Ficamos dançando agarradinhos até que o DJ anunciou o primeiro show, um strip-tease masculino.
O cara que entrou no palco era imenso, uma dessas pseudocelebridades do momento. A Chiquinha era pura diversão e não cansava de me insultar: “Nossa, hein!? Esse aí eu topava, amorzin.”, “Será que ele não topa brincar um pouquinho mais tarde?”, “Olha só o tamanho daquele braço e… braço, o caralho! Olha só o tamanho daquela pica estufando a sunguinha.”, “Jesuis, Maria José! Acho que tô ovulando…” foram algumas das coisas que ela disse, mas sempre olhando para mim e rindo da minha cara enciumada. Terminávamos sempre aos beijos.
Conforme o rapaz fazia a sua evolução pelo palco, pegava uma ou outra mulher para ajudá-lo a tirar a roupa. Quando faltava apenas uma sunga e nada mais, veio para o lado da Chiquinha, afinal, ela não parava de pular e gritar, chamando-o de gostoso e outros elogios mais íntimos. Ele a convidou, mas ela recusou, mostrando a aliança de noivado. Então, ele me olhou e pediu permissão, mas eu deixei a cargo dela que novamente recusou. Ele então saiu em busca de outra:
- Pensei que você tivesse ficado interessada no meninão? - Brinquei, cochichando em seu ouvido.
- Gostei demais e o problema é esse, se eu começasse, corria o risco de não parar até derrubar aquele mastro. - Retrucou, gargalhando da minha cara: - É brincadeira, amorzin. Adoro essa sua cara de homem ciumento. Bicho bobo demais…
Após se desnudar por completo e se esfregar acintosamente na última mulher que levou ao palco, o rapaz passou a se exibir sem pudor algum para todos os presentes, dançando, esfregando o pau, praticamente oferecendo-se para quem quisesse chupá-lo e houve quem topasse! Contei, pelo menos, umas cinco mulheres que lhe boquetearam com vontade, embora rapidamente. A minha Chiquinha, embora excitada, recusou por mais de uma vez a oferta, mas sua excitação era evidente, pois apertava sem parar o meu pau que, àquela altura, encontrava-se duro como uma rocha.
Quando o rapaz saiu houve um breve recesso para que aprontassem o espaço para a chegada da stripper. A Chiquinha me encarou nesse momento, enquanto requebrava suave e lentamente ao som de uma música e disse:
- Quase que eu peguei aquele meninão, sabia? Cê ia ficar chateado comigo, amorzin?
- Olha, Chiquinha… - Resmunguei temeroso de parecer um fraco, mas preferi ser honesto a me arrepender depois: - Da última vez que a minha noiva fez isso comigo, nós terminamos. Então, se puder evitar, eu prefiro.
- É, mas ela não havia pedido, nem estava com você junto, certo?
- É…
- Assim, se fosse da vontade do casal, você aceitaria?
- Se fosse da vontade do casal… - Concordei e brinquei: - Tá tentando me convencer?
Ela ficou me encarando em silêncio, talvez avaliando as minhas reações e também pareceu ter entendido que a honestidade seria o melhor caminho para nós:
- Não sei se é convencer, é que eu… - Suspirou profundamente, desviando o olhar por um instante e voltou a me encarar: - Não sei se é porque eu trabalhei com sexo antes, mas eu acho algo tão… simples.
- Talvez seja. Talvez eu esteja valorizando demais e…
- Não, por favor! Não quero que se culpe de nada. Você é o primeiro homem que me respeitou como mulher e me amou de verdade. Talvez eu seja a errada…
- Você tem vontade de ficar com outro, Chiquinha, é isso?
- Não é vontade, mas… Veja bem, estamos num lugar em que tudo inspira sensualidade, safadeza, sexo… Então, por que a gente não poderia aproveitar, juntos?
- Ué, se for para aproveitarmos juntos, acho legal. Eu só não quero ser enganado e…
- Isso nunca vai acontecer, amorzin. No que depender de mim, ou a gente fará junto, ou não fará.
Antes que eu pudesse continuar, anunciaram o novo show e uma música alta já começou a tocar. Rapidamente uma ruiva imensa, musculosa, toda trabalhada em academia, adentrou ao palco, grudando no mastro de “pole dance” e subindo com uma agilidade admirável. Ficamos ambos vidrados em ver a ruiva evoluir que a conversa parou mesmo, mas não por muito tempo:
- Olha só… Supondo que essa bitela aí viesse e te convidasse para uma farrinha, você não iria?
- Então…
- Então nada, Marcel! - Ela me interrompeu: - Se eu deixasse, você iria ou não iria?
- Ué, se você deixasse e viesse junto, acho que eu iria.
- Ahhhh… - Ela resmungou e voltou a olhar para a ruiva.
Inclusive, agora ela desceu escorregando pelo mastro e fez um espacate ao chegar ao solo. Depois se levantou e puxou uma mulher para ajudá-la a tirar algumas peças de roupa. Depois, foi até um homem e fez o mesmo, ficando apenas com um conjunto mínimo de calcinha e sutiã. A Chiquinha assistia tudo calada e começou a gesticular para a ruiva que dançava de uma forma insinuante para todos os presentes. Logo, a ruiva a notou e veio na sua direção, dizendo ao se aproximar da gente:
- Vem cá, moreninha. Me ajuda a tirar o resto da lingerie?
- Vou não, moça, mas o meu noivo estaria disposto.
- Oi!? - Perguntei, surpreso.
- Ou nós dois, que tal? - Insistiu a Chiquinha.
A ruiva seguia rebolando sensualmente, mas agora olhando para a gente. Então, ela se abaixou um pouco mais e disse:
- Se você deixar eu tirar o seu vestido, eu topo brincar com vocês um pouquinho…
- Se eu tirar o vestido, fico pelada, moça. Tô usando mais nada além da meia calça.
- Ué!? Melhor assim! - Insistiu a ruiva e piscou para ela, insistindo: - E aí, topam?
A Chiquinha me encarou com um sorriso sapeca nos lábios e perguntou o que eu achava. Naturalmente, eu não iria ficar pelado e deixei bem claro isso. A Chiquinha olhou para a ruiva e disse então que ela topava, mas que eu ainda tinha minhas reservas. Parece que elas se entenderam quase que de imediato e fomos puxados para o palco. Ali pude ter uma ideia do que me esperava se casasse com a Chiquinha, pois ela se transformou, passando a dançar de uma forma tão sensual quanto a ruiva, enquanto se insinuava para mim.
A ruiva foi até a lateral do palco e voltou com uma cadeira, colocando-a encostada no mastro e pediu que eu sentasse. Passaram então as duas a andarem ao meu redor, dançando, se insinuando, se esfregando. O meu pau parecia querer rasgar a calça de tão duro que estava, mas não posso negar que aquela tortura estava deliciosa. Num instante de lucidez, lembrei-me de onde estava e olhei em direção a sacada do camarote onde era realizado o aniversário do Alfredo e o vi rindo e acenando como um louco para mim. Dei de ombros apenas e sorri de volta.
Voltei a olhar para as duas que se esfregavam à minha frente. As duas pareciam bem dispostas a irem adiante, mas a Chiquinha parecia temer a minha reação e com toda razão, pois me olhava a todo o instante como que esperando a minha aprovação. Precisei dar uma ajeitada no meu pau e a ruiva sorriu, entendendo como um “sim” da minha parte. Elas cochicharam algo entre si e a Chiquinha começou a desnudar a ruiva: primeiro, soltando o seu sutiã e liberando um par de belos e imensos seios siliconados. Depois, a própria Chiquinha foi ziguezagueando para baixo, enquanto roçava as unhas nas costas da ruiva até alcançar a sua calcinha. Ela então a beijou e enfiou o rosto entre as bandas da sua bunda musculosa, saindo pouco depois e me encarando com um sorriso malicioso. Puxou então lentamente a calcinha para baixo, deixando-a totalmente nua. Ela me olhou novamente e deu uma risada, voltando a encarar a bunda da ruiva e fazendo menção de enviar o rosto novamente, mas foi contida por ela que se virou de frente e deu dois tapinhas sobre a própria púbis, como que indicando o caminho.
Eu estava inteiramente arrepiado com a cena e fiquei ainda mais quando vi a Chiquinha morder os próprios lábios enquanto dava uma rápida olhadela para mim, mas voltando a encarar a baixa cintura da ruiva. Ela então se aproximou e beijou as partes da frente de sua coxa, depois a púbis e recebeu um carinho em seus cabelos encaracolados. Vi que também esfregou a ponta do nariz na racha da buceta da ruiva e sem pensar mais em nada, enfiou a boca, dando um beijo caprichado ou talvez uma sugada, não consegui ver ao certo porque o jogo de luzes atrapalhou a minha visão, se bem que, pela cara de surpresa da ruiva, deve ter sido uma chupada com requintes de crueldade.
Foram segundos para todos, mas, para mim, pareceram uma eternidade. Tive tempo até mesmo para me questionar se a Chiquinha seria uma escolha certa ou se eu poderia estar entrando em uma nova roubada, talvez até maior da que foi com a Manu. Entretanto, algo era diferente. Sempre que ela fazia ou estava prestes a fazer alguma coisa, ela me encarava como se me dissesse “se prepare” ou então “posso?”. Apesar de ser tudo muito novo, não posso negar que era excitante e apesar do medo, também não posso negar que essa atitude da Chiquinha, sempre seguida de um sorriso me acalmava brevemente.
Vi quando ela foi levantada pela ruiva e ambos cochicharam algo entre si, com um aceno de concordância da ruiva. A Chiquinha então veio até onde eu estava e se sentou de lado no meu colo, trançando as pernas de modo que ficassem à mostra, fora do corte lateral da saia de seu vestido. Ela então me encarou, curiosa e séria por um momento, mas depois sorriu e perguntou:
- Está tudo bem, amorzin? Está gostando?
- Você está com cheiro de xereca… - Falei e ri.
Ela riu também de imediato e concordou, dizendo:
- Ela é cheirosa que só! Quem sabe você não vai ter a chance de experimentar também.
- É… Quem sabe…
- Eu… Eu posso continuar? Ela quer tirar o meu vestido e dar uns amassos.
- Tá! Eu… - Suspirei fundo, engolindo os meus medos e aceitei: - Tudo bem! E eu, como fico?
- Fica sentadinho aqui. Você vai ganhar uma bela surpresa já, já.
Ela me deu um beijo na boca e pude então sentir o sabor da buceta daquela ruiva, e tenho que dar o braço a torcer, docinha e saborosa demais, tinha sabor de chiclete de morango, certamente de algum sabonete íntimo ou perfume. A Chiquinha se levantou e foi singrando o palco sensualmente, dando passos cruzados como se desfilasse até alcançar a ruiva que já a aguardava com um sorriso nos lábios. A ruiva então a abraçou e a beijou na boca, um beijo intenso, de língua chupada, lábios mordidos, tesão explodindo. Passou então a acariciar suas costas e até enfiou a mão por trás da abertura de seu vestido, bolinando a bunda da minha caboclinha que nesse momento já havia fechado os olhos e curtia o momento:
- Porra, Marcel! Caralho, cara! Que mulher é essa!? Agora já estou achando que a Manu não vai ter chance alguma mesmo!
Olhei para o lado e o Alfredo estava ao lado do palco, babando pela performance da Chiquinha. Eu não sabia o que dizer e apenas dei de ombros, concordando com o comentário:
- Puta pica doce do caralho você é, cara! Vai ter sorte assim lá longe! - Ele insistiu, gargalhando na sequência.
Voltei a encarar a Chiquinha que agora me encara enquanto a ruiva estava posicionada atrás dela, aparentemente soltando a parte superior do vestido que estava preso em seu pescoço. Assim que conseguiu, encoxou a Chiquinha por trás e disse algo no ouvido da minha noiva que fechou os olhos e fez um biquinho. A ruiva então passou a deslizar as mãos pela frente do corpo da Chiquinha, trazendo o vestido consigo. Ela deixou que o vestido descesse, mas este ficou preso no avantajado quadril da minha noiva. Enquanto isso, a ruiva passou a acariciar os seios e beliscar os mamilos da Chiquinha que parecia gemer aos toques, embora o som não nos deixasse ouvir nada mais do que a música ambiente. A ruiva então beijou os seus ombros e desceu beijando suas costas. Quando chegou na cintura fez um simples movimento e o vestido foi ao chão deixando a minha Chiquinha vestida apenas com suas meias calça 7/8 pretas e o scarpin. Sabendo que eu curtia, a Chiquinha havia deixado seus pelinhos no formato de um triângulo, porém, podado, com a “grama” bem baixinha, enfim, ela estava simplesmente linda.
A ruiva então retribuiu a gentileza e enviou a cara no meio da bunda da Chiquinha, fazendo-a arregalar os olhos pela surpresa, mas fechando-os na sequência, enquanto abria os lábios como se gemesse. A ruiva então a pegou pela mão e a levou num desfile por toda a extensão do palco, exibindo-a para quem quisesse ver. Um esquentadinho passou a mão na bunda dela e foi “gentilmente” contido por dois seguranças do local que o arrastaram para fora do ambiente. A Chiquinha, embora tenha se assustado, logo foi acalmada pela ruiva e voltaram ambas para o centro do palco, parando de frente para mim. Agora imaginem a cena: eu sentado e as duas me encarando, uma ruiva totalmente depilada, musculosa, forte, gostosa pra caralho e a minha caboclinha, uma mulata linda, de olhar e sorriso sapecas, cintura fina, funda redondinha e saliente.
Por um instante lembrei-me do dia em que flagrei a traição da Manu, afinal, as circunstâncias convergiam, muito embora fossem os atores totalmente diferentes. Entretanto, eu rapidamente afastei aqueles pensamentos da minha mente porque, ao contrário da Manu que fez tudo às escondidas, a Chiquinha teve todo um cuidado para me envolver e não fez nada, aliás, não estava fazendo absolutamente nada, sem o meu conhecimento e aprovação. Acabei sorrindo para as duas, mas logo comecei a rir nervoso com o que estava por vir. Uma coisa era certa: seria uma noite inesquecível.
[CONTINUA]
OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS, MAS OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL PODEM NÃO SER MERA COINCIDÊNCIA.
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