(Para entender a história, leia as partes anteriores.)
O encontro na praia com Fabinho foi maravilhoso. Fiquei em público como mulher e experimentei prazer no sexo, encontrando minha identidade. Todavia, passada a empolgação, eu teria que lidar com as novas situações. Ainda bem que eu tenho a amizade e apoio da Kate. Essa travesti fantástica sabe como conduzir as situações. Só para constar, ela não fez faculdade como eu, batalhou muito, teve que se prostituir antes de montar seu salão de cabelereira, mas se tornou uma pessoa forte e doce ao mesmo tempo e eu a admiro muito.
O que logo surgiu foi o Fabinho me pedindo para largar tudo e ir morar com ele. Como trabalho home office até seria possível. Confesso que pensei em viver essa aventura. Foi aí que Kate me fez voltar à sanidade: “Você experimentou dois dias de romance com ele. Mas como vai ser na rotina? Vocês mal se conhecem. E a Angela? Oficialmente você ainda é um homem casado com uma mulher. O primeiro passo é conversar com a Angela e ser honesto com ela”. Claro que Kate tinha razão. Tentei falar com Fabinho para irmos nos conhecendo aos poucos, mas acabamos discutindo e terminamos.
O fato é que conversar com Angela tinha que ser prioridade, mas eu não tinha coragem. Então Kate se prontificou a conversar com ela. Concordei porque sabia que não podia mais me esconder. Kate chamou Angela para seu apartamento e, apesar de nunca terem conversado, ela foi para ver o “que essa estranha quer”. Eu fiquei muito aflito em casa, sem saber o que iria acontecer.
Três horas depois, vieram as duas até mim. A aflição só aumentou porque Angela estava inchada de tanto chorar. Imaginei que ela iria gritar, xingar, mas ela se sentou e me disse: “Gosto de nossa vida, de tua companhia, não quero me separar”. Fiquei paralisado. Kate, então, voltou a tomar a iniciativa. Ela afirmou que Angela também precisava contar algo: e eu ouvi que há dois anos ela tinha um romance secreto com o dono da agência de viagens que ela trabalha. Eu quis brigar e fui repreendido por Kate que me lembrou que fidelidade sexual não cabia pra mim também. Decidimos procurar terapia para tentar nos resolver.
Fizemos sessões intensivas com uma excelente psicóloga. Decidimos não nos separar, mas repensar a relação. Não seria mais baseada no sexo, mas na cumplicidade. Angela tinha sido abandonada pelo pai e se sente segura comigo. Eu poderia adotar a identidade feminina e ter a amizade e carinho dela. Também, com orientação médica, comecei a tomar hormônios. Fui buscar um corpo mais feminino, não iria colocar silicone, mas teria seios pequenos e formas mais arredondadas. Angela passou a me apoiar e passei a usar apenas roupas femininas. Em um mês ela começou a me chamar de Carla. O fato dela ter um amante me aborrecia, mas não falávamos sobre isso e ela continuava passando uns 10 dias por mês viajando. O importante é que ficamos bem e nos respeitamos, mas eu tinha ciúmes se pensava nela com outro e ela não tocou no assunto de eu ficar com homem em nenhum momento.
A terapia também me fez refletir mais sobre mim mesma. A verdade é que sempre fui solitário, fiz algumas amizades na faculdade, mas que se tornaram apenas trocas de mensagem. Nossas famílias moravam longe e eu me isolei trabalhando em home office. Assim, tirando alguns contatos de trabalho e a Angela, as únicas pessoas que eu conversava eram Kate e Maurício. Percebi que teria que fazer algo para socializar mais e comecei a sair para caminhar, ir ao mercado (antes só fazia os pedidos por tele-entrega). Comecei a planejar academia ou algum curso. Entretanto, também bateu a carência de sexo. Kate até me apresentou umas clientes suas do salão sugerindo que eu saísse com elas em barzinhos. Nas palavras de Kate: “Você é novinha, loirinha, gostosa tem que colocar a raba pra jogo”. Até saí duas noites com essas meninas, mas não encontramos ninguém. Tentei também restabelecer contato com Fabinho, mas não nos acertamos.
Aí num dia de chuva em que eu tinha que resolver algumas coisas, fui até o carro na garagem e vi que um pneu estava vazio. Meio desajeitada fui tentar trocar o pneu. Eu estava com uma calça legue grudada no corpo e uma camiseta grande branca por cima. Além de não ter prática nesse serviço, não queria sujar a blusa. Um homem viu minha dificuldade e se aproximou. Apresentou-se como Joel, negro, tinha uns 50 anos, um pouco mais baixo que eu, mas bastante forte. Sem dúvida era muito charmoso. Ele disse ter se mudado há 1 mês para nossa cidade e que estava gerenciando uma loja de pneus. Viu que os pneus de meu carro já estavam “carecas” e me disse: “Eu troco para ti aqui e você vai na loja que eu te faço um bom orçamento para comprar novos”. Agradeci a ajuda e fui à loja, onde voltei a ser atendida por Joel. De fato, fez uma boa oferta e eu comprei quatro pneus e também fiz balanceamento. Ao me despedir de Joel, ele perguntou se eu aceitava jantar em seu apartamento. Eu fiquei sem graça, um pouco preocupada por ser alguém do mesmo condomínio.
Durante o dia ele me mandou alguns áudios dizendo que tentou ser o mais profissional possível na loja, mas que estava muito atraído por mim. Eu me fiz um pouco de difícil naquele joguinho de charme, mas a verdade é que eu estava adorando a possibilidade de acabar com a minha seca que já durava uns 3 meses. Nas mensagens ele também foi sincero dizendo que era casado e tinha 2 filhos adolescentes. Mudou-se antes que a família para preparar o lugar.
Fui ao seu apartamento usando um vestidinho preto de tubo que ia até o joelho, com uma fenda lateral provocante até a cintura. Coloquei uma lingerie também preta com calcinha fio dental. Me maquiei com batom bem vermelho e coloquei dois brincos grandes. Meu cabelo já estava mais comprido e ainda calcei um sapatinho de salto. Ir de meu apartamento até o dele, entretanto, foi bem estranho. Parecia que todos os moradores do condomínio estavam circulando pelas áreas comuns. Já fazia um tempo que eu saía com roupas femininas, mas nunca vestida tão sensual como nesta noite. Fui de uma torre para outra (são 4 torres em nosso condomínio), ou seja, fiquei pensando que iriam reparar e que poderia gerar comentários. Mesmo assim, segui rebolando e fui em frente
Joel me recebeu com uma camisa branca semiaberta e bermuda de jeans. Deu um beijinho rápido no rosto e voltou correndo para a cozinha onde estava fritando hambúrgueres. Embora Joel tivesse tomado a iniciativa de me convidar, percebi que estava um tanto travado em me receber. Então, resolvi atacar: abracei ele por trás enquanto fritava um hambúrguer e falei no seu ouvido que estava adorando estar com ele. Ao virar o rosto eu beijei seus lábios. Coloquei a mão em seu peito por baixo da camisa e senti suas mãos apertando minha bunda. O clima já estava gostoso, mas sabíamos que tínhamos que parar naquele momento para não queimar os hambúrgueres
O jantar foi agradável. Joel estava bem à vontade, trocávamos alguns beijinhos e ele até me mostrou um álbum com todas as fotos da sua família. Quando terminamos fomos para a sala do apartamento, que ainda estava bem bagunçado com caixas por todos os lados. Ele sentou no sofá e eu já fui no colo dele. Seguiram-se muitos beijos e amassos. Abri sua bermuda e vi um membro não tão grande, mas bem grosso e muito gostoso de chupar. Tirei toda minha roupa e disse a ele que queria na sua cama. Joel disse que preferia transar ali mesmo no sofá. Porém, num ímpeto de safadeza eu passei a língua bem demoradamente no seu pau e o peguei pela mão o levando ao quarto. Ali estava a cama do casal onde em poucos dias Joel e sua esposinha iriam dormir todas as noites. Mas a primeira vez nesse quarto ia ser comigo.
Em sua cama, continuamos nos beijando e acariciando. Depois de mais um tempo chupando seu cacete, ele me virou e começou a meter aquele pau grosso. Demorou a encaixar mas ele era carinhoso e logo ficou bem gostoso. Tirou de dentro do meu cuzinho e deitou para que eu sentasse nele. Fui devagar pra acostumar e adorei o momento. Eu gemia alto e ele dava uns tapinhas em meu rosto e me chamava de puta vadia. Pedia para eu olhar para ele e me masturbar. Na hora que estava para gozar dei um beijo em sua boca. Derramei meu gozo na barriga de Joel enquanto o beijava. Foi maravilhoso. Logo senti ele também gozar.
Comecei a me ajeitar, pensando em voltar para casa. Ele me perguntou se eu precisaria ir. Dei uma risadinha e não disse nada e ele falou para eu ficar. Dormimos juntos. Durante a noite, fui acordada sentindo seus beijos e seu pau duro roçando em mim. Como estávamos nus, foi só ajeitar e deixar ele me comer de novo. Desta vez tirou de meu rabinho e gozou em minha barriga. Passou o dedo em um pouco do seu gozo e colocou em minha boca. Nos beijamos e dormimos até a manhã seguinte.
Ao voltar para o meu apartamento no outro dia, dei de cara com o síndico. Eu estava despenteada e amassada. Foi claro seu olhar reprovador e eu tive certeza de que haveria problemas...
(Continua...)