Sou pastor de uma igreja evangélica. Meio de araque, é verdade. Só estou ali pelo dinheiro do dízimo, que as velhas despejam a rodo na bandeja, achando que por causa disso estão salvas e vão pr'o céu; e pelas novinhas que aparecem nos cultos, com as saias compridas disfarçando fornidas bundas e coxas maravilhosas, que elas terminam exibindo, ao entrarem numa espécie de transe, que eu provoco em minhas pregações. De vez em quando eu arrasto alguma para uma sessão extra de descarrego e meu leite espumoso lava a alma da pecadora, que geme de emoção, aos pulos.
Mas fazia tempo que eu havia pegado alguém. Parecia que as novinhas estavam boicotando meu culto, que naquela noite estava mais masculino, e uma ou outra que aparecia, pareciam ser recém-convertidas, que ainda acreditavam ser pecado mostrar-se na igreja e foder escondido. Uma dessas novinhas, chamada Angélica, gostosa pra caralho (perdão pelo involuntário trocadilho) estava na primeira fila. Fiz de tudo. Emocionei, gritei, passei a mão nela, no meio da balbúrdia, mas ela estava concentrada demais, e parecia não ser atingida pelas minhas insinuações.
O mesmo não se poderia dizer de mim, entretanto. Saí do culto com o pau feito rocha, pensando na buceta, nas coxas, na bunda, nos seios daquela novinha. Eu sabia que iria comê-la – era questão de tempo –, mas meu pau exigia gozo imediato. Enquanto os obreiros arrumavam tudo e fechavam as portas do templo, praticamente corri para o interior, meus aposentos de pastor, para me aliviar numa punheta em louvor àquela santinha gostosa. Besuntei de vaselina meus dedos e comecei a me manipular, sonhando com as coxas da neo-convertida.
Estava eu, sem roupa e com o pau entre as mãos, a dois passos do paraíso, quando me surge Afonso, um filho da puta de um obreiro, para me entregar as chaves da porta da frente, que acabara de fechar. Parou estarrecido, à porta (que eu, na pressa, esquecera de trancar) e olhava, atônito, ora para minha cara ora para meu pau.
Situação da porra! Não havia qualquer saída honrosa pra mim, naquele momento. O caralho ainda rígido entre meus dedos e eu completamente nu, estava indefeso diante do invasor. Após breve e constrangedor silêncio, foi ele que falou: “Que é isso, pastor?!” Balbuciei justificativas injustificáveis: “Não é isso que você está pensando!” “Veja, eu também sou humano...” “É um momento de fraqueza”... Essas baboseiras que não convencem, só irritam mais ainda.
Veio, então, a sentença: “O senhor não tem mais condição de ser nosso pastor. Vou denunciá-lo ao Conselho da Igreja!”
Puta que pariu! Isso é que não! Eu iria perder aquela boquinha milagrosa, o dinheiro fácil, as trepadas escondidas, tudo sob a perfeita cortina de fumaça das pregações? E ainda ficaria queimado em toda a comunidade – jamais arranjaria pastoreio em outro curral, digo, em outra igreja... E tudo por causa de um tabacudo daquele?! Não! Eu precisava fazer alguma coisa! Cogitei a possibilidade de dividir com ele os lucros do dízimo, em troca de seu silêncio, e, com esse pensamento na ponta da agulha, fiz cara de madalena arrependida e falei, quase chorando: “Irmão, eu faço o que você quiser, mas não exponha o pecado, a ação do demônio que você acabou de presenciar... Tenha misericórdia!”
Ele parou, olhava-me em silêncio, a face sem qualquer expressão que me adiantasse o impacto do meu teatro. Passou-se algum tempo, que eu não tenho como precisar quanto. Então ele baixou os olhos para minha bunda (eu até esquecera que estava sem roupa), e falou, com a seriedade e a superioridade de quem estava por cima da carne seca: “Quero comer seu cu, pastor!”
PUTA QUE PARIU!!! Por essa eu não esperava! Instintivamente, levei a mão ao meu furico, prevendo o perigo em que eu o colocara.
Disse isso e mais nada. Calou-se, à espera de minha resposta. Em segundos, avaliei toda aquela situação: eu estava nas mãos daquele puto, que poderia me foder, contando o que vira. Ou estaria na pica daquele puto, que me foderia também, de outro jeito – mas, pelo menos, eu permaneceria na mamata, e, ao mesmo tempo, o comprometeria também, caso ele não cumprisse o voto de silêncio.
Fiz que sim com a cabeça. Ele fechou a porta atrás de si, bem devagar, como a esfregar na minha cara meu erro fatal, virou-se para mim e encaminhou-se em minha direção, já desabotoando a camisa. Diante de mim, abriu e desceu a calça e a cueca até os pés, expondo um puta caralho, grande e grosso, e plenamente ereto. Entendi que o sacana estava na porta há bem mais tempo, acompanhando minha desenvoltura onanística.
Ainda com meu cérebro a mil, pedi para chupá-lo: isso decerto o aproximaria bem mais do orgasmo, e meu sofrimento seria diminuído em alguns minutos; além do mais, ele poderia interpretar esse gesto como um agrado a mais, e levar em consideração, se, por acaso, pensasse em romper o trato. Concordou. Tomei aquela tora imensa nas mãos e fui colocando na boca – ele gemia baixinho. Eu (não vou negar) estava começando a gostar daquilo: era gostoso ter uma rola dura na boca (era minha primeira felação). Até meu pau voltara a endurecer!
Como previ, ele começou a dar sinais de gozo próximo. Abruptamente, puxou a rola de minha boca e a bicha ficou pinotando a minha frente. Entendi ser a hora do sacrifício do cordeiro, que, no caso, seria meu virginal buraco. Virei-me de costas, deitei na cama, e, com o propósito de abrir caminho ao meu algoz, arreganhei o cu com meus dedos (na verdade, queria me aproveitar dos resquícios do creme que ainda estava entre eles, para besuntar um pouco minha rodinha) e esperei.
O rapaz aprumou a rola com a mão, senti a cabecinha forçando entrada na porta do meu rabo. Imaginei que doeria um bocado aquela vara imensa invadindo e destruindo minhas pregas virgens, mas, seja pelo quanto eu o deixara lubrificado no boquete, seja pela vaselina com que eu conseguira untar meu cu, seja ainda (puta que pariu!) porque eu estava gostando daquela enrabada (minha rola rígida sob meu corpo!), fui sentindo aquele bambu aprumando-se em mim, de forma prazerosa.
Ao entrar completamente, ele começou a socar com suavidade, gemendo agora um pouco mais incisivamente. Eu estava começando a sentir os raios do gozo tomando conta de minha pica, sob mim, no roçar do meu corpo, pelo impacto do meu fodedor. A imagem da novinha no culto, mais o prazer da foda agiram em conjunto. Explodi em jatos quentes sob minha barriga, provocando-me movimentos involuntários dos quadris, o que acabou por aumentar consideravelmente o atrito da rola dele em mim. Somando-se todos esses fatores, ouvi um ganido meio esganiçado, e logo após jatos que se pronunciavam, líquidos, em minhas entranhas. Remexi mais intensamente a bunda, a cada nova golfada que sentia – eu já estava querendo que demorasse mais...
Segundos depois do orgasmo, quando Afonso sentiu-se minimamente restabelecido em sua respiração e batimentos cardíacos, levantou-se, trouxe de volta a cueca e a calça para o lugar, alojando a rola úmida lá dentro, de qualquer jeito, catou a camisa, que vestiu com certa pressa, e se dirigiu até a porta, voltando-se, simpático, riso de canto de boca: “Será o nosso segredo, pastor!”
Sorri de volta, fazendo-lhe sinal de positivo com o polegar.
Meu cu latejava, enquanto expulsava porções do tesão líquido que o cara obrara em mim.