A secretária do trabalho novinha está me deixando louco - Capítulo 5

Um conto erótico de Mais Um Autor
Categoria: Heterossexual
Contém 1463 palavras
Data: 26/10/2024 20:57:44

— Nossa, você continua trabalhando aqui? Achei que uma hora dessas você já teria se aposentado. — Essas foram as calorosas palavras que recebi ao chegar no escritório aquela sexta-feira. Era extremamente complexo saber se aquela recepção de Amanda era uma evolução ou não. Pelo menos, agora ela me dirigia a palavra, embora o tom cínico e as palavras duras me fazia ter quase certeza que ela me odiava.

— Acha que eu posso me dar ao luxo de me aposentar? — respondi, tentando levar a conversa para o lado mais leve.

— Bom, se continuar nesse ritmo, acho que não vai durar muito por aqui, não é? — ela rebateu, com aquele sorriso de canto que parecia ter virado sua marca registrada.

Me sentia como se eu estivesse numa guerra, porém a batalha nunca havia sido justa. Amanda usava uma blusa de seda branca, com um decote profundo o suficiente para deixar qualquer um desconcentrado, sem ser escandaloso. A saia lápis preta, colada ao corpo, moldava perfeitamente suas curvas, terminando alguns centímetros acima dos joelhos, e seus saltos agulha davam à sua postura um ar imponente, quase agressivo. O cabelo, preso em um coque apertado, destacava seu pescoço longo e a maquiagem leve realçava seus traços delicados. Ela parecia intocável, uma combinação perfeita de sensualidade e frieza. Não havia nenhuma chance de alguém como eu vencê-la.

Sentei no meu lugar, pronto para começar o trabalho, mas era uma daquelas sextas-feiras em que, apesar de parecer que o mundo todo estava em movimento, nada de importante caía na minha mesa. O fluxo de e-mails estava lento, os clientes provavelmente já desligados mentalmente para o fim de semana.

Sem ter o que fazer, e ainda restando exatos sete horas e quarenta e três minutos para o fim do meu expediente, abri o Instagram. Você já teve aquela sensação de que o Mark Zuckerberg está espionando suas conversas e sondando seus pensamentos mais íntimos? Pois é, o algoritmo dessas redes sociais é absurdamente preciso. Na terceira rolagem, lá estava: uma foto de uma atriz pornô, vestida no clássico uniforme de secretária — saia justa, blusa branca e óculos — ajoelhada debaixo da mesa do chefe, acompanhada da hashtag #sextou. Como se o aplicativo soubesse exatamente o que eu queria.

Foi então que uma ideia me ocorreu: Amanda. Será que o Instagram dela era aberto? Curiosidade misturada com o tédio e aquela inquietação que vinha crescendo dentro de mim. Sem pensar muito, comecei a navegar pelos perfis de alguns colegas de trabalho, até chegar no do Ricardo. Ele, claro, a seguia, e, bingo! O perfil dela era aberto.

Ao clicar, me deparei com uma coleção de fotos que pareciam tiradas diretamente de algum catálogo de revista. Amanda em jantares elegantes, vestida com roupas sofisticadas, sempre impecável, com aquele ar de quem sabia exatamente o poder que exercia. E então, enquanto eu rolava a tela, lá estava: uma foto dela de biquíni, tirada em um resort de luxo, numa piscina infinita.

O biquíni preto ressaltava cada curva do corpo que já era perfeito no escritório, mas, naquela foto, era impossível não notar ainda mais detalhes. Eu parei por alguns segundos para olhar melhor para foto, pensando se aquele tamanho de seios era algum truque de edição de imagem, porém, eu conhecia bem Amanda, e mesmo que o ângulo e pose a favorecesse, aquela foto não tinha nenhum filtro.

Encarei a foto por tempo demais. O desejo incontrolável crescia, pulsando com mais intensidade a cada segundo. A ideia de me aliviar ali mesmo começou a ganhar força na minha mente. Todas as sextas-feiras em que ficamos sozinhos, Amanda nunca saía da recepção por nenhum motivo. De certa forma, parecia mais seguro fazer ali na minha mesa do que me arriscar no banheiro, onde o silêncio poderia entregar o que eu estava fazendo.

Foi com essa lógica distorcida que coloquei o meu pau para fora e comecei a me divertir ali mesmo. Mal tinha começado quando ouvi a voz de Amanda ecoar pelo escritório vazio, fria e sarcástica, cortando o ar como uma lâmina.

— Não conseguiu ir ao banheiro dessa vez? — ela disse, caminhando em minha direção com passos firmes.

O pânico tomou conta de mim. Tentei me mexer rapidamente, e acabei parecendo um pião desgovernado, tentando guardar o pênis, fechar o laptop, e apagar as evidências do meu crime ao mesmo tempo. Falhei miseravelmente em tudo que tentei. Quando levantei a cabeça, Amanda já estava perto o suficiente para ver a tela do meu computador. Ela não demorou a entender o que estava acontecendo.

— Você é nojento — ela disse, sem esconder o desprezo na voz, seus olhos fixos na tela, onde ela mesma aparecia na foto que eu estava homenageando há segundos atrás. Meus movimentos travaram, a vergonha era sufocante.

Amanda ficou parada por um momento, me olhando como se eu fosse a coisa mais patética que ela já tinha visto. O silêncio que se seguiu foi ainda pior do que as palavras dela. O constrangimento me dominava por completo, cada segundo parecendo uma eternidade. Eu não sabia o que fazer ou dizer, então fiquei ali, paralisado, tentando esconder minha vergonha de maneira inútil.

Ela deu um suspiro pesado, como quem estava exausta de lidar com uma criança travessa, e com o mesmo andar confiante e despreocupado, voltou para o lugar dela na recepção sem dizer mais nada. O som dos saltos dela batendo no chão ecoou no escritório, cada passo afundando mais o meu orgulho já destroçado.

Fiquei sozinho, com a cabeça fervendo de vergonha, o corpo ainda tenso e um misto de alívio e pânico por ela não ter feito mais escândalo. O resto do dia se arrastou de maneira torturante, o relógio parecia parado, e eu não conseguia me concentrar em mais nada. O que ela faria? Contaria para alguém? Iria direto ao Ricardo? Eu estava completamente à mercê da vontade dela, e a incerteza me matava por dentro.

Quando finalmente o expediente chegou ao fim, fechei meu laptop e, enquanto me preparava para sair, uma notificação de e-mail apareceu no canto da tela. Era de Amanda. O assunto curto, direto, fazia meu coração disparar: "Sobre mais cedo."

Abri o e-mail com mãos trêmulas, a garganta seca de ansiedade. O texto era simples, quase cruel em sua objetividade:

"Pode me usar, se você nunca pedir permissão."

O que ela realmente queria dizer com isso? Era um teste, uma armadilha, ou uma proposta real? A adrenalina me deixava em alerta. Eu tinha que decidir rápido o que eu iria fazer. Conhecendo a rotina de Amanda, essas horas ela deveria estar arrumando suas coisas para ir embora. Então, sabendo de todos os riscos para o meu emprego, casamento e até dignidade, fui até a recepção, confrontar a nossa secretária, tentando entender melhor o que aquela mensagem realmente significava.

Quando cheguei na recepção, Amanda levantou o olhar, me avaliando de cima a baixo. Ficamos em silêncio por alguns segundos, sem que nenhum de nós tomasse qualquer atitude. Ele simplesmente voltou a encarar o computador, como se minha presença não tivesse importância, já que eu estava parado ali sem tomar uma decisão.

Aquilo parecia um desafio para mim. Sem pensar muito, abri o zíper da calça e tirei meu pau para fora. Comecei a me satisfazer ali mesmo, a poucos metros dela, sem esperar reação ou consentimento. Amanda permaneceu quieta, olhos ainda fixos na tela, claramente ciente do que estava acontecendo, mas sem se virar ou dizer nada para me impedir.

Me aproximei devagar, ainda me masturbando, enquanto Amanda permanecia sentada, agora com os olhos fixos em mim. Não disse nada, mas o silêncio dela parecia uma permissão. Eu cheguei tão próximo que meu pau estava quase tocando na cara dela, eu sentia que a qualquer momento meu esperma sairia sujando a cara dela e a blusa de seda. Com certeza, aquela menina tinha algum tipo de problema, ela me olhava fixamente com uma mistura de nojo e julgamento, como se estivesse a violentando, porém, as suas mãos estavam dentro de sua saía, dedilhando a própria buceta.

— Você pode chupar o meu pau? — pedi, quase implorando, buscando quais eram os limites daquela relação.Amanda olhou diretamente nos meus olhos, e, sem mudar a expressão, deu um tapa seco no meu pau. O som ecoou pelo escritório vazio, e a dor foi imediata, cortando o tesão no mesmo instante.

— Você quebrou a regra — disse ela, com frieza, antes de se levantar, pegar sua bolsa e sair, me deixando sozinho, humilhado e sem reação, sozinho no escritório.

<Continua>

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