Dessa vez quem me acordou cedo foi Ciço, o vejo com um sorriso malicioso no rosto, já sei que está aprontando algo, sua animação é genuína, parece um moleque, levanto me sentindo meio indisposto, porém curioso com o que ele quer me mostrar, o acompanho até a sala com cuidado para o caso de ainda ter alguém dormindo.
— Vem — ele diz me puxando.
— O que foi? — Pergunto coçando os olhos.
— Olha — meus olhos seguem seu dedo e quase caio para trás, Raylan está dormindo no peito do Guigo, os dois estão juntos só de cueca no colchão de solteiro.
— O que? — Digo em choque, a reação do Ciço fez sentido para mim — vem, se eles acordarem com a gente aqui vai dar merda — falei cochichando para o meu namorado, enquanto o empurro de volta para o quarto.
— Acordei para ir no banheiro e vi eles.
— Será que rolou algo? — Digo inocentemente.
— Você tem dúvidas? — Ciço não se contém em seu sorriso malicioso.
— O Raylan e o Guigo — digo atonito.
— Você mesmo disse que eles estavam estranhos.
— Você tem razão, será que eles transaram?
— Provável, para terem dormido de cueca — Ciço tem razão, mas ainda sim é difícil acreditar que aquela briga era tesão reprimido.
— Acho que sou o cara mais lerdo do mundo.
— Raylan é muito homofobico como você disse, e Guigo me parecia hetero — Ciço pondera — mas também pode ter sido coisa de uma noite só.
— Não acho, eles estavam brigando muito quando fui ajudar o Raylan e também o Guigo já estava chamando ele de Ray.
— Rapaz, só sei que seja o que for só rolou aqui na viagem — Diz Ciço com uma certeza em suas palavras — eles nem se falavam direito na faculdade.
— É, mas olha eu conheço o Raylan, ele não pode nem sonhar que a gente sabe, se não vai ser uma dor de cabeça só para gente.
— Pode deixar, ei Danny boy, então foi por isso que o Guigo terminou com a Tati?
— Parando para pensar agora, acredito que sim e se esse for o caso, já mostra que Guigo gosta do Raylan — digo.
— Melhor fazer um pouco de barulho para eles acordarem e assim vamos poder sair do quarto — Ciço fala me puxando pela cintura e beijando minha boca.
— Seu safado, não vou acordar nossos amigos gemendo — digo.
— Foi só uma ideia — ele completa me beijando.
No fim não foi preciso, começamos a ouvir barulhos vindos da sala e pra variar parece que eles estão discutindo, porém ambos se calam no momento em que saímos do quarto, Ciço é está coçando o olho como se tivesse acabado de acordar, tenho que por a mão na boca para não rir da performance dele.
— Bom dia pessoal — Ciço fala como se não tivéssemos ouvido a briga deles a um segundo atrás.
— Bom dia — Raylan é o primeiro a responder e então ele vai para o banheiro sem olhar para o Guigo.
Eles estão vestidos, deve ter feito isso na hora da discussão e aposto que foi Raylan quem começou, já que Guigo parece meio triste, digo isso por que passei anos escondendo minhas verdadeiras emoções até mesmo dentro de casa, para não desagradar aos meus pais, sei quando uma pessoa não está legal, mas se esforça para não transparecer.
Depois que todos usamos o banheiro deixamos o quarto e seguimos para a recepção para acertarmos a conta do hotel, Ciço é o primeiro a tomar a frente e pagar nossa parte, já que nosso combinado ontem foi dividir, sei que Ciço não se importaria de pagar a do Raylan, mas achei melhor deixar que o próprio peça, não quero que ele pense que tenho pena dele ou algo assim.
Raylan está olhando para o telefone e posso ver as engrenagens girando na cabeça dele, para saber como ele vai pagar sua parte, mas antes que eu possa intervir Guigo acerta a parte deles com a moça da recepção, já me preparo para uma nova briga, porém Raylan apenas o observa e diz por fim.
— Vou pagar você depois.
— Sabe que não precisa — Guigo tentou a sorte, mas Raylan apenas o ignorou e saiu da recepção.
— Ele é orgulhoso, mas é boa gente, só tem que ter paciência — digo antes de sairmos da recepção.
Nem um de nós está muito afim de voltar para casa ainda, então sugiro irmos na padaria no centro tomarmos café da manhã e todos aceitam, estou buscando coragem para dizer ao Ciço que essa viagem já meio que deu para mim, foram muitas emoções pro meu gosto e estou começando a ficar desconfortável perto da Bia do do Caio, ela é legal e por isso não quero ter que ficar calado enquanto a vejo ser maltratada pelo babaca.
— Gente agora que estamos mais calmos e descansados podem me dizer que porra foi aquela ontem? — Ciço fala assim que entramos no carro.
— Foi culpa minha — Raylan diz.
— Não, não foi, para com isso, eles é quem começaram — Guigo diz em defesa do amigo.
— Tá, mas o que rolou mesmo? — Agora sou eu quem quer saber.
— Cara o pessoal com quem o César estava também estava com a mulher que o Raylan ficou ontem — sinto um pesar na voz de Guigo nessa parte — um dos caras quis puxar briga por causa disso.
— E como as coisas escalaram para aquele pandemônio? — Pergunto ainda mais curioso.
— O idiota quebrou uma garrafa na minha cabeça do nada — Raylan diz sucinto.
— Então parti para cima dele e começou a briga, quando os amigos vieram se meter o César ficou do nosso lado e tirou o cara de cima de mim — Guigo continua — foi quando Mario viu e chamou o André e o Caio.
— E foi quando a confusão chegou onde a gente estava — Ciço concluiu.
— Exatamente, vendo que estavam em menor número o carinha que estava com César puxou a arma — Raylan trás essa informação que nem Guigo parecia saber.
— Dan, pega meu celular e liga pro César, por favor — Ciço me pede e faço isso.
— Oi Cicinho? — César atende no primeiro toque.
— Viado onde você está? Porra só agora fiquei sabendo que o cara que estava contigo foi quem atirou — Ciço diz bastante preocupado com seu amigo.
— Imaginei, do jeito que tu é já ia está preso por estrangular o cara — César ri do outro lado da linha — calma mano fui pra casa, depois que tudo acabou sai fora e voltei pra casa antes de todo mundo, agora vim pegar minhas coisas que estão na pousada deles.
— Você está com esse cara agora? — Ciço ergue o tom de voz.
— Estou, mas ele não vai atirar em mim relaxa, até porque já estou de saída, ele é policial, está super arrependido e até prestou esclarecimentos depois lá para soltar seu amigo que foi preso no meio da confusão.
— César onde você está, vou te buscar agora — é a primeira vez que vejo Ciço possesso de raiva assim.
— Vou te mandar minha localização pelo aplicativo — César deve conhecê-lo melhor do que eu, para saber que com Ciço nesse estado não tem diálogo.
Ciço procura minha mão e a seguro com força, acho que sou sua praia também, assim como ele é a minha, Ciço me acalma só por está perto e estou achando que causou o mesmo efeito nele, pois foi só segurar minha mão que seu semblante suavizou. César já nos espera na calçada, e entra no carro assim que chegamos, ele deve querer sair logo daqui a fim de evitar que Ciço busque mais confusão, o que ele faria se não estivesse com sua mão presa na minha.
Agora seguimos os cinco em um completo silêncio para a padaria, cada um com seu motivo para está calado, pelo menos Ciço parece mais tranquilo por saber que César está bem, eles são amigos a muitos anos e mesmo que César seja uma mala não muda em nada a amizade deles, pelo menos tudo acabou bem.
Chegamos à padaria e os ânimos estão melhorando aos poucos, Guigo e Raylan vão juntos ao balcão para escolher o que vão comer, Ciço fico para trás com seu amigo, entendo que eles precisam conversar então dou espaço para eles e fico de olho no Raylan a fim de evitar outra briga dele com Guigo.
— Gente a coxinha aqui é simplesmente divina — digo me aproximando deles.
— A Tati comentou comigo que é boa mesmo — diz Guigo sorrindo.
— A que ótimo, por que não compra uma para ela então — diz Raylan, já dando sinais de irritação novamente.
— Bem, tem muitas opções boas, talvez seja melhor experimentarem algo novo — digo tentando amenizar o clima de mau humor que está se formando.
Pego salgados para dividir com meu namorado e dois sucos de laranja, que é o favorito dele, Raylan está escolhendo algo para ele quando Ciço e César finalmente entram, pelo menos entre eles os ânimos estão tranquilos, eles estão brincando um com o outro dando sinais de que finalmente se resolveram.
— Ciço, já peguei o nosso — digo indo para mesa.
— Tá no céu né Cicinho, arrumou um trouxa pra cuidar de ti — É, César já voltou a ser o César, foi bom enquanto durou.
— Quem sabe um dia você acha alguém para cuidar de você, como meu namorado cuida de mim amigo — Ciço responde a altura, fazendo o amigo ficar calado.
Nossos amigos ainda estão escolhendo o que irão comer, aproveito esse momento para falar com Ciço sobre meu desejo de pôr fim a essa viagem, sinto que se não falar nada agora, vou ser obrigado a aguentar até quarta e não estou nem um pouco a fim de fazer isso.
— Amor, eu tentei, juro que tentei, mas foi emoção demais para mim — digo.
— Eu sei, já estava pra te falar isso — fico aliviado por não estar estragando a nossa primeira viagem.
— Desculpa, não queria estragar nossa viagem — digo mesmo assim.
— Dan, você não estragou nada, me divertir como não me divertia a anos, e essa viagem só tem graça se você estiver nela — ele me beija me deixando muito envergonhado e feliz.
— Procurem um quarto — Raylan diz quando se senta na mesa junto dos outros.
— Não precisamos mais de um quarto, desde que descobrimos que da pra fazer no carro — quero morrer quando Ciço fala sobre nosso sexo no carro e não sou o único, Raylan até engasga.
— Que depravados — César diz com seu tom indecifrável, não sei se é uma piada ou se é sério.
— A gente andou nesse carro — Raylan diz em um tom de indignação.
— Imagina se tu souber que fizemos justo no banco de trás — dou um soquinho no braço do meu namorado para que ele pare de nos expor, estou tão vermelho que posso pegar fogo a qualquer momento.
— Podemos mudar de assunto, antes que eu perca meu apetite? — Raylan sugere, posso jurar que ele realmente está passando mal.
— Você é muito palhaço Ciço — diz Guigo, que é o único rindo além do meu namorado.
— Certo, galera Dan e eu estamos indo embora, se quiserem ficar vão ter que voltar de ônibus — Ciço diz casualmente.
— Vou com vocês essa viagem já deu para mim — diz César.
— Vim com vocês e por mais terrível que seja entrar naquele carro agora, vou voltar com vocês — Raylan ficou mesmo incomodado em saber do sexo no carro.
— Posso ir com vocês? — Guigo me pega de surpresa com seu pedido.
— Vai deixar a Tati sozinha Guigo? — Raylan não está conseguindo esconder seu ciúmes.
— Tati e eu não temos nada, também não tenho mais motivos para ficar — Guigo diz encarando Raylan diretamente, algo está sendo dito nesse olhar, mas não tenho certeza do que.
Raylan termina seu lanche em silêncio depois da resposta do Guigo, mas a conversa segue casual na mesa, Guigo se oferece para ajudar na gasolina da volta, mas Ciço diz que não precisa, pois a volta já está dentro do seu orçamento, não sei quase nada sobre Guigo, só estou conhecendo melhor agora, ele parece ser um cara bem de vida também, não como Ciço é claro, afinal meu namorado é sem dúvida o cara mais rico da mesa — e não digo isso querendo me gabar, ele realmente recebe mesada em dólar.
Saindo da padaria seguimos para pegar nossas coisas e pegar a estrada enquanto ainda é cedo, o combinado é de almoçamos na churrascaria do meu sogro, se sairmos agora, conseguimos chegar lá a tempo, Bia é a primeira a reclamar da nossa partida, porém depois do que aconteceu ontem ficou meio sem sentido continuar por aqui, ainda mais com esse louco armado ainda pela cidade, vai que essa criatura bebe demais e perde a cabeça de novo? Eu não estou disposto a tentar a sorte.
— Ai gente, uma pena, o melhor da festa é amanhã — diz Bia, numa última tentativa de nos convencer a ficar.
— Bia amei o convite, a praia é incrível, mas realmente temos que ir — digo decidido.
E ela não foi a única a ficar descontente com nossa partida, Tati fica puta da vida quando vê Guigo arrumando suas coisas também, como estou cansado de barracos, pego minhas coisas e trato de descer para esperá-los no carro, sei que Bia quer vir falar comigo, entretanto não quer irritar seu namorado babaca, essa relação é extremamente tóxica, apenas ela não enxerga o quanto isso pode ser perigoso para ela mesma.
Ciço é o segundo a ficar pronto, seguido do César e do Raylan, por fim Guigo se junta a gente, o pessoal vem se despedir — menos Tati e Caio — e assim minha primeira viagem de carnaval chega ao fim, curti a praia e tive ótimos momentos com Ciço, até tiramos umas fotos na praia, incluindo a que ele colocou no descanso de tela do celula.
Ciço foi na direção, Guigo sentou atrás dele, César teve que ficar no meio, pois Raylan se recusou a viajar do lado de Guigo, e eu fui no meu lugar ao lado do meu namorado lindo, seguimos ouvindo as músicas da playlist do César. A volta foi tranquila, Raylan veio falando o mínimo possível e Guigo até tentou parecer de boas, mas sei que ele está preocupado com Raylan, espero que meu amigo deixe de lado seus preconceitos assim como deixei os meus, porque Guigo parece ser um cara incrível.
Por ser Domingo não pegamos trânsito, sendo assim chegamos no restaurante uma e meia da tarde, estou morrendo de fome, assim que entro no restaurante sou recebido pelo seu Cícero, ele me comprimenta assim que me ver.
— Voltaram mais cedo? — Ele pergunta.
— É, não sou muito do tipo que gosta de viajar — digo seu jeito.
— Pai, estamos todos com fome — Ciço diz vindo logo atrás de mim.
— Ainda estamos servindo o self service, podem comer — seu Cícero diz apontando para o local onde podemos nos servir — Até você voltou antes César?
— Pois é, Cícero, o Daniel quis voltar e seu filho agora é um pau mandado — quero bater no César, mas controlo meu pensamento intrusivo.
— Certo ele, um rapaz bom como o Daniel ele não acha mais nunca, ai dele se não valorizar — fico com a cara no chão por ter sido defendido pelo meu sogro e percebo Ciço brilhando os olhos ao ver o quanto o pai aceita nosso namoro.
Ciço nunca conseguiu se conectar de verdade com seus pais, então para ele perceber que os pais estão me aceitando dessa forma deve está sendo ótimo para ele, até porque ele chegou a comentar que os pais nem ligariam para o fato de estarmos namorando, mas eles quiseram me conhecer, falaram comigo, me receberam na casa deles, isso demonstra o quanto o filho deles é importante para eles, fico imensamente grato e feliz de poder ajudar de alguma forma nessa aproximação.
Só que César não curtiu a resposta do meu sogro, ele simplesmente falou que estava sem fome e se despediu da gente sem ficar para o almoço, Raylan me parece querer ir embora também, mas seus motivos não tem nada haver comigo e Ciço, ele está preocupado com dinheiro e querendo fugir do que provavelmente está sentindo pelo Guigo, quero ajudar meu amigo, mas não faço ideia de como fazer isso agora.
Essa viagem se mostrou uma grande surpresa, além de me aproximar ainda mais do Ciço, me fez enxergar o Raylan com outros olhos, ele não é o babaca que sempre achei que fosse, ele é mais parecido comigo do que imagina e talvez por isso ele tenha me atormentado tanto, junto por também reconhecer isso e por consequência ter se reprimido ao pondo de está afastando uma pessoa que claramente está mexendo com seus sentimentos também.
Foi estranho comer de graça em um restaurante caro, mas meu sogro pegou minha comando junto com a comando do Ciço, depois que todo mundo comeu Guigo disse que pediria um carro de aplicativo e que assim não iria precisar de carona, ele também se prontificou de acrescentar uma parada no endereço do Raylan para deixá-lo em casa.
— Eu posso deixar ele — Ciço diz sem entender que Guigo queria passar mais um tempo com Raylan.
— Você já veio dirigindo, deve está cansando, eu posso deixar ele sem problema.
— Tudo bem por ti Raylan? — Ciço pergunta.
— Sim, não tem problema — vejo um sorriso discreto se forma no rosto de Guigo com a resposta positiva.
Nossos amigos vão embora ficando só nós dois, agora que estamos de volta e só a gente me sinto muito mais leve, Ciço me pede para não avisar aos meus pais que cheguei de viagem, porque ele acha que eles vão querer me obrigar a ir para casa, ele tem razão, então concordo em fingir que ainda estou em Aracati por mais uma noite, assim podemos dormir no sossego do quarto dele sem me preocupar com nada.
— Vamos para casa? — Ciço pergunta.
— Vamos — digo — vamos nos despedir do seu pai.
Depois de falarmos com seu pai seguimos para sua casa, Ciço está numa animação radiante, gosto muito de vê-lo assim animado, adoro catalogar e observar seus sorrisos, então quando mais animado, mais matéria terei para o exercitar esse meu hobby, brincadeiras a parte, Ciço está todo romântico comigo e adoro isso.
Chegamos em casa e não tem ninguém, Cláudio está de folga e minha sogra deve ter saído, ela tem uma vida mais movimentada do que o filho. A primeira coisa que Ciço faz quando entramos no quarto é ligar o ar condicionado, ele devia estar sentindo falta do frio, mas não posso reclamar, estou começando a me acostumar a ficar no friozinho por causa dele.
— Vamos tomar um banho? — Ele pede com seu sorriso malicioso.
— Vamos.
Ciço tira minha camisa com delicadeza, depois vai se ajoelhando lentamente, deixando beijos pelo meu corpo, no pescoço, peito e barriga, quando fica enfim de joelhos ele tira minha bermuda junto com a cueca, estou completamente pelado em sua frente, sua mãos quente me toca com firmeza, ele morde os lábios e levanta.
— Que maldade — digo.
— Calma, que ainda não acabei — seus olhos estão tomados por tesão e luxúria.
— Sou todo seu — digo completamente hipnotizado pelos seus olhos sedutores.
Ele tira suas roupas ficando pelado também, em seguida me guia para o banheiro, me abraçando por trás, seu membro duro provoca reações em meu corpo só por está encostando na minha bunda, Ciço ajusta o chuveiro para água quente e começa a me dar um banho, com sabonete ele percorre todo meu peito, minhas costas, minha bunda, meu membro rígido, quando o sabonete chega as minhas pernas, seu rosto encontrasse bem próximo do meu membro, meu coração parece que vai sair pela boca, o safado o segura e bate de leve com ele em seu rosto.
O simples sorriso de malícia já é uma tentação para mim, quero me masturbar observando sua beleza, porém Ciço não quer me deixar fazer isso, ele me proibiu de me tocar, está me torturando de tanto prazer, preciso descarregar, porém ele segue apenas me provocando.
— Você é mau.
— E você é meu, posso fazer o que eu quiser com você e eu quero tudo com você Dan — suas palavras vão fundo em meu peito.
— Não fala essas coisas para mim Ciço — digo com a voz trêmula.
— Estou falando sério Dan, eu estou pronto — minha respiração falha.
Não consigo acreditar no que estou ouvindo, Ciço me pega pela mão e me leva de volta para o quarto, ele me deita na cama, abriu minhas pernas, segurou meu membro e me coloca em sua boca, quentinha e húmida, quero gozar só com sua boca, segurou firme, vendo sua felicidade enquanto me mama, não posso estragar sua brincadeira, preciso ser forte e deixar que ele se divirta o quanto quiser, suas mãos seguraram minhas bolas, se um de seus dedos me penetrar não vou conseguir, segurar, mas ele deve saber disso, pois está bem longe de minha entrada.
Depois de um tempo me chupando, ele levanta e busca o lubrificante dentro da sua mala, Ciço me encara nos olhos enquanto segura meu pau espalhando bem o lubrificante, ainda não estou acreditando no que vai acontecer, jamais imaginei que Ciço faria algo assim comigo, eu amo recebê-lo dentro de mim e já estava pronto para esse ser nossa única configuração na cama.
Ciço monta em cima de mim, minhas mãos sobem por suas coxas até sua cintura, meu coração vai sair pela boca, quando meu pau faz pressão para entrar nele sinto meu corpo inteiro arder de tesão, ele faz uma carinha de dor quando começa a me sentir entrar nele, sinto um aperto e imediatamente tento sair, mas ele me impede.
— Eu quero.
— Ciço.
— Quero você Daniel.
Respiro fundo, Ciço é apertado e quentinho, nossos movimentos são lentos e calmos, mas ver o homem que sou completamente alucinado em cima de mim, me recebendo dento dele, mordendo o lábio para segurar a dor, porra não gozar de imediato é muito dificil, suas mãos no meu peito, seus olhos no meu.
— Se tiver doendo muito a gente para — digo.
— Eu aguento, está muito bom — até sua voz dengosa me dar ainda mais tesão.
— Eu te amo Cícero — digo com meus olhos travados nos dele.
— Eu também te amo Daniel.
Ele se curva deitando-se sobre mim e me beija, um beijo doce e apaixonado, a partir desse ponto não sou mais capaz de imaginar minha vida sem ele, aumentou levemente o ritmo durante nosso beijo, Ciço está gemendo na minha boca, minha respiração está acelerada, o seguro com tanta força, não posso soltá-lo, perdi o controle de meu corpo, tudo que mais quero é dar prazer a ele.
Seus gemidos ficavam cada vez mais intensos, não consigo mais segurar e me derramei por inteiro ainda dentro dele, cada dose de prazer que sai de mim meu corpo inteiro treme com espasmos, Ciço arranha meu peito morder os lábios com mais força, meu membro sai lentamente dele, ainda estou meio duro, mas completamente acabado.
Puxo seu corpo antes que saia de cima de mim, para ter acesso ao seu pau, estava chupando ele como nunca antes, estou me deliciando com seu gosto, ele geme de prazer, mesmo com dificuldade o coloco por inteiro na boca, Ciço goza dentro de minha boca e eu tomo todo o seu néctar, sem deixar uma gota escapar, ele parece ter curtido muito isso, porque seu corpo inteiro tremeu quando comece a beber seu prazer.
Finalizamos com um beijo apaixonado e uma troca de carinhos, nenhuma palavra precisa ser dita, tanto ele quanto eu sabemos exatamente o que se passa pela cabeça do outro, embora prefira ser dele, não vou mentir que curti a ideia de possuí-lo também, vou querer repetir certamente.
Ficamos namorando pelo resto da tarde, mamei ele mais um pouco até saciar nosso desejo, tomamos mais um banho juntos, apos isso Ciço pediu um lanche por aplicativo para gente — pois todo esse sexo deu fome — e procuramos algo na TV para assistirmos na cama com ele deitado no meu peito vendo uma serie enquanto nosso lanche não chega.
— O que você achou? — Perguntei.
— Maravilhoso, porque foi com você — ele diz.
— Ciço, eu nem sei por em palavras, na verdade transar com você é maravilhoso de todo jeito.
— Digo o mesmo, mas você é bem grande, vou levar um tempo para me recuperar — ele diz rindo com seu sorriso bobo.
— Pra sua sorte eu curto muito ser seu — seus olhos brilham com minhas palavras.
— É, mas eu não disse que não vou ser seu de novo, eu quero tudo com você Dan.
— Agora você vai ter que entrar em mim, porque toda vez que te escuto falar essas coisas meu desejo por ti fica maior — digo subindo em cima dele e começando tudo de novo, só espero que dê tempo de fazermos antes do lanche chegar.