Minha mão estava em volta a cintura de Amanda, seu corpo e o meu estavam colados, a ponta do nariz quase tocando um no outro. Dessa vez não fugi nem me controlei, beijei e beijei mesmo, e que beijo bom, bem encaixado e sincronizado.
Seus braços estavam em volta do meu pescoço, e o beijo continuava, minhas mãos abraçavam suas costas deixando-a mais colada a mim.
((Toc,toc,toc))
Soltei ela na hora, a pobe quais cai. Ela me olhou com uma cara de: “ Tá doida?” E eu com os braços pra cima eu só dava a entender que não havia feito nada. Do outro lado alguém fala:
- Ta tudo bem? Posso entrar?
Corri pra cama e joguei e arrumei o lençol.
Beatriz:- Entra!
Amanda:- Você...
Marilia:- Como você está?
Amanda:- Pelo jeito bem né?
Amanda arregalou os olhos e cruzou os braços. Colocou o peso de uma perna para outra e deu uma leve suspirada. Eu cai na risada, Marília que já sabia de tudo também, enquanto Amanda ficava mais vermelha.
Marilia:- Depois a gente conversa sobre a pegadinha que você fez! Ela saiu e foi fechando a porta bem devagar.
Beatriz;- Não, não, por favor, meu Deus, estou rodeada de traíras!
Amanda:- Espero que tenha uma ótima explicação!
Beatriz:- Ah! Você me deixou só, e eu estou machucada! Em ar de acontecer um arte comigo!
Amanda:- Um arte vai acontecer agora!
Beatriz:- Amanda eu estou machucada!
Amanda:- Mas você vão ficar agora!
Ela pulou na cama, e eu fiz o que pude pra defender-me, só que ela me pegou e agora estava presa, uma perna de cada lado do meu corpo, ela sentada em cima da minha mocinha e segurando meus braços acima da minha cabeça.
Beatriz:- Valei-me meu São Francisco!
Amanda:- Agora me diz, até onde você ia com isso?
Beatriz:- Aí, tô passando mal! Sou claustrofóbica!
Ela baixou até a até minha orelha, raspou os dentes no nódulo da minha orelha.
Amanda:- Fala, até onde você ia?
Beatriz:- Me solta.
Minha voz quase não saia.
Amanda:- Responde...
Beatriz:- Até você pedir desculpa!
Ela sorriu, a debochada sabia que não tava resistindo, me olhou e disse: Desculpa.
(Maria)
Quando Amanda chegou foi para o quarto de Beatriz eu sabia que aquela conversa ia render, deixei elas a vontade. Uns vinte minutos depois Marília aparece.
Marilia:- Eu espera a dos gêmeos, do meu pai, agora você!
Maria:- Não entendi.
Ela chegou bem perto de mim, me encurralando na pia.
Marilia:- Você sabe Maria, as peladinhas do gêmeos não é de hoje, da última vez eu enfiei minha mão na banha de porco que não era banha, pra pegar um anel que nunca existiu! Os meninos e meu pai são tudo farinha do mesmo saco, mas você!
Eu não posso negar que estava ofegante e ela muito próximo.
Maria:- Mas isso são modos de e tratar?[sai de perto deixando ela pra traz]. Olha, quando eu falei eu não sabia do plano!
Marilia:- E não me avisou depois que soube, me fez de besta do mesmo jeito!
Maria:- Se eu contasse, você não ia deixar acontecer! Ainda mais, toda certinha como você é!
Dei um toque com meu indicador em seu nariz, ela como sempre sorriu.
Marilia:- Ta, mesmo assim, não é justo!
Maria:- Vem cá, deixa...
Marilia:- Não.
Maria:- O que foi?
Marília:- É bom a gente evitar sabe! Pelo menos por enquanto!
Hummmm...
Essa doeu, sempre gostei muito da Marília, não a via como uma pivete, amiga da minha filha, fazia tempo que éramos boas amigas, e se afastar assim não era fácil, mas tinha que respeitar. Me afastei, baixei a cabeça e balancei confirmando.
Maria:- Desculpe!