O quinto dia começou com uma quietude sinistra. O calor sufocante da selva envolvia o ar como uma manta densa, enquanto o canto distante de aves ecoava entre as árvores. Flávia acordou antes de todos, seu corpo ainda cansado e dolorido pelos eventos da noite anterior. As imagens dos homens, seus corpos e rolas, ainda estavam gravadas em sua mente, como se tivessem se infiltrado em seus sonhos. Ela sabia que algo profundo e irreversível havia acontecido. O desejo que sentira, a rendição total aos homens que a cercavam, já não era apenas uma fraqueza momentânea. Ela estava imersa naquela escuridão, e uma parte de si aceitava aquilo.
Luís dormia profundamente ao seu lado, alheio ao que havia ocorrido enquanto ele e Nala haviam se distanciado do grupo. Flávia o olhou por um momento, sentindo uma pontada de culpa, mas ao mesmo tempo, uma excitação sombria ao lembrar de cada momento vivido com os outros homens. Ela sabia que aquilo não tinha terminado. Não poderia terminar. E ela não sabia como ou se queria resistir.
Pouco depois do amanhecer, o grupo começou a se preparar para mais um dia de caminhada. Luís e Nala estavam animados com o progresso que haviam feito no dia anterior, sem imaginar a tempestade de desejos e segredos que crescia ao redor deles. Flávia, silenciosa, sentia os olhares de Reyam, Digo, Magu e Droge que foi o único que não participou queimando em sua direção. Eles sabiam. Eles lembravam. E, mais do que tudo, sabiam que ela estava completamente à mercê deles agora.
Enquanto seguiam pela selva, o clima ao redor parecia sufocante. As sombras das árvores criavam formas distorcidas no chão, e o som das folhas e dos animais parecia amplificado, como se a selva estivesse viva e observando, cúmplice da perversão que envolvia o grupo. A tensão era palpável, mas Flávia continuava marchando ao lado de Luís, tentando ignorar o que sabia que estava por vir.
Quando finalmente decidiram parar para descansar ao meio-dia, os homens rapidamente montaram o acampamento. Nala e Luís se distanciaram mais uma vez, conversando sobre a rota do dia seguinte, enquanto Flávia ficou para trás com os carregadores e Reyam. O momento que ela temia — e, ao mesmo tempo, ansiava — havia chegado. Desta vez, eles não precisariam de chantagens ou ameaças. Eles sabiam que Flávia não iria resistir.
Reyam foi o primeiro a se aproximar. Ele a olhou de cima, com aquele sorriso predatório que ela já conhecia tão bem, os olhos brilhando com uma mistura de desejo e domínio. Magu e Droge, como sombras silenciosas, se posicionaram ao redor dela, criando um círculo que a isolava completamente do mundo exterior.
— Está pronta para nós, Flávia? — Reyam sussurrou, a voz rouca, cheia de malícia.
Ela não respondeu. Não precisava. Seu corpo, de alguma forma, já estava respondendo por ela. O calor crescia em seu ventre, e a lembrança do prazer proibido da noite anterior pulsava em sua mente. Reyam estendeu a mão, acariciando suavemente o rosto de Flávia antes de descer pelo seu pescoço até os ombros. Seu toque, embora firme, tinha uma suavidade controlada, quase cuidadosa, como se ele estivesse saboreando cada segundo antes de tomá-la novamente.
— Ninguém vai saber — ele continuou, os dedos agora traçando o contorno do peito de Flávia, que arfou levemente ao sentir o toque através do tecido fino de sua blusa. — Nem seu marido. Nem Nala. Isso é só entre nós ele dizia baixinho para encoraja-la.
Magu e Droge observaram de perto, como predadores esperando a hora certa de atacar. Eles estavam prontos, seus corpos tensos de expectativa, mas Reyam, como líder, ditava o ritmo. Flávia, consumida pela tensão e pelo desejo que crescia a cada segundo, sabia que não tinha escolha. Mas, ao invés de resistir, ela sentia uma onda de excitação perversa tomar conta de si.
— Tire as roupas, Flávia — Reyam ordenou suavemente, mas com uma firmeza que não deixava espaço para recusas.
Suas mãos, trêmulas, foram novamente aos botões da blusa. Cada movimento parecia carregar o peso do inevitável, mas ao mesmo tempo, o simples ato de desabotoar a roupa a fazia sentir-se mais poderosa, mais no controle de seu próprio destino do que jamais havia sentido antes. Quando a blusa deslizou por seus ombros, os homens ao redor suspiraram em expectativa, seus olhos famintos devorando cada centímetro de pele exposta.
Reyam, sem pressa, puxou a saia de Flávia para baixo, revelando o corpo delicado que ele já conhecia bem. Magu e Droge não resistiram mais. Os dois se aproximaram, suas mãos rudes encontrando espaço no corpo de Flávia. Cada toque, cada carícia era uma reivindicação, uma marca invisível que a prendia mais profundamente àquele ciclo de desejo e submissão.
O corpo de Flávia respondeu de imediato. Seus seios endureceram sob as mãos de Droge, que os massageava com força, enquanto Magu traçava beijos e mordidas suaves por suas costas e ombros. Reyam, observando com satisfação, finalmente decidiu que era hora de mais.
Ele se ajoelhou diante dela, suas mãos segurando com firmeza as coxas de Flávia, e, sem avisos, mergulhou o rosto entre suas pernas, explorando sua boceta com a língua de maneira lenta e meticulosa. Flávia ofegou, seus joelhos quase cedendo sob a intensidade da sensação. O prazer foi imediato, uma onda quente que percorreu todo o seu corpo, fazendo-a arquear as costas e gemer baixinho.
Enquanto Reyam a devorava, os outros dois homens a seguravam com força, impedindo que ela escapasse daquela espiral de prazer. As mãos de Droge agora apertavam suas nádegas com uma firmeza que era ao mesmo tempo dolorosa e excitante, enquanto Magu continuava a pressionar seu corpo contra o dela, suas ereções evidentes contra a pele de Flávia.
— Você vai se lembrar disso — sussurrou Magu em seu ouvido, os dentes arranhando levemente o lóbulo de sua orelha.
Flávia já não podia pensar. Seus pensamentos estavam perdidos em meio ao turbilhão de sensações que a dominavam. Reyam, com movimentos precisos e ritmados, a levava cada vez mais perto do clímax, e ela sabia que não poderia resistir por muito mais tempo.
Quando o orgasmo finalmente a atingiu, foi como uma explosão de luz e calor que tomou conta de todo o seu corpo. Ela gritou, incapaz de se conter, e seus músculos se contraíram involuntariamente, suas mãos cravando-se nos ombros de Magu e Droge enquanto seu corpo se rendia completamente àquele prazer proibido. Reyam continuou prolongando o clímax até que Flávia estivesse exausta, sem fôlego, incapaz de pensar em qualquer coisa que não fosse o prazer avassalador que acabara de sentir.
Mas os homens não haviam terminado. Eles a levantaram, colocando-a de pé novamente, como se estivesse sendo preparada para algo maior. Reyam se levantou também, o rosto ainda brilhando com a umidade do corpo de Flávia, e sorriu, satisfeito.
— Agora, vamos fazer isso direito.
Ele se virou para os outros dois homens, que já estavam prontos, e deu um sinal com a cabeça. Magu foi o primeiro a se posicionar, empurrando Flávia contra uma árvore próxima. Ele meteu nela com força, sem hesitação, fazendo-a soltar um gemido alto. O corpo de Flávia, já sensível e sobrecarregado de prazer, reagiu de imediato, e ela se agarrou à árvore enquanto ele a penetrava, cada estocada trazendo uma nova onda de prazer misturado à dor.
Droge se posicionou atrás dela segurando suas mãos envolto a arvore, e Flávia sabia que o ciclo de rendição ainda estava longe de terminar. Flávia sentia o corpo pressionado contra a árvore, o tronco áspero arranhando sua pele delicada. Magu, com sua força bruta, movia-se dentro dela com uma intensidade que a deixava ofegante, cada estocada mais profunda que a anterior. O ritmo era implacável, e ela sentia seus músculos se contraírem involuntariamente, tentando se ajustar ao tamanho e à força do homem que a dominava naquele momento.
Seu corpo já estava cansado, exausto pelos eventos das noites anteriores, mas o desejo, mesclado ao medo, mantinha-a em movimento. A pressão dentro de si aumentava a cada investida de Magu, e Flávia sentiu como se seu corpo estivesse no limite. Cada vez que ele entrava nela, ela tinha que morder os lábios para conter os gemidos, mas a dor e o prazer se misturavam de tal forma que já não sabia qual dos dois era mais intenso.
— Não vai durar muito, Flávia — murmurou Magu com um sorriso debochado, percebendo o esforço dela em manter-se firme. — Mas você vai aguentar. Eu sei que você consegue.
Flávia queria responder, queria pedir que ele parasse ou pelo menos diminuísse o ritmo, mas as palavras não saíam. Seus olhos estavam semicerrados, seu corpo inteiro tremia, e suas mãos escorregavam pelo tronco da árvore enquanto tentava se segurar. A grossura do pau de Magu esticava sua boceta ao máximo, cada centímetro sendo sentido de forma quase dolorosa. Era como se seu corpo estivesse sendo partido em dois, e a cada movimento, o desconforto tornava-se quase insuportável.
— Está sentindo isso? — ele perguntou, puxando seus cabelos levemente para que ela levantasse a cabeça, forçando-a a olhar para frente, para a selva infinita à sua frente. — Eu sei que está. Seu corpo está me pedindo mais.
Ela gemeu, sem conseguir se controlar, seu corpo respondendo de maneira traiçoeira. Mesmo com o desconforto, mesmo com a sensação de estar sendo preenchida além do que podia suportar, uma parte de si ansiava por aquilo. Cada estocada a levava a uma nova fronteira entre o prazer e a dor, e ela já não sabia se queria que aquilo terminasse ou continuasse até que não houvesse mais nada a sentir.
— Você é mais forte do que parece — disse Magu, sua voz baixa e carregada de luxúria. — Vamos ver até onde você aguenta.
Ele acelerou o ritmo, cada estocada agora mais profunda, e Flávia sentiu o ar escapar de seus pulmões. Seu corpo se arqueou involuntariamente, e ela percebeu que estava perto de um limite que jamais imaginara. A dor, antes suportável, agora parecia tomar conta de cada parte de si. Ela sentia como se estivesse sendo invadida por completo, seu corpo lutando para se ajustar ao tamanho de Magu, mas a sensação era avassaladora.
Droge, que até então estava em silêncio, aproximou-se lentamente. Ele havia esperado sua vez, e agora, com um sorriso sinistro nos lábios, acariciou de leve o ombro de Flávia enquanto Magu continuava seu trabalho.
— Parece que você está tendo dificuldades — disse ele em um tom calmo, mas cheio de malícia. — Não se preocupe. Vamos te ajudar a aguentar.
Flávia, quase sem forças, sentiu as mãos firmes de Droge em suas costas, empurrando-a levemente contra o tronco, mantendo-a estável. Magu, percebendo que ela estava prestes a ceder, agarrou seus quadris com força, puxando-a com mais vigor para ele, cada movimento fazendo-a gemer mais alto, sem controle.
Ela podia sentir o suor escorrendo por sua pele, misturando-se à umidade da selva. Sua respiração estava descontrolada, e a dor que antes era uma constante estava agora à beira do insuportável. A espessura de Magu parecia impossível para seu corpo, e Flávia sentiu como se estivesse prestes a se partir ao meio, incapaz de conter a intensidade de suas investidas.
— Não resista — sussurrou Magu, com a respiração pesada, sem diminuir o ritmo. — Se você se entregar completamente, vai ser mais fácil.
Mas Flávia estava no limite. Seu corpo já não conseguia se ajustar, e cada movimento de Magu parecia pressionar mais e mais, esticando seus limites físicos. Ela mordeu os lábios com tanta força que podia sentir o gosto metálico de sangue, tentando desesperadamente conter os gemidos que agora se misturavam com os gritos de dor. Suas pernas tremiam, mal conseguindo sustentar seu próprio peso, e suas mãos deslizavam pelo tronco áspero da árvore.
Droge, percebendo o quanto Flávia estava no limite, posicionou-se atrás dela. Com uma mão em sua cintura e a outra nos ombros, ele a segurou com firmeza, oferecendo algum tipo de apoio enquanto Magu continuava suas investidas brutais. A pressão dentro dela era demais, e Flávia sentia que não aguentaria por muito mais tempo. Cada estocada parecia uma eternidade, seu corpo sendo esticado além do que era capaz de suportar.
— Você está perto — Droge murmurou em seu ouvido, suas mãos ainda segurando-a com força. — Deixe acontecer.
E, com um último movimento profundo, Magu atingiu o clímax gozando litros, liberando-se dentro dela com um grunhido baixo e satisfeito. Flávia soltou um gemido longo, seus joelhos finalmente cedendo. O corpo dela, esgotado e dolorido, tremia involuntariamente, enquanto tentava recuperar o fôlego. O peso da experiência a esmagava, e ela sabia que, mesmo que quisesse, jamais esqueceria aquilo.
Mas antes que pudesse sequer processar o que havia acabado de acontecer, Droge, sem perder tempo, puxou-a para si. Flávia mal teve tempo de recuperar o fôlego antes de sentir as mãos firmes de Droge em sua cintura, puxando-a para longe do tronco da árvore. O corpo dela estava mole, sem forças, e seus joelhos tremiam incontrolavelmente, tentando sustentar seu peso. Cada músculo doía, e sua mente ainda estava em um turbilhão, tentando processar a experiência brutal que Magu havia infligido. Mas Droge, o mais silencioso e calculista dos três, já estava pronto para continuar o que o outro havia começado.
Ele a virou com cuidado, como se estivesse manuseando algo precioso. O contraste entre o toque quase gentil e a brutalidade do momento anterior era assustador. Os olhos de Droge, sempre frios e penetrantes, a analisavam com uma calma perturbadora. Flávia tentou focar, mas sua visão estava borrada pelo cansaço e pela mistura de sensações que ainda pulsavam dentro de seu corpo.
Droge a empurrou levemente para que ela se ajoelhasse na terra úmida. Suas pernas estavam fracas, quase sem sustentação, mas ela obedeceu, o coração batendo forte no peito. Ela sabia o que viria a seguir. Sentia o cheiro da terra, misturado com o suor dos corpos ao seu redor. A selva, tão viva e envolvente, parecia distorcer-se em torno dela, como se estivesse fechando um ciclo de rendição total.
Droge se posicionou atrás dela, suas mãos grandes deslizando pela cintura de Flávia, segurando-a com força. Ele não era tão impetuoso quanto Magu, mas sua força era inegável, e o simples toque de suas mãos fazia o corpo de Flávia arrepiar-se de antecipação. Ela sabia que ele era maior, mais grosso, e isso a deixava ansiosa, uma mistura de medo e desejo. Mesmo após o que já havia passado, seu corpo respondia à expectativa de algo ainda mais avassalador.
Quando Droge se alinhou às suas costas, Flávia sentiu o calor de seu corpo pressionar-se contra o dela. Seus quadris foram puxados levemente para trás, e o toque da rola dele, ainda não penetrando, mas roçando sua entrada, fez seu corpo estremecer. Era um aviso do que estava por vir, um prenúncio do desafio que seria suportar aquilo.
— Eu vou ser mais gentil — ele sussurrou, a voz rouca ecoando em seus ouvidos. — Mas você vai sentir tudo.
Sem mais avisos, Droge começou a forçá-la lentamente, seu pau entrando dentro de Flávia centímetro por centímetro. A sensação era intensa, quase esmagadora. Ele era pouco maior que Magu, e Flávia sentiu o corpo esticar-se para acomodá-lo, cada músculo em sua parte íntima se ajustando àquele tamanho massivo. A pressão interna aumentava a cada segundo, uma tensão crescente que fazia sua mente girar.
Flávia fechou os olhos com força, sentindo como se estivesse sendo partida ao meio. Suas mãos agarraram a terra abaixo de si, os dedos afundando no solo úmido enquanto ela tentava encontrar alguma forma de apoio. A dor era quase insuportável, e a sensação de preenchimento era avassaladora. Ela não sabia se conseguiria suportar aquilo, mas Droge, mesmo com seu tamanho e força, movia-se com uma precisão cruel, forçando-a a aceitar cada centímetro lentamente.
— Relaxa — ele sussurrou, inclinando-se sobre ela, sua voz baixa e grave. — Você vai aguentar. E vai gostar.
Flávia tentou relaxar os músculos, mas seu corpo estava no limite. A sensação de estar sendo esticada ao máximo era demais para processar. Cada movimento de Droge dentro dela trazia uma nova onda de dor misturada com prazer, e a respiração de Flávia estava descontrolada. Ela sentia como se cada célula de seu corpo estivesse sendo forçada a lidar com aquilo, e sua mente lutava para não se perder completamente.
Droge começou a se mover com mais firmeza, agora entrando e saindo com um ritmo constante, mas sempre cuidadoso, como se estivesse medindo o quanto ela poderia suportar. O impacto de cada investida reverberava pelo corpo de Flávia, que gemia alto, sem mais controle sobre seus sons. A selva ao redor parecia assistir em silêncio, e os outros homens olhavam com sorrisos satisfeitos, sabendo que ela estava totalmente entregue a eles.
Cada estocada de Droge era como uma prova de resistência para Flávia. O desconforto ainda estava lá, mas havia algo mais profundo acontecendo. Seu corpo, mesmo no limite da dor, respondia com um prazer que ela não queria admitir. A sensação de ser preenchida além de seus limites físicos despertava algo primitivo dentro dela, algo que fazia o desejo crescer, mesmo em meio à dor.
Droge, percebendo as reações involuntárias de Flávia, começou a acelerar os movimentos. Agora, a gentileza havia sido deixada de lado. Ele a penetrava com força, cada estocada mais intensa que a anterior. Flávia sentia-se balançar para frente a cada movimento dele, suas mãos afundando mais na terra enquanto tentava manter-se estável. Sua cabeça girava, e sua visão começava a se embaralhar com o prazer intenso que a envolvia.
O ritmo acelerado fez o corpo de Flávia reagir de maneira ainda mais intensa. Ela sentia o orgasmo crescendo, uma força avassaladora que a tomava de surpresa. Mesmo com a dor que Droge a infligia, o prazer crescia rápido demais, ameaçando tomar conta de todo o seu ser. Seus gemidos se transformaram em gritos abafados de prazer, e seu corpo tremia incontrolavelmente enquanto ele a levava ao limite.
— Isso... — Droge grunhiu, suas mãos segurando os quadris de Flávia com força. — Sinta tudo.
E então, sem aviso, o orgasmo de Flávia a atingiu como uma explosão. Seu corpo se arqueou, os músculos contraíram-se involuntariamente, e ela gritou, sem mais se preocupar com quem pudesse ouvir. Era um prazer tão intenso, tão selvagem, que ela sentiu que poderia desmaiar. Seu corpo inteiro tremia, seus joelhos cederam, e ela caiu levemente para frente, ainda sendo segurada por Droge, que continuava a mover-se dentro dela, prolongando o clímax até que ela estivesse exausta, sem forças.
Droge finalmente chegou ao seu próprio ápice, soltando um grunhido baixo e profundo enquanto ejaculava dentro dela, sua respiração pesada e entrecortada. Ele a segurou por mais um momento, permitindo que ambos se recuperassem lentamente, antes de finalmente sair de dentro dela.
Flávia caiu no chão, seu corpo sem forças, a mente em um turbilhão de sensações. A terra fria contra sua pele quente parecia quase um alívio, mas o que havia acabado de acontecer continuava pulsando em sua mente. Ela estava destruída, tanto física quanto emocionalmente, mas ao mesmo tempo, havia algo inegavelmente transformador naquele ato de rendição. O corpo de Flávia estava estendido na terra úmida, cada músculo exausto, suas pernas tremendas, incapazes de sustentar qualquer resistência. O calor ainda pulsava em sua pele, misturado ao suor e à sujeira da selva. Seus pensamentos eram um emaranhado de sensações, dor, prazer e submissão que a consumiam por completo. Ela mal conseguia processar o que havia acontecido, mas sabia que não tinha terminado.