Por um instante lembrei-me do dia em que flagrei a traição da Manu, afinal, as circunstâncias convergiam, apenas os atores eram diferentes. Entretanto, eu rapidamente afastei aqueles pensamentos da minha mente porque, ao contrário da Manu que fez tudo às escondidas, a Chiquinha teve todo um cuidado para me envolver e não fez nada, aliás, não estava fazendo absolutamente nada, sem o meu conhecimento e aprovação. Acabei sorrindo para as duas, mas logo comecei a rir nervoso com o que estava por vir. Uma coisa era certa: seria uma noite inesquecível.
[CONTINUANDO]
Sem tirar os olhos de mim, ambas começaram a andar ao meu redor e com as suas mãos, acariciavam, conforme passavam, os meus ombros, cabeça, rosto, lábios… Enfim, se ajoelharam ambas à minha frente, cada uma alisando uma perna e a Chiquinha me encarou novamente:
- Está mesmo tudo bem, amorzin? Quer brincar um pouquinho com a gente?
Olhei para ela sem saber o que responder, mas sorri e ela entendeu como um sim. Ela então passou a acariciar o meu pau, ainda por cima da calça e a ruiva agora falou com uma voz potente, grave e meio rouca:
- Sou a Val. É um prazer. Posso brincar com vocês também? Pensei em fazer um boquete, apenas para deixar o povo animado?
- Praze-EE-EI! Calma aí, Chiquinha. - Falei sentir que o meu pau já era puxado para fora da calça.
- Cê não quer, amorzin? Um boquetin bem babadin das suas duas safadins?
Olhei para a ruiva e ela agora já olhava atentamente para o meu pau, passando a língua nos lábios, excitada com a proximidade, mas ainda proibida de tocar-me. Olhei para a Chiquinha e ela me encarava, sorrindo e punhetando lentamente o meu pau:
- Tem certeza? - Perguntei.
- Quero que você aproveite. É um presente, o meu presente por você ter me aceitado na sua vida.
Nesse momento, notei que ela ficou com os olhos levemente marejados e a puxei para mim, pois queria beijá-la e foi o que fiz. Ao mesmo tempo, peguei a cabeça da ruiva e forcei levemente na direção do meu pau. Não precisava dizer mais nada e ela o abocanhou de vez, fazendo eu gemer com os lábios ainda grudados nos da Chiquinha. Ela viu o que a ruiva fazia e reclamou:
- ÔÔÔ! Eu também quero!
Ela se juntou a ruiva no boquete e ouvi um grito estridente:
- PORRA, MARCEL… CARALHO! FILHO DA PUTA SORTUDO DE UMA FIGA!
Olhei e o Alfredo vibrava como se fosse um gol de final da Copa do Mundo. Ele estava abraçado a um cara que eu nunca tinha visto, conversando todo orgulho:
- Aquele lá é meu amigo, é como um filho para mim. Olha… Se eu morrer hoje, vou realizado.
Voltei a olhar para as duas depois de sentir um puxão e ver as minhas calças descerem até os pés. Elas falaram algo entre e concordaram imediatamente:
- Deita no chão, amorzin. Vai ser mais legal. - Disse a Chiquinha.
Fui praticamente arrancado da cadeira por elas e colocado no meio do palco, deitado de costas. Elas voltaram a me chupar, em duas, entrelaçando as bocas e as línguas no meu pau, num bailado dos mais obscenos que eu já havia visto em vida. Ambas estavam de quatro, exibindo suas bundas e intimidades para quem quisesse ver. O Alfredo seguia vibrando, dando tapas no palco e incitando a galera. Por um instante, olhei na direção do camarote e vi a Manu, sozinha, olhando aparentemente meio entristecida tudo o que acontecia naquele palco.
Minha visão foi obstaculizada e só então notei que a ruiva se ajeitava, com a bunda acima do meu rosto. Olhei com olhos arregalados para ela que sorriu e disse um simples:
- Quer?
Olhei na direção da Chiquinha que agora chupava sozinha o meu pau e sorriu quando o meu olhar cruzou com o dela, dizendo:
- Tchanannnn! Surpresa! - Gargalhando em seguida.
Como para bom entendedor, meia palavra basta, fiz melhor, passando a língua nos meus lábios enquanto voltava a olhar para a ruiva e depois para a sua buceta. Foi o suficiente para ela se abaixar e eu a agarrei de vez, trazendo-a até a minha boca:
- AI! PORRA… - Gemeu alto a ruiva com a minha primeira linguada: - Devagar, seu gostoso. Lambe com jeitinho. Assim… Ai, ai! Assim…
Senti uma leve pressão no meu peito e logo uma língua disputava com a minha a buceta depilada da ruiva. A Chiquinha não cansava de me surpreender. Demos um beijo, lambido, babado, quase gozado, junto do grelo saliente da ruiva, fazendo ela gemer ainda mais alto para que todos ouvissem:
- PORRA! Eu vou… Eu vou… Ai, caralho! Eu… Ai! Vou… GOZAAAAAAAAHHHHH!
O público veio abaixo, gritando ao sabor do grito da ruiva. A ruiva tremeu na base e escorregou para sobre o meu pescoço, deixando o cu a altura da minha língua. Não pensei duas vezes e dei um beijo caprichado no seu anel de couro, lambendo e chupando as pregas:
- PO-PO-PORRA! Nããããuuuuummm! Saiiiiiiiiiiiiiiiiiiii… - Disse, gemendo e se jogando para o meu lado.
A Chiquinha, tomada por um tesão desconhecido, subiu e se encaixou rapidamente no meu pau, passando a galopar-me como se não houvesse amanhã. Apesar do som ambiente, eu conseguia ouvir perfeitamente o barulho da sua pélvis batendo na minha, ecoando como a melhor trilha sonora possível para um momento pornô. Depois de um tempo galopando, ela me encarou com olhos arregalados, transtornada mesmo, e deu dois tapas no rosto, gritando:
- SAFADO! Fez a ruiva gozar na frente da sua noiva. Não tem vergonha não!? Não tem respeito por mim? Agora eu também que… AAAAIII!!!
O corpo dela simplesmente travou enquanto ela gemia e ela se curvou como se sua coluna formasse um “C”. Então começou a tremer e gritar, enquanto eu sentia a sua buceta se contrair ao redor do meu pau, como se o sugasse. Então, começou a gritar:
- Eu… Eu vou morreeeeerr… AHHHHHHHHH!
Depois desse último berro, ela ainda tremeu um pouco, mas rapidamente o seu corpo foi amolecendo e ela se lançou sobre o meu peito, gemendo baixinho. Olhei para ela e vi que chorava baixinho. Claro que fiquei preocupado, mas um grande sorriso em seus lábios mostrava que estava tudo bem. A Val se aproximou da gente e pediu:
- Ele não gozou ainda. Passa a bola, amiga, deixa que eu resolvo.
A Chiquinha falou alguma coisa com uma língua bem enrolada que eu não entendi, mas a última palavra era a única que precisávamos: “pode!” Ela então rolou para o meu lado e continuou em silêncio, apenas respirando rápido. Olhei para a ruiva que já subia em cima de mim e disse:
- Estou sem camisinha!
- Você vem num clube de swing e não traz camisinha, cara? Em que mundo você vive!? - Resmungou a ruiva, chateada.
Ela então se sentou sobre as minhas coxas e olhou ao seu redor, falando alto:
- Alguém me arruma uma camisinha?
Nunca vi tanta gente solícita! Foram várias as camisinhas jogadas sobre a gente e quando digo várias, quero dizer quase impossíveis de serem contadas. Tinha de todo tipo, sabor, cor e tamanho. A ruiva pegou uma de uma marca conhecida, tirou do pacote, encapou o meu pau e se encaixou rapidamente. Passou então a galopar, arranhando o meu peito com as mãos, fazendo algumas caretas que só posso definir como sendo de tesão. A visão dos seus imensos seios balançando era uma verdadeira tentação e naturalmente eu os apertei forte, mas não durou muito, pois logo ela girou no próprio eixo, dando-me agora a visão da sua bunda e do seu cóccix, onde, bem acima, havia uma tatuagem escrita num inglês irrepreensível: “This Way”, com uma seta apontada para baixo. Ela seguiu batendo os meus ovos e fritando a minha linguiça com uma vontade imensa.
Não sei quanto tempo aquilo já durava, mas quando olhei para o meu lado, a Chiquinha já estava deitada de lado, com uma mão sobre a boca, olhando interessada nos movimentos da ruiva. Ela me olhou por um instante e consegui notar que sorriu através da expressão dos seus olhos, logo voltando a olhar a ruiva. De repente, ela tirou a mão de frente a boca e deu uma risada alta, passando a falar bem alto para todos e a bater palmas:
- Na bun-da! Na bun-da! Na bun-da! Na bun-da!
O coro foi incorporado por todos e logo a ruiva parou, olhando ao seu redor e para a Chiquinha que continuava instigando o povo. Ela então fez um movimento rápido, empinando a sua bunda, o suficiente para o meu pau escorregar para fora da sua buceta e tão rapidamente quanto, o pegou e já o encostou no seu anel enrugado. Olhei surpreso e ela disse:
- Você merece, carinha.
Ela deu um leve tranco e a cabeça adentrou o “way”. Ela gemeu, parou e suspirou profundamente por um instante. Após isso, começou a descer e só parou quando tudo estava dentro de si. Daí por diante, passou a surrar o meu pau novamente enquanto agora passava a acariciar o meu saco. Rendi-me de vez. Foram minutos, ou segundos, sei lá, mas sei que gozei forte, urrando como um leão, enquanto agarrava a sua cintura e a puxava para mim como se quisesse enviar ainda mais pau dentro dela, um pau que já estava todo lá. Enfim, a soltei e ela se levantou, liberando o meu pau. A Chiquinha foi rápida e tirou a camisinha, dando um laço nos filhotes. Por fim, ela se abaixou e lambeu o meu pau, sendo acompanhada pela ruiva. Ali ficaram fazendo a minha higiene íntima enquanto ele murchava de vez.
Alguém tomou o microfone do DJ e pediu uma salva de palmas para os três “artistas”, lembrando que aquela não era ainda a apresentação de sexo explícito, mas sim algo improvisado pelos participantes.
Levantei-me, enfim, puxando a calça para cima e a Chiquinha pegou o seu vestido, mas, antes de se vestir, foi interrompida pela ruiva que nos convidou para tomarmos uma ducha no camarim. Antes que aceitássemos ou recusássemos, ela nos agarrou pelos braços e nos puxou consigo. Agora estávamos os três sendo conduzidos por um cordão de segurança até uma porta que dava acesso a um corredor e ao camarim. Ali, fechados num cômodo climatizado, sem aquela música alta, podíamos conversar pela primeira vez com calma:
- Cês dois são muito loucos! Já fazem isso, né? Só pode… - Falou a ruiva, enquanto passava uma toalha para a Chiquinha.
- Não mesmo. - Falei.
- Mais ou menos… - Disse a Chiquinha.
- Amiga, cê é gostosa demais e safada pra caralho! Devia pensar seriamente em se tornar stripper, leva todo o jeito.
- Ahhhhh… - Resmungou a Chiquinha para ela e olhando para mim complementou com um imenso sorriso nos lábios: - Melhor não!
Ela não insistiu e ainda deu um abraço na Chiquinha, dizendo para usarmos um dos boxes que ninguém nos incomodaria, pois éramos as celebridades da noite. Tiramos o restante de nossas roupas e tomamos uma ducha rápida, apenas para nos livrar do suor. Assim que saímos e nos enxugamos, encontramos com a dona do lugar dando um sutil esporro na Val, reclamando que agora havíamos acabado com o interesse pela próxima apresentação. Fui defendê-la, dizendo que nada havia sido combinado e que só havia acontecido. Ela riu e falou:
- Eu acredito! E é por isso mesmo que a apresentação de sexo agora ficou meio sem graça, porque vocês deram um show de verdade. Gente de verdade, trepando de verdade. Foi muito bom.
Vestimo-nos e nos despedimos da Val, voltando ao salão. Como ela havia brincado, passamos a ser tratados como celebridades por todos. Vários vieram tentar a sorte conosco, mas a Chiquinha estava aparentemente saciada e feliz. Próximo ao palco onde a tal apresentação de sexo acontecia com uma loira sendo duplamente penetrada por dois marmanjos, encontramos o Alfredo que veio todo serelepe ao nosso encontro:
- Vocês, hein!? Tem esse jeitinho de todo certinho, mas no fundo são bem safadinhos. - Falou.
A Chiquinha riu e disse que precisava de uma água. Três caras ofereceram suas garrafas para ela quase que num passe de mágica, mas ela, desconfiada, recusou as três, indo até o bar. O Alfredo continuou, entre risadas:
- O aniversário é meu, mas o presente foi todo seu, né, Marcel?
- Foi totalmente inesperado, mas não posso mentir dizendo que foi ruim, porque não foi.
- Ruim!? Ruim? Ah, vá à merda! É o sonho de todo homem e você realizou em grande estilo. Queria eu estar lá no teu lugar.
- Ah, qual é? Você também ficou muito bem acompanhado que eu sei.
- Cara, me deixaram uma gostosa e um traveco. Quer trocar?
Eu apenas ri da cara que ele fez e ele continuou:
- Pior que o pau do traveco era maior do que o meu. Era… Era mais ou menos desse tamanho. - Fez um espaço entre as mãos que dava praticamente o meu antebraço e eu o encarei surpreso: - Não é brincadeira não! O filho da puta tinha um trabuco no vão das pernas. Não entendo… O cara tinha tudo para se dar bem com a mulherada e decide virar uma!
A Chiquinha retornou toda sorridente com duas garrafinhas de água e me entregou uma:
- Bebe que você tem que hidratar, amorzin. - Depois de tomar um gole, perguntou para o Alfredo: - Cadê a Manu? Ainda está lá dentro?
- Não, querida, a Manu… ela… - Ele se calou, procurando uma desculpa e a única que deu não convenceu ninguém: - Ela teve uma indisposição e foi embora, mas é nada sério. Coisa de mulher, sabe?
O Frefre, filho do Alfredo, apareceu e levou o pau para beber algo em algum canto. “A sós”, perguntei para a Chiquinha o que ela ainda queria fazer:
- Vamos dar uma volta lá no escondidinho? Agora eu queria conhecer, mas só conhecer, porque estou cansada que só.
Fomos até a entrada vigiada pelo segurança que nos reconheceu de imediato, não sei se de antes com a Manu ou de agora há pouco com a Val, mas enfim… Ele, gentilmente, abriu a porta para nós e notei que deu uma piscadinha para a Chiquinha, falando algo bem baixinho enquanto ela passava. A minha noiva não se fez de rogada e parou, encarando-o e dizendo:
- Este é meu noivo, meu futuro marido e o homem que eu amo. Se um dia quiser tentar algo comigo, tenha respeito e peça para ele. Eu nunca irei trai-lo com ninguém.
Voltou a andar pelo corredor e o segurança me encarou constrangido e pedindo desculpas. Fiz um simples meneio de cabeça, mesmo porque eu já estava sendo rebocado pela minha caboclinha e não haveria tempo para mais nada. Andamos por todos os lugares e chegamos a entrar em alguns quartos onde alguns casais transavam. Mesmo a pouca luz, fomos reconhecidos e como estávamos alçados à condição de “celebridades locais”, fomos convidados a participar dos trabalhos, mas, para a minha surpresa, a Chiquinha recusou. Quando estávamos num cômodo com uma imensa cama redonda, onde uma suruba se desenvolvia, perguntei:
- Já está satisfeita, baixinha?
- Sou pequenininha, mas aguento rindo o que você não aguenta chorando. - Ela retrucou, olhando para a farra alheia.
A resposta me pareceu meio atravessada e fiquei quieto, temeroso de ter feito algo errado e de imediato a transa com a Val me veio à mente. Antes que eu chegasse a alguma conclusão, ela se virou para mim:
- Desculpa. Escapou.
- Está brava comigo?
- Nãããão! Nem um pouco de nadica de nada mesmo.
- Então…
- É que… - Ela se calou e suspirou fundo: - Depois a gente conversa. Aqui não é o melhor lugar.
- A Emanuelle aprontou alguma coisa com você lá no banheiro.
- Depois, Marcel. Depois a gente conversa. - Deu-me um beijo na boca e sorrindo, perguntou: - Quer brincar mais um pouco?
- Você quer? Aliás, você me disse que já havia conversado com um dos seguranças e aí me vem uma questão: você quer direitos iguais?
- Huummmm… - Resmungou e sorriu maliciosamente.
- Ah, eu sabia!
- Sabia o quê?
- Sabia que aquela transa ia me custar caro?
Ela me encarou em silêncio por um instante e sorriu:
- Não vai te custar nenhum centavo, bobo. Se você quiser brincar mais um pouquinho comigo, eu topo; se quiser brincar com outra, eu deixo; mas eu, euzinha aqui, não quero outro que não seja você.
- Mas… Mas e o tal segurança? Aliás, teve até o outro ali atrás…
- Eles me quererem é uma coisa. Eu querer um deles é outra muiiiiito diferente.
- Então… Você não tem vontade de ficar com outro?
- Hoje não. Se um dia eu tiver vontade, você será o primeiro a saber, mas fica tranquilo, porque eu nunca farei nada sem você saber ou permitir. Amo você demais para te magoar com uma trepada besta, mesmo porque sexo dos bons a gente já faz, né? - Disse e me beijou novamente.
Eu mentiria se dissesse que estava pronto para ver a minha caboclinha nos braços de outro. Ouvir que ela me considerava tanto a ponto de se limitar foi algo que me encheu de esperança de, enfim, ter encontrado a pessoa certa e uma pessoa certa sempre merece o melhor de nós, tanto que fiz questão de fazer o nosso beijo evoluir em intensidade. Logo, ela já brincava comigo:
- Eita! Tem um trem me cutucando aqui embaixo.
- É que você me deixa louco, sabia?
- Ótimo! Porque eu também tô acesinha, acesinha.
Olhei de lado para uma espécie de cama ou maca, onde algumas bolsas estavam depositadas e não pensei duas vezes, colocando a Chiquinha sentada numa beirada e caindo de boca na sua buceta. A danada não brincou quando dizia sentir tesão por mim, pois estava molhada, quase transbordando novamente. Aquele cheirinho meio almiscarado entrou profundamente pelo meu nariz e não tive mais dúvida alguma, tirando o pau para fora e a penetrando rapidamente.
Eu bombava como se o mundo fosse acabar e ela passou a gemer alto, chamando novamente a atenção para si, aliás, para nós. Depois de um tempo e estando a posição um tanto quanto incômoda, peguei-a no meu colo e me sentei na beirada da imensa cama. Ela ajeitou o vestido e trançou os pés atrás de mim, namorando-me por um instante. Logo senti suas mãos me acariciando as costas, mas de repente senti que a conta não fechava, pois eu sentia pelo menos umas cinco ou seis me alisando. Olhei para trás e vi então duas mulheres olhando ávidas por um pouco de atenção, mas a Chiquinha, notando também, se adiantou:
- Amigas, agora é um momento só do casal, ok? “Brigadinha”!
Ela mudou então a posição de suas pernas e passou a me cavalgar, mas rapidamente mudou, sentando-se de costas para mim e pedindo que eu soltasse o seu vestido no pescoço. Assim que o fiz, ela o tirou e deixou sobre a maca próxima e voltou, encaixando-se novamente de costas e passando a me cavalgar. Uma das mulheres foi até ela e cochichou algo no ouvido, mas só ouvi a resposta da Chiquinha:
- Só um chameguinho, pode.
As duas voltaram a me acariciar com mãos e rostos. Logo, senti beijos e ouvi sussurros próximos aos meus ouvidos, não em mim, mas entre elas próprias e certamente direcionados para me deixar mais excitado. Dois caras, não sei se eram os parceiros delas, se aproximaram de frente para nós, exibindo o seus paus semiduros para a Chiquinha.
Ao contrário do que prega a crendice popular, em clubes de swing há pessoas de todos os tipos, bem dotados, pouco dotados e normais, e aqueles dois eram nada muito diferente de mim. A Chiquinha encostou a sua cabeça no meu peito e a inclinou de modo que pudéssemos nos olhar, falando, entrecortada pelo tesão:
- Esses safados… ficam se exibindo… para mim. Acho que querem que… que eu… Ai! Que eu os chupe, amorzin?
- É!? E você quer?
- Eu… Eu… acho que sim...
- É mesmo!? Mas eu…
- Mas também acho que não. - Ela me interrompeu, concluindo o seu raciocínio: - Posso só bater umazinha para eles?
- Safada…
- Ai! Eu sou… Mas sou sua, só sua!
Os dois já se masturbavam sem receio algum e os paus já se encontravam inchados, eretos, ousados, chamativos para quem curte e eu sabia que a minha caboclinha curtia muito! Embora com uma certa dor no coração, concordei:
- Pode! Bate uma para eles.
Ela os chamou com um movimento de dedo e passou a punhetá-los, cada qual com uma mão. Nesse momento descobri que, para safadeza, a minha noiva era ambidestra, pois conseguia dar prazer aos dois ao mesmo tempo com a mesma “qualidade técnica”. Um deles se aproximou ainda mais e acariciou a sua cabeça, tentando levá-la até o seu membro, mas ela respondeu objetivamente:
- Não! Hoje é só uma punhetinha. É isso ou nada!
Ela seguiu acelerando os movimentos manuais ao mesmo tempo que os coordenava com o rebolado no meu colo, gemendo e me olhando enquanto os fazia gemer à sua frente. As mãos das duas mulheres seguiam me alisando as costas e também o peito, e agora até mesmo os seios da Chiquinha que, quando teve um mamilo beliscado, parou, fazendo uma careta para mim e senti que tremeu no meu colo, provavelmente tendo um forte orgasmo. Ao mesmo tempo, ouvi os dois caras resmungando que ela os estava apertando demais, comprovando as minhas suspeitas.
A forma como ela apertava o meu pau com a buceta quase me fez gozar, mas me controlei, pois ainda queria algo. Levantei-nos então e a coloquei de quatro na beirada da cama, com as pernas para fora e passei a estocá-la com vontade. Uma das mulheres se enfiou por baixo dela, certamente brincando e sugando os seus seios, enquanto a outra abriu as pernas e se ofereceu para a Chiquinha que, naquele momento, apenas encostou a boca, mas seguiu curtindo o orgasmo que havia tido, pois seguia tremendo sem parar enquanto eu a penetrava.
Um dos rapazes passou a penetrar a mulher que estava brincando com os seis da Chiquinha enquanto o outro sentou-se ao nosso lado, punhetando o próprio pau. Ele então me encarou e pediu se podia tocá-la. Eu estava quase gozando e não queria ficar pensando em problemas, então apenas assenti. Ele passou a acariciar as costas dela e também a sua bunda enquanto eu seguia bombando. Vi que parou um pouco quando alcançou o cuzinho dela, me olhando e passou a acariciá-lo superficialmente, fazendo ela dar alguns passos sem sair do lugar, perdida nas sensações. Ele foi camarada e respeitoso, pois não passou disso, tirando a mão logo depois, para alisar um de seus seios.
Quando a mulher que estava a sua frente começou a gemer alto, dizendo que estava gozando, vi que a Chiquinha enfiou a boca e a sugou forte para ajudá-la. Não sei o que aconteceu, mas ela deu uma apertada no meu pau e aí perdi totalmente o controle, gozando forte dentro dela, mas tão forte que, quando os meus espasmos acabaram, fiquei de pernas bambas e desmontei no chão.
Fui parar em Nárnia e ali fiquei perdido, meio fora de mim mesmo. Só me lembro da Chiquinha apontar a cabeça na beirada da cama e perguntar se eu estava bem, momento em que fiz apenas um joinha com a mão para ela. Ela desceu na minha direção e tentou me levantar, pedindo ajuda ao punheteiro que a alisava há pouco. Quando ele também tentou me levantar, comecei a rir e fiquei de pé sozinho:
- Estou bem, gente! É que a gozada foi forte. Só isso. - Falei, rindo.
Ela me abraçou, rindo também e perguntou:
- Gostou? Exagerei?
- Se gostei!? Estou com as pernas bambas até agora. - Falei, sorrindo e lhe dando um selinho: - E exagerar… Não! Não vi nada demais.
Ela me abraçou novamente e logo disse:
- Preciso de água. Por favor…
Concordei e nos despedimos dos nossos amigos repentinos. Ela se vestiu, eu me ajeitei e saímos para o salão novamente. Pegamos duas águas e ficamos sentados numa mesa, bebendo, estranhamente em silêncio:
- Fica tranquila, baixinha. Eu estou bem, mesmo!
Ela sorriu novamente, mas agora era um sorriso cansado, meio fraco:
- Gozei um punhado agora, sabia? Juntou você, aquelas duas safadas e o outro me bolinando. Afff… - Tomou um gole de água e me encarou: - Aliás… Você viu que tinha outro me bolinando, não viu?
- Vi.
- E deixou?
- Ele fez algo demais?
- Não. É que, sei lá, você é meio ciumento…
- Não vi problema algum numa passadinha de mão. Agora quando ele chegou no seu anelzinho eu fiquei esperto: se ele tentasse enfiar o dedo, eu ia resmungar.
- Enfiar, ele não enfiou, mas cutucou totoso…
- Totoso, é?
Ela sorriu e escondeu o rosto atrás da garrafa de água, rindo baixinho e retornando a seguir:
- Vamos embora? Eu não aguento mais nada hoje.
- Podemos. Vamos só ver se o Alfredo ainda está no camarote, só para nos despedirmos.
Fomos até lá, mas ninguém estava. Decidimos então partir. Entramos no Uber, mas cinco minutos depois, ela apagou encostada no meu ombro. Chegamos em casa e eu a peguei no colo. Por sorte, o Avelar, o porteiro do turno, me reconheceu e abriu o portão, chamando um elevador depois. Fiz malabarismo para pegar as minhas chaves, mas consegui. Então a coloquei cuidadosamente na minha cama para algumas merecidas horas de sono. Tive receio de desnudá-la, mas ela estava tão cansada que não acordou enquanto eu a desvestia. A cobri com um lençol e me deitei ao seu lado, encaixando-me de conchinha nela. Eu queria pensar em tudo o que aconteceu, mas o cansaço também me cobrou o seu preço. Apaguei, com a única certeza de que, viver com ela, seria me arriscar a ter novas e surpreendentes experiências. Se eu pagaria para ver, caberia a mim decidir.
[CONTINUA]
OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS, MAS OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL PODEM NÃO SER MERA COINCIDÊNCIA.
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