Minha narrativa se passa na pândemia um momento atípico onde muitas pessoas começaram a repensar suas vidas. Não foi diferente com Laura, mulher recatada que até então escondia sua beleza debaixo de roupas sóbrias. A seriedade e educação com que tratava as pessoas sinalizava que não era uma mulher de se dar ao desfrute como dizia minha vó.
No momento de tanta tensão, de tanta notícia ruim e desencontrada, passou a trabalhar em casa, muito mal saía uma ou duas vezes na semana sempre paramentada de máscaras , luvas, alcool e tudo mais que a mídia divulgava para que as pessoas pudessem se proteger. Ia e voltava logo, com sacolas que certamente eram totalmente higienizadas, seus calçados ficavam ali no tapete da porta quando chegava. Não recebia visitas, vez ou outra dava para ouvir sua vóz ao telefone e assim os dias passavam.
Do meu apartamento bem de frente ao dela, podia acompanhar parte do seu dia, acordava cedo, aparecia na varanda com uma xícara de café às vezes ficava um bom tempo olhando lá pra baixo, para a rua deserta. Na maioria das vezes estava de pijama, cabelos presos. A medida que o tempo foi passando, começou a prestar atenção na vizinhança, muitos se falavam pelas janelas, varandas ... era a forma segura de se comunicar com o outro.
Assim nos conhecemos. Eu da minha varanda do outro lado da rua e ela da dela. Os primeiros contatos foram discretos, cumprimentos com a cabeça, acenos tímidos. Até trocarmos nossos números. A primeira vez que nos falamos já parecíamos velhos amigos. Laura já perdera a timidez habitual trocara o pijama de calças largas por um mais moderninho que salientava seu corpo delineado. Lembrei de um velho binóculo do meu avô, comecei a expiona-la mais "de perto". As ligações tornaram-se mais intensas , demoradas. Quando ela sumia por horas estava lá sentada em seu computador trabalhando. Um dia a noite fizemos uma chamada em vídeo. Laura era uma mulher bonita, os cabelos castanhos, olhos claros, uma boca carnuda. A boca me lembrava uma antiga namorada...que sabia usa-la para me satisfazer. Pela primeira vez meus pensamentos começaram a ganhar um "quê " de safadeza. Há tantos meses em casa, eu me divertia com filmes quentes pela madrugada e com bate papos virtuais ousados que acabavam me aliviando a tensão e o tesão. Fiquei imaginando Laura, mulher bonita , jovem como será que lidava com a situação? talvez na calada da noite se consolava com algum brinquedinho. A medida que o tempo passava e nossa intimidade crescia, eu ficava ali imaginando aquela mulher solitária ... não demoramos muito a enveredar por estas questões, as chamadas de vídeo eram mais frequentes, eu já as fazia muitas vezes bem à vontade, antes de um sexo virtual...e começava a alimentar fantasias com aquela vizinha do outro lado da rua. Numa madrugada me surpreendi com sua ligação estava bem diferente das outras vezes mais solta, descobri que tomava um vinho a medida que a bebida fazia efeito ela se soltava mais era talvez minha chance de realizar a grande fantasia do momento. Ela para minha surpresa foi se deixando levar pelo papo mais quente. A voz dela era sensual e estava mais rouca do que de costume, aos poucos o pao quente me excitou não consegui me conter e mostrei a ela com um certo medo a minha situação, ela ao contrário do que eu imaginara riu pedindo para ver melhor. Me livrei da cueca samba canção que usava e deixei ela ver. Não deve ter sido uma visão tão ruim, afinal eu tinha lá uma peça interessante, grande, do tipo que satizfaz qualquer mulher de bom gosto modéstia à parte. Laura para minha surpresa apareceu como veio ao mundo com a taça de vinho na mão. Babei. Laura tinha um corpo totalmente desenhado, barriguinha chapada, peitinhos duros e pequenos, e um bumbum empinado, a pele branquinha...não tinha como não babar...Laura sentou-se de forma ousada em uma cadeira apoiando as pernas nos braços e me deixando de cara para uma xaninha rosada com pelinhos que mais pareciam uma pelúcia. A danadinha deixou um filete de vinho escorrer no meio das pernas abertas e ainda me convidava pra tomar vinho. Foi uma punheta daquelas! digna de um oscar. Enquanto eu prestava minhas homenagens nada discretas ela passava seu dedo levando-o a boca de forma bem safada. Não resisti, o leite saiu num jato quente e volumoso se espalhando pelo chão. Ela continuava ali agora se masturbando para me deixar ainda mais louco. amanhecemos assim.
Pela primeira vez nos ultimos meses eu dormira bem. acho que liberara toda a tensão e tesão dos ultimos meses mas estava inconformado de não poder toca-la de verdade. os dias seguiram-se assim, as vezes duas, três vezes ao dia paravamos nosso serviço para nos aliviar. Ela certamente também não aguentara a distância física e me surpreendera com o uso de brinquedinhos que ela confessara ter comprado só para nós. Eu já conhecia todo seu apartamento, usávamos a imaginação para tornar aquele sexo à distancia mais gostoso. Laura se mostrara uma mulher quente, até insaciável. Nossa intimidade já era tanta que eu mesmo comprei um desses vibradores mais potentes, grandes e mandei de presente. Claro que ela usou e abusou do mimo. Eu também me presenteara com uma buceta artificial não era a mesma coisa mas ...E assim nossos dias de lockdonw eram vencidos. antes da xícara de café fáziamos aquele sexo EAD para encararmos bem nosso dia.
se eu já não conseguia mais esperar pela foda real, Laura também não, enfim marcamos para uma sexta com todas as devidas precauções que a covid exigia. Interfonei para ela, o porteiro assustou ao ver, mais ainda quando ela me autorizou a subir. A porta estava entreaberta, tirei os sapatos deixei no tapete junto ao dela, já fui direto para o alcool e para o banheiro tomar banho. Laura me esperava no quarto.
Quando a vi nua ali na cama meu companheiro de solidão se animou, ela apenas sorriu. Não dissemos uma só palavra , trocamos gemidos e o que acreditavamos ser uma conversa erótica. Imagine uma trepada daquelas. A mulher discreta me levou ao paraíso...estávamos insaciáveis. Não conseguiria nunca descrever cada detalhe daquela loucura. Laura gemia alto, me pedia para ir mais fundo...não sei quanto tempo durou...estávamos mortos de tanto transar essa era a verdade.
Passamos o fim de semana juntos, na cama, banheiro, cozinha, sala por pouco não fomos para varanda ...não lembro de usarmos roupas naqueles dias, o tesão estava tão acumulado que mal conseguiamos parar. Lembrei da minha avó e apelei para a velha gemada.
Laura me apresentara todos seus dotes na cama, há muito não transava tão gostoso, a sensação de estar ali vivo, sem máscaras, sem camisinha... eu poderia contar cada detalhe, cada sensação mas isso fica pra depois